Ciclosporina
Ciclosporina
Sandimmun Neoral
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Ciclosporina
Indicações:
Doentes transplantados e tratamento de diversas doenças autoimunes, quando a utilização isolada de corticosteroides não é suficiente.Interações:
A ciclosporina apresenta um largo espectro de interações pelo que se aconselha um estudo prévio das interações da ciclosporina antes de a prescrever. Serão referidas apenas algumas das interações descritas para a ciclosporina: IECAs (risco aumentado de hipercaliemia); antiepiléticos - ex: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona (reduzem a concentração plasmática da ciclosporina); anfotericina (aumenta o risco de nefrotoxicidade); cloroquina (aumenta a concentração plasmática da ciclosporina); bloqueadores dos canais de cálcio - ex: diltiazem, mibefradil, nicardipina, verapamilo (aumentam concentração plasmática da ciclosporina); doxorrubicina (risco aumentado de neurotoxicidade); melfalano (risco aumentado de nefrotoxicidade); metotrexato (aumento da toxicidade deste fármaco); progestagénios (aumentam a concentração plasmática de ciclosporina).Precauções:
Na hipertensão não controlada, nas infeções não controladas e na doença maligna. A dose deverá ser reduzida entre 25-50% se os níveis séricos de creatinina estiverem aumentados mais de 30% em relação aos níveis basais, em mais do que uma determinação; na IR inicia-se em geral com 25 mg/kg/dia; em tratamentos prolongados as biópsias renais devem ser realizadas anualmente.Efeitos Secundários:
Depressão da medula óssea, hipertensão, toxicidade renal, diarreia, vómitos, dores articulares. Aumento dos valores de creatinina e ureia plasmáticas, alterações da função hepática, hipertensão, alterações gastrintestinais, sensação de queimadura nas extremidades, cefaleias, gota, aumento de peso, edema, neuropatia, dismenorreia ou amenorreia.Sandimmun Neoral
Cilazapril
Cilazapril
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina / Cilazapril
Indicações:
Os IECAs são anti-hipertensores de 1ª linha. São os modificadores do eixo renina angiotensina mais antigos e de experiência clínica mais vasta. O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido utilizados com sucesso no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas. Não há diferenças farmacodinâmicas significativas entre os diferentes IECAs disponíveis; há porém diferenças referentes a alguns efeitos laterais específicos (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e certos parâmetros farmacocinéticos. Este último aspeto é de grande importância porque influencia o número de administrações diárias e a manutenção de concentrações adequadas do fármaco ao longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos de longa duração de ação são preferíveis. .Interações:
.Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema..Cilazapril + Hidroclorotiazida
Cilazapril + Hidroclorotiazida
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de IECAs e diuréticos / Cilazapril + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Cilostazol
Cilostazol
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.3. Antiagregantes plaquetários / Cilostazol
Indicações:
É um medicamento vasodilatador e antiagregante plaquetário que se destina a reduzir os sintomas da doença vascular periférica, da claudicação intermitente e à prevenção de novo acidente vascular cerebral. Inibe a ação da fosfodiesterase III suprimindo a degradação do AMP cíclico. É extensivamente metabolizado no fígado pelas enzimas do citocromo P450.Interações:
Como é extensivamente metabolizado pelo citocromo P450, deve-se ter cautela ao coadministrar outros inibidores como cetoconazol, eritromicina ou omeprazol (entre outros medicamentos). O diltiazem aumenta a concentração plasmática do cilostazol e metabolitos. O cilostazol parece não causar aumento dos níveis plasmáticos de fármacos metabolizados pelo CYP3A4. Com anticoagulantes, antiagregantes plaquetários, agentes trombolíticos e prostaglandina E1 pode ocorrer aumento de tendência a hemorragias.Precauções:
Contra-indicado nos doentes com insuficiência cardíaca, com quadro hemorrágico e nas grávidas.Efeitos Secundários:
Cefaleias, diarreia, dor abdominal, palpitações e tonturas.Cimetidina
Cimetidina
Cim
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.2. Modificadores da secreção gástrica / 6.2.2.2. Antagonistas dos recetores H2 / Cimetidina
Indicações:
Úlcera péptica, gastrite, duodenite, esofagite de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison.Interações:
