Fosfomicina
Fosfomicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Fosfomicina
Indicações:
Infeções urinárias baixas. Profilaxia nas intervenções transuretrais. Infeções urinárias pós-operatórias.Interações:
Os antiácidos, sais de cálcio e metoclopramida reduzem significativamente a biodisponibilidade da fosfomicina.Precauções:
Embora não estejam descritos efeitos teratogénicos, deve evitar-se no 1º trimestre da gravidez. Usar com precaução durante o aleitamento. Contraindicado na IR grave. Evitar a administração com alimentos (absorção reduzida).Efeitos Secundários:
Náuseas e diarreia. Erupções cutâneas.Fosinopril
Fosinopril
Fositen
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina / Fosinopril
Indicações:
Os IECAs são anti-hipertensores de 1ª linha. São os modificadores do eixo renina angiotensina mais antigos e de experiência clínica mais vasta. O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido utilizados com sucesso no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas. Não há diferenças farmacodinâmicas significativas entre os diferentes IECAs disponíveis; há porém diferenças referentes a alguns efeitos laterais específicos (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e certos parâmetros farmacocinéticos. Este último aspeto é de grande importância porque influencia o número de administrações diárias e a manutenção de concentrações adequadas do fármaco ao longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos de longa duração de ação são preferíveis. .Interações:
.Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema..Fositen
Fosinopril + Hidroclorotiazida
Fosinopril + Hidroclorotiazida
Fositen Plus
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de IECAs e diuréticos / Fosinopril + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA, em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Fositen Plus
Frovatriptano
Frovatriptano
Dorlise, Migard
2. Sistema Nervoso Central / 2.11. Medicamentos usados na enxaqueca / Triptanos / Frovatriptano
Indicações:
Tratamento das crises agudas de enxaqueca.Interações:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo.. Está contraindicado na IH grave.Precauções:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Efeitos Secundários:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Dorlise, Migard
Furoato de fluticasona
Furoato de fluticasona
Avamys
14. Medicamentos usados em afeções otorrinolaringológicas / 14.1. Produtos para aplicação nasal / 14.1.2. Corticosteroides / Furoato de fluticasona
Indicações:
Profilaxia e tratamento da rinite alérgica e perene. Pólipos nasais. Estão indicados na rinite alérgica e na recorrência da polipose nasal..Interações:
Hipersensibilidade.Precauções:
A redução dos pólipos nasais pode obter-se utilizando gotas nasais de corticosteroides, por período limitado. Nos pólipos grandes pode revelar-se necessário um tratamento inicial, curto, com corticosteroides sistémicos. Para manter a redução do edema e para o tratamento inicial de pequenos pólipos podem utilizar-se corticosteroides em spray nasal. As preparações nasais com corticosteroides (beclometasona, betametasona, budesonida, flunisolida, fluticasona, mometasona e triancinolona) têm um papel útil na profilaxia e no tratamento da rinite alérgica, ao aliviarem os sintomas mais persistentes e a congestão nasal. Sintomas muito incapacitantes, ocasionalmente, podem justificar o uso de corticosteroides sistémicos, durante períodos curtos. Também os anti-histamínicos tópicos (azelastina), o montelucaste (antagonista dos leucotrienos) e o brometo de ipratrópio (antimuscarínico) têm um papel no controlo da rinite alérgica. O montelucaste pode ser utilizado em pacientes com rinite alérgica sazonal e asma concomitante, ainda que seja menos eficaz que os corticosteroides nasais. A rinite alérgica é por vezes acompanhada por rinite vasomotora, aconselhando-se, nestes casos, a adição de brometo de ipratrópio, tópico, que pode reduzir a rinorreia aquosa. Os descongestionantes nasais podem também ser utilizados, por um período curto, no início de um ciclo de tratamento com um spray de corticosteroide, para alívio do edema severo da mucosa e para facilitar a penetração do spray na cavidade nasal. Na gravidez, quando a grávida não tolere os sintomas da rinite alérgica, pode considerar-se o tratamento com beclometasona, budesonida, fluticasona ou cromoglicato de sódio. Cautelas: as preparações nasais de corticosteroides devem ser evitadas na presença de infeções nasais não tratadas, após cirurgia nasal (até que a cura ocorra) e em presença de tuberculose pulmonar. Uma das principais vantagens da aplicação tópica dos corticosteroides, relativamente a outras formas de administração, é a menor ocorrência de reações adversas. Contudo, na transição dos corticosteroides sistémicos para os tópicos pode registar-se exacerbação de alguns sintomas. A absorção sistémica pode acontecer na administração nasal, particularmente se forem utilizadas doses elevadas ou se o tratamento for prolongado. O risco de efeitos sistémicos pode ser maior com as gotas quando comparadas com os sprays. Recomenda-se que a estatura das crianças, em tratamento prolongado com corticosteroides nasais, seja controlada. Quando o crescimento se revele retardado, deve considerar-se a referência a pediatria. Efeitos colaterais locais: secura, irritação do nariz e da garganta e epistáxis. A ulceração nasal tem sido relatada, sobretudo com preparações nasais que contêm furoato de fluticasona ou de mometasona. A perfuração de septo nasal (normalmente após cirurgia nasal) pode ocorrer muito raramente. A elevação da pressão intraocular ou o glaucoma raramente ocorrem. Cefaleia, alterações do cheiro e do sabor podem também ocorrer. Foram relatadas reações de hipersensibilidade, incluindo o broncoespasmo. Corticosteroides tópicos.Efeitos Secundários:
V. Introdução (14.1.2.). Secura das mucosas, a sensação de picada e a irritação local, bem como a facilitação de processos infecciosos locais. O seu uso exagerado pode condicionar a ocorrência de efeitos sistémicos. A utilização intranasal prolongada de corticosteroides pode provocar perfuração do septo. Com o seu uso prolongado e especialmente em altas doses pode haver absorção sistémica e os efeitos daí decorrentes..Avamys
Furoato de fluticasona + Vilanterol
Furoato de fluticasona + Vilanterol
Relvar Ellipta, Revinty Ellipta
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.2. Associações de broncodilatadores com corticoides / Furoato de fluticasona + Vilanterol
Indicações:
Tratamento de manutenção da asma quando o doente não está controlado com corticosteroides inalados e beta-agonistas de curta ação em SOS. Está igualmente indicado no tratamento sintomático da DPOC quando o FEV170% do valor previsto, com história de exacerbação, apesar de instituída terapêutica broncodilatadora de manutenção.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.).. Não deve ser tomado concomitantemente com beta-bloqueantes, inibidores potentes da CYP 3A4 e agentes simpaticomiméticos.Precauções:
Pode ser usado em idosos e em insuficiência renal. Deve ser usado com precaução em insuficiência hepática e em doentes com doença cardiovascular grave. A sua utilização em grávidas e na lactação deve ser apenas considerada se os benefícios superarem os riscos.Efeitos Secundários:
V. Agonistas adrenérgicos beta e corticosteroides. Broncospasmo paradoxal. Efeitos sistémicos dos corticosteroides. Cefaleias, nasofaringite (muito comuns); infeções do trato respiratório superior, pneumonia, Influenza, candidíase oral, dor orofaríngea, sinusite, rinite, tosse, disfonia, dor abdominal, pirexia, artralgia, dor torácica, fraturas (comuns).Relvar Ellipta, Revinty Ellipta
Furosemida
Furosemida
Lasix
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.1. Diuréticos / 3.4.1.2. Diuréticos da ansa / Furosemida
Indicações:
À semelhança dos outros fármacos deste grupo (diuréticos da ansa), a furosemida está indicada na remoção dos edemas e congestão pulmonar causados por IC e por doenças hepáticas ou renais. Está também indicada em outros tipos de edema mais ligeiros e refratários ao tratamento com tiazidas. É usado em situações de oligúria (em caso de IR aguda ou crónica), no tratamento urgente de hipercalcemia (uma vez que promove excreção urinária de cálcio) e na HTA.Interações:
Podem ocorrer interações entre a furosemida e cefalosporinas (aumento da nefrotoxicidade), aminoglicosídeos e outros fármacos ototóxicos (aumento da ototoxicidade), antiepiléticos (redução de efeito antiepilético) e anti-inflamatórios não esteroides (diminuição do efeito diurético).Precauções:
Os diuréticos da ansa devem ser usados com precaução em doentes com hiperplasia da próstata (risco de retenção urinária aguda), durante a gravidez (pelo aumento da excreção de cálcio e riscos de descalcificação), em prematuros (pelo risco de atrasarem o encerramento do ductus arteriosus). Estão contraindicados em caso de falência renal causada por fármacos nefrotóxicos ou hepatotóxicos e em casos de IR associada a coma hepático.Efeitos Secundários:
As reações adversas mais comuns resultam da depleção e dos desequilíbrios eletrolíticos que causam (hipocaliemia, aumento da excreção de cálcio e alcalose hipoclorémica), especialmente nos casos de administrações prolongadas ou em altas doses. Podem manifestar-se com cefaleias, hipotensão, sede, fadiga, oligúria, arritmias, perturbações gastrintestinais e cãibras. Pode causar também hiperglicemia/glicosúria e hiperuricemia, com risco de precipitar ataques de gota. Embora menos frequentemente, pode causar rash cutâneo e reações de fotossensibilidade (que podem ser bastante graves). Pode surgir surdez (sobretudo após infusão de doses elevadas). Os riscos de ototoxicidade podem ser minorados se a velocidade de infusão for reduzida e se for evitada a associação com outros fármacos ototóxicos. Com doses elevadas pode surgir também pancreatite e icterícia colestática.Lasix
Fusafungina
Fusafungina
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Fusafungina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Gabapentina
Gabapentina
Neurontin
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Gabapentina
Indicações:
Como terapêutica adjuvante no tratamento das crises parciais com ou sem generalização em adultos. Indicado também na dor neuropática.Interações:
Os antiácidos e a cimetidina interferem com a gabapentina; a gabapentina interfere com os contracetivos orais.Precauções:
Em doentes com IR.Efeitos Secundários:
Sonolência, fadiga, tonturas, ataxia, nistagmo, rinite, diplopia, ambliopia e tremor.Neurontin
Galantamina
Galantamina
Reminyl
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.1. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas / Medicamentos utilizados no tratamento sintomático da demência de Alzheimer / Galantamina
Indicações:
Tem-se pretendido apresentar vários princípios ativos com estruturas químicas muito diversas e ações farmacológicas também diversas para o tratamento de alterações cognitivas associadas a patologias várias ou mesmo à simples senilidade. Concretamente, não existe demonstração válida da eficácia clínica de qualquer destas substâncias em qualquer das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias têm ações farmacológicas e podem causar reações adversas e interações. É curioso salientar, por exemplo, que o GABA não atravessa a barreira hemato-encefálica, o que impede a existência de qualquer ação ao nível do SNC. Por outro lado, é importante referir que a L-carnitina, apesar de não ter qualquer eficácia na melhoraria das funções cognitivas ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fundamental nos défices primários de carnitina, quer na forma generalizada quer na forma miasténica. Estas doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica com L-carnitina não seja instituída. A L-carnitina também está indicada nos défices secundários de carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos défices da oxidação dos ácidos gordos.A ideia de que, se se aumentarem as concentrações de substratos de certos processos bioquímicos normais, se poderão obter vantagens em funções nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa, se alguma, base científica. É neste contexto que se insere o aspartato de arginina. Não existe evidência que este suplemento tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento escolar ou noutras performances cognitivas em individuos que não estejam desnutridos ou não sofram de defeitos congénitos do ciclo da ureia.Discriminam-se abaixo os princípios ativos para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica que não está demonstrada. São apresentados a titulo informativo, uma vez que eles se encontram comercializados em Portugal. Deve-se notar que a informação disponível é escassa e necessariamente incompleta, porque os estudos disponíveis têm falhas metodológicas importantes e geralmente não estão focados numa questão pertinente. Acresce que muitas vezes pretende-se que estes medicamentos tenham indicações que não correspondem a entidades nosológicas reconhecidas tais como senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais ainda, pretende-se também muitas vezes que efeitos considerados benéficos, mas sem demonstração que se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de curto prazo, suportem a utilização desses medicamentos em tratamentos crónicos.Recentemente, um extrato específico de ginkgo biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a moderada, estudo realizado de acordo com critérios validados. Os resultados deste ensaio mostraram um resultado favorável similar ao obtido com os inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado e a dificuldade em assegurar que os vários extratos disponíveis contêm os princípios ativos que foram testados levam a que a utilização deste produto não seja recomendada.Em situação semelhante encontra-se a citicolina. Existem vários estudos que sugerem um efeito benéfico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sistematicamente avaliada e não está aprovada.A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os agonistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias apresentam importantes atividades farmacológicas, nomeadamente, atuam em múltiplos recetores de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, serotonina) que resultam em reações adversas bem conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos benéficos, específicos destes fármacos nunca foram inequivocamente estabelecidos devido às deficiências metodológicas já mencionadas acima. As reações adversas típicas deste grupo de medicamentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintestinais, congestão nasal.São ainda usados outros medicamentos, entre os quais se contam precursores de neuromediadores, estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princípios vegetais da Vinca minor e seus derivados e associações. Face à inexistência de provas objetivas da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu emprego..Interações:
Tem-se pretendido apresentar vários princípios ativos com estruturas químicas muito diversas e ações farmacológicas também diversas para o tratamento de alterações cognitivas associadas a patologias várias ou mesmo à simples senilidade. Concretamente, não existe demonstração válida da eficácia clínica de qualquer destas substâncias em qualquer das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias têm ações farmacológicas e podem causar reações adversas e interações. É curioso salientar, por exemplo, que o GABA não atravessa a barreira hemato-encefálica, o que impede a existência de qualquer ação ao nível do SNC. Por outro lado, é importante referir que a L-carnitina, apesar de não ter qualquer eficácia na melhoraria das funções cognitivas ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fundamental nos défices primários de carnitina, quer na forma generalizada quer na forma miasténica. Estas doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica com L-carnitina não seja instituída. A L-carnitina também está indicada nos défices secundários de carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos défices da oxidação dos ácidos gordos.A ideia de que, se se aumentarem as concentrações de substratos de certos processos bioquímicos normais, se poderão obter vantagens em funções nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa, se alguma, base científica. É neste contexto que se insere o aspartato de arginina. Não existe evidência que este suplemento tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento escolar ou noutras performances cognitivas em individuos que não estejam desnutridos ou não sofram de defeitos congénitos do ciclo da ureia.Discriminam-se abaixo os princípios ativos para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica que não está demonstrada. São apresentados a titulo informativo, uma vez que eles se encontram comercializados em Portugal. Deve-se notar que a informação disponível é escassa e necessariamente incompleta, porque os estudos disponíveis têm falhas metodológicas importantes e geralmente não estão focados numa questão pertinente. Acresce que muitas vezes pretende-se que estes medicamentos tenham indicações que não correspondem a entidades nosológicas reconhecidas tais como senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais ainda, pretende-se também muitas vezes que efeitos considerados benéficos, mas sem demonstração que se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de curto prazo, suportem a utilização desses medicamentos em tratamentos crónicos.Recentemente, um extrato específico de ginkgo biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a moderada, estudo realizado de acordo com critérios validados. Os resultados deste ensaio mostraram um resultado favorável similar ao obtido com os inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado e a dificuldade em assegurar que os vários extratos disponíveis contêm os princípios ativos que foram testados levam a que a utilização deste produto não seja recomendada.Em situação semelhante encontra-se a citicolina. Existem vários estudos que sugerem um efeito benéfico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sistematicamente avaliada e não está aprovada.A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os agonistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias apresentam importantes atividades farmacológicas, nomeadamente, atuam em múltiplos recetores de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, serotonina) que resultam em reações adversas bem conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos benéficos, específicos destes fármacos nunca foram inequivocamente estabelecidos devido às deficiências metodológicas já mencionadas acima. As reações adversas típicas deste grupo de medicamentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintestinais, congestão nasal.São ainda usados outros medicamentos, entre os quais se contam precursores de neuromediadores, estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princípios vegetais da Vinca minor e seus derivados e associações. Face à inexistência de provas objetivas da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu emprego..Precauções:
Tem-se pretendido apresentar vários princípios ativos com estruturas químicas muito diversas e ações farmacológicas também diversas para o tratamento de alterações cognitivas associadas a patologias várias ou mesmo à simples senilidade. Concretamente, não existe demonstração válida da eficácia clínica de qualquer destas substâncias em qualquer das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias têm ações farmacológicas e podem causar reações adversas e interações. É curioso salientar, por exemplo, que o GABA não atravessa a barreira hemato-encefálica, o que impede a existência de qualquer ação ao nível do SNC. Por outro lado, é importante referir que a L-carnitina, apesar de não ter qualquer eficácia na melhoraria das funções cognitivas ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fundamental nos défices primários de carnitina, quer na forma generalizada quer na forma miasténica. Estas doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica com L-carnitina não seja instituída. A L-carnitina também está indicada nos défices secundários de carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos défices da oxidação dos ácidos gordos.A ideia de que, se se aumentarem as concentrações de substratos de certos processos bioquímicos normais, se poderão obter vantagens em funções nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa, se alguma, base científica. É neste contexto que se insere o aspartato de arginina. Não existe evidência que este suplemento tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento escolar ou noutras performances cognitivas em individuos que não estejam desnutridos ou não sofram de defeitos congénitos do ciclo da ureia.Discriminam-se abaixo os princípios ativos para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica que não está demonstrada. São apresentados a titulo informativo, uma vez que eles se encontram comercializados em Portugal. Deve-se notar que a informação disponível é escassa e necessariamente incompleta, porque os estudos disponíveis têm falhas metodológicas importantes e geralmente não estão focados numa questão pertinente. Acresce que muitas vezes pretende-se que estes medicamentos tenham indicações que não correspondem a entidades nosológicas reconhecidas tais como senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais ainda, pretende-se também muitas vezes que efeitos considerados benéficos, mas sem demonstração que se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de curto prazo, suportem a utilização desses medicamentos em tratamentos crónicos.Recentemente, um extrato específico de ginkgo biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a moderada, estudo realizado de acordo com critérios validados. Os resultados deste ensaio mostraram um resultado favorável similar ao obtido com os inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado e a dificuldade em assegurar que os vários extratos disponíveis contêm os princípios ativos que foram testados levam a que a utilização deste produto não seja recomendada.Em situação semelhante encontra-se a citicolina. Existem vários estudos que sugerem um efeito benéfico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sistematicamente avaliada e não está aprovada.A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os agonistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias apresentam importantes atividades farmacológicas, nomeadamente, atuam em múltiplos recetores de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, serotonina) que resultam em reações adversas bem conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos benéficos, específicos destes fármacos nunca foram inequivocamente estabelecidos devido às deficiências metodológicas já mencionadas acima. As reações adversas típicas deste grupo de medicamentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintestinais, congestão nasal.São ainda usados outros medicamentos, entre os quais se contam precursores de neuromediadores, estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princípios vegetais da Vinca minor e seus derivados e associações. Face à inexistência de provas objetivas da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu emprego.. A dose deve ser reduzida na IR.Efeitos Secundários:
Tem-se pretendido apresentar vários princípios ativos com estruturas químicas muito diversas e ações farmacológicas também diversas para o tratamento de alterações cognitivas associadas a patologias várias ou mesmo à simples senilidade. Concretamente, não existe demonstração válida da eficácia clínica de qualquer destas substâncias em qualquer das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias têm ações farmacológicas e podem causar reações adversas e interações. É curioso salientar, por exemplo, que o GABA não atravessa a barreira hemato-encefálica, o que impede a existência de qualquer ação ao nível do SNC. Por outro lado, é importante referir que a L-carnitina, apesar de não ter qualquer eficácia na melhoraria das funções cognitivas ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fundamental nos défices primários de carnitina, quer na forma generalizada quer na forma miasténica. Estas doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica com L-carnitina não seja instituída. A L-carnitina também está indicada nos défices secundários de carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos défices da oxidação dos ácidos gordos.A ideia de que, se se aumentarem as concentrações de substratos de certos processos bioquímicos normais, se poderão obter vantagens em funções nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa, se alguma, base científica. É neste contexto que se insere o aspartato de arginina. Não existe evidência que este suplemento tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento escolar ou noutras performances cognitivas em individuos que não estejam desnutridos ou não sofram de defeitos congénitos do ciclo da ureia.Discriminam-se abaixo os princípios ativos para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica que não está demonstrada. São apresentados a titulo informativo, uma vez que eles se encontram comercializados em Portugal. Deve-se notar que a informação disponível é escassa e necessariamente incompleta, porque os estudos disponíveis têm falhas metodológicas importantes e geralmente não estão focados numa questão pertinente. Acresce que muitas vezes pretende-se que estes medicamentos tenham indicações que não correspondem a entidades nosológicas reconhecidas tais como senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais ainda, pretende-se também muitas vezes que efeitos considerados benéficos, mas sem demonstração que se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de curto prazo, suportem a utilização desses medicamentos em tratamentos crónicos.Recentemente, um extrato específico de ginkgo biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a moderada, estudo realizado de acordo com critérios validados. Os resultados deste ensaio mostraram um resultado favorável similar ao obtido com os inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado e a dificuldade em assegurar que os vários extratos disponíveis contêm os princípios ativos que foram testados levam a que a utilização deste produto não seja recomendada.Em situação semelhante encontra-se a citicolina. Existem vários estudos que sugerem um efeito benéfico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sistematicamente avaliada e não está aprovada.A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os agonistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias apresentam importantes atividades farmacológicas, nomeadamente, atuam em múltiplos recetores de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, serotonina) que resultam em reações adversas bem conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos benéficos, específicos destes fármacos nunca foram inequivocamente estabelecidos devido às deficiências metodológicas já mencionadas acima. As reações adversas típicas deste grupo de medicamentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintestinais, congestão nasal.São ainda usados outros medicamentos, entre os quais se contam precursores de neuromediadores, estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princípios vegetais da Vinca minor e seus derivados e associações. Face à inexistência de provas objetivas da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu emprego..Reminyl
Ganciclovir
Ganciclovir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.2. Outros antivíricos / Ganciclovir
Indicações:
Tratamento da retinite por citomegaloviros (CMV) em doentes com infeção pelo VIH , tratamento da queratite herpética e profilaxia da infeção por CMV em doentes transplantados. Tratamento de outras formas de doença por CMV.Interações:
A coadministração com imipenem-cilastatina aumenta grandemente o risco de ocorrência de convulsões. A administração concomitante de micofenolato de mofetil aumenta o risco de neutropenia e leucopenia e a de fármacos nefrotóxicos o risco de IR. A coadministração de antirretrovirais eliminados por filtração glomerular ou secreção tubular ativa pode determinar alterações nas concentrações séricas do ganciclovir e/ou dos fármacos coadministrados sendo necessário ajustar posologia (consultar informação específica de fármaco). A probenecida reduz as concentrações plasmáticas do ganciclovir aumentando o risco de toxicidade.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doentes com hipersensibilidade ao aciclovir e valaciclovir (reatividade cruzada). Doentes com patologia hematológica, IR ou IH. Doentes medicados com fármacos mielossupressores ou fármacos nefrotóxicos. Doentes medicados com imipenem-cilastatina (aumento do risco de convulsões). Doentes com qualquer contraindicação para cirurgia ocular.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Cefaleias, tonturas, alterações do sono e insónia. Anemia. Astenia e fadiga. Mialgias e artralgias. Neuropatia periférica. Convulsões. Neutropenia (efeito adverso major e limitante da sua utilização terapêutica) e pancitopenia. Elevação das enzimas hepáticas e IH potencialmente grave. IR. Alterações da acuidade visual e conjuntivites. Candidíase oral, infeções urinárias, sepsis.Ganirrelix
Ganirrelix
Orgalutran
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.1. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas / 8.1.3. Antagonistas hipofisários / Ganirrelix
Indicações:
Para prevenir a luteinização prematura induzida pela hormona luteinizante em mulheres submetidas a estimulação ovárica para técnicas de procriação assistida; deverá ser prescrito por especialistas no tratamento da infertilidade feminina.Interações:
A possibilidade de interações está ainda pouco estudada, contudo os cuidados com fármacos que alteram o padrão de metabolização ou que provocam a libertação de histamina não devem ser excluídos.Precauções:
Gravidez, aleitamento. IR ou IH.Efeitos Secundários:
Náuseas, cefaleias, tonturas, astenia, mal estar geral e nalguns casos dor abdominal.Orgalutran
Gelatina + Glicerol
Gelatina + Glicerol
Dagragel
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.2. Laxantes de contacto / Gelatina + Glicerol
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Dagragel
Gemfibrozil
Gemfibrozil
Lopid 600
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Fibratos / Gemfibrozil
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Potenciação do efeito dos anticoagulantes orais. Favorece os efeitos adversos das estatinas a nível muscular.Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas..Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar..Lopid 600
Gentamicina
Gentamicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.7. Aminoglicosídeos / Gentamicina
Indicações:
Infecções graves devidas a aeróbios gram - incluindo a P. aeruginosa. A gentamicina é também utilizada em dermatologia e oftalmologia (V. Subgrupos 13.1.2. e 15.1.1.).Interações:
Os aminoglicosídeos são antibióticos bactericidas ativos contra a maioria das bactérias aeróbias gram - incluindo a Pseudomonas aeruginosa. Desempenham um papel relevante no tratamento das infeções nosocomiais graves. A gentamicina, netilmicina, tobramicina e amicacina são os aminoglicosídeos mais utilizados na prática clínica. A amicacina é o aminoglicosídeo que apresenta um espectro de ação mais alargado sendo utilizada como antimicrobiano de 1ª linha em doentes imunodeprimidos ou quando há resistência aos aminoglicosídeos de 1ª escolha. É também ativa contra o Mycobacterium tuberculosis sendo considerada, tal como a estreptomicina, um fármaco de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A gentamicina é, em geral, o aminoglicosídeo de 1ª escolha para o tratamento de infeções devidas a gram -, sendo também o aminoglicosídeo indicado pelas diferentes guidelines para o tratamento de endocardites em associação com a penicilina G ou com a vancomicina (efeito sinérgico). A tobramicina é mais ativa contra a Pseudomonas aeruginosa do que a gentamicina e netilmicina estando disponível em formas farmacêuticas que permitem a administração por via inalatória em doentes com fibrose quística minimizando, assim, a probabilidade de ocorrência de toxicidade (absorção sistémica reduzida). A estreptomicina é ativa contra o Mycobacterium tuberculosis (V. 1.1.12.) e ainda contra alguns enterococos resistentes à gentamicina, podendo ser usada (via IM) em associação com a penicilina G (efeito sinérgico) no tratamento de endocardites devidas a estas estirpes bacterianas. Não são absorvidos quando administrados por via oral, sendo as vias IM ou IV utilizadas sempre que se pretende obter um efeito sistémico. A neomicina é usada por via oral quando se pretende reduzir a flora microbiana intestinal, por exemplo na preparação para intervenções cirúrgicas e na encefalopatia hepática. A estreptomocina associada à neomicina pode ser utilizada com o mesmo fim, embora não se encontre na literatura recomendação para esta associação. Os aminoglicosídeos são eliminados por via renal sendo necessário um ajustamento posológico (aumento do intervalo de administração) nos doentes com IR. Recomenda-se a monitorização das concentrações séricas uma vez que são fármacos com uma margem terapêutica estreita. A administração dos aminoglicosídeos em dose única diária parece ser tão ou mais eficaz e tão ou menos tóxica que os regimes convencionais em doses múltiplas. Todos os aminoglicosídeos apresentam o mesmo perfil de reações adversas bem como de contraindicações e interações. Nefro e ototóxicos, os aminoglicosídeos podem, embora raramente, induzir bloqueio neuromuscular. A ototoxicidade pode manifestar-se tardiamente e é, geralmente, irreversível. A nefrotoxicidade é, habitualmente, reversível. A administração de aminoglicosídeos a doentes com miastenia gravis está contraindicada. Os aminoglicosídeos podem potenciar o efeito dos bloqueadores neuromusculares e a administração concomitante de outros fármacos nefro ou ototóxicos aumenta o risco de desenvolvimento de nefrotoxicidade e de ototoxicidade. A isepamicina é o aminoglicosídeo mais recentemente introduzido na clínica. Deve ser utilizado apenas nas infeções devidas a microrganismos resistentes à amicacina e foi já desenvolvida no contexto de administração em dose única diária..Precauções:
Miastenia gravis. Gravidez. Ajustar a posologia e monitorizar as concentrações séricas nos doentes com IR, incluindo o doente idoso..Efeitos Secundários:
Nefrotoxicidade (geralmente reversível). Ototoxicidade (geralmente irreversível). Bloqueio neuromuscular..Ginkgo biloba
Ginkgo biloba
Abolibe Forte, Biloban, Gincoben
3. Aparelho cardiovascular / 3.5. Vasodilatadores / 3.5.2. Outros vasodilatadores / Ginkgo biloba
Indicações:
V. Introdução (3.5.2. e 2.13.).Interações:
Varfarina e antiagregantes plaquetários.Precauções:
Desconhecidas.Efeitos Secundários:
Perturbações gastrintestinais, manifestações cutâneas de natureza alérgica, cefaleias; zumbidos, palpitações, convulsões, estados confusionais.Abolibe Forte, Biloban, Gincoben
Ginseng
Ginseng
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.1. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas / Outros / Ginseng
Indicações:
Não há indicações terapêuticas reconhecidas. Nalguns países é utilizado como suplemento alimentar.Interações:
Diminui a anticoagulação da varfarina; aumenta as concentrações de digoxina. Parece diminuir a ação dos diuréticos da ansa.Precauções:
O ginseng tem atividade estrogénica e é desaconselhado no cancro da mama, miomas, doença fibroquística da mama ou endometriose. Os doentes que vão ser submetidos a anestesia geral devem suspender o ginseng cerca de 15 dias antes.Efeitos Secundários:
Ansiedade, cefaleias, hipertensão, hipoglicemia, insónia, irritabilidade, mastalgia, hemorragia vaginal.Glibenclamida
Glibenclamida
5 mg Comprimidos, Daonil
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Sulfonilureias / Glibenclamida
Indicações:
Diabetes mellitus.Interações:
Com os corticosteroides, contracetivos orais (estrogénios e progestagénios), diuréticos (da ansa e tiazidas) há antagonismo do efeito hipoglicemiante. Também os fármacos indutores enzimáticos como os barbitúricos ou a rifampicina ou a ingestão crónica de álcool reduzem a atividade das sulfonilureias. Os esteroides anabolizantes, os bloqueadores adrenérgicos beta e os AINEs potenciam o efeito das sulfonilureias.Precauções:
Na gravidez e aleitamento. Em doentes idosos ou doentes com IR ou IH.Efeitos Secundários:
Perturbações gastrintestinais e cefaleias.5 mg Comprimidos, Daonil
Glibenclamida + Metformina
Glibenclamida + Metformina
Glucovance
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Associações de antidiabéticos / Glibenclamida + Metformina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Glucovance
Glicerol
Glicerol
Supositórios de Glicerina (F.P.) Adulto, Bebegel, Verolax
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.2. Laxantes de contacto / Glicerol
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Supositórios de Glicerina (F.P.) Adulto, Bebegel, Verolax
Gliclazida
Gliclazida
Diamicron LM 30 mg
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Sulfonilureias / Gliclazida
Indicações:
Diabetes mellitus.Interações:
Semelhantes às da glibenclamida.Precauções:
Possibilidade de risco de hipoglicemia, em doentes idosos, por excesso de dosagem ou por alimentação irregular.Efeitos Secundários:
Além das considerações gerais acerca das sulfonilureias , ter ainda em consideração a possibilidade de risco de hipoglicemia, em doentes idosos, por excesso de dosagem ou por omissão de alimentação frequente.Diamicron LM 30 mg
Glicofosfopeptical
Glicofosfopeptical
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Glicofosfopeptical
Indicações:
Não se aplica.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Glimepirida
Glimepirida
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Sulfonilureias / Glimepirida
Indicações:
As das sulfonilureias referidas na introdução (8.4.2.).Interações:
Semelhantes às da glibenclamida.Precauções:
Os antidiabéticos não insulínicos reservados para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, só devem ser prescritos se o doente não responder de forma adequada, a um período de pelo menos 3 meses de restrição de proteínas e carbo-hidratos e ao aumento da atividade física. Devem ser usados para aumentar o efeito da dieta e do exercício e não para os substitur. A diabetes mellitus tipo 2 é uma perturbação metabólica crónica caracterizada por uma resistência à insulina. A produção insuficiente da insulina pancreática ocorre de forma progressiva, ao longo do tempo resultando daí hiperglicemia. Está associada à obesidade, inatividade física, pressão arterial elevada, dislipidemia e tendência para desenvolver tromboses; por isso aumenta o risco de doença cardiovascular. A longo prazo considera-se o aparecimento de complicações microvasculares e macrovasculares, juntamente com a dimunuição da qualidade e expectativa dos anos de vida. O tratamento com vista ao controlo dos níveis de glucose no sangue e da HbA1c dentro dos parâmetros normais para cada doente, minimiza a longo prazo o risco de complicações micro e macrovasculares. A perda de peso, a cessação tabágica e o exercício físico regular ajudam a reduzir a hiperglicemia e diminuem o risco de doenças cardiovasculares. Existem vários grupos de fármacos que identificamos como Antidiabéticos Não Insulínicos que são na maioria de administração por via oral, e por esse motivo conhecidos como antidiabéticos orais. Com aprovação recente, foram introduzidos na terapêutica da diabetes mellitus tipo 2 novas moléculas químicas de administração por via subcutânea, o albiglutido, dulaglutido, exenatido e liraglutido, denominados análogos do GLP-1 (glucagon-like peptideo-1) que apresentam eficácia comprovada mas com referências de segurança ainda não totalmente esclarecidas. De entre as várias classes farmacoterapêuticas administradas por via oral referem-se: (1) as biguanidas - metformina; (2) sulfonilureias - glibenclamida, gliclazida, glimepirida, glipizida; (3) os inibidores da Dipeptidilpeptidase-4 (DPP4) - gliptinas; (4) as tiazolidinedionas - pioglitazona; (5) os derivados da D-fenilalamina - nateglinida; (6) os inibidores do co-transportador T2 sódio-glucose (GLT) - gliflozinas; (7) os inibidores da alfa-glucosidase intestinal e (8) finalmente apresentam-se os fármacos com adiministração por via sub-cutânea, análogos do GPT-1. Por último destacam-se as associações de antidiabéticos orais que têm demonstrado eficácia terapêutica e podem trazer uma melhoria comprovada no tratamento de alguns doentes diabéticos. Com a designação de antidiabéticos orais e para deles se descreverem algumas características gerais, pode dizer-se que estão reservados para o tratamento da diabetes tipo 2 do adulto, sem complicações por cetoacidose. De um modo geral, nos diabéticos deste tipo consegue-se um controlo regular da glicemia com estes fármacos. Para além do controlo da glucose são também importantes a prevenção das complicações associadas a esta doença tais como: doença cardiovascular, perda da visão, IR e gangrena dos membros inferiores.. Apesar de bem tolerada, podem ocorrer episódios de hipoglicemia, principalmente no início do tratamento.Efeitos Secundários:
Os antidiabéticos não insulínicos reservados para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, só devem ser prescritos se o doente não responder de forma adequada, a um período de pelo menos 3 meses de restrição de proteínas e carbo-hidratos e ao aumento da atividade física. Devem ser usados para aumentar o efeito da dieta e do exercício e não para os substitur. A diabetes mellitus tipo 2 é uma perturbação metabólica crónica caracterizada por uma resistência à insulina. A produção insuficiente da insulina pancreática ocorre de forma progressiva, ao longo do tempo resultando daí hiperglicemia. Está associada à obesidade, inatividade física, pressão arterial elevada, dislipidemia e tendência para desenvolver tromboses; por isso aumenta o risco de doença cardiovascular. A longo prazo considera-se o aparecimento de complicações microvasculares e macrovasculares, juntamente com a dimunuição da qualidade e expectativa dos anos de vida. O tratamento com vista ao controlo dos níveis de glucose no sangue e da HbA1c dentro dos parâmetros normais para cada doente, minimiza a longo prazo o risco de complicações micro e macrovasculares. A perda de peso, a cessação tabágica e o exercício físico regular ajudam a reduzir a hiperglicemia e diminuem o risco de doenças cardiovasculares. Existem vários grupos de fármacos que identificamos como Antidiabéticos Não Insulínicos que são na maioria de administração por via oral, e por esse motivo conhecidos como antidiabéticos orais. Com aprovação recente, foram introduzidos na terapêutica da diabetes mellitus tipo 2 novas moléculas químicas de administração por via subcutânea, o albiglutido, dulaglutido, exenatido e liraglutido, denominados análogos do GLP-1 (glucagon-like peptideo-1) que apresentam eficácia comprovada mas com referências de segurança ainda não totalmente esclarecidas. De entre as várias classes farmacoterapêuticas administradas por via oral referem-se: (1) as biguanidas - metformina; (2) sulfonilureias - glibenclamida, gliclazida, glimepirida, glipizida; (3) os inibidores da Dipeptidilpeptidase-4 (DPP4) - gliptinas; (4) as tiazolidinedionas - pioglitazona; (5) os derivados da D-fenilalamina - nateglinida; (6) os inibidores do co-transportador T2 sódio-glucose (GLT) - gliflozinas; (7) os inibidores da alfa-glucosidase intestinal e (8) finalmente apresentam-se os fármacos com adiministração por via sub-cutânea, análogos do GPT-1. Por último destacam-se as associações de antidiabéticos orais que têm demonstrado eficácia terapêutica e podem trazer uma melhoria comprovada no tratamento de alguns doentes diabéticos. Com a designação de antidiabéticos orais e para deles se descreverem algumas características gerais, pode dizer-se que estão reservados para o tratamento da diabetes tipo 2 do adulto, sem complicações por cetoacidose. De um modo geral, nos diabéticos deste tipo consegue-se um controlo regular da glicemia com estes fármacos. Para além do controlo da glucose são também importantes a prevenção das complicações associadas a esta doença tais como: doença cardiovascular, perda da visão, IR e gangrena dos membros inferiores..Glimepirida + Pioglitazona
Glimepirida + Pioglitazona
Tandemact
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Associações de antidiabéticos / Glimepirida + Pioglitazona
Indicações:
Em doentes diabéticos em que a terapêutica com metformina ou os fármacos da associação usados isoladamente não controlam a situação diabética.Interações:
Considerar as referências em cada um dos fármacos.Precauções:
Não usar em doentes com insuficiência cardíacaOs antidiabéticos não insulínicos reservados para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, só devem ser prescritos se o doente não responder de forma adequada, a um período de pelo menos 3 meses de restrição de proteínas e carbo-hidratos e ao aumento da atividade física. Devem ser usados para aumentar o efeito da dieta e do exercício e não para os substitur. A diabetes mellitus tipo 2 é uma perturbação metabólica crónica caracterizada por uma resistência à insulina. A produção insuficiente da insulina pancreática ocorre de forma progressiva, ao longo do tempo resultando daí hiperglicemia. Está associada à obesidade, inatividade física, pressão arterial elevada, dislipidemia e tendência para desenvolver tromboses; por isso aumenta o risco de doença cardiovascular. A longo prazo considera-se o aparecimento de complicações microvasculares e macrovasculares, juntamente com a dimunuição da qualidade e expectativa dos anos de vida. O tratamento com vista ao controlo dos níveis de glucose no sangue e da HbA1c dentro dos parâmetros normais para cada doente, minimiza a longo prazo o risco de complicações micro e macrovasculares. A perda de peso, a cessação tabágica e o exercício físico regular ajudam a reduzir a hiperglicemia e diminuem o risco de doenças cardiovasculares. Existem vários grupos de fármacos que identificamos como Antidiabéticos Não Insulínicos que são na maioria de administração por via oral, e por esse motivo conhecidos como antidiabéticos orais. Com aprovação recente, foram introduzidos na terapêutica da diabetes mellitus tipo 2 novas moléculas químicas de administração por via subcutânea, o albiglutido, dulaglutido, exenatido e liraglutido, denominados análogos do GLP-1 (glucagon-like peptideo-1) que apresentam eficácia comprovada mas com referências de segurança ainda não totalmente esclarecidas. De entre as várias classes farmacoterapêuticas administradas por via oral referem-se: (1) as biguanidas - metformina; (2) sulfonilureias - glibenclamida, gliclazida, glimepirida, glipizida; (3) os inibidores da Dipeptidilpeptidase-4 (DPP4) - gliptinas; (4) as tiazolidinedionas - pioglitazona; (5) os derivados da D-fenilalamina - nateglinida; (6) os inibidores do co-transportador T2 sódio-glucose (GLT) - gliflozinas; (7) os inibidores da alfa-glucosidase intestinal e (8) finalmente apresentam-se os fármacos com adiministração por via sub-cutânea, análogos do GPT-1. Por último destacam-se as associações de antidiabéticos orais que têm demonstrado eficácia terapêutica e podem trazer uma melhoria comprovada no tratamento de alguns doentes diabéticos. Com a designação de antidiabéticos orais e para deles se descreverem algumas características gerais, pode dizer-se que estão reservados para o tratamento da diabetes tipo 2 do adulto, sem complicações por cetoacidose. De um modo geral, nos diabéticos deste tipo consegue-se um controlo regular da glicemia com estes fármacos. Para além do controlo da glucose são também importantes a prevenção das complicações associadas a esta doença tais como: doença cardiovascular, perda da visão, IR e gangrena dos membros inferiores..Efeitos Secundários:
Aumento de pesoOs antidiabéticos não insulínicos reservados para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, só devem ser prescritos se o doente não responder de forma adequada, a um período de pelo menos 3 meses de restrição de proteínas e carbo-hidratos e ao aumento da atividade física. Devem ser usados para aumentar o efeito da dieta e do exercício e não para os substitur. A diabetes mellitus tipo 2 é uma perturbação metabólica crónica caracterizada por uma resistência à insulina. A produção insuficiente da insulina pancreática ocorre de forma progressiva, ao longo do tempo resultando daí hiperglicemia. Está associada à obesidade, inatividade física, pressão arterial elevada, dislipidemia e tendência para desenvolver tromboses; por isso aumenta o risco de doença cardiovascular. A longo prazo considera-se o aparecimento de complicações microvasculares e macrovasculares, juntamente com a dimunuição da qualidade e expectativa dos anos de vida. O tratamento com vista ao controlo dos níveis de glucose no sangue e da HbA1c dentro dos parâmetros normais para cada doente, minimiza a longo prazo o risco de complicações micro e macrovasculares. A perda de peso, a cessação tabágica e o exercício físico regular ajudam a reduzir a hiperglicemia e diminuem o risco de doenças cardiovasculares. Existem vários grupos de fármacos que identificamos como Antidiabéticos Não Insulínicos que são na maioria de administração por via oral, e por esse motivo conhecidos como antidiabéticos orais. Com aprovação recente, foram introduzidos na terapêutica da diabetes mellitus tipo 2 novas moléculas químicas de administração por via subcutânea, o albiglutido, dulaglutido, exenatido e liraglutido, denominados análogos do GLP-1 (glucagon-like peptideo-1) que apresentam eficácia comprovada mas com referências de segurança ainda não totalmente esclarecidas. De entre as várias classes farmacoterapêuticas administradas por via oral referem-se: (1) as biguanidas - metformina; (2) sulfonilureias - glibenclamida, gliclazida, glimepirida, glipizida; (3) os inibidores da Dipeptidilpeptidase-4 (DPP4) - gliptinas; (4) as tiazolidinedionas - pioglitazona; (5) os derivados da D-fenilalamina - nateglinida; (6) os inibidores do co-transportador T2 sódio-glucose (GLT) - gliflozinas; (7) os inibidores da alfa-glucosidase intestinal e (8) finalmente apresentam-se os fármacos com adiministração por via sub-cutânea, análogos do GPT-1. Por último destacam-se as associações de antidiabéticos orais que têm demonstrado eficácia terapêutica e podem trazer uma melhoria comprovada no tratamento de alguns doentes diabéticos. Com a designação de antidiabéticos orais e para deles se descreverem algumas características gerais, pode dizer-se que estão reservados para o tratamento da diabetes tipo 2 do adulto, sem complicações por cetoacidose. De um modo geral, nos diabéticos deste tipo consegue-se um controlo regular da glicemia com estes fármacos. Para além do controlo da glucose são também importantes a prevenção das complicações associadas a esta doença tais como: doença cardiovascular, perda da visão, IR e gangrena dos membros inferiores..Tandemact
Glipizida
Glipizida
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Sulfonilureias / Glipizida
Indicações:
Diabetes mellitus.Interações:
V. Glimepirida.Precauções:
V. Introdução .Efeitos Secundários:
Para além das descritas para as sulfonilureias , referem-se ainda efeitos laterais no aparelho gastrintestinal como náuseas, vómitos e dor epigástrica. Ocasionalmente podem surgir reações cutâneas.Glucagom
Glucagom
GlucaGen
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.3. Glucagon / Glucagom
Indicações:
Em situações de hipoglicemia.Interações:
Com os anticoagulantes. Em doses elevadas potencia o efeito anticoagulante da varfarina.Precauções:
Em situações de feocromocitoma, por conduzir à libertação de catecolaminas com a consequente subida da pressão arterial. Deve ser usado com prudência nos doentes com história de insulinoma, porque pode surgir hipoglicemia por efeito da libertação de insulina desencadeada pelo fármaco.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia, hipocaliemia e nalguns casos reações de hipersensibilidade.GlucaGen
Gluconato de cálcio + Hidrogenofosfato de cálcio + Colecalciferol
Gluconato de cálcio + Hidrogenofosfato de cálcio + Colecalciferol
Dagravit D Calcium
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.2. Sais minerais / 11.3.2.1. Cálcio, magnésio e fósforo / 11.3.2.1.1. Cálcio / Gluconato de cálcio + Hidrogenofosfato de cálcio + Colecalciferol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Dagravit D Calcium
Gluconato ferroso
Gluconato ferroso
Hemototal
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / Anemias por défice de ferro / 4.1.1. Compostos de ferro / Compostos de Ferro por via oral / Gluconato ferroso
Indicações:
Anemias por défice de ferro.Interações:
Reduz a absorção oral de ciprofloxacina, levofloxacina, moxifloxacina, norfloxacina e tetraciclinas; a sua absorção é reduzida pelo trissilicato de magnésio.Precauções:
V. Introdução.Efeitos Secundários:
V. Introdução.Hemototal
Glucoronamida + Ácido ascórbico + Cafeína
Glucoronamida + Ácido ascórbico + Cafeína
Guronsan
6. Aparelho digestivo / 6.9. Medicamentos que atuam no fígado e vias biliares / 6.9.1. Coleréticos e colagogos / Glucoronamida + Ácido ascórbico + Cafeína
Indicações:
Não há evidência da utilidade terapêutica desta associação.Interações:
Não referidas.Precauções:
As resultantes da inclusão da cafeína.Efeitos Secundários:
Não referidas.Guronsan
Glucosamina
Glucosamina
Gluart, Dolenio, Glucomed, Mivria, Viartril-S, Cartilon
9. Aparelho locomotor / 9.4. Medicamentos para tratamento da artrose / Glucosamina
Indicações:
Artrose. Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Interações:
Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Precauções:
O pó para solução oral contém aspartame. A solução injetável contém lidocaína. Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Efeitos Secundários:
MeteorismoHá fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Gluart, Dolenio, Glucomed, Mivria, Viartril-S, Cartilon
Glucose
Glucose
11. Nutrição / 11.2. Nutrição parentérica / 11.2.1. Macronutrientes / 11.2.1.2. Glúcidos / Glucose
Indicações:
Reposição de fluidos, reposição de glucose, hipoglicemia.Interações:
Precauções:
As soluções hiperosmóticas não podem ser utilizadas em anúria, hemorragia intracranial e intraespinhal. Soluções hiperosmóticas devem ser administradas numa veia central. Em caso de perfusão não pode ser administrada no mesmo canal que o sangue.As preparações encontram-se descritas em 12.2.7..Efeitos Secundários:
Possível irritação venosa e tromboflebite, mais significativa em soluções com maior concentração e baixo pH.Gonadotropina coriónica
Gonadotropina coriónica
Ovitrelle
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas / Gonadotropina coriónica
Indicações:
Em ginecologia para produção do pico pré-ovulatório da hormona luteinizante (LH) na indução da ovulação e no atraso da puberdade; no sexo masculino, para estimular a produção da testosterona endógena.Interações:
Com os anticoagulantes orais recomenda-se cuidado nas variações das concentrações plasmáticas.Precauções:
Em doentes com IC ou IR, doentes asmáticos, epiléticos ou com enxaqueca usar com precaução. Está contraindicada em doentes com puberdade precoce, carcinoma da próstata ou outras neoplasias dependentes de androgénios.Efeitos Secundários:
Aparecimento de edemas (particularmente nos homens, aconselhando-se em tais situações redução da posologia); cefaleias e alteração do humor; ginecomastia; reações alérgicas. Com doses elevadas existe, nos jovens, a possibilidade de puberdade precoce.Ovitrelle
Goserrelina
Goserrelina
Zoladex
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.1. Hormonas / 16.2.1.4. Análogos da hormona libertadora de gonadotropina / Goserrelina
Indicações:
Cancro da próstata e cancro da mama avançado em doentes na pré-menopausa.Interações:
com medicamentos que prolonguem o intervalo QT do ECG.Precauções:
Prevenção da gravidez.Efeitos Secundários:
Rubor, diminuição da líbido, impotência, arritmias (raro).Zoladex
Guaifenesina
Guaifenesina
Vicks Xarope Expectorante Mel
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.2. Expetorantes / Guaifenesina
Indicações:
Tosse produtiva.Interações:
Não descritas.Precauções:
Hipersensibilidade à guaifenesina.Efeitos Secundários:
Náuseas e vómitos e mais raramente tonturas, cefaleias e rash cutâneo. Em doses excessivas pode provocar urolitíase.Vicks Xarope Expectorante Mel
Guaifenesina + Salbutamol
Guaifenesina + Salbutamol
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.3. Associações de broncodilatadores com expetorantes / Guaifenesina + Salbutamol
Indicações:
Alívio da obstrução respiratória quando o broncospasmo e secreção excessiva de muco espesso são fatores agravantes.Interações:
Bloqueadores beta não seletivos (e.g. propranolol, inibidores da monoaminoxidase (IMAOs)).Precauções:
Hipersensibilidade às substâncias ativas ou aos excipientes. Não deve ser utilizado na ameaça de aborto. Deve ser administrado com precaução na tirotoxicose, asma aguda grave, diabetes, doentes com problemas cardíacos. Não se recomenda o uso na gravidez ou amamentação.Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2.. Tremor dos músculos esqueléticos e efeitos gastrintestinais, hiperatividade (crianças), hipocaliemia (maioria dos efeitos são dose dependentes).Haloperidol
Haloperidol
Haldol
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Haloperidol
Indicações:
Esquizofrenia e outras psicoses. Tiques e síndrome de Gilles de la Tourette.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Com a metildopa pode precipitar um quadro demencial.Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.; incidência elevada de efeitos extrapiramidais.Haldol
Hedera helix
Hedera helix
Herbihelix Expetorante, Prospantus
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.2. Expetorantes / Hedera helix
Indicações:
Os expetorantes são antitússicos de ação periférica. Só por coerência para com a codificação da classificação farmacoterapêutica é que procedemos a esta artificialidade esquemática. Vários autores sugerem falta de evidência clínica quanto à eficácia dos expetorantes ao nível da função pulmonar, embora lhes reconheçam alguma ação sobre a reologia do muco. Os expetorantes agrupam-se, por mecanismo de ação, em três classes: os de ação reflexa, os de ação direta e os mucolíticos. No grupo dos expetorantes de ação reflexa encontram-se os salinos (iodetos, benzoato e citrato de sódio, cloreto de amónio), a guaifenesina e a ipeca. Atuam por irritação da mucosa gástrica levando, por reflexo vagal, a um aumento da secreção da mucosa brônquica. A inalação de água tem ação demulcente e expetorante, sobretudo nas vias aéreas de grosso calibre. Os expetorantes de ação direta, como o nome sugere, atuam por estimulação direta das células secretoras ao nível dos brônquios. Incluem-se neste grupo os óleos voláteis e as essências balsâmicas. Os mucolíticos são fluidificantes específicos; atuam sobre a viscosidade e a estrutura do muco, rompendo as ligações sulfuradas das mucoproteínas sem, no entanto, aumentar o volume das secreções. A diminuição da viscosidade do muco facilita a sua remoção, quer pela atividade ciliar do epitélio quer pelo reflexo da tosse. Em unidades de reanimação, os mucolíticos são usados como adjuvantes do tratamento antibacteriano das infeções respiratórias, por provocarem o aumento da penetração do antibiótico na secreção brônquica. No ambulatório esta associação não tem relevância clínica. Estão no grupo dos mucolíticos, entre outros, a acetilcisteína (derivado do aminoácido cisteína), o ambroxol (metabolito da bromexina), a bromexina, a carbocisteína e o sobrerol. .Interações:
Não foram efetuados estudos que permitam ter informação sobre interações.Precauções:
Está contraindicada a utilização desta substância em crianças com idade inferior a 2 anos por perigo de agravamento de sintomas respiratórios. Não deve ser utilizado durante a gravidez ou aleitamento por falta de dados de segurança. Hipersensibilidade à hera ou plantas da família araliaceae. Não deve ser usado em associação com antitússicos. Não deve ser utilizado por períodos superiores a 5 dias. Recomendada precaução em doentes com úlcera gástrica ou gastrite.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia (frequentes); rash cutâneo, urticária, tuberoses e dispneia (pouco frequentes).Herbihelix Expetorante, Prospantus
Heparina sódica
Heparina sódica
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.1. Heparinas / Heparinas não fracionadas / Heparina sódica
Indicações:
Tratamento da trombose venosa profunda e embolismo pulmonar, angina instável, oclusões arteriais periféricas agudas, profilaxia em cirurgia geral e cirurgia ortopédica, prevenção de reoclusão coronária após trombólise, esquemas terapêuticos de controlo do enfarte do miocárdio. Para manutenção da permeabilidade de cateteres venosos periféricos. Pode ser usada durante a gravidez porque não atravessa a placenta, embora seja preferível usar as HBPM por menor risco.Interações:
O efeito é reforçado pelo uso concomitante de ácido acetilsalicílico ou outro AINE, de antagonistas da vitamina K (fitomenadiona) e dextrano.Precauções:
Hipersensibilidade à heparina; hemofilia e outras doenças hemorrágicas; trombocitopenia; úlcera péptica; hemorragia, incluindo hemorragia cerebral recente; hipertensão grave; doença hepática grave incluindo quando há varizes esofágicas; nos doentes com diabetes mellitus, após cirurgia recente no olho; cirurgia recente no sistema nervoso; traumatismo recente; endocardite bacteriana; anestesia espinhal ou epidural.Efeitos Secundários:
V. Introdução.Heparina sódica + Salicilato de dietilamina + Mentol
Heparina sódica + Salicilato de dietilamina + Mentol
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Heparina sódica + Salicilato de dietilamina + Mentol
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Heparinóide
Heparinóide
Hirudoid
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.4. Outros anticoagulantes / Outros / Heparinóide
Indicações:
Varizes, flebites, tromboflebites superficiais, veias varicosas, hematomas, contusões, infiltrados inflamatórios dos tecidos moles, tenossinovites, bursites e cicatrizes.Interações:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia..Precauções:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia..Efeitos Secundários:
Hemorragias; erupção cutânea.Hirudoid