Carbonato de lantânio
Carbonato de lantânio
12. Corretivos da volemia e das alterações eletrolíticas / 12.7. Medicamentos captadores de iões / 12.7.1. Fixadores de Fósforo / Carbonato de lantânio
Indicações:
Hiperfosfatemia de adultos sujeitos a hemodiálise ou diálise peritoneal; hiperfosfatemia na IRC.Interações:
Por possível redução da absorção, não administrar em simultâneo tetraciclinas, ciprofloxacina, levotiroxina.Precauções:
Não usar em menores (falta experiência clínica neste grupo etário). O mesmo se aplica a grávidas e lactantes.Efeitos Secundários:
Alterações do trânsito, vómitos, dor abdominal. O lantânio, absorvido em pequena quantidade, fixa-se nos ossos, mas não há provas de consequências adversas para o doente.Carboximaltose férrica
Carboximaltose férrica
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / Anemias por défice de ferro / 4.1.1. Compostos de ferro / Ferro por via parenteral / Carboximaltose férrica
Indicações:
Défices em ferro. V. Introdução.Interações:
A absorção oral de ferro é reduzida quando administrado concomitantemente com a formulação injetável (iniciar administração oral, pelo menos, 5 dias após a última injeção de ferro i.v).Precauções:
Contraindicada no 1º trimestre da gravidez, na criança antes dos 14 anos e na anemia não atribuída a défice em ferro ou na evidência de sobrecarga em ferro. A hipersensibilidade ao medicamento ou a qualquer dos excipientes pode ocorrer e necessitar reanimação cardiopulmonar. Em doentes com excesso de peso deve ser assumida uma relação normal de peso corporal/volume sanguíneo na determinação das necessidades de ferro. Deve ser usado com precaução na insuficiência hepática. Deve evitar-se durante o 1º trimestre da gravidez (pode influenciar o desenvolvimento do esqueleto; atravessa a placenta, em estudos animais).Efeitos Secundários:
V. Introdução.Carmelose
Carmelose
Celluvisc
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.6. Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia / 15.6.1. Adstringentes, lubrificantes e lágrimas artificiais / Carmelose
Indicações:
Insuficiência lacrimal.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Não se conhecem para esta forma de administração.Efeitos Secundários:
Não se conhecem para esta forma de administração.Celluvisc
Carteolol
Carteolol
Physioglau 2%
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.3. Bloqueadores beta / Carteolol
Indicações:
Tratamento crónico do glaucoma simples.Interações:
Com outros depressores cardíacos (nomeadamente bloqueadores da entrada de cálcio - V. Subgrupo 3.4.3.).Precauções:
Doentes com bradicardia, IC ou asma.Efeitos Secundários:
Irritação local, alterações da visão e fotofobia; pode ainda causar secura ocular e blefaroconjuntivite. Pela probabilidade de absorção, pode ainda surgir bradicardia, depressão cardíaca e precipitar ataques de asma em indivíduos predispostos.Physioglau 2%
Carvão activado
Carvão activado
Norit Carbomix
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.2. Antidiarreicos / 6.3.2.2.2. Adsorventes / Carvão activado
Indicações:
A terapêutica obstipante só deve ser instituída após diagnóstico etiológico e se a dieta e medidas de suporte, hidratação e correção de alterações eletrolíticas forem insuficientes.A duração das diarreias infeciosas pode ser prolongada e a incidência de complicações aumentada pelo uso de antidiarreicos, mesmo que associados a antibióticos. Na shigelose a utilização de antidiarreicos prolonga o período febril e atrasa o desaparecimento dos microrganismos das fezes. Por outro lado, muitas diarreias são autolimitadas.Os antidiarreicos podem precipitar um quadro de megacólon tóxico, que se acompanha de mortalidade elevada, nos doentes com colite ulcerosa ou amebiana. Nos doentes com IH podem desencadear encefalopatia.Não há demonstração inequívoca de eficácia de muitos dos antidiarreicos descritos como adsorventes hidrofílicos (também utilizados como laxantes formadores de volume) e adsorventes de fatores etiológicos, teoricamente destinados a adsorverem bactérias, vírus, enterotoxinas, etc (caulino, pectina, carvão ativado, hidróxido de alumínio, sais de bismuto). Já as resinas de troca aniónica, que sequestram ácidos biliares no lúmen intestinal, podem ser eficazes em circunstâncias particulares. A colestiramina é eficaz na terapêutica da diarreia determinada por ácidos biliares (doença ou ressecção cirúrgica do íleo) e na diarreia pós-vagotomia. Em dosagem excessiva pode causar ou agravar esteatorreia. O uso prolongado pode determinar deficiência em ácido fólico, decréscimo da atividade de protrombina, acidose, osteomalácia. É potencialmente litogénica, por alterar a composição da bílis.A colestiramina pode diminuir a absorção intestinal de fármacos ministrados simultaneamente (digitálicos, vitamina K, varfarina).Modificadores da motilidade: ópio e derivados, codeína, difenoxilato, difenoxina, loperamida, fluperamida. A codeína e a tintura de ópio (láudano de Sydenham, 0,5 a 1,5 ml, 3 a 4 vezes/dia) ainda são prescritos como antidiarreicos.Os opiáceos determinam decréscimo da motilidade gástrica, aumento do tónus no antro e duodeno. No intestino delgado aumentam as contrações rítmicas, não propulsoras, mas as propulsoras são intensamente diminuídas, tal como no cólon. A lentidão do percurso favorece a absorção de água e eletrólitos e a diminuição do volume de fezes.Procurando separar efeitos intestinais dos centrais foram sintetizados o difenoxilato, a difenoxina, a loperamida e a fluperamida. O difenoxilato é desprovido de ação analgésica e não produz, em doses terapêuticas, efeitos subjetivos idênticos aos da morfina. A difenoxina, seu principal metabolito, é 5 vezes mais potente.A loperamida, mais potente, com maior duração de ação e praticamente sem efeitos centrais, parece preferível em terapêutica de manutenção nas diarreias crónicas, por ser de administração mais cómoda e haver menor risco de dependência. Tem-se revelado útil nos doentes com débito excessivo por ileostomia.Quer o difenoxilato quer a loperamida podem causar cólicas abdominais. A fluperamida parece ser equipotente à loperamida.Na hiperatividade intestinal do cólon irritável, o óleo de hortelã pimenta pode aliviar a distensão abdominal e ter um papel adjuvante na regulação da motilidade.O dimeticone ou simeticone (o simeticone é dimeticone ativado) tem sido utilizado como antiflatulento. São duvidosos os seus efeitos. O racecadotril é hidrolisado em tiorfan, que inibe a encefalinase, prolongando o efeito antissecretor das encefalinas endógenas. Pode ser usado no tratamento sintomático da diarreia aguda em crianças, complementando medidas gerais e de hidratação, se estas forem insuficientes..Interações:
Precauções:
Colite ulcerosa; doença de Crohn; colite pseudomembranosa. A terapêutica obstipante só deve ser instituída após diagnóstico etiológico e se a dieta e medidas de suporte, hidratação e correção de alterações eletrolíticas forem insuficientes.A duração das diarreias infeciosas pode ser prolongada e a incidência de complicações aumentada pelo uso de antidiarreicos, mesmo que associados a antibióticos. Na shigelose a utilização de antidiarreicos prolonga o período febril e atrasa o desaparecimento dos microrganismos das fezes. Por outro lado, muitas diarreias são autolimitadas.Os antidiarreicos podem precipitar um quadro de megacólon tóxico, que se acompanha de mortalidade elevada, nos doentes com colite ulcerosa ou amebiana. Nos doentes com IH podem desencadear encefalopatia.Não há demonstração inequívoca de eficácia de muitos dos antidiarreicos descritos como adsorventes hidrofílicos (também utilizados como laxantes formadores de volume) e adsorventes de fatores etiológicos, teoricamente destinados a adsorverem bactérias, vírus, enterotoxinas, etc (caulino, pectina, carvão ativado, hidróxido de alumínio, sais de bismuto). Já as resinas de troca aniónica, que sequestram ácidos biliares no lúmen intestinal, podem ser eficazes em circunstâncias particulares. A colestiramina é eficaz na terapêutica da diarreia determinada por ácidos biliares (doença ou ressecção cirúrgica do íleo) e na diarreia pós-vagotomia. Em dosagem excessiva pode causar ou agravar esteatorreia. O uso prolongado pode determinar deficiência em ácido fólico, decréscimo da atividade de protrombina, acidose, osteomalácia. É potencialmente litogénica, por alterar a composição da bílis.A colestiramina pode diminuir a absorção intestinal de fármacos ministrados simultaneamente (digitálicos, vitamina K, varfarina).Modificadores da motilidade: ópio e derivados, codeína, difenoxilato, difenoxina, loperamida, fluperamida. A codeína e a tintura de ópio (láudano de Sydenham, 0,5 a 1,5 ml, 3 a 4 vezes/dia) ainda são prescritos como antidiarreicos.Os opiáceos determinam decréscimo da motilidade gástrica, aumento do tónus no antro e duodeno. No intestino delgado aumentam as contrações rítmicas, não propulsoras, mas as propulsoras são intensamente diminuídas, tal como no cólon. A lentidão do percurso favorece a absorção de água e eletrólitos e a diminuição do volume de fezes.Procurando separar efeitos intestinais dos centrais foram sintetizados o difenoxilato, a difenoxina, a loperamida e a fluperamida. O difenoxilato é desprovido de ação analgésica e não produz, em doses terapêuticas, efeitos subjetivos idênticos aos da morfina. A difenoxina, seu principal metabolito, é 5 vezes mais potente.A loperamida, mais potente, com maior duração de ação e praticamente sem efeitos centrais, parece preferível em terapêutica de manutenção nas diarreias crónicas, por ser de administração mais cómoda e haver menor risco de dependência. Tem-se revelado útil nos doentes com débito excessivo por ileostomia.Quer o difenoxilato quer a loperamida podem causar cólicas abdominais. A fluperamida parece ser equipotente à loperamida.Na hiperatividade intestinal do cólon irritável, o óleo de hortelã pimenta pode aliviar a distensão abdominal e ter um papel adjuvante na regulação da motilidade.O dimeticone ou simeticone (o simeticone é dimeticone ativado) tem sido utilizado como antiflatulento. São duvidosos os seus efeitos. O racecadotril é hidrolisado em tiorfan, que inibe a encefalinase, prolongando o efeito antissecretor das encefalinas endógenas. Pode ser usado no tratamento sintomático da diarreia aguda em crianças, complementando medidas gerais e de hidratação, se estas forem insuficientes..Efeitos Secundários:
A terapêutica obstipante só deve ser instituída após diagnóstico etiológico e se a dieta e medidas de suporte, hidratação e correção de alterações eletrolíticas forem insuficientes.A duração das diarreias infeciosas pode ser prolongada e a incidência de complicações aumentada pelo uso de antidiarreicos, mesmo que associados a antibióticos. Na shigelose a utilização de antidiarreicos prolonga o período febril e atrasa o desaparecimento dos microrganismos das fezes. Por outro lado, muitas diarreias são autolimitadas.Os antidiarreicos podem precipitar um quadro de megacólon tóxico, que se acompanha de mortalidade elevada, nos doentes com colite ulcerosa ou amebiana. Nos doentes com IH podem desencadear encefalopatia.Não há demonstração inequívoca de eficácia de muitos dos antidiarreicos descritos como adsorventes hidrofílicos (também utilizados como laxantes formadores de volume) e adsorventes de fatores etiológicos, teoricamente destinados a adsorverem bactérias, vírus, enterotoxinas, etc (caulino, pectina, carvão ativado, hidróxido de alumínio, sais de bismuto). Já as resinas de troca aniónica, que sequestram ácidos biliares no lúmen intestinal, podem ser eficazes em circunstâncias particulares. A colestiramina é eficaz na terapêutica da diarreia determinada por ácidos biliares (doença ou ressecção cirúrgica do íleo) e na diarreia pós-vagotomia. Em dosagem excessiva pode causar ou agravar esteatorreia. O uso prolongado pode determinar deficiência em ácido fólico, decréscimo da atividade de protrombina, acidose, osteomalácia. É potencialmente litogénica, por alterar a composição da bílis.A colestiramina pode diminuir a absorção intestinal de fármacos ministrados simultaneamente (digitálicos, vitamina K, varfarina).Modificadores da motilidade: ópio e derivados, codeína, difenoxilato, difenoxina, loperamida, fluperamida. A codeína e a tintura de ópio (láudano de Sydenham, 0,5 a 1,5 ml, 3 a 4 vezes/dia) ainda são prescritos como