O bloqueio dos recetores H2 da célula parietal do estômago inibe a secreção hidrogeniónica. A cimetidina e análogos antagonizam os três secretagogos endógenos, histamina, gastrina e acetilcolina.A cimetidina é um inibidor potente da secreção ácida basal e noturna, diminuindo a concentração hidrogeniónica e o volume de suco gástrico. É excretada por via renal, cerca de 50 a 70% não metabolizada, em 24 horas.A ranitidina tem maior atividade, peso por peso, do que a cimetidina, determinando a inibição mais prolongada da secreção ácida.A famotidina é um bloqueador dos recetores H2 mais potente que a ranitidina e com longa duração de ação. Na posologia de 40 mg à noite a sua eficácia é semelhante.A nizatidina é semelhante à ranitidina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto poderá eventualmente ter interesse em úlceras refractárias à ranitidina utilizada isoladamente, mas a sua indicação preferencial é na terapêutica de erradicação do Helicobacter pylori em associação com antibióticos. V. Associações recomendadas para a erradicação do Helicobacter pylori (6.2.). Reacções adversas: Após administração IV da cimetidina pode ocorrer hiperprolactinemia. Estão descritos casos de ginecomastia.É frequente a elevação da creatinina no soro.Em doentes idosos com IR e para doses elevadas, há risco de agitação, confusão mental e coma.Com a ranitidina não se têm observado estados de confusão, agitação e delírio, descritos para a cimetidina em insuficientes renais e em doentes idosos. Não se têm verificado efeitos antiandrogénicos nem antidopaminérgicos, não determinando ginecomastia, disfunção sexual, nem aumento da prolactina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto após a administração oral dissocia-se no estômago em ranitidina e bismuto. Os efeitos indesejáveis são os da ranitidina e os dos compostos de bismuto. O escurecimento da língua e a formação de fezes negras são os mais frequentes. Contra-indicações e precauções: Na IR o t½ da cimetidina é prolongado, sendo necessária a redução posológica. A associação de ranitidina e sal de bismuto não deve ser administrada na terapêutica de manutenção dado o risco de acumulação do bismuto. Interacções: A cimetidina interatua com anticoagulantes orais, com o diazepam, a fenitoína, a teofilina e o propranolol por inibição de enzimas oxidativas dos microssomas hepáticos, ligando-se ao citocromo P450. A ranitidina, a famotidina e a nizatidina não inibem o metabolismo oxidativo hepático..Precauções:
Na IR o t½ da cimetidina é prolongado, sendo necessária a redução posológica. A associação de ranitidina e sal de bismuto não deve ser administrada na terapêutica de manutenção dado o risco de acumulação do bismuto..Efeitos Secundários:
Após administração IV da cimetidina pode ocorrer hiperprolactinemia. Estão descritos casos de ginecomastia.É frequente a elevação da creatinina no soro.Em doentes idosos com IR e para doses elevadas, há risco de agitação, confusão mental e coma.Com a ranitidina não se têm observado estados de confusão, agitação e delírio, descritos para a cimetidina em insuficientes renais e em doentes idosos. Não se têm verificado efeitos antiandrogénicos nem antidopaminérgicos, não determinando ginecomastia, disfunção sexual, nem aumento da prolactina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto após a administração oral dissocia-se no estômago em ranitidina e bismuto. Os efeitos indesejáveis são os da ranitidina e os dos compostos de bismuto. O escurecimento da língua e a formação de fezes negras são os mais frequentes..Cim
Cinarizina
Cinarizina
Cinon Forte, Stugeron
2. Sistema Nervoso Central / 2.7. Antieméticos e antivertiginosos / Cinarizina
Indicações:
Face à escassez de evidências científicas, a sua utilização não é recomendada.Interações:
Álcool. Potencia outros depressores do SNC.Precauções:
Porfiria.Efeitos Secundários:
Sonolência, astenia, aumento de peso, Parkinsonismo e depressão.Cinon Forte, Stugeron
Cinarizina + Dimenidrinato
Cinarizina + Dimenidrinato
Movin, Arlevert
2. Sistema Nervoso Central / 2.7. Antieméticos e antivertiginosos / Cinarizina + Dimenidrinato
Indicações:
Face à ausência de evidência científica quanto a esta associação, não se recomenda a sua utilização.Interações:
Álcool. Potencia outros depressores do SNC e anti-hipertensores.Precauções:
Gravidez, amamentação, IH grave, glaucoma de ângulo fechado, convulsões, suspeita de pressão intracraniana elevada, alcoolismo ou em doentes com hipertrofia da próstata. Evitar associar a fármacos que prolongam o intervalo QT.Efeitos Secundários:
Sonolência, xerostomia, cefaleias e dores abdominais.Movin, Arlevert
Cinchocaína
Cinchocaína
Nupercainal
6. Aparelho digestivo / 6.7. Anti-hemorroidários / Cinchocaína
Indicações:
Tratamento sintomático de hemorroidas. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Interações:
Não se aplica. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Precauções:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Efeitos Secundários:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Nupercainal
Ciprofibrato
Ciprofibrato
Lipanor
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Fibratos / Ciprofibrato
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Pode aumentar as ações dos anticoagulantes orais, dos antidiabéticos e da fenitoína.Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas..Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar..Lipanor
Ciprofloxacina
Ciprofloxacina
Nivoflox, Ciplox, Ciproxina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.10. Quinolonas / Ciprofloxacina
Indicações:
Infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis. Apesar de aprovadas para muitos tipos de infeções, as quinolonas são consideradas como fármacos de eleição apenas para um pequeno número de situações clínicas. Na maior parte dos casos as quinolonas são alternativas terapêuticas quando o doente não responde ou apresenta intolerância aos antimicrobianos de primeira escolha. .Interações:
As quinolonas são antimicrobianos estruturalmente relacionados com o ácido nalidíxico. A sua atividade bactericida resulta da inibição da girase do ADN, enzima essencial à replicação e transcrição do ADN bacteriano. Apresentam um espectro de atividade que abrange muitos microrganismos gram + e gram - incluindo estafilococos resistentes à meticilina e Pseudomonas aeruginosa; são também ativas contra o Mycobacterium tuberculosis sendo a levofloxacina, gatifloxacina e moxifloxacina as quinolonas que apresentam maior atividade e, embora não aprovadas para o tratamento da tuberculose, são também utilizadas como fármacos de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A ciprofloxacina é de todas as quinolonas a que apresenta maior atividade contra P. aeruginosa. A norfloxacina tem menor biodisponibilidade e geralmente é preferida no tratamento de infeções urinárias. Possuem uma boa difusão tecidular e o seu perfil de reações adversas é, em geral, bastante favorável, sendo raras as reações adversas graves. Podem ser administradas por via oral. Embora algumas quinolonas apresentem in vitro alguma atividade contra o Streptococcus pneumoniae, das quinolonas atualmente disponíveis, apenas as mais recentemente comercializadas - por vezes designadas de quinolonas de 2ª ou 3ª geração - poderão ser usadas no tratamento de infeções respiratórias devidas a pneumococos. A possibilidade de algumas das novas quinolonas induzirem hepatotoxicidade e cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT) significativas bem como fotossensibilidade poderá limitar a sua utilidade terapêutica. Nenhuma das quinolonas atualmente comercializadas é ativa contra anaeróbios. A utilização generalizada das quinolonas levou ao aparecimento de uma percentagem significativa de estirpes resistentes. A literatura refere que, presentemente, os estafilococos resistentes à meticilina são já resistentes às quinolonas bem como cerca de 20% das estirpes isoladas de Pseudomonas aeruginosa. Apesar da sua atividade contra as Enterobactereaceae ser ainda considerada muito boa, alguns estudos demonstraram que, após 5 anos de utilização, 28% das E. coli tinham já adquirido resistência, referindo estudos mais recentes, valores de cerca de 45% após utilização generalizada de quinolonas. A resistência cruzada entre as diferentes quinolonas tem sido também descrita. Não é recomendada a sua utilização em crianças e adolescentes até aos 18 anos, uma vez que são suscetíveis de induzir erosão das cartilagens em crescimento.. A ciprofloxacina pode aumentar o t½ plasmático da teofilina e da cafeína e prolongar o tempo de protrombina nalguns doentes medicados com anticoagulantes orais. A ciprofloxacina reduz as concentrações séricas da fenitoína. A coadministração de ciprofloxacina e ciclosporina aumenta o risco de nefrotoxicidade.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Crianças e adolescentes até aos 18 anos. Doentes com epilepsia ou história de doença convulsiva. Doentes com história de tendinites. Doentes com alterações eletrolíticas, nomeadamente, hipocaliemia ou hipocalcemia e/ou alterações do ritmo cardíaco. Doentes com síndrome do QT longo congénito ou adquirido. Doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT, nomeadamente antiarrítmicos das classes IA e III. Com exceção da pefloxacina, todas as quinolonas necessitam de ajustamento da posologia nos doentes com IR. Doentes com IH.. Reduzir a posologia em doentes com IR grave.Efeitos Secundários:
As principais reações adversas descritas com a utilização das quinolonas incluem: náuseas, vómitos e diarreia, erupções cutâneas e prurido, artralgias, mialgias e rabdomiólise, tendinites (uni ou bilaterais) e ruturas de tendão, eosinofilia, leucopenia e trombocitopenia, hematúria. Está também descrito causarem efeitos centrais - alterações do sono, confusão mental, convulsões, alucinações e depressão. Algumas quinolonas são suscetíveis de induzir fototoxicidade. Podem, raramente, originar deterioração da função renal (cristalúria) e deterioração da função hepática (hepatite fulminante, muito raramente). São suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT considerando-se atualmente 3 categorias de risco: risco potencial - esparfloxacina, gemifloxacina, grepafloxacina e moxifloxacina; baixo risco - ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina e ofloxacina; risco muito baixo - enoxacina, lomefloxacina, pefloxacina, prulifloxacina e rufloxacina..Nivoflox, Ciplox, Ciproxina
Ciproterona
Ciproterona
Androcur
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.2. Anti-hormonas / 16.2.2.2. Antiandrogénios / Ciproterona
Indicações:
Cancro da próstata.Interações:
antidiabéticos orais e insulina, indutores e inibidores do CYP3A4, estatinas.Precauções:
Testes à função hepática antes do início e durante o tratamento.Efeitos Secundários:
Diminuição da líbido e ginecomastia. Diarreia, náuseas e vómitos e alteração reversível da função renal. Acentuada toxicidade hepática.Androcur
Ciproterona + Etinilestradiol
Ciproterona + Etinilestradiol
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea / 13.4.2. Acne / 13.4.2.2. De ação sistémica / Ciproterona + Etinilestradiol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Ciproterona + Valerato de estradiol
Ciproterona + Valerato de estradiol
Climen
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.1. Tratamento de substituição / Ciproterona + Valerato de estradiol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Climen
