Estradiol + Noretisterona
Estradiol + Noretisterona
Kliogest, Trisequens, Activelle, Novofem
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.1. Tratamento de substituição / Estradiol + Noretisterona
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Kliogest, Trisequens, Activelle, Novofem
Estramustina
Estramustina
Estracyt
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.1. Citotóxicos / 16.1.1. Alquilantes / Estramustina
Indicações:
Carcinoma da próstata.Interações:
antidepressivos tricíclicos, fármacos contendo cálcio, magnésio ou alumínio, leite, inibidores da enzima de conversão da angiotensina.Precauções:
Úlcera péptica, IC, IH. Tomar pelo menos uma hora antes ou duas horas depois das refeições. Evitar tomar com leite ou derivados ou outros produtos ricos em cálcio.Efeitos Secundários:
Efeitos do tipo estrogénico (ginecomastia, retenção de líquidos e efeitos cardiovasculares). Diminuição da líbido. Efeitos gastrintestinais.Estracyt
Estreptomicina
Estreptomicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.12. Antituberculosos / Estreptomicina
Indicações:
Tratamento da tuberculose em associação com outros antibacilares.Interações:
Os aminoglicosídeos são antibióticos bactericidas ativos contra a maioria das bactérias aeróbias gram - incluindo a Pseudomonas aeruginosa. Desempenham um papel relevante no tratamento das infeções nosocomiais graves. A gentamicina, netilmicina, tobramicina e amicacina são os aminoglicosídeos mais utilizados na prática clínica. A amicacina é o aminoglicosídeo que apresenta um espectro de ação mais alargado sendo utilizada como antimicrobiano de 1ª linha em doentes imunodeprimidos ou quando há resistência aos aminoglicosídeos de 1ª escolha. É também ativa contra o Mycobacterium tuberculosis sendo considerada, tal como a estreptomicina, um fármaco de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A gentamicina é, em geral, o aminoglicosídeo de 1ª escolha para o tratamento de infeções devidas a gram -, sendo também o aminoglicosídeo indicado pelas diferentes guidelines para o tratamento de endocardites em associação com a penicilina G ou com a vancomicina (efeito sinérgico). A tobramicina é mais ativa contra a Pseudomonas aeruginosa do que a gentamicina e netilmicina estando disponível em formas farmacêuticas que permitem a administração por via inalatória em doentes com fibrose quística minimizando, assim, a probabilidade de ocorrência de toxicidade (absorção sistémica reduzida). A estreptomicina é ativa contra o Mycobacterium tuberculosis (V. 1.1.12.) e ainda contra alguns enterococos resistentes à gentamicina, podendo ser usada (via IM) em associação com a penicilina G (efeito sinérgico) no tratamento de endocardites devidas a estas estirpes bacterianas. Não são absorvidos quando administrados por via oral, sendo as vias IM ou IV utilizadas sempre que se pretende obter um efeito sistémico. A neomicina é usada por via oral quando se pretende reduzir a flora microbiana intestinal, por exemplo na preparação para intervenções cirúrgicas e na encefalopatia hepática. A estreptomocina associada à neomicina pode ser utilizada com o mesmo fim, embora não se encontre na literatura recomendação para esta associação. Os aminoglicosídeos são eliminados por via renal sendo necessário um ajustamento posológico (aumento do intervalo de administração) nos doentes com IR. Recomenda-se a monitorização das concentrações séricas uma vez que são fármacos com uma margem terapêutica estreita. A administração dos aminoglicosídeos em dose única diária parece ser tão ou mais eficaz e tão ou menos tóxica que os regimes convencionais em doses múltiplas. Todos os aminoglicosídeos apresentam o mesmo perfil de reações adversas bem como de contraindicações e interações. Nefro e ototóxicos, os aminoglicosídeos podem, embora raramente, induzir bloqueio neuromuscular. A ototoxicidade pode manifestar-se tardiamente e é, geralmente, irreversível. A nefrotoxicidade é, habitualmente, reversível. A administração de aminoglicosídeos a doentes com miastenia gravis está contraindicada. Os aminoglicosídeos podem potenciar o efeito dos bloqueadores neuromusculares e a administração concomitante de outros fármacos nefro ou ototóxicos aumenta o risco de desenvolvimento de nefrotoxicidade e de ototoxicidade. A isepamicina é o aminoglicosídeo mais recentemente introduzido na clínica. Deve ser utilizado apenas nas infeções devidas a microrganismos resistentes à amicacina e foi já desenvolvida no contexto de administração em dose única diária..Precauções:
Miastenia gravis. Gravidez. Ajustar a posologia e monitorizar as concentrações séricas nos doentes com IR, incluindo o doente idoso..Efeitos Secundários:
Nefrotoxicidade (geralmente reversível). Ototoxicidade (geralmente irreversível). Bloqueio neuromuscular..Estreptoquinase
Estreptoquinase
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.2. Fibrinolíticos (ou trombolíticos) / Estreptoquinase
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Estriol
Estriol
Gelistrol, Pausigin, Blissel, Ovestin
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.1. Estrogénios e Progestagénios / Estriol
Indicações:
Vaginite e vulvite atrófica, após a menopausa.Interações:
Não se conhecem para este tipo de utilização.Precauções:
Em casos de neoplasias estrogénio-dependentes ou de metrorragias e durante a gravidez. Deve ser usado em períodos curtos (algumas semanas) e na menor dose possível, para minimizar as possibilidades de absorção. Pode diminuir a resistência dos preservativos. Usar com precaução durante o aleitamento.Efeitos Secundários:
Irritação local. Risco (baixo) de aparecimento de hiperplasia e cancro do endométrio, em caso de utilização prolongada (V. Introdução 7.1.1.).Gelistrol, Pausigin, Blissel, Ovestin
Estriol + Lactobacillus acidophilus
Estriol + Lactobacillus acidophilus
Gynoflor
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.3. Outros medicamentos tópicos vaginais / Estriol + Lactobacillus acidophilus
Indicações:
Reposição da flora vaginal em mulheres pré-menopáusicas.Interações:
Anti-infeciosos locais ou sistémicos.Precauções:
Jovens que não atingiram a maturidade. Em casos de neoplasias estrogénio-dependentes, de metrorragias e durante a menstruação.Efeitos Secundários:
Dor ligeira ou ardor local após a aplicação.Gynoflor
Etambutol
Etambutol
Turresis
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.12. Antituberculosos / Etambutol
Indicações:
Tratamento da tuberculose em associação com outros antibacilares.Interações:
Precauções:
Gravidez. Crianças de idade inferior a 12 anos. Nevrite ótica. Doentes com visão deficiente. Reduzir a posologia no doente com IR.Efeitos Secundários:
Nevrite ótica (visão desfocada, alterações do campo visual, alterações da visão cromática, principalmente para o vermelho e verde). Nevrite periférica.Turresis
Etanercept
Etanercept
Enbrel