antidiarreicos.Os opiáceos determinam decréscimo da motilidade gástrica, aumento do tónus no antro e duodeno. No intestino delgado aumentam as contrações rítmicas, não propulsoras, mas as propulsoras são intensamente diminuídas, tal como no cólon. A lentidão do percurso favorece a absorção de água e eletrólitos e a diminuição do volume de fezes.Procurando separar efeitos intestinais dos centrais foram sintetizados o difenoxilato, a difenoxina, a loperamida e a fluperamida. O difenoxilato é desprovido de ação analgésica e não produz, em doses terapêuticas, efeitos subjetivos idênticos aos da morfina. A difenoxina, seu principal metabolito, é 5 vezes mais potente.A loperamida, mais potente, com maior duração de ação e praticamente sem efeitos centrais, parece preferível em terapêutica de manutenção nas diarreias crónicas, por ser de administração mais cómoda e haver menor risco de dependência. Tem-se revelado útil nos doentes com débito excessivo por ileostomia.Quer o difenoxilato quer a loperamida podem causar cólicas abdominais. A fluperamida parece ser equipotente à loperamida.Na hiperatividade intestinal do cólon irritável, o óleo de hortelã pimenta pode aliviar a distensão abdominal e ter um papel adjuvante na regulação da motilidade.O dimeticone ou simeticone (o simeticone é dimeticone ativado) tem sido utilizado como antiflatulento. São duvidosos os seus efeitos. O racecadotril é hidrolisado em tiorfan, que inibe a encefalinase, prolongando o efeito antissecretor das encefalinas endógenas. Pode ser usado no tratamento sintomático da diarreia aguda em crianças, complementando medidas gerais e de hidratação, se estas forem insuficientes..Norit Carbomix
Carvedilol
Carvedilol
25 mg Comprimidos, Dilbloc IC
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.4. Depressores da atividade adrenérgica / 3.4.4.2. Bloqueadores beta / 3.4.4.2.3. Bloqueadores beta e alfa / Carvedilol
Indicações:
Para além da HTA, os bloqueadores beta estão indicados no tratamento da angina de peito, certas perturbações do ritmo cardíaco, hipertiroidismo, cardiomiopatia hipertrófica, certas formas de trémulo e, em alguns casos, na prevenção da enxaqueca.No período pós-enfarte de miocárdio (por princípio não antes do 5º dia), os bloqueadores beta podem ser de grande utilidade na limitação da área de enfarte e da tensão de parede, a par do seu efeito antiarrítmico.Alguns bloqueadores beta (ex: bisoprolol, carvedilol, nebivolol) estão indicados, quando acompanhados por outras medidas terapêuticas (diuréticos), no tratamento da IC.Alguns bloqueadores beta podem também ter interesse na hipertensão da grávida embora haja referência a um possível atraso no crescimento intrauterino.. O carvedilol não é cardioseletivo, nem tem atividade simpaticomimética intrínseca. Tem efeito bloqueador alfa. É lipossolúvel.Interações:
Os bloqueadores beta são anti-hipertensores bastante eficazes mesmo quando usados em monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivolol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por certas características que lhes consolidam campo de prescrição. Exibem algumas diferenças entre si, quer nas reações adversas, quer nalgumas indicações terapêuticas específicas, facto este que pode ser devido à diferente seletividade para os recetores, às características lipofílicas de alguns bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante lipofílico, ao contrário do atenolol) e à atividade simpaticomimética intrínseca que vários deles possuem. Como exemplos paradigmáticos destas características são de referir: 1. Com cardioseletividade e atividade simpaticomimética intrínseca: acebutolol.2. Com cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: atenolol, betaxolol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol.3. Sem cardioseletividade e com atividade simpaticomimética intrínseca: pindolol.4. Sem cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: propranolol, nadolol, timolol. Assim, a um doente hipertenso no pós-enfarte ou com angina de peito, é preferível administrar um bloqueador beta sem atividade simpaticomimética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores beta com atividade simpaticomimética intrínseca produzem menos bradicardia e menos alterações lipídicas do que os outros. É também sabido que os cardioselectivos são menos propensos a provocar ou a facilitar crises de broncospasmo. Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, facto que condiciona a diminuição da resistência vascular periférica, sem a consequente taquicardia reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária a associação de outro anti-hipertensor a um bloqueador beta, deve preferir-se um diurético ou um vasodilatador direto. Alguns bloqueadores beta têm também ação vasodilatadora direta, particularmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). Deve evitar-se a suspensão brusca de um bloqueador beta, particularmente em doentes com angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos que fazem utilização conjunta de clonidina (risco de crise hipertensiva).. O carvedilol tem elevada afinidade para as proteínas plasmáticas, pelo que pode interagir com fármacos que apresentem também grande ligação às mesmas, tais como: anticoagulantes orais, digitálicos e alguns antiepiléticos. A rifampicina pode reduzir as concentrações séricas de carvedilol; a cimetidina pode aumentá-las. O carvedilol pode potenciar os efeitos de outros anti-hipertensores e de substâncias com atividade antiarrítmica.Precauções:
São contraindicações ao seu uso as seguintes situações: bradicardia sinusal clinicamente relevante, bloqueios auriculoventriculares, doença do nó sinusal, perturbações graves da circulação periférica, choque, acidose metabólica, IC descompensada, hipersensibilidade ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Porém, se com a DPOC coexistir patologia cardíaca que justifique o uso dos bloqueadores beta, estes podem ser usados com vantagem. Também na gravidez deverão ser evitados ou usados com precaução. Na lactação deverão ser usados com cuidado.. IH.Efeitos Secundários:
Quanto às reações adversas que podem ocorrer com os bloqueadores beta são de referir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, tonturas (eventualmente síncope), possível agravamento de IC, náuseas, vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores abdominais, depressão, insónia, alucinações.Podem provocar broncospasmo (mesmo os cardioselectivos), especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica.Alguns bloqueadores beta podem provocar também alterações metabólicas tais como hipertrigliceridemia, diminuição do colesterol HDL (exceto para os que têm atividade simpaticomimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do cálcio ionizado (após alguns meses de tratamento) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e mascarar crises hipoglicémicas.Outros efeitos laterais a considerar são astenia, alterações visuais, parestesias, agravamento da síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas e da psoríase.. Pode provocar também aumento das transaminases, leucopenia, trombocitopenia e diminuição da secreção lacrimal.25 mg Comprimidos, Dilbloc IC
Cascara + Sene e outras associações
Cascara + Sene e outras associações
Mucinum
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.2. Laxantes de contacto / Cascara + Sene e outras associações
Indicações:
V. Laxantes e catárticos ( 6.3.2.1 ).Interações:
V. Laxantes e catárticos ( 6.3.2.1 ).Precauções:
V. Laxantes e catárticos ( 6.3.2.1 ).Efeitos Secundários:
V. Laxantes e catárticos ( 6.3.2.1 ).Mucinum
Cassia angustifolia (fruto) + Ispagula (mucilagem) + Plantago ovata (sementes)
Cassia angustifolia (fruto) + Ispagula (mucilagem) + Plantago ovata (sementes)
Agiolax
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.3. Laxantes expansores do volume fecal / Cassia angustifolia (fruto) + Ispagula (mucilagem) + Plantago ovata (sementes)
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Agiolax
Cefaclor
Cefaclor
Ceclor
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.2. Cefalosporinas de 2ª. Geração / Cefaclor
Indicações:
Tratamento de infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis, nomeadamente infeções respiratórias, faringites, sinusites, amigdalites, infeções urinárias e infeções da pele e tecidos moles.. O cefaclor apresenta uma boa atividade contra o H. influenzae.Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Ceclor
Cefatrizina
Cefatrizina
Macropen
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.1. Cefalosporinas de 1ª. Geração / Cefatrizina
Indicações:
Tratamento de infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis, nomeadamente infeções urinárias, faringites, sinusites, infeções respiratórias, amigdalites e infeções da pele e tecidos moles..Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Macropen
Cefazolina
Cefazolina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.1. Cefalosporinas de 1ª. Geração / Cefazolina
Indicações:
Tratamento de infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis, nomeadamente infeções urinárias, faringites, sinusites, infeções respiratórias, amigdalites e infeções da pele e tecidos moles.. Infeções da pele e tecidos moles. Infeções ósseas e articulares. Profilaxia cirúrgica.Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Cefepima
Cefepima
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.4. Cefalosporinas de 4ª. Geração / Cefepima
Indicações:
Infeções respiratórias graves incluindo pneumonia nosocomial. Infeções urinárias complicadas incluindo pielonefrites e infeções ginecológicas. Infeções intra-abdominais incluindo peritonites. Infeções da pele e tecidos moles. Sepsis e terapêutica empírica da neutropenia febril. Meningite bacteriana em crianças e lactentes. As cefalosporinas de 4ª geração, tal como as de 3ª geração, têm um espectro de atividade alargado contra bactérias gram - comparativamente às cefalosporinas de 1ª e 2ª geração. São ativas in vitro contra algumas bactérias gram -, incluindo Pseudomonas aeruginosa e algumas Enterobactereaceae que são geralmente resistentes às cefalosporinas de 3ª geração. A cefepima apresenta uma atividade semelhante à da ceftazidima contra Pseudomonas aeruginosa mas é mais ativa do que as cefalosporinas de 3ª geração contra as Enterobactereaceae produtoras de lactamases beta indutíveis. Tal como todas as outras cefalosporinas, a cefepima não é ativa contra enterococos e estafilococos resistentes à meticilina. É utilizada no tratamento de infeções nosocomiais graves..Interações:
As cefalosporinas de 4ª geração, tal como as de 3ª geração, têm um espectro de atividade alargado contra bactérias gram - comparativamente às cefalosporinas de 1ª e 2ª geração. São ativas in vitro contra algumas bactérias gram -, incluindo Pseudomonas aeruginosa e algumas Enterobactereaceae que são geralmente resistentes às cefalosporinas de 3ª geração. A cefepima apresenta uma atividade semelhante à da ceftazidima contra Pseudomonas aeruginosa mas é mais ativa do que as cefalosporinas de 3ª geração contra as Enterobactereaceae produtoras de lactamases beta indutíveis. Tal como todas as outras cefalosporinas, a cefepima não é ativa contra enterococos e estafilococos resistentes à meticilina. É utilizada no tratamento de infeções nosocomiais graves..Precauções:
As cefalosporinas de 4ª geração, tal como as de 3ª geração, têm um espectro de atividade alargado contra bactérias gram - comparativamente às cefalosporinas de 1ª e 2ª geração. São ativas in vitro contra algumas bactérias gram -, incluindo Pseudomonas aeruginosa e algumas Enterobactereaceae que são geralmente resistentes às cefalosporinas de 3ª geração. A cefepima apresenta uma atividade semelhante à da ceftazidima contra Pseudomonas aeruginosa mas é mais ativa do que as cefalosporinas de 3ª geração contra as Enterobactereaceae produtoras de lactamases beta indutíveis. Tal como todas as outras cefalosporinas, a cefepima não é ativa contra enterococos e estafilococos resistentes à meticilina. É utilizada no tratamento de infeções nosocomiais graves..Efeitos Secundários:
As cefalosporinas de 4ª geração, tal como as de 3ª geração, têm um espectro de atividade alargado contra bactérias gram - comparativamente às cefalosporinas de 1ª e 2ª geração. São ativas in vitro contra algumas bactérias gram -, incluindo Pseudomonas aeruginosa e algumas Enterobactereaceae que são geralmente resistentes às cefalosporinas de 3ª geração. A cefepima apresenta uma atividade semelhante à da ceftazidima contra Pseudomonas aeruginosa mas é mais ativa do que as cefalosporinas de 3ª geração contra as Enterobactereaceae produtoras de lactamases beta indutíveis. Tal como todas as outras cefalosporinas, a cefepima não é ativa contra enterococos e estafilococos resistentes à meticilina. É utilizada no tratamento de infeções nosocomiais graves..Cefeprozil
Cefeprozil
Procef
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.2. Cefalosporinas de 2ª. Geração / Cefeprozil
Indicações:
Tratamento de infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis, nomeadamente infeções respiratórias, faringites, sinusites, amigdalites, infeções urinárias e infeções da pele e tecidos moles..Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Procef
Cefetamet
Cefetamet
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.3. Cefalosporinas de 3ª. Geração / Cefetamet
Indicações:
Pneumonia. Exacerbações agudas da bronquite crónica. Sinusite. Amigdalites. Infeções urinárias. Uretrites gonocócicas.Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Cefixima
Cefixima
Tricef, Neocef
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.3. Cefalosporinas de 3ª. Geração / Cefixima
Indicações:
Otite média. Infeções respiratórias. Infeções urinárias. Outras infeções graves refractárias à terapêutica convencional. As cefalosporinas de 3ª geração são, em regra, menos ativas, in vitro, do que as cefalosporinas de 1ª geração contra estafilococos suscetíveis mas apresentam um espectro de atividade muito mais alargado para bactérias gram - quando comparado com as cefalosporinas de 1ª e 2ª geração. São, em geral, ativas contra gram - suscetíveis às cefalosporinas de 1ª e 2ª geração e ainda contra muitas outras estirpes de gram - considerados como multirresistentes - Citrobacter, Enterobacter, E. coli, Klebsiella, Proteus, Morganella, Serratia e outros. Tal como as cefalosporinas de 1ª e 2ª geração, nenhuma das cefalosporinas de 3ª geração é ativa contra enterococos e estafilococos resistentes à meticilina. Algumas são ativas contra a Pseudomonas aeruginosa, sendo a ceftazidima a que apresenta maior atividade. O cefetamet pivoxil, a cefixima, a cefpodoxima e o ceftibuteno são cefalosporinas de 3ª geração que podem ser administradas por via oral, bem como o cefditoreno, mais recentemente introduzido no mercado; são, contudo, inativas contra a maioria das estirpes de Enterobacter e de Pseudomonas aeruginosa e têm uma atividade limitada contra anaeróbios. A cefixima é inativa contra a maioria dos estafilococos. A cefotaxima, a ceftriaxona e a ceftizoxima têm espectros de atividade idênticos e boa difusão no SNC. A cefixima, a cefotaxima e a ceftriaxona são eliminadas por via renal e por metabolização hepática, não sendo usualmente necessários ajustamentos posológicos quando da sua administração a doentes com IR ou IH moderada a grave. A ceftriaxona apresenta um t½ plasmático mais longo podendo ser administrada 1 vez/dia. As cefalosporinas de 3ª geração são usualmente utilizadas no tratamento de infeções graves nosocomiais..Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Tricef, Neocef
Cefoxitina
Cefoxitina
Atralxitina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.2. Cefalosporinas de 2ª. Geração / Cefoxitina
Indicações:
Tratamento de infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis, nomeadamente infeções respiratórias, faringites, sinusites, amigdalites, infeções urinárias e infeções da pele e tecidos moles.. Tratamento de infeções abdominais, infeções polimicrobianas e profilaxia em cirurgia coloretal (boa atividade contra bactérias gram - e anaeróbios da flora intestinal incluindo Bacteroides fragilis).Interações:
As cefalosporinas de 2ª geração são usualmente ativas contra os microrganismos suscetíveis às cefalosporinas de 1ª geração, apresentando um espectro de atividade mais alargado para gram -. São geralmente mais ativas do que as cefalosporinas de 1ª geração contra bactérias gram - (o cefaclor é uma exceção) e são ativas contra a maioria das estirpes de Haemophilus influenzae, incluindo as estirpes resistentes à ampicilina. A cefoxitina, cefotetano, cefmetazol e cefamandol são ativas contra os Bacteroides fragilis. Tal como as cefalosporinas de 1ª geração, nenhuma das cefalosporinas de 2ª geração é ativa contra enterococos, estafilococos resistentes à meticilina e Pseudomonas aeruginosa..Precauções:
As das cefalosporinas. V. Introdução (1.1.2.)..Efeitos Secundários:
As das cefalosporinas. V. Introdução (1.1.2.)..Atralxitina
Cefradina
Cefradina
Cefradur
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.1. Cefalosporinas de 1ª. Geração / Cefradina
Indicações:
Tratamento de infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis, nomeadamente infeções urinárias, faringites, sinusites, infeções respiratórias, amigdalites e infeções da pele e tecidos moles..Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Cefradur
Ceftarolina fosamilo
Ceftarolina fosamilo
Zinforo
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.5 Cefalosporinas de 5ª. Geração / Ceftarolina fosamilo
Indicações:
Pneumonia adquirida na comunidade. Infeções complicadas da pele e tecidos moles. V. Introdução (1.1.2.5.).Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR.. Doentes com crises convulsivas pré-existentes (aumento do risco de convulsões).Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram.. Diarreia associada a Clostridium difficile. Reacções de hipersensibilidade graves e ocasionalmente fatais.Zinforo
Ceftazidima
Ceftazidima
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.3. Cefalosporinas de 3ª. Geração / Ceftazidima
Indicações:
Infeções graves particularmente devidas a bactérias gram - multirresistentes e infeções devidas a Pseudomonas aeruginosa.Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Ceftriaxona
Ceftriaxona
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.3. Cefalosporinas de 3ª. Geração / Ceftriaxona
Indicações:
Infeções graves particularmente devidas a bactérias gram - multirresistentes. Tratamento de meningites bacterianas devidas a gram -. As cefalosporinas de 3ª geração são, em regra, menos ativas, in vitro, do que as cefalosporinas de 1ª geração contra estafilococos suscetíveis mas apresentam um espectro de atividade muito mais alargado para bactérias gram - quando comparado com as cefalosporinas de 1ª e 2ª geração. São, em geral, ativas contra gram - suscetíveis às cefalosporinas de 1ª e 2ª geração e ainda contra muitas outras estirpes de gram - considerados como multirresistentes - Citrobacter, Enterobacter, E. coli, Klebsiella, Proteus, Morganella, Serratia e outros. Tal como as cefalosporinas de 1ª e 2ª geração, nenhuma das cefalosporinas de 3ª geração é ativa contra enterococos e estafilococos resistentes à meticilina. Algumas são ativas contra a Pseudomonas aeruginosa, sendo a ceftazidima a que apresenta maior atividade. O cefetamet pivoxil, a cefixima, a cefpodoxima e o ceftibuteno são cefalosporinas de 3ª geração que podem ser administradas por via oral, bem como o cefditoreno, mais recentemente introduzido no mercado; são, contudo, inativas contra a maioria das estirpes de Enterobacter e de Pseudomonas aeruginosa e têm uma atividade limitada contra anaeróbios. A cefixima é inativa contra a maioria dos estafilococos. A cefotaxima, a ceftriaxona e a ceftizoxima têm espectros de atividade idênticos e boa difusão no SNC. A cefixima, a cefotaxima e a ceftriaxona são eliminadas por via renal e por metabolização hepática, não sendo usualmente necessários ajustamentos posológicos quando da sua administração a doentes com IR ou IH moderada a grave. A ceftriaxona apresenta um t½ plasmático mais longo podendo ser administrada 1 vez/dia. As cefalosporinas de 3ª geração são usualmente utilizadas no tratamento de infeções graves nosocomiais..Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos.. Risco de formação de precipitados de cálcio quando da administração concomitante de perfusões de cálcio.Precauções:
V. Introdução (1.1.2. e 1.1.2.3 ). Contraindicada em recém-nascidos até aos 28 dias que necessitem de tratamento com cálcio (risco de formação de precipitados de cálcio). Monitorizar risco de formação de precipitados de cálcio em qualquer grupo etário quando da administração concomitante de perfusões de cálcio.Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Cefuroxima
Cefuroxima
Zoref, Zipos
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.2. Cefalosporinas / 1.1.2.2. Cefalosporinas de 2ª. Geração / Cefuroxima
Indicações:
Tratamento de infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis, nomeadamente infeções respiratórias, faringites, sinusites, amigdalites, infeções urinárias e infeções da pele e tecidos moles.. A cefuroxima é mais ativa contra o Haemophilus influenzae e Neisseria gonorrhoeae.Interações:
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, estrutural e farmacologicamente relacionados com as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as penicilinas, atuam inibindo a síntese da parede bacteriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes tecidos do organismo e, na sua maioria, são eliminadas por via renal, sendo recomendados ajustamentos posológicos em doentes com IR moderada a grave (usualmente para Cl cr £ 50 ml/min). O seu perfil de reações adversas é também bastante aceitável.Em geral, as cefalosporinas são ativas in vitro contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram - e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças substanciais entre as várias cefalosporinas no que respeita ao seu espectro e grau de atividade bactericida. O conhecimento dessas diferenças é essencial para a utilização destes antimicrobianos. Algumas cefalosporinas apresentam um espectro de atividade ou características farmacológicas únicos; outras podem ser descritas como fármacos "me too" que são de custo mais elevado do que as alternativas terapêuticas já existentes. As cefalosporinas atualmente disponíveis são usualmente classificadas em 4 ou 5 classes - 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª gerações - de acordo com o seu espectro de atividade. As cefalosporinas de 1ª geração são ativas essencialmente sobre bactérias gram +, sendo limitada a sua atividade sobre algumas gram -. À medida que se avança nas diferentes gerações, o espectro para gram - amplia-se (as cefalosporinas de 4ª geração são as mais ativas) perdendo-se, em geral, alguma atividade para os gram +; a exceção é a nova 5ª geração de cefalosporinas que, para além da atividade para gram -, são ativas contra muitos gram + incluindo os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA na terminologia anglo-saxónica). As cefamicinas e carbacefemes são habitualmente classificados no grupo das cefalosporinas dada a sua grande semelhança farmacológica.Chama-se a atenção para o excesso de oferta terapêutica neste grupo e insiste-se na necessidade de o médico limitar a sua prescrição apenas a alguns poucos membros desta família de medicamentos..Precauções:
História de hipersensibilidade às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a posologia em doentes com IR..Efeitos Secundários:
As reações adversas descritas com as cefalosporinas são, em geral, semelhantes e incluem: Efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos hematológicos - eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão também descritas mas ocorrendo muito raramente. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são suscetíveis de induzir reações de hipersensibilidade caracterizadas habitualmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reações anafilácticas, embora muito raramente. Cerca de 10% dos doentes que apresentam hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas, pelo que uma história de hipersensibilidade às penicilinas pode constituir uma contraindicação à utilização de cefalosporinas; uma história de hipersensibilidade às cefalosporinas constitui sempre uma contraindicação à utilização destes antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm o grupo químico tetrazoltiometil - cefamandol, cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano - estão associadas com um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações tipo dissulfiram..Zoref, Zipos
Celecoxib
Celecoxib
Celebrex
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.9. Inibidores seletivos da Cox 2 / Celecoxib
Indicações:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib..Interações:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib..Precauções:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib.. Contraindicado na úlcera péptica, na hemorragia gastroduodenal e na doença inflamatória intestinal. Contraindicado em doentes com doença cardíaca isquémica ou doença cerebrovascular (AVC) e em doentes com doença arterial periférica. Contraindicado em doentes com hipersensibilidade a sulfonamidas. Utilizar com precaução em doentes com IC, hipertensão, ou edemas. Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib.. Sintomatologia psiquiátrica (ansiedade, depressão).Celebrex
Células vivas de levedura + Óleo de fígado de tubarão
Células vivas de levedura + Óleo de fígado de tubarão
Sperti Preparacao H
6. Aparelho digestivo / 6.7. Anti-hemorroidários / Células vivas de levedura + Óleo de fígado de tubarão
Indicações:
Tratamento sintomático de hemorroidas. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Interações:
Não se aplica. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Precauções:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Efeitos Secundários:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Sperti Preparacao H
Centela
Centela
Madécassol
3. Aparelho cardiovascular / 3.6. Venotrópicos / Centela
Indicações:
Os venotrópicos são substâncias utilizadas no tratamento da insuficiência venosa. Na maioria são quimicamente flavonoides ou substâncias aparentadas. Atuam por mecanismo ainda mal esclarecido. Alguns, tais como a diosmina e as oxerrutinas (das quais é exemplo a troxerrutina), apresentam indicação melhor fundamentada no que respeita a eficácia. Existem formas para aplicação tópica, de duvidosa utilidade..Interações:
Não referidas.Precauções:
Não referidas.Efeitos Secundários:
Perturbações digestivas, erupções cutâneas.Madécassol
Certolizumab pegol
Certolizumab pegol
Cimzia
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Certolizumab pegol
Indicações:
Artrite reumatoide, espondiloartrite axial (espondilite anquilosante e espondiloartrite axial sem evidência radiográfica de espondilite anquilosante), artrite psoriásica.Interações:
O tratamento concomitante com metotrexato, corticosteroides, analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides não demonstrou efeitos relevantes na farmacocinética do certolizumab pegol e a administração deste não altera a farmacocinética do metotrexato. Não é recomendada a associação com anacinra ou abatacept.Precauções:
Tuberculose ativa ou outras infeções graves (sepsis ou infeções oportunistas). Insuficiência cardíaca moderada a grave (classes III/IV NYHA). Não foram estudadas populações de doentes pediátricos nem com compromisso renal e hepático.Efeitos Secundários:
Frequentemente incluem aumento da frequência de infeções bacterianas e virais, alterações eosinofílicas, leucopenia, hipertensão, náuseas, hepatite e aumento das enzimas hepáticas, erupção cutânea, cefaleias e alterações sensoriais. Estão descritas outras reações menos frequentes e raras em diferentes sistemas de órgãos.Cimzia
Cetazolam
Cetazolam
Unakalm
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Cetazolam
Indicações:
Ansiedade e sintomas ansiosos.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Unakalm
Cetirizina
Cetirizina
Heperpoll Maçã, Cetix, Allertek, Zyrtec, Histacet
10. Medicação antialérgica / 10.1. Anti-histamínicos / 10.1.2. Anti-histamínicos H1 não sedativos / Cetirizina
Indicações:
V. anti-histamínicos H1 não sedativos (10.1.2).Interações:
A metabolização pelo CYP2D6 não recomenda o uso concomitante com inibidores potentes desta enzima: paroxetina, fluoxetina, duloxetina, bupropiona. O álcool potencia os efeitos sedativos da cetirizina. Associações a ter em conta: antidepressivos imipramínicos, ansiolíticos, barbitúricos, benzodiazepinas, clonidina, derivados da morfina, neurolépticos; com a atropina e aparentados pela adição de efeitos indesejáveis (retenção urinária, obstipação, xerostomia).Precauções:
Como os anti-histamínicos, em geral. Reduzir a dose a metade na IR; avisar de que pode ocorrer sonolência e a condução de veículos pode ser afetada. Não recomendado antes dos 2 anos, na gravidez (Anexo 1) e aleitamento (Anexo 2).Efeitos Secundários:
Produz pouca sedação e não tem atividade antimuscarínica. Cefaleias, palpitações, arritmias e hipotensão.Heperpoll Maçã, Cetix, Allertek, Zyrtec, Histacet
Cetoconazol
Cetoconazol
Tedol, Nizoral
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.3. Antifúngicos / Cetoconazol
Indicações:
Dermatomicoses.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade e disfunção hepática, gravidez.Efeitos Secundários:
Irritação dérmica ocasional ou sensibilidade.Tedol, Nizoral
Cetoprofeno
Cetoprofeno
Profenid
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.3. Derivados do ácido propiónico / Cetoprofeno
Indicações:
Dor e inflamação em doenças reumáticas e outras afecções músculo-esqueléticas. Dor ligeira a moderada..Interações:
Não se aplica.Precauções:
Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera activa. Gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Semelhantes às dos outros anti-inflamatórios. Não parecem interferir com os antidiabéticos ou com os anticoagulantes orais. O risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, é no entanto considerável, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário..Profenid
Cetorolac
Cetorolac
Acular, Elipa
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.2. Anti-inflamatórios não esteroides / Cetorolac
Indicações:
Profilaxia da miose e da inflamação causada por cirurgia ocular. Como anti-inflamatório, isoladamente ou combinado com corticosteroides. Alívio de conjuntivites alérgicas sazonais e de edema macular cistoide.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Não se conhecem para esta forma de administração.Efeitos Secundários:
Não se conhecem para esta forma de administração.Acular, Elipa