Cisaprida
Cisaprida
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.1. Modificadores da motilidade gástrica ou procinéticos / Cisaprida
Indicações:
Recomenda-se restrição do seu uso de acordo com a introdução. Antiemético; gastroparesia diabética; para fins diagnósticos na preparação para exames digestivos. A metoclopramida aumenta o tónus de repouso do esfíncter esofágico inferior e a motilidade do trato gastrintestinal, acelerando o esvaziamento gástrico e o trânsito duodenal e jejunal.O aumento da motilidade deve-se ao bloqueio de recetores da dopamina libertada por neurónios inibidores localizados nos plexos murais.Exerce efeito antiemético central por ação em neurónios dopaminérgicos do centro desencadeador do vómito. O esvaziamento gástrico também contribui para o efeito antiemético.Pode ocorrer galactorreia por aumento da libertação de prolactina.As reações adversas, normalmente transitórias e reversíveis com a suspensão da terapêutica, são mais frequentes e intensas em crianças.Determina em cerca de 10% dos doentes tratados sonolência, tonturas, astenia, secura de boca, alterações de trânsito intestinal. Pode ocorrer galactorreia. As manifestações extrapiramidais com agitação psicomotora e discinesias (espasmos faciais, trismo, torcicolo, crises oculógiras) desaparecem usualmente 24 a 48 horas após suspensão da terapêutica.A prescrição pediátrica impõe dosagem cuidadosa (0,5 mg/kg, dose máxima diária, de preferência fracionada e evitando a via parentérica).A hipertonia muscular pode determinar erros de diagnóstico (tétano, meningite, encefalite).A cleboprida assemelha-se à metoclopramida, mas a experiência clínica sobre ela existente é muito menor.A domperidona é um análogo da metoclopramida que não passa a barreira hematoencefálica sendo desprovida de ações de tipo extrapiramidal. Tem indicações idênticas às da metoclopramida. Sendo desprovida de efeitos centrais, será preferível em medicação pediátrica, gerontológica, em associação com neurolépticos, etc. Parece ser eficaz no controlo de náuseas determinadas pelo L-dopa, sem risco de agravamento da sintomatologia extrapiramidal. Pode determinar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou interações.Os efeitos da cisaprida e da cleboprida na motilidade gastrintestinal assemelham-se aos da metoclopramida e da domperidona. Também aumentam a motilidade do intestino delgado e do cólon, podendo determinar diarreia. Não provocam efeitos extrapiramidais, nem alterações da prolactina. Podem causar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou resultado de interações. A desproporção entre o risco iatrogénico e as indicações terapêuticas provadas em ensaios controlados têm motivado, em alguns países, a restrição do seu uso exclusivamente ao regime hospitalar. A prescrição da cisaprida foi, durante algum tempo, reservada a especialistas e sob controlo de programa de farmacovigilância..Interações:
Deve evitar-se a administração concomitante de claritromicina, eritromicina, cetoconazol, fluconazol, itraconazol ou miconazol, por risco de aumento de incidência de arritmias ventriculares graves.Precauções:
Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Sonolência; discinésia tardia. A metoclopramida aumenta o tónus de repouso do esfíncter esofágico inferior e a motilidade do trato gastrintestinal, acelerando o esvaziamento gástrico e o trânsito duodenal e jejunal.O aumento da motilidade deve-se ao bloqueio de recetores da dopamina libertada por neurónios inibidores localizados nos plexos murais.Exerce efeito antiemético central por ação em neurónios dopaminérgicos do centro desencadeador do vómito. O esvaziamento gástrico também contribui para o efeito antiemético.Pode ocorrer galactorreia por aumento da libertação de prolactina.As reações adversas, normalmente transitórias e reversíveis com a suspensão da terapêutica, são mais frequentes e intensas em crianças.Determina em cerca de 10% dos doentes tratados sonolência, tonturas, astenia, secura de boca, alterações de trânsito intestinal. Pode ocorrer galactorreia. As manifestações extrapiramidais com agitação psicomotora e discinesias (espasmos faciais, trismo, torcicolo, crises oculógiras) desaparecem usualmente 24 a 48 horas após suspensão da terapêutica.A prescrição pediátrica impõe dosagem cuidadosa (0,5 mg/kg, dose máxima diária, de preferência fracionada e evitando a via parentérica).A hipertonia muscular pode determinar erros de diagnóstico (tétano, meningite, encefalite).A cleboprida assemelha-se à metoclopramida, mas a experiência clínica sobre ela existente é muito menor.A domperidona é um análogo da metoclopramida que não passa a barreira hematoencefálica sendo desprovida de ações de tipo extrapiramidal. Tem indicações idênticas às da metoclopramida. Sendo desprovida de efeitos centrais, será preferível em medicação pediátrica, gerontológica, em associação com neurolépticos, etc. Parece ser eficaz no controlo de náuseas determinadas pelo L-dopa, sem risco de agravamento da sintomatologia extrapiramidal. Pode determinar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou interações.Os efeitos da cisaprida e da cleboprida na motilidade gastrintestinal assemelham-se aos da metoclopramida e da domperidona. Também aumentam a motilidade do intestino delgado e do cólon, podendo determinar diarreia. Não provocam efeitos extrapiramidais, nem alterações da prolactina. Podem causar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou resultado de interações. A desproporção entre o risco iatrogénico e as indicações terapêuticas provadas em ensaios controlados têm motivado, em alguns países, a restrição do seu uso exclusivamente ao regime hospitalar. A prescrição da cisaprida foi, durante algum tempo, reservada a especialistas e sob controlo de programa de farmacovigilância..Cistina + Piridoxina