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Etanercept
Indicações:
Artrite reumatoide (em monoterapia ou em associação com o metotrexato) quando a resposta a fármacos antirreumatismais modificadores da doença foi inadequada; artrite reumatoide grave, ativa e progressiva em adultos não tratados previamente com metotrexato; artrite idiopática juvenil poliarticular; artrite psoriásica; espondilite anquilosante; psoríase em placas; psoríase em placas em pediatria.Interações:
anacinra, abatacept, sulfassalazina, vacinação (vacinas vivas não devem ser administradas concomitantemente).Precauções:
Hipersensibilidade à substância ativa ou excipientes; septicemia ou risco de septicemia; infeções ativas (crónicas ou localizadas); tratamento concomitante com anacinra e abatacept; imunossupressão, doenças malignas e distúrbios linfoproliferativos; vacinação; comprometimento da função renal e/ou hepática.Efeitos Secundários:
Muito frequentes: infeções e reações no local de injeção. Frequentes: infeções graves, reações alérgicas, prurido, febre.Enbrel
Etilefrina
Etilefrina
3. Aparelho cardiovascular / 3.3. Simpaticomiméticos / Etilefrina
Indicações:
Hipotensão arterial sintomática.Interações:
Pode haver potenciação de efeito se a etilefrina for ministrada simultaneamente com outras substâncias simpaticomiméticas, antidepressores tricíclicos, mineralocorticóides, IMAO e hidrocarbonetos alifáticos halogenados. Em contrapartida, os fármacos bloqueadores adrenérgicos podem anular ou reduzir os seus efeitos.Precauções:
Doença coronária, hipertiroidismo, HTA, cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, taquiarritmias, glaucoma, hipertrofia prostática com retenção urinária, feocromocitoma. Contraindicada no 1º trimestre da gravidez e na lactação e ainda quando há hipersensibilidade à etilefrina. O início de tratamento obriga a excluir como causa de hipotensão a existência de estenose das válvulas cardíacas ou dos troncos arteriais principais.Efeitos Secundários:
Arritmia cardíaca (particularmente taquicárdica), palpitações, pré-cordialgia, subida da tensão arterial para valores indesejáveis, náuseas, ansiedade, angústia, insónias, tremores e sudação.Etinilestradiol + Etonogestrel
Etinilestradiol + Etonogestrel
NuvaRing, Circlet
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.2. Anticoncecionais / Etinilestradiol + Etonogestrel
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
NuvaRing, Circlet
Etinilestradiol + Gestodeno
Etinilestradiol + Gestodeno
Minesse, Tri-Gynera, Harmonet, Minulet, Tri-Minulet, Effiplen, Estinette, Microgeste, Gynera, Minigeste
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.2. Anticoncecionais / Etinilestradiol + Gestodeno
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Minesse, Tri-Gynera, Harmonet, Minulet, Tri-Minulet, Effiplen, Estinette, Microgeste, Gynera, Minigeste
Etinilestradiol + Levonorgestrel
Etinilestradiol + Levonorgestrel
Trinordiol, Effilevo, Seasonique, Miranova, Microginon
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.2. Anticoncecionais / Etinilestradiol + Levonorgestrel
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Trinordiol, Effilevo, Seasonique, Miranova, Microginon
Etinilestradiol + Norelgestromina
Etinilestradiol + Norelgestromina
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.2. Anticoncecionais / Etinilestradiol + Norelgestromina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Etodolac
Etodolac
Etolyn, Dualgan, Sodolac
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.5. Derivados do indol e do indeno / Etodolac
Indicações:
A indometacina tem ações farmacológicas idênticas às da fenilbutazona mas não possui ação uricosúrica e determina menor retenção de sódio e água. Reacções adversas: São frequentes, nomeadamente as cefaleias, mas estão descritas outras manifestações neurológicas e psiquiátricas. Há risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário. O sulindac é um derivado do indeno que determina menor incidência de efeitos digestivos e cefaleias, estando no entanto descritas hepatotoxicidade e depressão medular. A acemetacina é um éster da indometacina, mais potente, que determina menor incidência de efeitos indesejáveis. Contra-indicações e precauções: Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento. Interacções: Podem aumentar as concentrações plasmáticas de lítio, da digoxina e do metotrexato. Podem interferir com o efeito dos diuréticos e de anti-hipertensores..Interações:
A indometacina tem ações farmacológicas idênticas às da fenilbutazona mas não possui ação uricosúrica e determina menor retenção de sódio e água. Reacções adversas: São frequentes, nomeadamente as cefaleias, mas estão descritas outras manifestações neurológicas e psiquiátricas. Há risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário. O sulindac é um derivado do indeno que determina menor incidência de efeitos digestivos e cefaleias, estando no entanto descritas hepatotoxicidade e depressão medular. A acemetacina é um éster da indometacina, mais potente, que determina menor incidência de efeitos indesejáveis. Contra-indicações e precauções: Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento. Interacções: Podem aumentar as concentrações plasmáticas de lítio, da digoxina e do metotrexato. Podem interferir com o efeito dos diuréticos e de anti-hipertensores..Precauções:
Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
São frequentes, nomeadamente as cefaleias, mas estão descritas outras manifestações neurológicas e psiquiátricas. Há risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário. O sulindac é um derivado do indeno que determina menor incidência de efeitos digestivos e cefaleias, estando no entanto descritas hepatotoxicidade e depressão medular. A acemetacina é um éster da indometacina, mais potente, que determina menor incidência de efeitos indesejáveis..Etolyn, Dualgan, Sodolac
Etofenamato
Etofenamato
Reumon
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.1. Derivados do ácido antranílico / Etofenamato
Indicações:
Dor e inflamação em doenças reumáticas e outras afeções musculoesqueléticas. Dor ligeira a moderada.; Uso tópico e parentéricos (9.1.10.).Interações:
Precauções:
V. Introdução (9.1. e 9.1.1.); Uso tópico e parentéricos (9.1.10.).Efeitos Secundários:
Provocam com frequência perturbações digestivas. Deve ser evitado o uso sistémico prolongado da generalidade dos fármacos deste grupo, dado o risco de toxicidade renal e hematológica.; Uso tópico e parentéricos (9.1.10.).Reumon
Etonogestrel
Etonogestrel
Implanon NXT
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.3. Progestagénios / Etonogestrel
Indicações:
Anticoncecional.Interações:
A contraceção é um tema no qual competirá ao médico prestar as informações adequadas à situação concreta de cada utente, por forma a que, de posse desse conhecimento, se venha a optar pelo método mais indicado.A diversidade dos métodos anticoncecionais existentes permite uma seleção que pode ser influenciada não só pelas opções individuais, mas também pelas possíveis contraindicações ou efeitos laterais do método escolhido.Nos medicamentos disponíveis identificados como anticoncecionais encontram-se combinações de estrogénios (estradiol, etinilestradiol ou mestranol) com progestagénios, derivados da 17-alfa-hidroxiprogesterona (dihidroprogesterona ou medroxiprogesterona) ou da 19-nortestosterona (desogestrel, gestodeno, levonorgestrel, linestrenol ou nomegestrol) e mais recentemente da espirolactona (drospirenona) que podem ser usados isoladamente ou em associação com um estrogénio.Estes medicamentos apresentam, para além da diversidade na sua estrutura química, igual variedade na dosagem dos componentes ativos que os constituem. Os seguimentos terapêuticos são feitos por ciclos, iniciados de acordo com o ciclo menstrual, podendo nalguns casos justificar-se uma pausa.Entre os efeitos laterais, que por vezes desaparecem ao fim de alguns ciclos, atribuem-se aos estrogénios: cefaleias, irritabilidade, fadiga, náuseas, vómitos, cólicas abdominais, retenção hídrica, congestão varicosa e ainda tensão mamária. Na pele, podem surgir, para além de eritema e prurido também cloasma ou melasma que nalgumas mulheres se mantém mesmo depois da interrupção do medicamento. Como cuidado geral devem ser sempre considerados as descrições de reações descritas para o estradiol. Aos progestagénios atribuem-se: tendências depressivas, hirsutismo, diminuição da líbido, aumento de peso e aparecimento de acne. Os estrogénios podem aumentar o risco de litíase biliar; os tumores benignos do fígado (hepatomas) são raros mas de consequências graves.O teor de estrogénios e progestagénios das preparações provoca também modificações nos níveis plasmáticos de triglicerídeos e de lipoproteínas de alta densidade. Ainda que menos frequentes, mas com gravidade, encontram-se as alterações cardiovasculares, como as tromboflebites e o risco de enfarte do miocárdio, que se agrava com o uso do tabaco. Para as associações que contêm 25 ou mais μg de etinilestradiol (ou equivalente) não há provas convincentes da superioridade (em termos de eficácia e tolerabilidade) de qualquer destas associações em relação às restantes, pelo que a escolha dependerá de preferências de natureza subjetiva.Existem diferentes combinações de estrogénios e progestagénios na tentativa de potenciar os efeitos anticoncecionais e diminuir os seus efeitos laterais. Passamos a descrever as mais representativas:a) Combinações monofásicas: são as mais utilizadas, mais eficazes e melhor toleradas. Contêm doses muito baixas de estrogénios (de 0,02 mg a 0,15 mg) e de progestagénio. Administra-se um comprimido durante 21 dias a partir do 1º dia do início da menstruação. A administração seguinte começa 7 dias depois da última dose e neste período ocorre hemorragia. Existem disponíveis, para utilização terapêutica, embalagens calendário e embalagens com comprimidos para um mês de tratamento ou seja três semanas com os anticoncecionais e uma semana de medicação com ferro ou com placebo, para 1 toma diária.b) Combinações multifásicas: nestas, mantém-se fixa a dose de estrogénios que se acompanha de doses variáveis de progesterona ao longo do ciclo menstrual.Nestas combinações o componente estrogénico está associado a efeitos laterais que atrás referimos e que condicionam as opções, de acordo com características fisiológicas e hábitos tabágicos da mulher. Das várias associações de estrogénios e progestagénios como anticoncecionais existem à disposição dos médicos várias formulações. É possível classificar estas misturas como de baixa eficácia e de eficácia normal, de acordo com a dosagem de etinilestradiol presente e considerando-se como limite de separação entre elas 25 μg deste fármaco. Como alternativa aos contracetivos combinados foram apresentadas formulações só com progestagénios que apresentam algumas vantagens por intervenção no metabolismo dos hidratos de carbono, nas lipoproteínas séricas e na pele. Nestes produtos, a componente antinidatória prevalece sobre a que resulta em supressão da ovulação.Em situações de acne juvenil têm sido usadas com eficácia terapêutica algumas delas.A contraceção hormonal de emergência envolve o uso de um progestagénio, o levonorgestrel e o ulipristal, e tem a sua indicação nas 12 a 72 horas após a relação sexual, sendo necessária particular atenção às respetivas reações adversas. Se ocorrer vómito até 2 horas após a administração do contracetivo deve repetir-se a medicação. É importante chamar a atenção para os riscos de tromboembolismo venoso, enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral. e (8.5.1.3).Precauções:
A contraceção é um tema no qual competirá ao médico prestar as informações adequadas à situação concreta de cada utente, por forma a que, de posse desse conhecimento, se venha a optar pelo método mais indicado.A diversidade dos métodos anticoncecionais existentes permite uma seleção que pode ser influenciada não só pelas opções individuais, mas também pelas possíveis contraindicações ou efeitos laterais do método escolhido.Nos medicamentos disponíveis identificados como anticoncecionais encontram-se combinações de estrogénios (estradiol, etinilestradiol ou mestranol) com progestagénios, derivados da 17-alfa-hidroxiprogesterona (dihidroprogesterona ou medroxiprogesterona) ou da 19-nortestosterona (desogestrel, gestodeno, levonorgestrel, linestrenol ou nomegestrol) e mais recentemente da espirolactona (drospirenona) que podem ser usados isoladamente ou em associação com um estrogénio.Estes medicamentos apresentam, para além da diversidade na sua estrutura química, igual variedade na dosagem dos componentes ativos que os constituem. Os seguimentos terapêuticos são feitos por ciclos, iniciados de acordo com o ciclo menstrual, podendo nalguns casos justificar-se uma pausa.Entre os efeitos laterais, que por vezes desaparecem ao fim de alguns ciclos, atribuem-se aos estrogénios: cefaleias, irritabilidade, fadiga, náuseas, vómitos, cólicas abdominais, retenção hídrica, congestão varicosa e ainda tensão mamária. Na pele, podem surgir, para além de eritema e prurido também cloasma ou melasma que nalgumas mulheres se mantém mesmo depois da interrupção do medicamento. Como cuidado geral devem ser sempre considerados as descrições de reações descritas para o estradiol. Aos progestagénios atribuem-se: tendências depressivas, hirsutismo, diminuição da líbido, aumento de peso e aparecimento de acne. Os estrogénios podem aumentar o risco de litíase biliar; os tumores benignos do fígado (hepatomas) são raros mas de consequências graves.O teor de estrogénios e progestagénios das preparações provoca também modificações nos níveis plasmáticos de triglicerídeos e de lipoproteínas de alta densidade. Ainda