Cetotifeno
Cetotifeno
Zaditen
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.5. Antiasmáticos de ação profilática / Cetotifeno
Indicações:
Profilaxia da asma de grau ligeiro e moderado. Rinite alérgica sazonal.Interações:
Sendo um fármaco anti-histamínico, requer precaução no uso concomitante com outros anti-histamínicos, sedativos, hipnóticos, álcool e outros depressores do SNC.O uso de cetotifeno com antidiabéticos orais (principalmente biguanidas) pode provocar uma baixa reversível de plaquetas.Precauções:
Hipersensibilidade ao cetotifeno, gravidez e aleitamento.Este fármaco está contraindicado no tratamento do ataque de asma agudo.Em doentes tratados com antiasmáticos as respetivas doses devem manter-se, ou serem gradualmente reduzidas, durante pelo menos duas semanas, após o início do tratamento com o cetotifeno.Efeitos Secundários:
Sonolência marcada (à qual se manifesta tolerância com a continuação do tratamento), secura de boca, aumento de peso por estimulação do apetite, vertigens, tonturas e náuseas em 10 a 20% dos doentes, que desaparecem ao fim de 1 a 2 semanas de uso continuado. Em doses elevadas pode originar impotência.Zaditen
Cetrimida
Cetrimida
Cetavlex
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.1. Antissépticos e desinfetantes / Cetrimida
Indicações:
Antisséptico para aplicação tópica, com ação detergente associada.Interações:
Incompatível com sabões e iodetos.Precauções:
Evitar o contacto com os olhos e a sua aplicação na cavidade oral.Efeitos Secundários:
Em aplicação repetida pode provocar sensibilização; irritante da pele e da mucosa nasal.Cetavlex
Cetrorrelix
Cetrorrelix
Cetrotide
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.1. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas / 8.1.3. Antagonistas hipofisários / Cetrorrelix
Indicações:
Complemento no tratamento da infertilidade feminina, devendo ser usado com supervisão de um especialista em técnicas de procriação medicamente assistida.Interações:
Os anticoagulantes alteram o metabolismo do fármaco com possível diminuição dos efeitos.Precauções:
Na gravidez e aleitamento e ainda em doentes com alterações da função renal ou hepática.Efeitos Secundários:
Ainda que ligeiras pode provocar naúseas, cefaleias e prurido ou edema no local da injeção.Cetrotide
Ciamemazina
Ciamemazina
Tercian
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Ciamemazina
Indicações:
Tratamento sintomático das psicoses.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Tercian
Cianocobalamina
Cianocobalamina
Permadoze Oral
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / 4.1.2. Medicamentos para tratamento das anemias megaloblásticas / Cianocobalamina
Indicações:
Tratamento da anemia perniciosa e outros estados deficitários em vitamina B12.Interações:
V. Introdução.Precauções:
Não administrar antes da confirmação do diagnóstico; a terapêutica deve ser avaliada a intervalos de 1-2 meses, em particular se existem necessidades acrescidas, como na anemia megaloblástica da gravidez.Efeitos Secundários:
Podem ocorrer raramente reações alérgicas.Permadoze Oral
Cianocobalamina + Piridoxina + Tiamina
Cianocobalamina + Piridoxina + Tiamina
Neurobion
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.1. Vitaminas / 11.3.1.3. Associações de vitaminas / Cianocobalamina + Piridoxina + Tiamina
Indicações:
V. 11.3.1.3.Interações:
L-Dopa, antagonistas da piridoxina (ex: isoniazida, hidralazina) e diuréticos da ansa (ex: furosemida).Precauções:
Hipersensibilidade às substâncias ativas ou aos excipientes. Não deve ser usado em crianças.Efeitos Secundários:
Reações de hipersensibilidade e sintomas gastrintestinais (ambos de frequência desconhecida).Neurobion
Ciclobenzaprina
Ciclobenzaprina
Miodia, Flexiban
2. Sistema Nervoso Central / 2.3. Relaxantes musculares / 2.3.1. Ação central / Ciclobenzaprina
Indicações:
Relaxante muscular em situações dolorosas agudas, tais como a lombalgia.Interações:
Potencia os efeitos do álcool; com os inbidores da MAO pode causar hiperpirexia, convulsões e morte.Precauções:
Utilização de IMAOs nos 14 dias anteriores ao início da terapêutica, arritmias, hipertiroidismo, IC descompensada.Efeitos Secundários:
Semelhantes aos dos antidepressores tricíclicos. Taquicardia, hipertensão, sonolência, fadiga, cefaleias, rash, urticária, visão turva, depressão da medula óssea (muito rara), leucopenia (muito rara), hipoglicemia, hiperglicemia.Miodia, Flexiban
Ciclofosfamida
Ciclofosfamida
Endoxan
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.1. Citotóxicos / 16.1.1. Alquilantes / Ciclofosfamida
Indicações:
Leucemia linfocítica crónica, linfomas e diversos tumores sólidos.Interações:
Relaxantes musculares (aumenta o efeito do suxametónio).Precauções:
Reduzir a dose em caso de IR. Evitar em caso de porfiria. Prevenir a gravidez durante o tratamento.Efeitos Secundários:
Cistite hemorrágica, exigindo hidratação no período anterior ao tratamento. Depressão da medula óssea, náuseas e vómitos, alopecia. Pode afetar a fertilidade.Endoxan
Ciclopentolato
Ciclopentolato
Midriodavi, Cicloplegicedol
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.3. Midriáticos e cicloplégicos / 15.3.2. Anticolinérgicos / Ciclopentolato
Indicações:
Midríase e cicloplegia; uveítes.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração mas podem surgir com fármacos que causem efeitos oculares opostos.Precauções:
Há recomendações para não ser instilado ciclopentolato nos olhos de crianças com menos de 3 meses de idade, devido à possível associação entre a cicloplegia e o desenvolvimento de ambliopia.Efeitos Secundários:
Aumento da pressão intraocular (mais provável em doentes com glaucoma), visão turva, irritação local e blefaroconjuntivite.Midriodavi, Cicloplegicedol
Ciclopirox
Ciclopirox
Mycoster, Niogermos
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.3. Antifúngicos / Ciclopirox
Indicações:
Micoses superficiais (solução cutânea e creme), onicomicoses (verniz) e dermatite seborreica da cabeça (champô).Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade e gravidez; evitar o contacto direto com os olhos, nariz e boca; o verniz é inflamável.Efeitos Secundários:
Desconhecidas.Mycoster, Niogermos