Cistina + Piridoxina
Onglinex
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia / 13.8.6. Produtos para as unhas / Cistina + Piridoxina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Onglinex
Cistina + Retinol
Cistina + Retinol
Neo-Cystine
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia / 13.8.6. Produtos para as unhas / Cistina + Retinol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Neo-Cystine
Citalopram
Citalopram
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) / Citalopram
Indicações:
Tratamento da doença depressiva. Tratamento de alteração do pânico, com ou sem agorafobia.Interações:
As dos inibidores da recaptação da serotonina.Precauções:
As dos inibidores da recaptação da serotonina. Utilização de inibidores da monoaminoxidase.Efeitos Secundários:
As típicas dos inibidores da recaptação da serotonina (sudação, tremor, cefaleias, tonturas, visão turva, sonolência, insónia, agitação, naúsea, xerostomia, obstipação, diarreia, palpitação, astenia).Citicolina
Citicolina
Startonyl, Trausan, Somazina, Hipercol
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.1. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas / Outros / Citicolina
Indicações:
A sua utilização clínica em doenças crónicas não é recomendada.Interações:
Potenciação dos efeitos da levodopa e meclofenoxato.Precauções:
Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Agitação psicomotora; perturbações digestivas, hipotensão, insónia.Startonyl, Trausan, Somazina, Hipercol
Citrato de potássio
Citrato de potássio
Acalka
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.1. Acidificantes e alcalinizantes urinários / Citrato de potássio
Indicações:
Dissolução de cálculos de ácido úrico e profilaxia de cálculos recidivantes. Acidificantes urináriosA acidificação da urina pode ser conseguida com a administração de ácido ascórbico mas as vantagens e eficácia são discutíveis. Quando administrado em altas doses pode causar diarreia e outros distúrbios gastrintestinais. Pode também causar a formação de cálculos renais de oxalato de cálcio, principalmente em doentes com hiperoxalúria.Alcalinizantes urináriosOs alcalinizantes urinários são usados para causar uma diurese alcalina forçada, facilitando a eliminação de ácido úrico e de outros ácidos fracos (barbitúricos e salicilatos, por exemplo) em caso de intoxicação aguda. Podem também ser testados no alívio do desconforto causado por uma cistite, em caso de infeção urinária baixa.A alcalinização da urina pode ser realizada com sais de citrato (citrato de sódio ou citrato de potássio). Os sais de hidrogenocarbonato (em especial o "bicarbonato" de sódio) podem também ser usados, em particular para a correção de situações de acidose metabólica. Formulações contendo piperazina têm também sido usadas, mas não se recomendam as que associam extratos vegetais de composição e ação não definidas.Os alcalinizantes urinários são administrados por via oral, em doses repartidas e até cerca de 10 g/dia. As soluções orais devem ser diluídas em água e tomadas, de preferência, após as refeições.A utilização prolongada ou em altas doses, de "bicarbonato" pode causar alcalose metabólica, em particular em doentes com IR. Os riscos de alcalose podem também surgir com o citrato, uma vez que, após a sua absorção, o citrato é metabolizado em "bicarbonato". As consequências para o doente da administração dos sais contendo sódio ou potássio devem ser, também, ponderadas..Interações:
Sais de alumínio (aumento da absorção de alumínio); poupadores de potássio (risco de hipercalemia); fármacos alcalinos (inibição da eliminação renal).Precauções:
Em doentes com IR ou insuficiência das suprarrenais, doença cardíaca ou outras situações que favoreçam o aparecimento de hipercalemia.Efeitos Secundários:
Alcalose metabólica.Acalka
Citrato de sódio + Laurilsulfoacetato de sódio
Citrato de sódio + Laurilsulfoacetato de sódio
Microlax
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.2. Laxantes de contacto / Citrato de sódio + Laurilsulfoacetato de sódio
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Microlax
Citrulina
Citrulina
Dynergum
11. Nutrição / 11.1. Nutrição entérica / 11.1.1. Suplementos dietéticos orais / 11.1.1.2. Modulares / Citrulina
Indicações:
É sobretudo usado como estimulante do apetite em casos de astenia de causa identificada.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade à substância ativa ou aos excipientes. Cada ampola contém 30 mg de sódio.Efeitos Secundários:
Dor gástrica ou gastralgia transitória, que desaparece com a continuação do tratamento.Dynergum
Claritromicina
Claritromicina
Klacid Pediátrico
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.8. Macrólidos / Claritromicina
Indicações:
Infeções respiratórias. Infeções da pele e tecidos moles. Tratamento da úlcera péptica (erradicação do Helicobacter pylori) em associação com outros antimicrobianos e inibidores da secreção ácida gástrica (V. Grupo 6.).Interações:
A claritromicina aumenta as concentrações séricas, com potencial desenvolvimento de toxicidade, da carbamazepina, teofilina, digoxina, varfarina, ciclosporina, astemizol e terfenadina.Precauções:
A existência de disfunção hepática e ou medicação concomitante com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT deve ser considerada como uma contraindicação e ou precaução à utilização dos macrólidos.. Gravidez e aleitamento. Reduzir a posologia em doentes com IR.Efeitos Secundários:
As reações adversas graves induzidas pelos macrólidos são raras. Os efeitos gastrintestinais - náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdominais e diarreia - são os mais frequentemente descritos. A eritromicina (estolato de eritromicina) é o macrólido que apresenta efeitos gastrintestinais com maior incidência. A claritromicina e a azitromicina são usualmente melhor toleradas. Toxicidade hepática e erupções cutâneas podem ocorrer..Klacid Pediátrico
Cleboprida
Cleboprida
Clebutec
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.1. Modificadores da motilidade gástrica ou procinéticos / Cleboprida
Indicações:
Antiemético; gastroparesia diabética; para fins diagnósticos na preparação para exames digestivos. A metoclopramida aumenta o tónus de repouso do esfíncter esofágico inferior e a motilidade do trato gastrintestinal, acelerando o esvaziamento gástrico e o trânsito duodenal e jejunal.O aumento da motilidade deve-se ao bloqueio de recetores da dopamina libertada por neurónios inibidores localizados nos plexos murais.Exerce efeito antiemético central por ação em neurónios dopaminérgicos do centro desencadeador do vómito. O esvaziamento gástrico também contribui para o efeito antiemético.Pode ocorrer galactorreia por aumento da libertação de prolactina.As reações adversas, normalmente transitórias e reversíveis com a suspensão da terapêutica, são mais frequentes e intensas em crianças.Determina em cerca de 10% dos doentes tratados sonolência, tonturas, astenia, secura de boca, alterações de trânsito intestinal. Pode ocorrer galactorreia. As manifestações extrapiramidais com agitação psicomotora e discinesias (espasmos faciais, trismo, torcicolo, crises oculógiras) desaparecem usualmente 24 a 48 horas após suspensão da terapêutica.A prescrição pediátrica impõe dosagem cuidadosa (0,5 mg/kg, dose máxima diária, de preferência fracionada e evitando a via parentérica).A hipertonia muscular pode determinar erros de diagnóstico (tétano, meningite, encefalite).A cleboprida assemelha-se à metoclopramida, mas a experiência clínica sobre ela existente é muito menor.A domperidona é um análogo da metoclopramida que não passa a barreira hematoencefálica sendo desprovida de ações de tipo extrapiramidal. Tem indicações idênticas às da metoclopramida. Sendo desprovida de efeitos centrais, será preferível em medicação pediátrica, gerontológica, em associação com neurolépticos, etc. Parece ser eficaz no controlo de náuseas determinadas pelo L-dopa, sem risco de agravamento da sintomatologia extrapiramidal. Pode determinar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou interações.Os efeitos da cisaprida e da cleboprida na motilidade gastrintestinal assemelham-se aos da metoclopramida e da domperidona. Também aumentam a motilidade do intestino delgado e do cólon, podendo determinar diarreia. Não provocam efeitos extrapiramidais, nem alterações da prolactina. Podem causar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou resultado de interações. A desproporção entre o risco iatrogénico e as indicações terapêuticas provadas em ensaios controlados têm motivado, em alguns países, a restrição do seu uso exclusivamente ao regime hospitalar. A prescrição da cisaprida foi, durante algum tempo, reservada a especialistas e sob controlo de programa de farmacovigilância..Interações:
Com os agonistas colinérgicos (potenciação dos efeitos gastrintestinais); com os anticolinérgicos (antagonizados os seus efeitos gastrintestinais).Precauções:
Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Sonolência; discinésia tardia. A metoclopramida aumenta o tónus de repouso do esfíncter esofágico inferior e a motilidade do trato gastrintestinal, acelerando o esvaziamento gástrico e o trânsito duodenal e jejunal.O aumento da motilidade deve-se ao bloqueio de recetores da dopamina libertada por neurónios inibidores localizados nos plexos murais.Exerce efeito antiemético central por ação em neurónios dopaminérgicos do centro desencadeador do vómito. O esvaziamento gástrico também contribui para o efeito antiemético.Pode ocorrer galactorreia por aumento da libertação de prolactina.As reações adversas, normalmente transitórias e reversíveis com a suspensão da terapêutica, são mais frequentes e intensas em crianças.Determina em cerca de 10% dos doentes tratados sonolência, tonturas, astenia, secura de boca, alterações de trânsito intestinal. Pode ocorrer galactorreia. As manifestações extrapiramidais com agitação psicomotora e discinesias (espasmos faciais, trismo, torcicolo, crises oculógiras) desaparecem usualmente 24 a 48 horas após suspensão da terapêutica.A prescrição pediátrica impõe dosagem cuidadosa (0,5 mg/kg, dose