que menos frequentes, mas com gravidade, encontram-se as alterações cardiovasculares, como as tromboflebites e o risco de enfarte do miocárdio, que se agrava com o uso do tabaco. Para as associações que contêm 25 ou mais μg de etinilestradiol (ou equivalente) não há provas convincentes da superioridade (em termos de eficácia e tolerabilidade) de qualquer destas associações em relação às restantes, pelo que a escolha dependerá de preferências de natureza subjetiva.Existem diferentes combinações de estrogénios e progestagénios na tentativa de potenciar os efeitos anticoncecionais e diminuir os seus efeitos laterais. Passamos a descrever as mais representativas:a) Combinações monofásicas: são as mais utilizadas, mais eficazes e melhor toleradas. Contêm doses muito baixas de estrogénios (de 0,02 mg a 0,15 mg) e de progestagénio. Administra-se um comprimido durante 21 dias a partir do 1º dia do início da menstruação. A administração seguinte começa 7 dias depois da última dose e neste período ocorre hemorragia. Existem disponíveis, para utilização terapêutica, embalagens calendário e embalagens com comprimidos para um mês de tratamento ou seja três semanas com os anticoncecionais e uma semana de medicação com ferro ou com placebo, para 1 toma diária.b) Combinações multifásicas: nestas, mantém-se fixa a dose de estrogénios que se acompanha de doses variáveis de progesterona ao longo do ciclo menstrual.Nestas combinações o componente estrogénico está associado a efeitos laterais que atrás referimos e que condicionam as opções, de acordo com características fisiológicas e hábitos tabágicos da mulher. Das várias associações de estrogénios e progestagénios como anticoncecionais existem à disposição dos médicos várias formulações. É possível classificar estas misturas como de baixa eficácia e de eficácia normal, de acordo com a dosagem de etinilestradiol presente e considerando-se como limite de separação entre elas 25 μg deste fármaco. Como alternativa aos contracetivos combinados foram apresentadas formulações só com progestagénios que apresentam algumas vantagens por intervenção no metabolismo dos hidratos de carbono, nas lipoproteínas séricas e na pele. Nestes produtos, a componente antinidatória prevalece sobre a que resulta em supressão da ovulação.Em situações de acne juvenil têm sido usadas com eficácia terapêutica algumas delas.A contraceção hormonal de emergência envolve o uso de um progestagénio, o levonorgestrel e o ulipristal, e tem a sua indicação nas 12 a 72 horas após a relação sexual, sendo necessária particular atenção às respetivas reações adversas. Se ocorrer vómito até 2 horas após a administração do contracetivo deve repetir-se a medicação. É importante chamar a atenção para os riscos de tromboembolismo venoso, enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral. e (8.5.1.3).Efeitos Secundários:
A contraceção é um tema no qual competirá ao médico prestar as informações adequadas à situação concreta de cada utente, por forma a que, de posse desse conhecimento, se venha a optar pelo método mais indicado.A diversidade dos métodos anticoncecionais existentes permite uma seleção que pode ser influenciada não só pelas opções individuais, mas também pelas possíveis contraindicações ou efeitos laterais do método escolhido.Nos medicamentos disponíveis identificados como anticoncecionais encontram-se combinações de estrogénios (estradiol, etinilestradiol ou mestranol) com progestagénios, derivados da 17-alfa-hidroxiprogesterona (dihidroprogesterona ou medroxiprogesterona) ou da 19-nortestosterona (desogestrel, gestodeno, levonorgestrel, linestrenol ou nomegestrol) e mais recentemente da espirolactona (drospirenona) que podem ser usados isoladamente ou em associação com um estrogénio.Estes medicamentos apresentam, para além da diversidade na sua estrutura química, igual variedade na dosagem dos componentes ativos que os constituem. Os seguimentos terapêuticos são feitos por ciclos, iniciados de acordo com o ciclo menstrual, podendo nalguns casos justificar-se uma pausa.Entre os efeitos laterais, que por vezes desaparecem ao fim de alguns ciclos, atribuem-se aos estrogénios: cefaleias, irritabilidade, fadiga, náuseas, vómitos, cólicas abdominais, retenção hídrica, congestão varicosa e ainda tensão mamária. Na pele, podem surgir, para além de eritema e prurido também cloasma ou melasma que nalgumas mulheres se mantém mesmo depois da interrupção do medicamento. Como cuidado geral devem ser sempre considerados as descrições de reações descritas para o estradiol. Aos progestagénios atribuem-se: tendências depressivas, hirsutismo, diminuição da líbido, aumento de peso e aparecimento de acne. Os estrogénios podem aumentar o risco de litíase biliar; os tumores benignos do fígado (hepatomas) são raros mas de consequências graves.O teor de estrogénios e progestagénios das preparações provoca também modificações nos níveis plasmáticos de triglicerídeos e de lipoproteínas de alta densidade. Ainda que menos frequentes, mas com gravidade, encontram-se as alterações cardiovasculares, como as tromboflebites e o risco de enfarte do miocárdio, que se agrava com o uso do tabaco. Para as associações que contêm 25 ou mais μg de etinilestradiol (ou equivalente) não há provas convincentes da superioridade (em termos de eficácia e tolerabilidade) de qualquer destas associações em relação às restantes, pelo que a escolha dependerá de preferências de natureza subjetiva.Existem diferentes combinações de estrogénios e progestagénios na tentativa de potenciar os efeitos anticoncecionais e diminuir os seus efeitos laterais. Passamos a descrever as mais representativas:a) Combinações monofásicas: são as mais utilizadas, mais eficazes e melhor toleradas. Contêm doses muito baixas de estrogénios (de 0,02 mg a 0,15 mg) e de progestagénio. Administra-se um comprimido durante 21 dias a partir do 1º dia do início da menstruação. A administração seguinte começa 7 dias depois da última dose e neste período ocorre hemorragia. Existem disponíveis, para utilização terapêutica, embalagens calendário e embalagens com comprimidos para um mês de tratamento ou seja três semanas com os anticoncecionais e uma semana de medicação com ferro ou com placebo, para 1 toma diária.b) Combinações multifásicas: nestas, mantém-se fixa a dose de estrogénios que se acompanha de doses variáveis de progesterona ao longo do ciclo menstrual.Nestas combinações o componente estrogénico está associado a efeitos laterais que atrás referimos e que condicionam as opções, de acordo com características fisiológicas e hábitos tabágicos da mulher. Das várias associações de estrogénios e progestagénios como anticoncecionais existem à disposição dos médicos várias formulações. É possível classificar estas misturas como de baixa eficácia e de eficácia normal, de acordo com a dosagem de etinilestradiol presente e considerando-se como limite de separação entre elas 25 μg deste fármaco. Como alternativa aos contracetivos combinados foram apresentadas formulações só com progestagénios que apresentam algumas vantagens por intervenção no metabolismo dos hidratos de carbono, nas lipoproteínas séricas e na pele. Nestes produtos, a componente antinidatória prevalece sobre a que resulta em supressão da ovulação.Em situações de acne juvenil têm sido usadas com eficácia terapêutica algumas delas.A contraceção hormonal de emergência envolve o uso de um progestagénio, o levonorgestrel e o ulipristal, e tem a sua indicação nas 12 a 72 horas após a relação sexual, sendo necessária particular atenção às respetivas reações adversas. Se ocorrer vómito até 2 horas após a administração do contracetivo deve repetir-se a medicação. É importante chamar a atenção para os riscos de tromboembolismo venoso, enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral. e (8.5.1.3). A eficácia e a segurança do sistema de libertação do fármaco foi estabelecida em mulheres com idade entre os 18 e os 40 anos.Implanon NXT
Etoposido
Etoposido
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.1. Citotóxicos / 16.1.5. Inibidores da topoisomerase II / Etoposido
Indicações:
Tumores testiculares e carcinoma de pequenas células do pulmão.Interações:
Doses elevadas de ciclosporina aumentam a toxicidade do etoposido.Precauções:
Hipersensibilidade ao etoposido.Efeitos Secundários:
Mais frequentes: alopecia, rash cutâneo, náuseas e vómitos. Podem ainda ocorrer reações do tipo anafilático, hipotensão e mielossupressão.Etoricoxib
Etoricoxib
Exxiv, Turox, Arcoxia
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.9. Inibidores seletivos da Cox 2 / Etoricoxib
Indicações:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib..Interações:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib..Precauções:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib.. Contraindicado na úlcera péptica, na hemorragia gastroduodenal e na doença inflamatória intestinal. Contraindicado em doentes com doença cardíaca isquémica ou doença cerebrovascular (AVC) e em doentes com doença arterial periférica. Utilizar com precaução em doentes com IC, hipertensão, ou edemas. Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib.. Aftas, modificação do paladar, parestesias, mialgias. Sintomatologia psiquiátrica (ansiedade, depressão).Exxiv, Turox, Arcoxia
Everolímus
Everolímus
Certican
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Everolímus
Indicações:
Profilaxia da rejeição de orgãos em doentes adultos com risco imunológico baixo a moderado que receberam um transplante alogénico renal ou cardíaco, em associação com ciclosporina para microemulsão e corticoesteróides.Interações:
O everolímus é metabolizado principalmente pelo CYP3A4 no fígado e, em alguma extensão, na parede intestinal e é um substrato para a glicoproteína-P. Deverá ser dada especial importância à interação com a ciclosporina, a rifampicina, a atorvastatina, a pravastatina, fluconazol, eritromicina, verapamilo, nicardipina, diltiazem, nelfinavir, indinavir, amprenavir. Os indutores do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo do everolímus e diminuir os seus níveis sanguíneos (por ex.: hipericão, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, efavirenz e nevirapina).Precauções:
Contraindicado na gravidez e no aleitamento. As precauções são várias mas destacam-se: os doentes aos quais são administrados inibidores da HMG-CoA redutase e/ou fibratos devem ser monitorizados, assim como dever-se-á monitorizar a função renal em especial se ocorrer a administração concomitante de fármacos com efeitos nocivos sobre esta função. A utilização de vacinas vivas deve ser evitada.Efeitos Secundários:
As mais frequentes incluem infeções e sépsis, alterações hematológicas (p. ex. leucopenia, trombocitopenia, anemia), derrame pericárdico e derrame pleural, hipercolesterolemia, hiperlipidemia, dores abdominais, diarreia, náuseas, pancreatite e vómitos. Estão também descritas infeções urinárias e dor e edema no local de administração.Certican
Exemestano
Exemestano
Aromasin
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.2. Anti-hormonas / 16.2.2.3. Inibidores da aromatase / Exemestano
Indicações:
Cancro da mama pós-menopausa, refratário a antiestrogénios; cancro da próstata.Interações:
rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão. Medicamentos contendo estrogénios.Precauções:
Pré-menopausa, gravidez, aleitamento, IR ou IH.Efeitos Secundários:
Afrontamento, atrofia vaginal, anorexia, náuseas, vómitos, diarreia, astenia, sonolência, cefaleias, leucopenia.Aromasin
Exenatido
Exenatido
Bydureon
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Análogos do GLP1 / Exenatido
Indicações:
No tratamento da diabetes mellitus tipo 2 em combinação com metformina, sulfonilureias, tiazolidinedionas ou associações destas em adultos. Ainda como terapêutica adjuvante à insulina basal em situações não controladas de controlo glicémico.Interações:
V. Introdução. O seu uso ainda limitado recomenda cuidados para as possíveis interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com a medicação crónica.Precauções:
V. Introdução. Pode provocar perda de peso acentuada nos idosos.Efeitos Secundários:
Hipersensibilidade. Hipoglicemia. Náuseas, vómitos e situações de diarreia. Agitação e ansiedade. Perda de peso.Bydureon
Extrato seco de folhas de Vitis vinifera
Extrato seco de folhas de Vitis vinifera
Antistax
3. Aparelho cardiovascular / 3.6. Venotrópicos / Extrato seco de folhas de Vitis vinifera
Indicações:
Medicamento à base plantas para o tratamento de sintomas associados à insuficiência venosa crónica.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Desconhecidas.Efeitos Secundários:
Cefaleias, náuseas, dores de estômago e outras queixas gastrintestinais, prurido e eritema, urticária.Antistax
Ezetimiba
Ezetimiba
Ezetrol
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Inibidores seletivos da absorção do colesterol / Ezetimiba
Indicações:
Dislipidemia.Interações:
Os fibratos alteram a farmacocinética da ezetimiba. A sua associação não está recomendada. No caso da ezetimiba ser associada a uma estatina deverá ser feito controlo da função hepática.Precauções:
IH.Efeitos Secundários:
Cefaleias, dores abdominais e diarreia.Ezetrol
Factor VIII da coagulação humana
Factor VIII da coagulação humana
4. Sangue / 4.4. Anti-hemorrágicos / 4.4.2. Hemostáticos / Factor VIII da coagulação humana
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Famotidina
Famotidina
Lasa
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.2. Modificadores da secreção gástrica / 6.2.2.2. Antagonistas dos recetores H2 / Famotidina
Indicações:
Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison.Interações:
O bloqueio dos recetores H2 da célula parietal do estômago inibe a secreção hidrogeniónica. A cimetidina e análogos antagonizam os três secretagogos endógenos, histamina, gastrina e acetilcolina.A cimetidina é um inibidor potente da secreção ácida basal e noturna, diminuindo a concentração hidrogeniónica e o volume de suco gástrico. É excretada por via renal, cerca de 50 a 70% não metabolizada, em 24 horas.A ranitidina tem maior atividade, peso por peso, do que a cimetidina, determinando a inibição mais prolongada da secreção ácida.A famotidina é um bloqueador dos recetores H2 mais potente que a ranitidina e com longa duração de ação. Na posologia de 40 mg à noite a sua eficácia é semelhante.A nizatidina é semelhante à ranitidina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto poderá eventualmente ter interesse em úlceras refractárias à ranitidina utilizada isoladamente, mas a sua indicação preferencial é na terapêutica de erradicação do Helicobacter pylori em associação com antibióticos. V. Associações recomendadas para a erradicação do Helicobacter pylori (6.2.). Reacções adversas: Após administração IV da cimetidina pode ocorrer hiperprolactinemia. Estão descritos casos de ginecomastia.É frequente a elevação da creatinina no soro.Em doentes idosos com IR e para doses elevadas, há risco de agitação, confusão mental e coma.Com a ranitidina não se têm observado estados de confusão, agitação e delírio, descritos para a cimetidina em insuficientes renais e em doentes idosos. Não se têm verificado efeitos antiandrogénicos nem antidopaminérgicos, não determinando ginecomastia, disfunção sexual, nem aumento da prolactina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto após a administração oral dissocia-se no estômago em ranitidina e bismuto. Os efeitos indesejáveis são os da ranitidina e os dos compostos de bismuto. O escurecimento da língua e a formação de fezes negras são os mais frequentes. Contra-indicações e precauções: Na IR o t½ da cimetidina é prolongado, sendo necessária a redução posológica. A associação de ranitidina e sal de bismuto não deve ser administrada na terapêutica de manutenção dado o risco de acumulação do bismuto. Interacções: A cimetidina interatua com anticoagulantes orais, com o diazepam, a fenitoína, a teofilina e o propranolol por inibição de enzimas oxidativas dos microssomas hepáticos, ligando-se ao citocromo P450. A ranitidina, a famotidina e a nizatidina não inibem o metabolismo oxidativo hepático..Precauções:
Na IR o t½ da cimetidina é prolongado, sendo necessária a redução posológica. A associação de ranitidina e sal de bismuto não deve ser administrada na terapêutica de manutenção dado o risco de acumulação do bismuto..Efeitos Secundários:
Após administração IV da cimetidina pode ocorrer hiperprolactinemia. Estão descritos casos de ginecomastia.É frequente a elevação da creatinina no soro.Em doentes idosos com IR e para doses elevadas, há risco de agitação, confusão mental e coma.Com a ranitidina não se têm observado estados de confusão, agitação e delírio, descritos para a cimetidina em insuficientes renais e em doentes idosos. Não se têm verificado efeitos antiandrogénicos nem antidopaminérgicos, não determinando ginecomastia, disfunção sexual, nem aumento da prolactina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto após a administração oral dissocia-se no estômago em ranitidina e bismuto. Os efeitos indesejáveis são os da ranitidina e os dos compostos de bismuto. O escurecimento da língua e a formação de fezes negras são os mais frequentes..Lasa
Felbamato
Felbamato
Taloxa
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Felbamato
Indicações:
Síndrome de Lennox-Gastaut refratário a outros tratamentos. Indicado também como complemento em crises parciais refratárias.Interações:
Com outros antiepiléticos (reduzir a dose com início da terapêutica com felbamato) e contracetivos orais (perda de efeito anticoncecional).Precauções:
Em doentes com discrasias sanguíneas ou com disfunção hepática. Monitorizar alterações hematológicas e da função hepática durante e após tratamento com felbamato.Efeitos Secundários:
Mais frequentes: de natureza gastrintestinal (náuseas, vómitos, anorexia, elevação de enzimas hepáticas), neurológicas (cefaleias, sonolência/insónia, tonturas, diplopia) e hipertensão. Há relatos de poder causar respostas idiossincráticas graves (anemia aplástica e insuficiência hepática) que, pela sua gravidade, requerem uma monitorização cuidadosa durante o seu uso e uma criteriosa seleção dos doentes, para se maximizar a relação benefício/risco.Taloxa
Felodipina
Felodipina
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.3. Bloqueadores da entrada do cálcio / Felodipina
Indicações:
Para além da indicação principal, que é a HTA, os bloqueadores da entrada do cálcio podem ser utilizados no tratamento da angina de peito (de esforço e espástica). Têm também particular interesse (sobretudo as dihidropiridinas) na hipertensão da grávida. Como já foi dito, alguns bloqueadores da entrada do cálcio (ex: verapamilo, diltiazem) podem ser utilizados em certas perturbações do ritmo. e antianginosos (3.5.1.).Interações:
Os bloqueadores da entrada do cálcio são anti-hipertensores de primeira linha. Não são de esperar com o seu uso efeitos metabólicos indesejáveis, especialmente no tocante ao perfil lipídico, glicemia e uricemia. Em modelos animais as dihidropiridinas exibem efeito antiaterogénico que, de acordo com alguns trabalhos clínicos efetuados, parece ser extensivo ao ser humano. Está atualmente bem definido que as vantagens inerentes ao uso das dihidropiridinas no tratamento crónico da HTA são mais manifestas quando se recorre às de t½ longo (ex: amlodipina, felodipina), ou às que embora sendo de t½ curto, como a nifedipina, são apresentadas em preparações de absorção retardada.. Pode aumentar as concentrações plasmáticas da digoxina. A eritromicina e a cimetidina são capazes de aumentar as concentrações plasmáticas da felodipina; pelo contrário, a fenitoína e a carbamazepina diminuem-nas.Precauções:
Estas substâncias estão contraindicadas no choque, no enfarte agudo do miocárdio e na estenose aórtica grave. O uso das dihidropiridinas e do diltiazem na gravidez exige precaução. A nifedipina e o verapamilo podem ser usadas (com cuidado) no aleitamento (evitar os restantes). Não devem ser usados os bloqueadores da entrada do cálcio em formulações de curta duração de ação..Efeitos Secundários:
Com os bloqueadores da entrada do cálcio, especialmente com as dihidropiridinas, podem ocorrer cefaleias, tonturas, edemas, rubor, astenia e náuseas. Raramente, pode ocorrer hiperplasia gengival. É de esperar, com o uso do verapamilo e do galopamil, a ocorrência de bradicardia e por vezes, obstipação. Ao invés, a nifedipina e outras dihidropiridinas podem provocar taquicardia. . Podem ocorrer ainda com o seu uso alterações da função hepática, hiperplasia gengival, palpitações, taquicardia e vómitos; raramente urticária e angioedema. Muito raramente podem ocorrer alterações hematológicas, exacerbação da psoríase e necrólise epidérmica.Felodipina + Ramipril
Felodipina + Ramipril
Triapin
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de moduladores do eixo renina angiotensina e bloqueadores da entrada do cálcio / Associações fixas de IECAs e bloqueadores da entrada do cálcio / Felodipina + Ramipril
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.2.1.).Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.2.1.).Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.2.1.).Triapin
Fenilefrina
Fenilefrina
Davinefrina
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.3. Midriáticos e cicloplégicos / 15.3.1. Simpaticomiméticos / Fenilefrina
Indicações:
Midríase.Interações:
Com simpaticomiméticos, pela possibilidade destes poderem potenciar os efeitos sistémicos da fenilefrina.Precauções:
Glaucoma de ângulo fechado; podem ocorrer efeitos sistémicos significativos (precauções especiais com o seu uso em crianças, idosos, hipertensos, doentes com arritmias). A utilização repetida e em doses altas pode levar a uma redução do efeito midriático e mesmo a uma miose rebound.Efeitos Secundários:
Irritação ocular e dor (pode ser necessária a aplicação prévia de um anestésico local), visão turva, fotofobia.Davinefrina
Fenitoína
Fenitoína
Hidantina
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Fenitoína
Indicações:
Na epilepsia, nas crises parciais e nas crises tónico-clónicas. Indicado também na nevralgia do trigémeo.Interações:
Pode aumentar a absorção e o metabolismo dos anticoagulantes, aumenta o metabolismo dos corticosteroides, dos contracetivos orais e da nisoldipina. O álcool diminui os efeitos da fenitoína; os outros anticonvulsivantes podem aumentar ou diminuir os seus níveis; a amiodarona, o cloranfenicol, o omeprazol e a ticlopidina aumentam os níveis de fenitoína; os tuberculostáticos reduzem os seus níveis.Precauções:
Gravidez (a teratogenicidade está demonstrada), disfunção hepática e porfiria. Deve salientar-se que a fenitoína tem uma cinética não linear o que torna a titulação da dose delicada (pequenos incrementos podem determinar grandes elevações dos níveis séricos).Efeitos Secundários:
Está descrito um elevado número de reações adversas relacionadas essencialmente com o tubo digestivo, o sistema endócrino e o SNC. Devem salientar-se as seguintes reações adversas: hirsutismo, hiperplasia gengival, disfunção hepática e síndrome semelhante ao lúpus eritematoso.Hidantina
Fenobarbital
Fenobarbital
Luminaletas, Bialminal
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Fenobarbital
Indicações:
Todos os tipos de crises exceto ausências e estado de mal-epilético. Outras indicações são hoje de pouca utilidade (como ansiolítico e hipnótico) ou não usadas em ambulatório (medicação pré-anestésica).Interações:
Pode reduzir a absorção e os efeitos da varfarina; aumenta o metabolismo dos corticosteroides, dos contracetivos orais, de outros anticonvulsivantes e da digitoxina. O álcool e outros depressores do SNC potenciam os seus efeitos depressores; os antidepressores podem agravar as suas reações adversas; a griseofulvina diminui a sua absorção.Precauções:
Porfiria, disfunção hepática, doença respiratória com dispneia ou obstrução evidente.Efeitos Secundários:
Grande número de manifestações, particularmente relativas ao SNC. Salienta-se o desenvolvimento de tolerância e/ou dependência física ou psicológica. Alterações da capacidade de conduzir máquinas.Luminaletas, Bialminal
Fenofibrato
Fenofibrato
Catalip, Supralip 145 mg
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Fibratos / Fenofibrato
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Potenciação do efeito dos anticoagulantes orais e antidiabéticos orais.Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas..Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar..Catalip, Supralip 145 mg
Fenotrina
Fenotrina
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.5. Antiparasitários / Fenotrina
Indicações:
Tratamento contra piolhos e lêndeas no couro cabeludo.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade. Não recomendado em crianças com idade inferior a 30 meses. Evitar o contacto com os olhos e mucosas. Não utilizar durante a gravidez ou amamentação e evitar a utilização em doentes com antecedentes de epilepsia. A sobreutilização pode causar convulsões em crianças e bebés e agitação e convulsão em idosos.Efeitos Secundários:
Eczema de contacto.Fenoxietanol + Triticum vulgare
Fenoxietanol + Triticum vulgare
Fitocreme
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.7. Adjuvantes da cicatrização / Fenoxietanol + Triticum vulgare
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Fitocreme
Fenoximetilpenicilina
Fenoximetilpenicilina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.1. Penicilinas / 1.1.1.1. Benzilpenicilinas e fenoximetilpenicilina / Fenoximetilpenicilina
Indicações:
Profilaxia da febre reumática e tratamento de infeções estreptocócicas ligeiras a moderadas. As penicilinas naturais (benzilpenicilina ou penicilina G e penicilina V) são ativas contra muitos cocos gram + incluindo a maioria dos Staphylococcus aureus e S. epidermidis não produtores de penicilinases, estreptococos, pneumococos de quase todos os grupos, Streptococcus viridans e algumas estirpes de enterococos. São também ativas contra alguns bacilos gram + como o Bacillus anthracis, Corynebacterium diphteriae, Listeria monocythogenes e alguns cocos gram - como a Neisseria meningitidis e ainda alguns bacilos gram - como o Haemophilus influenzae. Muitos anaeróbios gram +, o treponema e alguns anaeróbios gram - são sensíveis a estas penicilinas. As Enterobactereaceae e a Pseudomonas aeruginosa são sempre resistentes às penicilinas naturais.A benzilpenicilina ou penicilina G é um antimicrobiano de eleição para muitas situações clínicas. Com um t½ plasmático de apenas 20 a 50 minutos, deve ser administrada por via IV ou IM a intervalos muito curtos ou mesmo em perfusão contínua. A utilização de doses elevadas, e porque a maioria das penicilinas se apresenta sob a forma de sais sódicos ou potássicos, poderá estar na origem de alguns desequilíbrios electrolíticos; é esta a razão pela qual é racional prescrever, nestas doses, a penicilina G sob a forma dos seus sais sódico e potássico. Cada 1000000 UI de penicilina G contém 2 mEq de sódio (sal sódico) ou 1,7 mEq de potássio (sal potássico). Quando utilizadas doses elevadas, particularmente em doentes com disfunção cardíaca ou renal, este aporte de sódio ou potássio deverá ser considerado. A penicilina G benzatínica e a penicilina G procaínica são sais pouco solúveis de penicilina G formulados exclusivamente para administração por via IM. Deste modo é possível manter concentrações séricas de penicilina G por períodos prolongados (até 24 horas para a penicilina procaínica e até 15 dias para a penicilina benzatínica). A administração de doses únicas de 600000 a 2400000 UI de penicilina benzatínica é usada no tratamento de infeções devidas a Streptococcus pyogenes e na sífilis e, em administrações mensais, na profilaxia da febre reumática. A penicilina V ou fenoximetilpenicilina é um derivado da penicilina G resistente ao pH ácido do estômago sendo, por isso, possível a sua administração por via oral. Não é, contudo, recomendada a sua utilização no tratamento de infeções graves, uma vez que a sua atividade bactericida é bastante inferior à da penicilina G e a sua biodisponibilidade bastante variável..Interações:
A probenecida inibe competitivamente a secreção tubular das penicilinas causando um aumento significativo das suas concentrações séricas.Precauções:
História de hipersensibilidade às penicilinas. Reduzir a posologia no doente com IH e/ou IR grave (Cl cr 10 ml/min).Efeitos Secundários:
Reações de hipersensibilidade incluindo febre, urticária, dores articulares; angioedema. Leucopenia e trombocitopenia, usualmente transitórias. Choque anafilático apenas em doentes com hipersensibiliade às penicilinas. Anemia hemolítica, agranulocitose. Esofagite, alterações da função hepática e descoloração da língua.Fenspirida
Fenspirida
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.2. Expetorantes / Fenspirida
Indicações:
Afeções das vias respiratórias inferiores e do foro O.R.L.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade à substância ativa ou aos excipientes. Não deve ser tomado por crianças com menos de 2 anos, doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, mal absorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase, grávidas ou mulheres a amamentar. Precaução em diabéticos.Efeitos Secundários:
Alterações gastrintestinais (frequentes).Fentanilo
Fentanilo
Breakyl, Actiq, Durogesic, Abstral, Vellofent
2. Sistema Nervoso Central / 2.12. Analgésicos estupefacientes / Fentanilo
Indicações:
Dor crónica grave.Interações:
Com depressores do SNC (adição de efeitos depressores centrais, com risco aumentado de hipoventilação, hipotensão, sedação profunda ou coma). Com inibidores da CYP3A4 (ritonavir) aumento dos efeitos do fentanilo.Precauções:
As dos opiáceos. Para os dispositivos transdérmicos, as reações adversas e interações podem observar-se mesmo após remoção do dispositivo.Efeitos Secundários:
As dos opiáceos.Breakyl, Actiq, Durogesic, Abstral, Vellofent
Fenticonazol
Fenticonazol
Lomexin
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.2. Anti-infeciosos / Fenticonazol
Indicações:
Vulvovaginites de origem fúngica. Eficaz também em infeções mistas e por Trichomonas vaginalis.Interações:
Desconhecem-se para esta forma de administração.Precauções:
Evitar durante a gravidez e durante o aleitamento. Risco de diminuir a resistência dos preservativos e diafragmas.Efeitos Secundários:
Irritação local.Lomexin
Fexofenadina
Fexofenadina
Telfast 180, Allergodil OD
10. Medicação antialérgica / 10.1. Anti-histamínicos / 10.1.2. Anti-histamínicos H1 não sedativos / Fexofenadina
Indicações:
V. anti-histamínicos H1 não sedativos (10.1.2). Urticária idiopática crónica (terapêutica de 1ª linha).Interações:
A pseudoefedrina tem atividade complementar nos doentes com rino conjuntivite alérgica. A troglitazona reduz a absorção da fexofenadina. A eritromicinina e o cetoconazol aumentam a absorção da fexofenadina mas os níveis plasmáticos mantêm-se dentro da janela terapêutica.Precauções:
Não é necessário ajuste de dosagem nos idosos ou nos insuficientes hepáticos. Deve evitar-se o seu uso em doentes predispostos a arritmias cardíacas; são limitados os dados disponíveis quanto ao seu uso durante a gravidez (Anexo 1) e o aleitamento (Anexo 2).Efeitos Secundários:
Os anti-histamínicos "não sedativos" possuem, de um modo geral, menor atividade sedativa, dano psicomotor e efeitos não específicos, por penetrarem menos na barreira hemato-encefálica. Todavia, em doses superiores às recomendadas, as funções do SNC são alteradas, ocasionando insónias e outros sintomas de estimulação; a maior parte dos compostos mais recentes não potenciam os efeitos do álcool e das benzodiazepinas, mas a ingestão ou prescrição concomitante deve, de um modo geral, ser evitada.Em alguns doentes pode observar-se redução da vigília, que afeta a qualidade da condução e/ou o controlo de máquinas enquanto tomam os fármacos. Neste sentido, admite-se que a loratadina e a desloratadina (um metabolito ativo da loratadina) teriam menor incidência de sedação que a cetirizina e a levocetirizina (um isómero da cetirizina).Em situações de hiperdosagem, deve induzir-se o vómito e administrar-se carvão ativado para se reduzir a absorção do fármaco. A maior parte dos antagonistas da segunda geração não são dialisáveis. O doente deve ser monitorizado com ECG contínuo ou até normalização do intervalo QT, recorrendo-se eventualmente à cardioversão ou implantação de um pacemaker, (se houver taquicardia ventricular polimórfica tipo torsade de pointes) uma vez que a maior parte dos antiarrítmicos estão contraindicados.A desloratadina, além de anti-histamínico, é um inibidor da libertação da interleucina e outras citocinas; tem um perfil de segurança sobreponível ao da loratadina, com a vantagem de reduzir a congestão nasal na rinite alérgica sazonal, sobre a qual os outros anti-histamínicos têm pouca atividade, podendo ser utilizada nos doentes com asma ou com febre dos fenos.Mais dispendiosos que os compostos da 1ª geração são usados, na prática, para o tratamento da rinite (14.1.3.), conjuntivite alérgica (15.2.3.) e da urticária crónica (13.8.2.)..Telfast 180, Allergodil OD
Fidaxomicina
Fidaxomicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Fidaxomicina
Indicações:
Tratamento de infeções por Clostridium difficile.Interações:
Inibidores potentes da gp-P como a eritromicina, claritromicina, cetoconazol, amiodarona, verapamil, ciclosporina entre outros, determinam um aumento significativo da AUC da fidaxomicina e do seu metabolito ativo. A fidaxomicina pode determinar um aumento da biodisponibilidade de fármacos que são substrato da gp-P intestinal como a digoxina e o dabigatrano (monitorizar níveis séricos de digoxina; monitorizar resposta clínica).Precauções:
Gravidez e aleitamento. Usar com precaução em doentes com história de alergia aos macrólidos, doentes com IR ou IH, doentes com DIIs ou doentes com colite pseudomembranosa ou doentes com infeção por Clostridium difficile fulminante. Não é recomendada a administração a doentes medicados com inibidores potentes da gp-P (V. Interações).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e obstipação; flatulência. Disgeusia. Erupções cutâneas e prurido. Cefaleias e tonturas. Elevação das enzimas hepáticas (ALT). Reações de hipersensibilidade incluindo angioedema.