Cloreto de potássio
Cloreto de potássio
12. Corretivos da volemia e das alterações eletrolíticas / 12.2. Corretivos das alterações hidroelectrolíticas / 12.2.4. Potássio / Cloreto de potássio
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Cloreto de sódio
Cloreto de sódio
Soro Fisiológico B.Braun
12. Corretivos da volemia e das alterações eletrolíticas / 12.2. Corretivos das alterações hidroelectrolíticas / 12.2.5. Sódio / Cloreto de sódio
Indicações:
Correções dos desequilíbrios hidroeletrolíticos e ácido-base, re-hidratação, após vómito e/ou diarreia de qualquer etiologia. Tratamento e prevenção da intoxicação hídrica. Irrigação de feridas expostas como queimaduras ou úlceras. Irrigação de feridas operatórias. Alívio sintomático do edema da córnea (soluções oftálmicas). Alívio sintomático da congestão nasal. Lavagem vesical. Veículo para adição de medicamentos compatíveis.Interações:
Não significativas.Precauções:
Hipernatremia ou retenção hídrica. Doentes com HTA, ICC, disfunção renal, hipoproteinemia, cirrose hepática, obstrução das vias urinárias. Doentes medicados com fármacos que induzem retenção de sódio.Efeitos Secundários:
Hipernatremia e retenção hídrica, podendo agravar situações de ICC e provocar edema pulmonar agudo.Soro Fisiológico B.Braun
Cloreto de tróspio
Cloreto de tróspio
Spasmoplex, Urivesc SR
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.2. Medicamentos usados nas perturbações da micção / 7.4.2.2. Medicamentos usados na incontinência urinária / Cloreto de tróspio
Indicações:
Incontinência, urgência e frequência urinária.Interações:
Não são conhecidas interações específicas, sendo de admitir a ocorrência das interações típicas dos anticolinérgicos. Não tomar com alimentos (redução da biodisponibilidade).Precauções:
Em caso de retenção urinária, obstrução ou atonia intestinal, doença inflamatória intestinal, glaucoma e miastenia gravis, arritmias, IR e IH. Não deve ser usada durante a gravidez.Efeitos Secundários:
As típicas dos anticolinérgicos (xerostomia, obstipação, visão turva, taquicardia e aumento da pressão intraocular).Spasmoplex, Urivesc SR
Cloreto de zinco
Cloreto de zinco
Oratol
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Cloreto de zinco
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Oratol
Cloro-hexidina
Cloro-hexidina
Hibitane
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.1. Antissépticos e desinfetantes / Cloro-hexidina
Indicações:
Antisséptico para aplicação tópica, ativo contra grande número de bactérias gram+ e gram-, com atividade detergente.Interações:
Incompatível com os sabões.Precauções:
Não utilizar nas cavidades corporais.Efeitos Secundários:
Hipersensibilidade; irritante para os olhos, ouvido médio e mucosas.Hibitane
Cloro-hexidina + Benzocaína
Cloro-hexidina + Benzocaína
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Cloro-hexidina + Benzocaína
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Cloro-hexidina + Hexamidina + Clorocresol
Cloro-hexidina + Hexamidina + Clorocresol
Cyteal
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.3. Outros medicamentos tópicos vaginais / Cloro-hexidina + Hexamidina + Clorocresol
Indicações:
Vulvovaginites de origem diversa.Interações:
Não associar a outros produtos de lavagem vaginal pelo risco de redução da eficácia.Precauções:
Desconhecidas.Efeitos Secundários:
Irritação local.Cyteal
Clorobutanol + Para-diclorobenzeno + Benzocaína
Clorobutanol + Para-diclorobenzeno + Benzocaína
Otoceril
14. Medicamentos usados em afeções otorrinolaringológicas / 14.2. Produtos para aplicação no ouvido / Clorobutanol + Para-diclorobenzeno + Benzocaína
Indicações:
Situações dolorosas e inflamatórias do ouvido. Embora seja frequente a instilação de gotas no canal auditivo externo com o intuito de aliviar a dor ou o prurido, tal prática revela-se contraproducente, nomeadamente quando a integridade da membrana timpânica não esteja assegurada. Os anestésicos por via tópica, recorda-se, revelam apenas uma discreta e fugaz eficácia antálgica. Por outro lado, certas associações em doses fixas podem dificultar os ajustes posológicos mais convenientes, para além de que certos constituintes de preparados otológicos possuem forte potencial para o desencadeamento de fenómenos alérgicos. A escolha dos medicamentos que podem ser utilizados no tratamento de afeções do ouvido médio ou do ouvido externo está dependente, para além de aspetos etiológicos, do caráter temporal da situação clínica. Enquanto no tratamento da otite média crónica pode ser aceitável o recurso a antibióticos por via tópica, isoladamente ou em associação à via sistémica, tal já não se verifica na otite média aguda onde a via sistémica pode ser a indicada. Remoção de cerúmen - o cerúmen é uma secreção normal que fornece uma película protetora sobre a pele meatal e só precisa de ser removido em caso de surdez, ou quando dificulte a otoscopia. A irrigação de orelha deve ser evitada nas crianças e em pacientes com histórico de otite externa recorrente, de perfuração timpânica ou de cirurgia prévia. Numa pessoa com audição unilateral exclusiva o ouvido são nunca deve ser irrigado porque, por menor que seja o risco, o dano potencial revela-se inaceitável.O cerúmen pode ser removido pela irrigação com água aquecida à temperatura corporal e, quando necessário, por estar duro e compactado, pode ser previamente amolecido utilizando-se gotas de azeite ou de óleo de amêndoa; o bicarbonato de sódio, também eficaz, pode provoca secura do canal auditivo. Há, também, preparações comerciais disponíveis para o efeito. As gotas podem ser utilizadas duas vezes ao dia, vários dias antes da irrigação. Se a opção for o amolecimento do cerúmen no próprio dia da irrigação deve posicionar-se o paciente com o ouvido afetado mais elevado, durante 5 a 10 minutos, após ter-se introduzido uma quantidade generosa do líquido de amaciamento. Os produtos simples, acima indicados, são tão eficazes como os comerciais e são menos propensos a causar irritação. Otite externa - A otite externa é uma reação inflamatória da pele do meato auricular. Antes de se iniciar o seu tratamento deve excluir-se uma otite crónica subjacente. Em geral, a otite externa recupera, exclusivamente, com uma limpeza cuidadosa do canal auditivo externo, por aspiração ou limpeza seca. Em casos resistentes, o método mais eficaz consiste na introdução de uma faixa de gaze ou de um pavio de esponja embebido em corticosteroide para aplicação auricular ou com um adstringente - uma solução de acetato de alumínio, por exemplo. Quando tal não se revele prático a orelha deve ser limpa, delicadamente, com uma sonda coberta de algodão hidrófilo, incentivando-se o paciente a posicionar-se com a orelha afetada mais elevada, nos dez minutos após o canal auditivo ter sido preenchido com uma quantidade liberal da solução apropriada. Quando haja infeção pode utilizar-se um antibiótico tópico não indicado para utilização sistémica (neomicina, por exemplo), mas por não mais que uma semana, já que do seu uso continuado podem resultar infeções fúngicas. Atendendo-se à sua ototoxicidade, o tratamento com um aminoglicosídeo tópico é contraindicado nos casos de perfuração timpânica. Pode ocorrer sensibilização ao antibiótico ou ao solvente, e resistência aos antibacterianos, nos casos de uso prolongado. Soluções contendo um anti-infecioso e um corticosteroide são utilizadas para o tratamento dos casos onde a infeção está presente e é associada a inflamação e eczema. Também as gotas auriculares de acetato de alumínio são eficazes contra a infeção bacteriana e a inflamação do ouvido. Na otite externa suave pode ser utilizada, topicamente, uma solução de ácido acético a 2%, que age como antifúngico e antibacteriano, mas, em casos graves, é necessária uma preparação contendo anti-inflamatórios, com ou sem antibacteriano. A antibioterapia sistémica deve ser utilizada quando se verifique a existência de celulite. Quando se suspeite de infeção estafilocócica resistente, a flucloxacilina é o fármaco de eleição. A ciprofloxacina, ou um aminoglicosídeo, podem ser necessários em infeções a Pseudomonas, que podem ocorrer em situações de diabetes ou de imunodepressão. Na presença de eczema do canal auditivo externo o recurso a um corticosteroide tópico (creme ou pomada) pode revelar-se indicado, mas a sua utilização prolongada deve ser evitada. Para a dor severa associada à otite externa está indicado o uso dum analgésico sistémico, nomeadamente, o paracetamol ou o ibuprofeno. Otite média aguda - É a causa maior de otalgia na criança.Muitas otites médias agudas, especialmente as que se acompanham de rinite, são virais.Nos casos mais simples não há necessidade de recurso a antibacterianos, bastando um analgésico - o paracetamol, por exemplo. Nas crianças sem doença sistémica pode iniciar-se um antibacteriano sistémico após 72 horas, perante a ausência de sinais de melhoria ou se houver deterioração, se o paciente apresentar queixas sistémicas, se houver alto risco de complicações graves (imunossupressão ou fibrose cística, por exemplo), se houver mastoidite ou ainda em crianças menores de 2 anos de idade, com otite média bilateral. Os agentes bacterianos que mais frequentemente implicados são o Streptococcus pneumoniae, o Haemophilus influenzae e a Moraxella catarrhalis. É, pois, de considerar a utilização sistémica de amoxicilina (com ou sem ácido clavulânico) ou, como opção, uma cefalosporina. Caso se suspeite de infeção estafilocócica a utilização de flucloxacilina revela-se adequada. Em diabéticos e imunodeprimidos a Pseudomonas é uma causa frequente, devendo então optar-se por uma quinolona ou um aminoglicosídeo.O tratamento tópico da otite média aguda é ineficaz, não se aconselhando a instilação de anestésicos locais. A perfuração da membrana timpânica decorrente de uma otite média aguda, habitualmente, cura espontaneamente. A otite média com efusão ("ouvido de cola") ocorre em cerca de 10% das crianças normais e em 90% das crianças com fenda palatina. Os antibacterianos sistémicos não são geralmente necessários. Se o "ouvido de cola" persistir por mais de um mês a criança deve ser remetida a otorrinolaringologia devido ao risco de uma deficiência auditiva de longo prazo, suscetível de atrasar o desenvolvimento da linguagem. O "ouvido de cola" não tratado ou resistente pode ser responsável por alguns tipos de otite média crónica. Otite média crónica - Nos doentes com otite média crónica há germes oportunistas que colonizam os detritos, queratina e osso necrótico do ouvido médio e da mastoide. O tratamento consiste na limpeza profunda por microssucção auricular que deve ser seguida pela introdução no canal auditivo externo de um pavio de esponja ou de uma fita de gaze embebida em gotas auriculares de corticosteroides ou de um adstringente (solução de acetato de alumínio, por exemplo). Isto revela-se particularmente benéfico em situações de supuração ou de infeção da cavidade mastóidea. Pode, também, utilizar-se uma pomada antibacteriana. O tratamento tópico com antibacterianos ototóxicos é contraindicado na presença de perfuração timpânica.Nas agudizações das infeções crónicas pode ter que se recorrer ao tratamento sistémico com amoxicilina ou com macrólido, este, nos casos de alergia aos beta-lactâmicos. Este tratamento deve ser ajustado de acordo com os testes de sensibilidade aos antibióticos. Quando haja colonização por Pseudomonas aeruginosa ou Proteus spp. poderá ser necessário o recurso a antibioterapia parenteral..Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer dos componentes, particularmente à benzocaína. Perfuração do tímpano.Efeitos Secundários:
Irritação local.Otoceril
Clorodiazepóxido
Clorodiazepóxido
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Clorodiazepóxido
Indicações:
Ansiedade e sintomas ansiosos; adjuvante na síndrome de abstinência alcoólica.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Clorodiazepóxido + Brometo de clidínio
Clorodiazepóxido + Brometo de clidínio
Librax
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Clorodiazepóxido + Brometo de clidínio
Indicações:
Não se recomenda o uso desta associação de dose fixa. Os fármacos antiespasmódicos são do tipo neurotropo (anticolinérgicos) ou musculotropo (atuam diretamente sobre a fibra lisa, relaxando-a), tendo como padrões a atropina e a papaverina. A sua utilidade clínica é limitada pela ausente ou insuficiente seletividade sobre o tubo gastrintestinal; na realidade, para se obter um bloqueio da inervação vagal intestinal é preciso usar doses de anticolinérgicos que exercem efeitos laterais incómodos ou inconvenientes (midríase, secura da boca, taquicardia, perturbações da micção). Para o caso dos antiespasmódicos de tipo musculotropo (papaverínico), não existe evidência de uma ação seletiva sobre a fibra lisa intestinal. Acresce ainda que para muitos destes compostos se assinala a coexistência de efeitos anticolinérgicos e papaverínicos, o que torna mais difícil ainda uma correta avaliação da sua alegada utilidade terapêutica. De qualquer modo, trata-se de um grupo terapêutico ao qual se recorre ainda com alguma frequência, embora a sua popularidade se encontre em declínio.As associações de antiespasmódicos com analgésicos ou tranquilizantes são desprovidas de fundamentação terapêutica, não se recomendando o seu uso. As cólicas renais e biliares respondem de modo satisfatório à administração de AINEs, em administração por via IV. Os anticolinérgicos são úteis no tratamento de algumas perturbações da micção (V. Subgrupo 7.4.2.2.), mas tradicionalmente não são usados nessa indicação os que se prescrevem com o objetivo de corrigir espasmos gastrintestinais..Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Librax
Clorofenamina + Paracetamol
Clorofenamina + Paracetamol
Griponal, Cêgripe
2. Sistema Nervoso Central / 2.10. Analgésicos e antipiréticos / Clorofenamina + Paracetamol
Indicações:
As dos componentes. Não se recomenda o uso deste tipo de associações.Interações:
As dos componentes.Precauções:
As dos componentes.Efeitos Secundários:
As dos componentes.Griponal, Cêgripe
Clorofenoxamina
Clorofenoxamina
10. Medicação antialérgica / 10.1. Anti-histamínicos / 10.1.1. Anti-histamínicos H1 sedativos / Clorofenoxamina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Cloromadinona + Etinilestradiol
Cloromadinona + Etinilestradiol
Chariva, Belara, Clarissa, Libeli
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.2. Anticoncecionais / Cloromadinona + Etinilestradiol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Chariva, Belara, Clarissa, Libeli
Cloropromazina
Cloropromazina
Largactil
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Cloropromazina
Indicações:
Esquizofrenia e outras psicoses. Indicada também em caso de náuseas e vómitos graves, ansiedade grave, alterações do comportamento, porfiria aguda intermitente, soluços intratáveis e tratamento adjuvante do tétano.Interações:
Fenobarbital aumenta o metabolismo; os anestésicos gerais aumentam a excitação e o risco de hipotensão.Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Síndromes de abstinência alcoólica, coma, depressão da medula óssea, gravidez, aleitamento e crianças com menos de 6 meses. Precaução na agitação com depressão, epilepsia.Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Atenção particular a icterícia colestática, agranulocitose, íleo paralítico, síndrome maligno dos neurolépticos.Largactil
Cloroquina
Cloroquina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.2. Antimaláricos / Cloroquina
Indicações:
Profilaxia e tratamento da malária. Recomendações específicas, relativas à profilaxia e tratamento da malária nas várias regiões do globo, encontram-se publicadas na literatura médica (OMS, CDC, outras). Atualmente, o Plasmodium falciparum (malária maligna) é na sua grande maioria resistente à cloroquina. Neste contexto, a mefloquina tem sido em geral considerada como um dos antimaláricos de eleição, sendo utilizada quer em profilaxia, quer no tratamento da malária; não é, contudo, ativa contra o P. falciparum multirresistente não sendo, hoje em dia, recomendada para doentes infetados no sudeste asiático. A associação da mefloquina ao artesunato (trata-se de um pró-fármaco; a dihidroartemisinina é o seu metabolito ativo) está aprovada exclusivamente para o tratamento do paludismo, tal como a associação de outros derivados da artemisinina - arteméter e artenimol - a outros antimaláricos - lumefantrina e piperaquina - recentemente comercializados entre nós. Alguns autores consideram que, atualmente, o tratamento preferencial da malária não complicada devida a P. falciparum originário de regiões onde a resistência à cloroquina é prevalente inclui as associações arteméter/lumefantrina, atovaquona/proguanilo ou quinina mais doxicilina. A cloroquina e a hidroxicloroquina são referidas como fármacos de primeira escolha no tratamento da malária benigna habitualmente causada pelo Plasmodium vivax e mais raramente pelo Plasmodium ovale (já foram isoladas algumas estirpes de P. vivax resistentes à cloroquina). A hidroxicloroquina é usada como alternativa à cloroquina; o seu perfil de reações adversas é semelhante (alguns estudos referem menor toxicidade ocular). A halofantrina é um dos fármacos recomendados para o tratamento da malária quando há resistência à cloroquina. A sua utilidade terapêutica é, contudo, limitada pelo facto de apresentar uma biodisponibilidade muito variável e cardiotoxicidade significativa. Nunca deve ser utilizada em profilaxia. A doxiciclina é também útil para a profilaxia e terapêutica adjuvante da malária por P. falciparum. O proguanilo (cloroguanido), atovaquona, a pirimetamina - sulfadoxina, a quinina e a quinidina são outros antimaláricos importantes para profilaxia e tratamento da malária por P. falciparum, sendo o uso destes últimos geralmente restrito ao meio hospitalar. A atovaquona não apresenta resistência cruzada com os outros antimaláricos de administração corrente e a sua administração conjuntamente com o proguanilo constitui uma associação sinérgica.. Lúpus eritematoso sistémico. Artrite reumatoide.Interações:
Os antiácidos reduzem a absorção da cloroquina. A cimetidina inibe o metabolismo da cloroquina, aumentando as suas concentrações plasmáticas com potencial desenvolvimento de toxicidade. A coadministração de corticosteroides pode exacerbar miopatias pré-existentes. A administração concomitante de outros antimaláricos - mefloquina, quinina, amodiaquina ou fansidar - pode antagonizar o efeito da cloroquina contra o P. falciparum. A coadministração de cloroquina e mefloquina aumenta o risco de desenvolvimento de convulsões.Precauções:
Gravidez. IH e IR (ajustar posologia). História de epilepsia, psoríase, miastenia gravis. Deficiência em desidrogenase do fosfato de glucose-6 (G-6-PD). Monitorização oftalmológica regular.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Anorexia. Cefaleias. Alterações da visão cromática. Retinopatias. Erupções cutâneas e fotossensibilidade. Alterações do ECG. Agranulocitose, trombocitopenia e anemia aplástica (muito raramente).Cloroquinaldol + Promestrieno
Cloroquinaldol + Promestrieno
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.3. Outros medicamentos tópicos vaginais / Cloroquinaldol + Promestrieno
Indicações:
Associação de um antisséptico (cloroquinaldol) com atividade antibacteriana e antifúngica e de um estrogénio (promestrieno)Neste grupo inclui-se um conjunto de medicamentos de aplicação tópica cujas indicações e mecanismos de ação não se enquadram nos grupos anteriores. Engloba os contracetivos espermicidas que contêm cloreto de benzalcónio ou nonoxinol, as formulações genericamente designadas por "antissépticos vaginais" e outras que reclamam ter uma ação anti-inflamatória e que aparecem indicadas para quase todas as patologias dos órgãos genitais femininos.Os espermicidas devem ser usados como métodos contracetivos complementares aos métodos de barreira (preservativos ou diafragmas) uma vez que, isoladamente, não asseguram uma eficácia satisfatória. A ideia que o seu uso poderá prevenir infeções sexualmente transmissíveis (incluindo por HIV) não tem fundamento científico.O uso de produtos designados "antissépticos vaginais" em formulações destinadas a lavagens vaginais e à denominada "higiene íntima da mulher", não é recomendável, já que a higiene corporal habitual é suficiente e alguns desses produtos podem provocar irritação ou reações alérgicas. Caso exista alguma patologia, estes produtos são pouco eficazes ou inúteis e não têm indicação na mulher sã. Na sua maioria, não estão sujeitos a receita médica.Estão também disponíveis formulações contendo antissépticos, lactobacilos e estrogénios, com a pretensão de acelerar a regeneração epitelial em caso de infeção bacteriana ou fúngica. Porém, tal associação não parece oferecer vantagens em termos de eficácia que possam compensar os riscos resultantes da aplicação tópica de estrogénios.O policresuleno é recomendado para reduzir as perdas hemáticas após pequenas cirurgias cervicais e o seu uso deve ser vigiado. É também recomendado no tratamento de afeções vaginais várias, mas não se conhecem dados que fundamentem tais indicações..Interações:
Não se conhecem.Precauções:
Deve ser usado em períodos curtos (algumas semanas) e na menor dose possível, para minimizar as possibilidades de absorção. Quando for necessária uma administração prolongada de formas tópicas contendo estrogénios, é recomendável uma administração concomitante de progestagénios, por via oral e realizar o tratamento em ciclos de 10 a 14 dias por mês, para prevenir o aparecimento de hiperplasia e cancro do endométrio.Efeitos Secundários:
Em caso de utilização prolongada, há risco de aparecimento de hiperplasia e cancro do endométrio.Clorotalidona
Clorotalidona
Hygroton
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.1. Diuréticos / 3.4.1.1. Tiazidas e análogos / Clorotalidona
Indicações:
HTA HTA, IC ligeira a moderada, nefrolitíase causada por hipercalciúria idiopática e na diabetes insípida nefrogénica. A ação anti-hipertensora parece resultar da redução do volume extracelular (devido ao efeito diurético) e de um efeito vasodilatador direto. Ao inibirem a excreção do cálcio podem reduzir o risco de osteoporose.Os efeitos diuréticos destes fármacos iniciam-se 1 a 2 horas após a administração oral, mantendo-se por 12 a 24 horas. São administrados de preferência de manhã, para a diurese não interferir com o sono. Alguns (ex. clorotalidona) possuem t½ prolongado permitindo a sua administração em dias alternados.O efeito anti-hipertensor manifesta-se mais lentamente e, em regra, é conseguido com doses inferiores às usadas para a obtenção do efeito diurético. A clorotalidona e a indapamida são os diuréticos com provas mais robustas de proteção cardiovascular..Interações:
Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Hygroton
Clotrimazol
Clotrimazol
Nalbix, Candiset, Gino-Canesten
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.2. Anti-infeciosos / Clotrimazol
Indicações:
Vulvovaginites de origem fúngica.Interações:
Desconhecem-se para esta forma de administração.Precauções:
Não é conhecida a influência do clotrimazol sobre a resistência dos preservativos e diafragmas.Efeitos Secundários:
Irritação local.Nalbix, Candiset, Gino-Canesten
Cloxazolam
Cloxazolam
Olcadil, Cloxam
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Cloxazolam
Indicações:
Ansiedade e sintomas ansiosos.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Olcadil, Cloxam
Clozapina
Clozapina
Leponex
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Clozapina
Indicações:
Esquizofrenia resistente a outros antipsicóticos.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. A dose deve ser reduzida se houver IR.Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Destacar o risco de agranulocitose que obriga a monitorização frequente do hemograma.Leponex
Cobamamida
Cobamamida
Cobaxid Infantil, Jaba B12
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / 4.1.2. Medicamentos para tratamento das anemias megaloblásticas / Cobamamida
Indicações:
Tratamento da anemia perniciosa e outros estados deficitários em vitamina B12 (exemplo: dieta vegetariana estrita).Interações:
V. Introdução.Precauções:
Não administrar a doentes antes da confirmação do diagnóstico; a terapêutica deve ser avaliada a intervalos de 1-2 meses, em particular se existem necessidades acrescidas, como na anemia megaloblástica da gravidez.Efeitos Secundários:
Podem ocorrer raramente reações alérgicas.Cobaxid Infantil, Jaba B12
Cocarboxilase
Cocarboxilase
Trifosfaneurina
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.1. Vitaminas / 11.3.1.2. Vitaminas hidrossolúveis / Vitamina B1 / Cocarboxilase
Indicações:
No tratamento e prevenção das deficiências em vitamina B1, em situações raras de doenças metabólicas congénitas. Por via parentérica é recomendada em situações de coma de etiologia desconhecida, bem como na intoxicação alcoólica ou na síndrome de privação. Usada nalgumas formas de nevrites e nevralgias.Interações:
Não descritas.Precauções:
História de alergia às preparações contendo tiamina.Efeitos Secundários:
Raramente ocorrem após administração oral. Por via parentérica podem surgir reações de hipersensibilidade de grau ligeiro a moderado e, ocasionalmente, choque anafilático.Trifosfaneurina
Codeína
Codeína
Toseína
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.1. Antitússicos / Codeína
Indicações:
Tosse seca, persistente, de grande incómodo para o doente.Interações:
Álcool, antidepressores (V. Grupo 2.).Precauções:
Hipersensibilidade à codeína, doença hepática, depressão respiratória, antecedentes de abuso de drogas, gravidez e aleitamento. Asma, DPCO, IH e IR graves, hipersensibilidade a outros derivados opiáceos (V. Grupo 2.).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, obstipação, sonolência; em doentes de maior sensibilidade e se usada em doses altas, pode provocar hipotensão e depressão respiratória.Toseína
Codeína + Feniltoloxamina
Codeína + Feniltoloxamina
Codipront
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.1. Antitússicos / Codeína + Feniltoloxamina
Indicações:
Tosse seca, persistente, de grande incómodo para o doente.Interações:
Álcool, antidepressores (V. Subgrupo 2.9.3.).Precauções:
Hipersensibilidade à codeína, doença hepática, depressão respiratória, antecedentes de abuso de drogas, gravidez e aleitamento. Metabolizadores ultra-rápidos do CYP2D6. Asma, DPOC, IH e IR graves, hipersensibilidade a outros derivados opiáceos (V. Subgrupo 2.12.).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, obstipação, sonolência; em doentes de maior sensibilidade e se usada em doses altas, pode provocar hipotensão e depressão respiratória.Codipront
Colagenase
Colagenase
Ulcerase
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia / 13.8.1. Preparações enzimáticas e produtos aparentados / Colagenase
Indicações:
Ainda que não haja confirmação da sua eficácia, há quem use estas preparações na esperança de favorecer o desaparecimento de hematomas e exsudados fibrinosos ou purulentos das feridas ou úlceras.São igualmente propostas para facilitar a reabsorção do edema.As preparações à base de enzimas podem provocar reações alérgicas..Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
A sua aplicação exige a manutenção de condições de assepsia e de limpeza de qualquer contacto prévio com detergentes, antissépticos e metais pesados, o que se pode processar com soro fisiológico ou com peróxido de hidrogénio. Deve precaver-se o contacto com os olhos e a sua utilização em cavidades profundas.Efeitos Secundários:
Ainda que não haja confirmação da sua eficácia, há quem use estas preparações na esperança de favorecer o desaparecimento de hematomas e exsudados fibrinosos ou purulentos das feridas ou úlceras.São igualmente propostas para facilitar a reabsorção do edema.As preparações à base de enzimas podem provocar reações alérgicas..Ulcerase
Colecalciferol
Colecalciferol
D Med Azevedos, Molinar, Egostar, Deltius, Vigantol
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.1. Vitaminas / 11.3.1.1. Vitaminas lipossolúveis / Colecalciferol
Indicações:
Prevenção e tratamento da deficiência em Vitamina D.Interações:
Vitamina A, magnésio, antiepiléticos, rifampicina e isoniazida, digitálicos, corticosteróides sistémicos,citotóxicos, antifúngicos, diuréticos tiazídicos, orlistat, colestiramina e certos laxantes (ex: parafina). O álcool pode afetar a absorção do cálcio.Precauções:
Não deve ser administrado na insuficiência renal grave, nefrolitíase, hipervitaminose D, condições resultantes de hipercalcemia ou hipercalciúria. Recomenda-se monitorização do cálcio sérico e da função renal no tratamento prolongado com colecalciferol, particularmente em idosos.Efeitos Secundários:
Hipercalcemia e hipercalciúria (pouco frequentes); prurido, exantema e urticária (raros).D Med Azevedos, Molinar, Egostar, Deltius, Vigantol
Colestiramina
Colestiramina
Quantalan
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Colestiramina
Indicações:
Redução dos níveis plasmáticos de colesterol e na prevenção da doença cardíaca coronária (como terapêutica adjuvante à dieta na redução do colesterol plasmático elevado). No alívio do prurido associado à obstrução biliar parcial e da diarreia devido a má absorção dos ácidos biliares. Na desintoxicação de doentes expostos ao clordecone ou a sobredoses de fenprocumon.Interações:
interferir com a absorção normal das gorduras, e pode impedir a absorção das vitaminas lipossolúveis (vit. A, D e K) e reduzir a absorção de medicamentos tais como, fenilbutazona, varfarina, clorotiazida, tetraciclina, penicilina G, fenobarbital, preparações da tiroide e tiroxina e digitálicos.Precauções:
Contraindicado se diarreia exsudativa ou sanguinolenta. Rara acidose hiperclorémica. Este medicamento contém sacarose.Efeitos Secundários:
Obstipação, desconforto abdominal, flatulência, náuseas, vómitos, diarreia, pirose, anorexia, dispepsia, esteatorreia, perdas sanguíneas por hipoprotrombinémia (deficiência de Vit. K), bem como deficiência das vitaminas A (foi notificada raramente cegueira noturna) e D, acidose hiperclorémica na criança, osteoporose. Erupções cutâneas e irritação da pele, língua e zona perianal.Quantalan
Colistimetato de sódio
Colistimetato de sódio
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Colistimetato de sódio
Indicações:
Tratamento de infeções bacterianas nosocomiais devidas a gram- suscetíveis e resistentes aos antimicrobianos de 1ª escolha. Tratamento de infeções pulmonares devidas a Pseudomonas aeruginosa em doentes com fibrose quística. Os antimicrobianos incluídos neste grupo constituem um grupo heterogéneo de antibióticos que apresentam mecanismos de ação distintos e têm indicações terapêuticas específicas. Dos glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina), a vancomicina continua a ser o fármaco de referência para o tratamento de infeções graves por gram+ nomeadamente de infeções devidas a Staphylococcus aureus resistentes à meticilina e, embora não se encontre disponível em Farmácia Comunitária, é largamente utilizada em meio hospitalar. A linezolida é um antibiótico pertencente a uma nova classe de antimicrobianos, as oxazolidinonas; apresenta uma atividade importante contra microrganismos gram + resistentes à meticilina, incluindo o Staphylococcus aureus e o Enterococcus faecium e pode ser administrado por via oral, razão pela qual poderá constituir uma alternativa à vancomicina sobretudo tendo em vista a redução do período de internamento hospitalar. A daptomicina, mais recentemente introduzida na prática clínica, é um lipopéptideo cíclico com atividade para a maioria dos gram+, incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina; não pode, contudo, ser utilizada no tratamento de pneumonias pois a sua atividade é inibida pelo surfactante pulmonar. A colistina, comercializada entre nós sob a forma do seu sal colistimetato de sódio, é ativa exclusivamente contra gram-; disponível desde há várias décadas, tem sido utilizada nos últimos anos em meio hospitalar, apesar do seu perfil de efeitos adversos, no tratamento de infeções devidas a gram- multirresistentes como a Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp. A tigeciclina tem sido usada no tratamento de infeções causadas por estirpes de gram- produtores de lactamases beta de espectro alargado ou de Enterobactereaceae produtoras de carbapenemases; os resultados clínicos têm sido, contudo, bastante inferiores aos esperados referindo a literatura um aumento da mortalidade nalguns estudos. A fidaxomicina, recentemente comercializada, é usada exclusivamente no tratamento de infeções por Clostridium difficile.O ácido fusídico é também utilizado em dermatologia e oftalmologia (V. Grupos 13. e 15.)..Interações:
A coadministração de relaxantes musculares curariformes aumenta a probabilidade de surgirem efeitos adversos neurológicos. A administração concomitante de fármacos nefrotóxicos aumenta o risco de nefrotoxicidade.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doentes com doenças neuromusculares, nomeadamente miastenia gravis ou doentes medicados com fármacos curariformes. Doentes com porfíria. Ajustar posologia na IR.Efeitos Secundários:
Nefro e neurotoxicidade são os efeitos adversos mais graves e mais frequentemente descritos; habitualmente reversíveis após suspensão da terapêutica, os efeitos neurológicos surgem, geralmente, nos 1ºs dias de tratamento podendo originar paralisia muscular e apneia, particularmente em doentes com doenças neuromusculares como miastenia gravis ou doentes medicados com fármacos curariformes. Broncoconstrição, que pode ser grave, está descrita após administração por nebulização. Raramente poderão ocorrer tonturas, vertigens, confusão mental, quadros psicóticos, alterações visuais e erupções cutâneas.Colquicina
Colquicina
Colchicine
9. Aparelho locomotor / 9.3. Medicamentos usados para o tratamento da gota / Colquicina
Indicações:
Crise de gota e profilaxia de crises.Interações:
As crises agudas de gota tratam-se eficazmente com anti-inflamatórios não esteroides em doses altas. A colquicina é uma alternativa terapêutica válida mas a sua utilização é limitada pela toxicidade da posologia necessária ao controlo do acesso agudo. É útil em doentes com ICC e hipocoagulados. A recorrência frequente de crises legitima o uso do alopurinol, ou de febuxostat, inibidores da xantinoxidase. O início do tratamento pode precipitar a ocorrência de crises. Estas podem ser prevenidas administrando colquicina ou anti-inflamatórios não esteroides, nos primeiros meses de tratamento..Precauções:
Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, cólicas abdominais, diarreia, hemorragia gastrintestinal, toxicidade renal e hepática, neuropatia periférica, alterações hematológicas.Colchicine
Complexo hidróxido férrico-polimaltose
Complexo hidróxido férrico-polimaltose
Maltofer, Ferrum Hausmann
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / Anemias por défice de ferro / 4.1.1. Compostos de ferro / Compostos de Ferro por via oral / Complexo hidróxido férrico-polimaltose
Indicações:
Anemias por défice de ferro. Administra-se habitualmente por via oral.Interações:
Com fluoroquinolonas, levodopa, metildopa, penicilamina e tetraciclinas.Precauções:
Doentes intolerantes às preparações orais.Efeitos Secundários:
Vómitos, desconforto epigástrico, dor abdominal e diarreia, habitualmente relacionados com a dosagem e que podem ser ultrapassados com redução da mesma.Maltofer, Ferrum Hausmann
Condroitina
Condroitina
Structum
9. Aparelho locomotor / 9.4. Medicamentos para tratamento da artrose / Condroitina
Indicações:
Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Interações:
Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Precauções:
Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Efeitos Secundários:
Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Structum
Corifolitropina alfa
Corifolitropina alfa
Elonva
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas / Corifolitropina alfa
Indicações:
Para controlo da estimulação ovárica em combinação com o antagonista da hormona libertadora da gonadotropina.Interações:
Com os anticoagulantes orais recomenda-se cuidado com as concentrações plasmáticas.Precauções:
Na gravidez, no aleitamento, no carcinoma do útero, do ovário ou da mama. Aumento de de situações de ovário policistico. Tumores hipotalâmicos. Hemorragia vaginal de causa desconhecida. Fatores de risco de tromboembolismo.Efeitos Secundários:
Náuseas; cefaleias e sensação de fadiga; hiperestimulação ovárica, dor pélvica, dor nos seios; diarreia ou obstipação; tonturas. Também estão reportadas gravidez ectopica e aborto.Elonva
Dabigatrano etexilato
Dabigatrano etexilato
Pradaxa
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.4. Outros anticoagulantes / DOACs/NOACs / Dabigatrano etexilato
Indicações:
Prevenção primária do tromboembolismo venoso em doentes adultos submetidos a artroplastia eletiva total da anca ou do joelho; no tratamento do tromboembolismo agudo; para reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e embolismo sistémico em doentes com fibrilhação auricular não valvular (V. Introdução).Interações:
Com diclofenac, cetorolac e outros AINEs; heparinas; a amiodarona aumenta o nível plasmático do dabigatrano (reduzir a dose do dabigatrano) e muitos outros fármacos, substratos, inibidores ou indutores da glicoproteína-P, que modificam as suas concentrações plasmáticas (aumento ou diminuição clinicamente significativas, como por exemplo: ciclosporina, dronedarona, eritromicina ou cetoconazol).Precauções:
Hemorragia ativa; dificuldade de hemostase; insuficiência hepática grave; gravidez e aleitamento. Não usar em associação com fármacos que aumentem o risco de hemorragia; na úlcera gastrintestinal ativa; na insuficiência renal (evitar se a depuração da creatinina for 30 ml/min. (avaliar a função renal antes do tratamento em todos os doentes e, pelo menos anualmente, nos idosos e insuficientes renais); cirurgia recente; peso inferior a 50 kg; anestesia com cateter epidural (risco de paralisia); endocardite bacteriana e neoplasias malignas.Efeitos Secundários:
Náusea, diarreia, dispepsia, dor abdominal, anemia, hemorragia; com menos frequência, alterações hepatobiliares, disfagia, refluxo gastro-esofágico, esofagite, trombocitopenia.Pradaxa
Daclatasvir
Daclatasvir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.2. Outros antivíricos / Antivirais de Ação Direta / Daclatasvir
Indicações:
Tratamento da infeção crónica pelo vírus da hepatite C em adultos e em associação com outros medicamentos.Interações:
A sua coadministração com indutores potentes do CYP3A4 e da gp-P como a rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, oxacarbazepina ou dexametasona (exceto em dose única) ou que tomem habitualmente produtos contendo hipericão pode reduzir as concentrações plasmáticas do daclatasvir para valores subterapêuticos. A sua coadministração com inibidores do CYP3A4 e da gp-P pode, ao contrário, determinar um aumento das concentrações plasmáticas do daclatasvir. A coadministração com cobicistate, eritromicina, claritromicina, telitromicina, antagonistas do cálcio e antifúngicos do grupo dos azóis (com exceção fluconazol), determina um aumento das concentrações plasmáticas do daclatasvir. O daclatasvir pode aumentar as concentrações séricas das estatinas, digoxina e dabigatrano. A AUC do daclatasvir é significativamente reduzida por vários antirretrovirais (consultar literatura).Precauções:
Gravidez e aleitamento. A administração concomitante de daclatasvir a doentes medicados com indutores potentes do CYP3A4 e da gp-P constitui uma contraindicação. A sua coadministração com indutores moderados do CYP3A4 e da gp-P deverá ser usada com precaução. Doentes com doença hepática descompensada. Doentes coinfetados VHC/VHB (reativação do VHB).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Cefaleias. Tonturas. Fadiga. Alterações do sono. Insónia. Irritabilidade. Depressão. Tosse e dispneia. Anorexia e astenia. Artralgias e mialgias. Erupções cutâneas e prurido. Alopécia.Dalteparina sódica
Dalteparina sódica
Fragmin
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.1. Heparinas / Heparinas de baixo peso molecular (HBPM) / Dalteparina sódica
Indicações:
Trombose venosa profunda em fase aguda, embolismo pulmonar agudo, prevenção das complicações tromboembólicas da cirurgia, em particular em ortopedia; prevenção da coagulação durante a hemodiálise e hemofiltração; angina instável e enfarte agudo do miocárdio.Interações:
O efeito é reforçado pelo uso concomitante de ácido acetilsalicílico ou outro AINE, de antagonistas da vitamina K (fitomenadiona) e dextrano.Precauções:
Úlcera gastroduodenal, hemorragia cerebral, diáteses hemorrágicas, endocardite séptica. Usar com cautela na trombocitopenia, na IR e IH graves e na retinopatia diabética. Em caso de sobredosagem usar protamina: 1 mg de protamina inibe o efeito de 100 UI (anti-Xa) de dalteparina.Efeitos Secundários:
Hematoma no local de injeção, trombocitopenia transitória, hemorragia, necrose cutânea e reações alérgicas raras; elevação transitória das transaminases.Fragmin
Dapagliflozina
Dapagliflozina
Forxiga
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Dapagliflozina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Forxiga
Dapoxetina
Dapoxetina
Priligy
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / Dapoxetina
Indicações:
Tratamento da ejaculação precoce.Interações:
Com fármacos que interferem com a ação ou com o metabolismo da 5-HT; com a tioridazina (risco de arritmias graves); medicamentos ativos sobre o SNC, incluindo o etanol; com inibidores do CYP3A4 e CYP2D6 (inibição da metabolização) e com antagonistas adrenérgicos alfa (aumento da incidência de hipotensão ortostática).Precauções:
Em doentes com IH, com patologias cardíacas ou que tomem ou tenham tomado recentemente inibidores da MAO, tioridazina ou outros inibidores da captação de 5-HT.Efeitos Secundários:
Tonturas, cefaleias, náuseas, ansiedade, alterações do sono e perturbações gastrintestinais, são as mais frequentes.Priligy
Dapsona
Dapsona
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.13. Antilepróticos / Dapsona
Indicações:
Tratamento da lepra em associação com outros fármacos.Interações:
Precauções:
Gravidez e aleitamento. Anemia. Doença cardíaca ou pulmonar. Porfíria.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e anorexia. Dermatites alérgicas. Anemia. Agranulocitose. Taquicardia. Hepatite. Neuropatia. As reações advsersas são dependentes da dose e relativamente raras com as doses usadas no tratamento da lepra.Daptomicina
Daptomicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Daptomicina
Indicações:
Tratamento de infeções complicadas da pele e tecidos moles (ICPTM). Tratamento da endocardite infeciosa do lado direito do coração (EID)Os antimicrobianos incluídos neste grupo constituem um grupo heterogéneo de antibióticos que apresentam mecanismos de ação distintos e têm indicações terapêuticas específicas. Dos glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina), a vancomicina continua a ser o fármaco de referência para o tratamento de infeções graves por gram+ nomeadamente de infeções devidas a Staphylococcus aureus resistentes à meticilina e, embora não se encontre disponível em Farmácia Comunitária, é largamente utilizada em meio hospitalar. A linezolida é um antibiótico pertencente a uma nova classe de antimicrobianos, as oxazolidinonas; apresenta uma atividade importante contra microrganismos gram + resistentes à meticilina, incluindo o Staphylococcus aureus e o Enterococcus faecium e pode ser administrado por via oral, razão pela qual poderá constituir uma alternativa à vancomicina sobretudo tendo em vista a redução do período de internamento hospitalar. A daptomicina, mais recentemente introduzida na prática clínica, é um lipopéptideo cíclico com atividade para a maioria dos gram+, incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina; não pode, contudo, ser utilizada no tratamento de pneumonias pois a sua atividade é inibida pelo surfactante pulmonar. A colistina, comercializada entre nós sob a forma do seu sal colistimetato de sódio, é ativa exclusivamente contra gram-; disponível desde há várias décadas, tem sido utilizada nos últimos anos em meio hospitalar, apesar do seu perfil de efeitos adversos, no tratamento de infeções devidas a gram- multirresistentes como a Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp. A tigeciclina tem sido usada no tratamento de infeções causadas por estirpes de gram- produtores de lactamases beta de espectro alargado ou de Enterobactereaceae produtoras de carbapenemases; os resultados clínicos têm sido, contudo, bastante inferiores aos esperados referindo a literatura um aumento da mortalidade nalguns estudos. A fidaxomicina, recentemente comercializada, é usada exclusivamente no tratamento de infeções por Clostridium difficile.O ácido fusídico é também utilizado em dermatologia e oftalmologia (V. Grupos 13. e 15.)..Interações:
A coadministração de fármacos suscetíveis de induzir miopatia, como os inibidores da HMG-CoA redutase - Estatinas, os mais utilizados na clínica - aumenta grandemente o risco de desenvolvimento de miopatia e rabdomiólise. A administração concomitante de fármacos nefrotóxicos potencia o risco de compromisso da função renal.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Monitorizar níveis de CPK no início da terapêutica e semanalmente durante a administração; de 2/2 ou de 3/3 dias nos doentes que apresentem maior risco de desenvolver miopatia; interromper terapêutica se CPK atingir um valor superior a cinco vezes o limite superior dos valores normais. A sua administração a doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir miopatia constitui uma contraindicação relativa. Monitorizar função renal e função hepática. Ajustar posologia na IR. Suspender administração se surgirem sinais ou sintomas de pneumonia eosinofílica ou neuropatia periférica.Efeitos Secundários:
Elevação dos níveis de creatinafosfoquinase (CPK) associados a dores ou fraqueza muscular e miopatia são os efeitos adversos mais graves e mais frequentemente descritos; rabdomiólise descrita mais raramente. Pneumonia eosinofílica aguda, embora rara, pode ser grave. Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Elevação das enzimas hepáticas.Vertigens, tonturas, cefaleias, ansiedade e insónia. Hipotensão ou hipertensão. Trombocitopenia e eosinofilia. Aumento do INR. Prurido, urticária e erupções cutâneas. IR. Neuropatia periférica. Reações anafiláticas raramente descritas. Reações no local da perfusão.Darbepoetina alfa
Darbepoetina alfa
4. Sangue / 4.2. Fatores estimulantes da hematopoiese / Eritropoetinas / Darbepoetina alfa
Indicações:
V. Epoetina alfa.Interações:
Não existe evidência de interações além da interação com ciclosporina, uma vez que esta se liga aos eritrócitos. Os níveis sanguíneos da ciclosporina devem ser monitorizados em função da subida do hematócrito. Em doentes com falta de eficácia da epoetina e com diagnóstico de aplasia das células vermelhas o tratamento com epoetina deve ser interrompido.Precauções:
V. Introdução. V. Epoetina alfa.Efeitos Secundários:
V. Epoetina alfa.