máxima diária, de preferência fracionada e evitando a via parentérica).A hipertonia muscular pode determinar erros de diagnóstico (tétano, meningite, encefalite).A cleboprida assemelha-se à metoclopramida, mas a experiência clínica sobre ela existente é muito menor.A domperidona é um análogo da metoclopramida que não passa a barreira hematoencefálica sendo desprovida de ações de tipo extrapiramidal. Tem indicações idênticas às da metoclopramida. Sendo desprovida de efeitos centrais, será preferível em medicação pediátrica, gerontológica, em associação com neurolépticos, etc. Parece ser eficaz no controlo de náuseas determinadas pelo L-dopa, sem risco de agravamento da sintomatologia extrapiramidal. Pode determinar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou interações.Os efeitos da cisaprida e da cleboprida na motilidade gastrintestinal assemelham-se aos da metoclopramida e da domperidona. Também aumentam a motilidade do intestino delgado e do cólon, podendo determinar diarreia. Não provocam efeitos extrapiramidais, nem alterações da prolactina. Podem causar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou resultado de interações. A desproporção entre o risco iatrogénico e as indicações terapêuticas provadas em ensaios controlados têm motivado, em alguns países, a restrição do seu uso exclusivamente ao regime hospitalar. A prescrição da cisaprida foi, durante algum tempo, reservada a especialistas e sob controlo de programa de farmacovigilância..Clebutec
Clemastina
Clemastina
Tavégyl
10. Medicação antialérgica / 10.1. Anti-histamínicos / 10.1.1. Anti-histamínicos H1 sedativos / Clemastina
Indicações:
V. anti-histamínicos H1 sedativos (10.1.1).Interações:
Potencia os efeitos dos depressores do SNC.Precauções:
Não usar na gravidez (V. Anexo 1), no RN, e antes de 1 ano de idade. Não se recomenda nos doentes com porfiria.Efeitos Secundários:
V. anti-histamínicos H1 sedativos (10.1.1).Tavégyl
Clindamicina
Clindamicina
Dalacin V
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.2. Anti-infeciosos / Clindamicina
Indicações:
Vaginites causadas por anaeróbios (principalmente por M. hominis, Mobiluncus spp. ou G. vaginalis). Usado também em infeções causadas por protozoários. Ativo também sobre lactobacilos.Interações:
Desconhecem-se para esta forma de administração.Precauções:
Pode diminuir a resistência dos preservativos e diafragmas; suspender a aplicação caso surja diarreia ou colite.Efeitos Secundários:
Irritação local causando cervicites, vaginites ou irritação vulvovaginal; embora pouco provável, a aplicação tópica de clindamicina pode causar colite pseudomembranosa. Pela sua ação sobre lactobacilos, pode causar marcados efeitos sobre a flora vaginal normal.Dalacin V
Clioquinol + Ácido salicílico
Clioquinol + Ácido salicílico
Quinodermil As
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.2. Antibacterianos / Clioquinol + Ácido salicílico
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Quinodermil As
Clobazam
Clobazam
Castilium
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Clobazam
Indicações:
Ansiedade e sintomas ansiosos.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Castilium
Clobetasol
Clobetasol
Dermovate, Etrivex, Clarelux
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.5. Corticosteroides de aplicação tópica / Clobetasol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Dermovate, Etrivex, Clarelux
Clobetasona
Clobetasona
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.5. Corticosteroides de aplicação tópica / Clobetasona
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Clomifeno
Clomifeno
Dufine
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.7. Anti-hormonas / Clomifeno
Indicações:
No tratamento da infertilidade feminina devido a oligomenorreia ou amenorreia secundária.Interações:
Precauções:
Está contraindicado na doença hepática, nos quistos ováricos, nas hemorragias uterinas anormais de causa indeterminada. Antes do início do tratamento deve excluir-se a hipótese de gravidez. Devido às possíveis perturbações visuais as doentes devem fazer exames oftalmológicos frequentes.Efeitos Secundários:
Perturbações visuais; hiperestimulação ovárica; afrontamento; mal estar abdominal. Ocasionalmente náuseas, vómitos, depressão, cefaleias, aumento de peso; vertigens e queda de cabelo.Dufine
Clomipramina
Clomipramina
Anafranil
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Tricíclicos e afins / Clomipramina
Indicações:
Depressão, tratamento da doença obsessiva-compulsiva ou da catalepsia associada à narcolepsia.Interações:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Precauções:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Efeitos Secundários:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Anafranil
Clonazepam
Clonazepam
Rivotril
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Clonazepam
Indicações:
Epilepsia, estado de mal epilético, mioclonos.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Rivotril
Clonidina
Clonidina
Catapresan
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.4. Depressores da atividade adrenérgica / 3.4.4.3. Agonistas alfa 2 centrais / Clonidina
Indicações:
HTA. Abstinência de opiáceos.Interações:
Com os bloqueadores beta ou com os digitálicos há risco de ocorrência aumentada de bradicardia sintomática e de bloqueio aurículo-ventricular. Os AINEs podem facilitar o agravamento de retenção hidrossalina. Os tranquilizantes podem aumentar a sedação.Precauções:
Doença do nó sinusal, bloqueio auriculoventricular de 2º e 3º grau, diminuição de perfusão cerebral e periférica, hipersensibilidade aos constituintes. Em caso de administração concomitante de um bloqueador beta, se se tornar necessária a interrupção deste último, tal deverá ser feito gradualmente, afim de evitar possível ocorrência de crise hipertensiva. A suspensão da clonidina não deverá ser brusca. Na IR deverá ser feito ajustamento de dose.Efeitos Secundários:
Tonturas, pesadelos, depressão. Retenção hidrossalina. Hipotensão ortostática, bradicardia sinusal e bloqueio auriculoventricular. Com a sua suspensão brusca pode ocorrer síndrome de abstinência com hiperreactividade simpática (taquicardia, trémulo, hipersudorese, subida da tensão arterial), dores abdominais, cefaleias. Esta síndrome, que aparece 18 a 36 horas após a suspensão, pode exigir a utilização de um bloqueador beta.Catapresan
Clonixina
Clonixina
Clonix, Algimate
2. Sistema Nervoso Central / 2.10. Analgésicos e antipiréticos / Clonixina
Indicações:
Dor ligeira a moderada.Interações:
Não se encontram referenciadas.Precauções:
Alterações da função renal, úlcera péptica ativa, gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Enfartamento, pirose, náuseas, vómitos; sonolência.Clonix, Algimate
Clopidogrel
Clopidogrel
Plavix
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.3. Antiagregantes plaquetários / Clopidogrel
Indicações:
Usa-se na profilaxia de afeções tromboembólicas da doença arterial periférica, na angina estável e nas síndromes coronárias agudas (angina instável e enfarte agudo do miocárdio com e sem supradesnivelamento de ST) e na prevenção secundária de doença coronária (com o ácido acetilsalicílico durante 12 meses num esquema de dupla antiagregação plaquetária, nos doentes submetidos a intervenção coronária com implantação de stent(s) e de doença cerebrovascular e na prevenção de acidentes cardioembólicos com fibrilhação auricular (com o ácido acetilsalicílico), embora os DOACs/NOACs sejam a primeira escolha (ou a varfarina ou acenocumarol a primeira escolha nos doentes com estenose mitral moderada/severa, com próteses mecânicas ou com insuficiência renal avançada (Cl cr 30 ml/min/1,73 m2)).Interações:
Não associar AINEs, varfarina, cumarínicos, fenindiona, dipiridamol e iloprost. Efeito reduzido com cimetidina, lansoprazol, omeprazol; a carbamazepina, o cetoconazol, a ciprofloxacina entre outros fármacos reduzem o efeito antiplaquetar do clopidogrel.Precauções:
Hemorragia ativa; interromper 7 dias antes de cirurgia eletiva; evitar durante a gravidez e aleitamento; risco de hemorragia após traumatismo ou cirurgia; IH (Anexo 3) e IR (Anexo 4).Efeitos Secundários:
Idênticas às da ticlopidina mas com menor incidência de discrasias sanguíneas e alterações dos lípidos do soro durante a terapêutica; dispepsia, dor abdominal, diarreia; menos comum: náuseas, vómitos, úlceras gastroduodenais, cefaleias, zumbidos, parestesias, leucopenia, eosinofilia e vertigens.Plavix
Cloranfenicol
Cloranfenicol
Clorocil, Micetinoftalmina
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.1. Anti-infeciosos tópicos / 15.1.1. Antibacterianos / Cloranfenicol
Indicações:
Tratamento de infeções superficiais (blefarites e conjuntivites) ou de úlceras da córnea de origem bacteriana em caso de falta de resposta aos antibióticos de primeira escolha ou quando a sensibilidade do agente infetante o justifique.Interações:
Possível ocorrência de interação com a quimotripsina; evitar a associação com outros fármacos que causem depressão medular.Precauções:
Realizar regularmente hemograma com contagem de leucócitos e plaquetas para despistar a ocorrência de aplasia medular. O seu uso prolongado pode favorecer o aparecimento de infeções secundárias de origem bacteriana ou fúngica.Efeitos Secundários:
Irritação ocular passageira e possibilidade de causar anemia aplástica.Clorocil, Micetinoftalmina
Clorazepato dipotássico
Clorazepato dipotássico
Medipax, Tranxene
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Clorazepato dipotássico
Indicações:
Ansiedade e sintomas ansiosos. Epilepsia.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Medipax, Tranxene
Cloreto de dequalínio
Cloreto de dequalínio
Fluomizin
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.2. Anti-infeciosos / Cloreto de dequalínio
Indicações:
Vulvovaginites de origem bacteriana.Interações:
Com tensioativos aniónicos (detergentes, sabões, etc.) com risco de perda da eficácia.Precauções:
Pode perturbar a eficácia dos preservativos e dispositivos intrauterinos que não são de látex.Efeitos Secundários:
Corrimento vaginal, prurido e ardor vulvovaginal, ulcerações vaginais.Fluomizin
Cloreto de dequalínio + Benzocaína + Tripsina
Cloreto de dequalínio + Benzocaína + Tripsina
Anginova
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Cloreto de dequalínio + Benzocaína + Tripsina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Anginova
Cloreto de magnésio
Cloreto de magnésio
12. Corretivos da volemia e das alterações eletrolíticas / 12.2. Corretivos das alterações hidroelectrolíticas / 12.2.3. Magnésio / Cloreto de magnésio
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários: