Filgrastim
Filgrastim
4. Sangue / 4.2. Fatores estimulantes da hematopoiese / Outros fatores de crescimento hematopoiéticos / Filgrastim
Indicações:
V. Introdução.Interações:
A neutropenia pode ser exacerbada quando é administrado com o fluorouracilo.Precauções:
Neutropenia congénita grave com citogenética anormal, pelo perigo de síndromes displásicas ou leucemias. Não deve ser usado em situações de pré-malignidade ou de malignidade mieloide. Devem ser controladas as contagens de células sanguíneas incluindo os vários tipos de células brancas e plaquetas. O tratamento deve ser interrompido se surgir infiltrado pulmonar; controlar a densidade óssea se for administrada por mais de 6 meses; controlar o tamanho do baço pelo risco de rutura. Deve ser usado apenas por especialista.Efeitos Secundários:
V. Introdução.Finasterida
Finasterida
Proscar
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.2. Medicamentos usados nas perturbações da micção / 7.4.2.1. Medicamentos usados na retenção urinária / Finasterida
Indicações:
Inibidor da 5-alfa-reductase de tipo II indicado em caso de hiperplasia benigna da próstata. Indicado também na alopécia androgénica.Interações:
Não estão descritas interações clinicamente importantes. Os estudos conhecidos não demonstram qualquer vantagem na associação de finasterida a antagonistas adrenérgicos alfa-1.Precauções:
Excluir a existência de uma patologia maligna uma vez que a finasterida pode reduzir os valores dos marcadores de cancro da próstata em cerca de 50%. Por ser teratogénico, recomenda-se que não seja manipulado por grávidas ou por mulheres com condições de engravidar. Como é excretado pelo sémen, é recomendável o uso de preservativos durante o tratamento com finasterida.Efeitos Secundários:
Inibição da líbido, ginecomastia, disfunção eréctil e diminuição do volume do ejaculado.Proscar
Fitina + Glutamina + Tiamina
Fitina + Glutamina + Tiamina
Relavit Fósforo
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.1. Vitaminas / 11.3.1.3. Associações de vitaminas / Fitina + Glutamina + Tiamina
Indicações:
V. acima.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade às substâncias ativas ou aos excipientes. Doentes com problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má absorção de glucose-galactose.Efeitos Secundários:
Desconhecidas.Relavit Fósforo
Fitomenadiona
Fitomenadiona
4. Sangue / 4.4. Anti-hemorrágicos / 4.4.2. Hemostáticos / Fitomenadiona
Indicações:
Hemorragias por excesso de dosagem de antivitamínicos K; profilaxia da doença hemorrágica do RN (em particular dos prematuros e nos doentes das unidades de cuidados intensivos) pela dieta pobre, na nutrição parenteral, na uremia.Interações:
A heparina e os inibidores da agregação plaquetar, os AINEs incluindo os inibidores da Cox2 potenciam o efeito anticoagulante. A aminoglutetimida, azatioprina, mercaptopurina, barbitúricos, carbamazepina, inibidores da protease, contracetivos orais, hipericão, indutores da CYP2C9, CYP2C19 e CYP3AQ4.Precauções:
A injeção IV deve ser lenta porque a infusão rápida pode produzir dispneia, dor torácica e mesmo morte; reduzir a dosagem nos idosos e insuficientes hepáticos; não usar na gravidez.Efeitos Secundários:
Raras vezes flebite associada à injeção e possibilidade de reações anafiláticas.Flavoxato
Flavoxato
Urispas
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.2. Medicamentos usados nas perturbações da micção / 7.4.2.2. Medicamentos usados na incontinência urinária / Flavoxato
Indicações:
Incontinência urinária; indicado também para o alivio sintomático da dor e na redução da frequência urinária causadas por perturbações inflamatórias das vias urinárias e na prevenção de espasmos vesico-uretrais resultantes de cateterização.Interações:
Não são conhecidas interações específicas, sendo de admitir a ocorrência das interações típicas dos anticolinérgicos.Precauções:
Em caso de retenção urinária, obstrução ou atonia intestinal, doença inflamatória intestinal, hemorragia intestinal, glaucoma e miastenia gravis. Não é recomendado o seu uso em crianças com menos de 12 anos e durante a gravidez.Efeitos Secundários:
Vertigens, fadiga, eosinofilia e as típicas dos anticolinérgicos (xerostomia, visão turva, taquicardia e aumento da pressão intraocular), embora menos marcadas que com outros anticolinérgicos.Urispas
Flecainida
Flecainida
Apocard
3. Aparelho cardiovascular / 3.2. Antiarrítmicos / 3.2.1. Bloqueadores dos canais do sódio (Classe I) / 3.2.1.3. Classe Ic (tipo flecainida ) / Flecainida
Indicações:
Síndrome de Wolff-Parkinson-White; taquicardia ventricular.Interações:
As concentrações plasmáticas da flecainida aumentam quando usada concomitantemente com amiodarona, fluoxetina e ritonavir; ficam reduzidas com a cimetidina. A flecainida aumenta as concentrações plasmáticas da digoxina e do propranolol.Deve evitar-se o uso simultâneo da flecainida com a amiodarona, pelo risco de arritmia ventricular, agravado pelo facto da amiodarona aumentar as concentrações plasmáticas de flecainida.Os antidepressores tricíclicos e a terfenadina aumentam a possibilidade de ocorrência de arritmias ventriculares.Pode haver depressão miocárdica quando usada concomitantemente com bloqueadores beta e bloqueadores dos canais de cálcio.Precauções:
Bloqueios auriculoventriculares e bloqueios de ramo. Arritmias ventriculares no período imediato pós-enfarte. O seu uso deverá ser evitado na gravidez e no aleitamento.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diplopia, turvação da visão, tonturas. Agravamento de IC, arritmias. Prolongamento do intervalo QT.Apocard
Floroglucinol + Simeticone
Floroglucinol + Simeticone
Normatal
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Floroglucinol + Simeticone
Indicações:
Estados espasmódicos do trato gastrintestinal. Os fármacos antiespasmódicos são do tipo neurotropo (anticolinérgicos) ou musculotropo (atuam diretamente sobre a fibra lisa, relaxando-a), tendo como padrões a atropina e a papaverina. A sua utilidade clínica é limitada pela ausente ou insuficiente seletividade sobre o tubo gastrintestinal; na realidade, para se obter um bloqueio da inervação vagal intestinal é preciso usar doses de anticolinérgicos que exercem efeitos laterais incómodos ou inconvenientes (midríase, secura da boca, taquicardia, perturbações da micção). Para o caso dos antiespasmódicos de tipo musculotropo (papaverínico), não existe evidência de uma ação seletiva sobre a fibra lisa intestinal. Acresce ainda que para muitos destes compostos se assinala a coexistência de efeitos anticolinérgicos e papaverínicos, o que torna mais difícil ainda uma correta avaliação da sua alegada utilidade terapêutica. De qualquer modo, trata-se de um grupo terapêutico ao qual se recorre ainda com alguma frequência, embora a sua popularidade se encontre em declínio.As associações de antiespasmódicos com analgésicos ou tranquilizantes são desprovidas de fundamentação terapêutica, não se recomendando o seu uso. As cólicas renais e biliares respondem de modo satisfatório à administração de AINEs, em administração por via IV. Os anticolinérgicos são úteis no tratamento de algumas perturbações da micção (V. Subgrupo 7.4.2.2.), mas tradicionalmente não são usados nessa indicação os que se prescrevem com o objetivo de corrigir espasmos gastrintestinais..Interações:
Pode potenciar efeitos espasmódicos de analgésicos opióides.Precauções:
Doença obstrutiva intestinal, colite ulcerosa, megacólon; grávidas e crianças. Evitar associação com analgésicos opióides.Efeitos Secundários:
Como antiespasmódico com efeitos musculotropos não condiciona efeitos anticolinérgicos.Normatal
Flubendazol
Flubendazol
Teniverme
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.1. Anti-helmínticos / Flubendazol
Indicações:
Tratamento das parasitoses causadas por: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale. Necator americanus, Taenia saginata. Os fármacos anti-helmínticos são altamente eficazes no tratamento das infeções causadas por céstodos, nemátodos e tremátodos sendo, contudo, obrigatória a associação de medidas de higiene individual, do agregado familiar e da própria comunidade, nas zonas endémicas, capazes de quebrar o ciclo de autoinfecção. Os anti-helmínticos atualmente mais utilizados na clínica são os novos benzimidazóis - albendazol, mebendazol e flubendazol. São preferencialmente usados nas infeções por céstodos e nemátodos. A piperazina, suscetível de induzir neurotoxicidade e obrigando a uma terapêutica mais prolongada, não é considerada como fármaco de 1ª escolha. O pirantel é tão eficaz quanto o mebendazol no tratamento da ascaridíase, enterobíase e ancilostomíase mas, porque o seu perfil de reações adversas não é tão favorável, não é habitualmente considerado como fármaco de 1ª linha. O praziquantel, que se encontra disponível apenas nas Farmácias Hospitalares, é usado em muitas infeções por céstodos e tremátodos, sendo considerado como fármaco de eleição na maioria das infestações causadas por tremátodos.O mebendazol, ativo contra a maioria dos céstodos e de muitos nemátodos, apresenta uma biodisponibilidade muito baixa. As suas reacções adversas são predominantemente gastrintestinais e pouco frequentes. O albendazol possui uma atividade idêntica à do mebendazol e é considerado o fármaco de eleição no tratamento das infeções sistémicas por nemátodos e, em altas doses, no tratamento do quisto hidático e neurocisticercose. Embora apresente, tal como o mebendazol, uma baixa biodisponibilidade, o seu metabolito é farmacologicamente activo e tem um t½ plasmático longo. O seu perfil de reações adversas é semelhante ao do mebendazol. O flubendazol é também usado em medicina veterinária..Interações:
A coadministração de carbamazepina e de fenitoína, muito provavelmente, reduz as concentrações plasmáticas do flubendazol (indução enzimática).Precauções:
Gravidez e aleitamento. Reduzir a posologia no doente com IH.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e dores abdominais. Estão também descritos: cefaleias, elevação das enzimas hepáticas, depressão medular e reações alérgicas.Teniverme
Flucloxacilina
Flucloxacilina
Floxapen
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.1. Penicilinas / 1.1.1.3. Isoxazolilpenicilinas / Flucloxacilina
Indicações:
A sua única indicação terapêutica é o tratamento das infeções devidas a estirpes suscetíveis de estafilococos..Interações:
V. Benzilpenicilinas.Precauções:
V. Benzilpenicilinas.Efeitos Secundários:
V. Benzilpenicilinas. Hepatotoxicidade (hepatite aguda colestática) está também descrita; o início pode ser tardio, por vezes, após a suspensão da terapêutica.Floxapen
Fluconazol
Fluconazol
Diflucan
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.2. Antifúngicos / Fluconazol
Indicações:
Candidíases vaginais agudas ou recorrentes. Candidíases mucocutâneas resistentes. Candidíases sistémicas. Infeções criptocócicas, incluindo a meningite. Profilaxia e tratamento das infeções fúngicas nos doentes imunodeprimidos.Interações:
O fluconazol potencia o efeito anticoagulante da varfarina e de outros cumarínicos bem como os efeitos da fenitoína. O fluconazol aumenta significativamente as concentrações plasmáticas da terfenadina e do astemizol, com risco de prolongar o intervalo QT e de causar arritmias graves.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Disfunção hepática. Reduzir a posologia em doentes com IR.Efeitos Secundários:
Náuseas, epigastralgias, flatulência e diarreia. As erupções cutâneas e alteração das enzimas hepáticas são raras.Diflucan
Flufenazina
Flufenazina
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Flufenazina
Indicações:
Esquizofrenia e outras psicoses.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Flumazenilo
Flumazenilo
/ 17. Medicamentos usados no tratamento de intoxicações / Flumazenilo
Indicações:
Intoxicação por benzodiazepinas.Interações:
Agonistas não-benzodiazepínicos (e.g. zopiclone).Precauções:
Não deve ser administrado em doentes epiléticos tratados com benzodiazepinas.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, rubor. Ansiedade, agitação, convulsões (por vezes refractárias).Flunarizina
Flunarizina
Sibelium, Zinasen, Vasilium
2. Sistema Nervoso Central / 2.7. Antieméticos e antivertiginosos / Flunarizina
Indicações:
Profilaxia da enxaqueca. Tratamento sintomático da vertigem.Interações:
Álcool. Potencia a sonolência dos anti-histamínicos.Precauções:
Glaucoma, prostatismo; há necessidade de redução da dose na IH.Efeitos Secundários:
Sonolência, astenia, aumento de peso, Parkinsonismo e depressão.Sibelium, Zinasen, Vasilium
Fluocortolona + Lidocaína
Fluocortolona + Lidocaína
Ultraproct
6. Aparelho digestivo / 6.7. Anti-hemorroidários / Fluocortolona + Lidocaína
Indicações:
Tratamento sintomático de hemorroidas. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Interações:
Não se aplica. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Precauções:
Infeção local. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Efeitos Secundários:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Ultraproct
Fluoresceína + Oxibuprocaína
Fluoresceína + Oxibuprocaína
Fluotest Multidose
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.6. Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia / 15.6.2. Medicamentos usados para diagnóstico / Fluoresceína + Oxibuprocaína
Indicações:
Tonometria. Diagnóstico e localização de lesões da córnea.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Nunca usar no controlo de sintomatologia ocular mal caracterizada.Efeitos Secundários:
Irritação local.Fluotest Multidose
Fluoreto de sódio
Fluoreto de sódio
Maxfluor, Duraphat 5000
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Fluoreto de sódio
Indicações:
Prevenção da cárie dentária; antisséptico buco-dentário.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Maxfluor, Duraphat 5000
Fluoreto de sódio + Fluorofosfato de sódio
Fluoreto de sódio + Fluorofosfato de sódio
Fluocaril Bi-Fluoré 250
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Fluoreto de sódio + Fluorofosfato de sódio
Indicações:
Prevenção da cárie dentária; antisséptico buco-dentário.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Fluocaril Bi-Fluoré 250
Fluorometolona
Fluorometolona
FML - Liquifilm
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.1. Corticosteroides / Fluorometolona
Indicações:
Os corticosteroides são fármacos de primeira opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares. Como regra, recomenda-se que sejam usados o mais precocemente possível, na menor dose eficaz e apenas durante o tempo absolutamente necessário.Os corticosteroides nunca devem ser utilizados no tratamento de inflamações oculares mal caracterizadas. O seu uso indevido (como por exemplo no tratamento de queratite herpética) pode levar ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do quadro clínico com perda de visão ou mesmo perda do próprio olho. Os corticosteroides por via tópica não estão indicados para o tratamento de doenças oculares degenerativas nem para o tratamento de afeções de estruturas oculares profundas. Neste caso deve recorrer-se à via sistémica. Os corticosteroides devem ser usados apenas sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso indiscriminado pode desencadear um glaucoma cortisónico (menos provável com fluorometolona ou prednisolona), inibição da regeneração tecidual com adelgaçamento da córnea e da esclerótica (com riscos de perfuração) e aumento da probabilidade de infeções. Os corticosteroides podem interagir farmacodinamicamente com fármacos usados no tratamento do glaucoma, reduzindo a eficácia destes; também com anticolinérgicos, aumentando o risco de hipertensão ocular. As associações de corticosteroides com antibacterianos raramente se justificam (ver 15.1.1.)..Interações:
Os corticosteroides são fármacos de primeira opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares. Como regra, recomenda-se que sejam usados o mais precocemente possível, na menor dose eficaz e apenas durante o tempo absolutamente necessário.Os corticosteroides nunca devem ser utilizados no tratamento de inflamações oculares mal caracterizadas. O seu uso indevido (como por exemplo no tratamento de queratite herpética) pode levar ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do quadro clínico com perda de visão ou mesmo perda do próprio olho. Os corticosteroides por via tópica não estão indicados para o tratamento de doenças oculares degenerativas nem para o tratamento de afeções de estruturas oculares profundas. Neste caso deve recorrer-se à via sistémica. Os corticosteroides devem ser usados apenas sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso indiscriminado pode desencadear um glaucoma cortisónico (menos provável com fluorometolona ou prednisolona), inibição da regeneração tecidual com adelgaçamento da córnea e da esclerótica (com riscos de perfuração) e aumento da probabilidade de infeções. Os corticosteroides podem interagir farmacodinamicamente com fármacos usados no tratamento do glaucoma, reduzindo a eficácia destes; também com anticolinérgicos, aumentando o risco de hipertensão ocular. As associações de corticosteroides com antibacterianos raramente se justificam (ver 15.1.1.)..Precauções:
Os corticosteroides são fármacos de primeira opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares. Como regra, recomenda-se que sejam usados o mais precocemente possível, na menor dose eficaz e apenas durante o tempo absolutamente necessário.Os corticosteroides nunca devem ser utilizados no tratamento de inflamações oculares mal caracterizadas. O seu uso indevido (como por exemplo no tratamento de queratite herpética) pode levar ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do quadro clínico com perda de visão ou mesmo perda do próprio olho. Os corticosteroides por via tópica não estão indicados para o tratamento de doenças oculares degenerativas nem para o tratamento de afeções de estruturas oculares profundas. Neste caso deve recorrer-se à via sistémica. Os corticosteroides devem ser usados apenas sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso indiscriminado pode desencadear um glaucoma cortisónico (menos provável com fluorometolona ou prednisolona), inibição da regeneração tecidual com adelgaçamento da córnea e da esclerótica (com riscos de perfuração) e aumento da probabilidade de infeções. Os corticosteroides podem interagir farmacodinamicamente com fármacos usados no tratamento do glaucoma, reduzindo a eficácia destes; também com anticolinérgicos, aumentando o risco de hipertensão ocular. As associações de corticosteroides com antibacterianos raramente se justificam (ver 15.1.1.)..Efeitos Secundários:
Os corticosteroides são fármacos de primeira opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares. Como regra, recomenda-se que sejam usados o mais precocemente possível, na menor dose eficaz e apenas durante o tempo absolutamente necessário.Os corticosteroides nunca devem ser utilizados no tratamento de inflamações oculares mal caracterizadas. O seu uso indevido (como por exemplo no tratamento de queratite herpética) pode levar ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do quadro clínico com perda de visão ou mesmo perda do próprio olho. Os corticosteroides por via tópica não estão indicados para o tratamento de doenças oculares degenerativas nem para o tratamento de afeções de estruturas oculares profundas. Neste caso deve recorrer-se à via sistémica. Os corticosteroides devem ser usados apenas sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso indiscriminado pode desencadear um glaucoma cortisónico (menos provável com fluorometolona ou prednisolona), inibição da regeneração tecidual com adelgaçamento da córnea e da esclerótica (com riscos de perfuração) e aumento da probabilidade de infeções. Os corticosteroides podem interagir farmacodinamicamente com fármacos usados no tratamento do glaucoma, reduzindo a eficácia destes; também com anticolinérgicos, aumentando o risco de hipertensão ocular. As associações de corticosteroides com antibacterianos raramente se justificam (ver 15.1.1.).. Relativamente aos outros corticosteroides, apresenta menor tendência para aumentar a pressão ocular.FML - Liquifilm
Fluorouracilo
Fluorouracilo
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.1. Citotóxicos / 16.1.3. Antimetabolitos / Fluorouracilo
Indicações:
Cancros da mama e gastrintestinais.Interações:
Leucovorina (aumenta a toxicidade do fluorouracilo).Precauções:
Infeções graves.Efeitos Secundários:
Além dos efeitos gastrintestinais e da possibilidade de desenvolvimento de mielosupressão, pode ainda dar origem a fenómenos isquémicos, alterações da visão ou síndrome cerebelar agudo.Fluoxetina
Fluoxetina
Digassim, Prozac
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) / Fluoxetina
Indicações:
Depressão, bulimia nervosa, doença obsessiva-compulsiva.Interações:
O efeito dos anticoagulantes é potenciado; antagonismo do efeito dos antiepiléticos; aumento das concentrações plasmáticas de clozapina e sertindol; risco de toxicidade dos agonistas 5-HT1, aumento da toxicidade do lítio; com tramadol há aumento do risco de convulsões.Precauções:
Fase maníaca, alterações hepáticas e renais, gravidez e aleitamento; doença cardíaca e epilepsia. Recentemente, a utilização dos ISRS foi associada a um aumento do risco de suicídio. Esta eventualidade deve ser considerada e a vigilância apropriada deve ser instituída. Não deve ser prescrita a menores de 18 anos.Efeitos Secundários:
Alterações gastrintestinais são muito comuns (náuseas, vómitos, dispepsia, alterações do trânsito intestinal, anorexia e perda de peso), afilaxia, xerostomia, ansiedade e irritabilidade, disfunção sexual, convulsões, doenças do movimento e síndrome maligno dos neurolépticos.Digassim, Prozac
Flupentixol
Flupentixol
Fluanxol Retard
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Flupentixol
Indicações:
Esquizofrenia e outras psicoses. Depressão.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Precauções:
Nos doentes agitados, estados confusionais e na porfiria.Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.; sintomas extrapiramidais frequentes.Fluanxol Retard
Flupirtina
Flupirtina
2. Sistema Nervoso Central / 2.10. Analgésicos e antipiréticos / Flupirtina
Indicações:
Dor ligeira a moderada.Interações:
O risco de hepatoxicidade é aumentado pelo uso simultâneo de paracetamol.Precauções:
Disfunção hepática, miastenia gravis (a flupirtina tem um efeito relaxante muscular).Efeitos Secundários:
Sedação, tonturas, náuseas, epigastralgias, sudação, xerostomia, rash cutâneo, alterações da visão. Mais raramente podem ocorrer reações exantemáticas graves com febre, aumento das transaminases e hepatopatia.Flurazepam
Flurazepam
Dalmadorm, Morfex
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Flurazepam
Indicações:
Insónia (tratamento a curto prazo).Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Dalmadorm, Morfex
Flurbiprofeno
Flurbiprofeno
Froben
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.3. Derivados do ácido propiónico / Flurbiprofeno
Indicações:
Dor e inflamação em doenças reumáticas e outras afecções músculo-esqueléticas. Dor ligeira a moderada..Interações:
Não se aplica.Precauções:
Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera activa. Gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Semelhantes às dos outros anti-inflamatórios. Não parecem interferir com os antidiabéticos ou com os anticoagulantes orais. O risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, é no entanto considerável, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário..Froben
Flutamida
Flutamida
Prosneo
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.2. Anti-hormonas / 16.2.2.2. Antiandrogénios / Flutamida
Indicações:
Cancro da próstata.Interações:
Aumenta o efeito da varfarina.Precauções:
Testes à função hepática antes do início e durante o tratamento.Efeitos Secundários:
Diminuição da líbido e ginecomastia. Diarreia, náuseas e vómitos e alteração reversível da função renal. Acentuada toxicidade hepática.Prosneo
Fluticasona
Fluticasona
Flixotaide Inalador, Brisovent Diskus
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.3. Anti-inflamatórios / 5.1.3.1. Glucocorticoides / Fluticasona
Indicações:
Tratamento preventivo de fundo para a asma.Interações:
A asma é uma doença caracterizada por uma componente inflamatória significativa que contribui para a persistência de sintomas e, se não for tratada, pode determinar alterações irreversíveis das funções das vias aéreas. O tratamento precoce com corticosteroides, por via inalatória, facilita o controlo rápido dos sintomas e previne a deterioração da função pulmonar, considerando-se a corticoterapia inalatória terapêutica preventiva de primeira linha para adultos e crianças com asma. A dose de glucocorticoides a usar deve ser a mais baixa para um controlo efetivo dos sintomas, aconselhando-se uma revisão trimestral da dose e redução em 25 a 50% sempre que possível. O aumento da dose em situações de agudização não tem qualquer benefício demonstrado, não sendo por isso recomendada. O recurso a fármacos corticosteroides como anti-inflamatórios é recomendado para todos os doentes, exceto em situações de asma com acessos intermitentes muito espaçados. Os corticosteroides são fármacos eficazes no tratamento da asma pela sua ação anti-inflamatória ao nível da mucosa brônquica (por inibição da formação, libertação e atividade dos mediadores da inflamação), por contribuírem para a redução do edema e da secreção de muco nas vias aéreas e por serem broncodilatadores por via indireta, por aumento da sensibilidade dos recetores beta-2 aos simpaticomiméticos. Por via inalatória intranasal são usados como fármacos de primeira linha no tratamento da rinite alérgica sazonal ou permanente da criança e do adulto e na rinite não alérgica, vasomotora. (ex: beclometasona e budesonida) (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória são usados como terapêutica de manutenção em situações de asma de grau moderado e em terapêutica complementar com fármacos agonistas beta-2. Os corticoides inalados consideram-se terapêutica de primeira linha na asma de degrau 2 (dose baixa) e de degrau 3 (dose média). Em degrau 4 pode-se optar por diversas opções, entre as quais dose alta de corticoide inalado, corticoide oral em dose baixa ou outras classes terapêuticas. Por via sistémica utilizam-se em situações graves de asma persistente grave ou de exacerbação aguda de asma e sempre que o controlo destas situações não é obtido pela administração inalatória ou pelo uso de broncodilatadores. Podem nestas situações ser administrados a partir dos 6 anos de idade. Estes fármacos são também eficazes na agudização da DPOC. Dado não existir um efeito broncodilatador direto, a resposta à corticoterapia por via oral ou inalatória requer um mínimo de 6 horas até que se atinja o objetivo terapêutico. Contudo, ao nível da circulação periférica, a eosinopenia é significativa ao fim de 2 horas, o que pode contribuir para efeitos na função pulmonar e ação terapêutica dentro das 4 horas que se seguem ao uso de corticosteroides. O benefício cumulativo no alívio dos sintomas surge, normalmente, entre o 3º e o 7º dia após o início do tratamento. A suspensão destes fármacos não deve fazer-se de forma abrupta. O propionato de beclometasona, a budesonida, o propionato de fluticasona, o furoato de mometasona e a flunisolida aparecem descritos como fármacos de igual eficácia. No entanto, a potência das diferentes formas de glucocorticoides pode variar, tal como sucede com o propionato de fluticasona e o furoato de fluticasona, tendo este último potência significativamente mais alta, bem como maior tempo de semivida. Para cada um destes fármacos, as doses consideradas baixas, moderadas e altas são diferentes. Os corticosteroides usados por via inalatória têm muito menos efeitos sistémicos do que quando usados oralmente, embora os seus efeitos indutores da osteoporose e da supressão suprarrenal possam surgir após a inalação de doses altas, em tratamentos prolongados. Reacções adversas: Por via inalatória intranasal: (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória: faringite, disfonia, candidíase oral (geralmente com altas doses), ligeiro aumento de risco de glaucoma e cataratas. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade ao fármaco, tuberculose ou outra patologia infeciosa, mal asmático e outros episódios agudos de asma (se usados isoladamente). Os corticosteroides são indutores da osteoporose e podem ter ação supressora ao nível da atividade endócrina das suprarrenais, quando usados em altas doses e por período de tempo prolongado, mesmo por via inalatória. Interacções: Não descritas para os corticosteroides, por via inalatória..Precauções:
Hipersensibilidade ao fármaco, tuberculose ou outra patologia infeciosa, mal asmático e outros episódios agudos de asma (se usados isoladamente). Os corticosteroides são indutores da osteoporose e podem ter ação supressora ao nível da atividade endócrina das suprarrenais, quando usados em altas doses e por período de tempo prolongado, mesmo por via inalatória..Efeitos Secundários:
Por via inalatória intranasal: (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória: faringite, disfonia, candidíase oral (geralmente com altas doses), ligeiro aumento de risco de glaucoma e cataratas..Flixotaide Inalador, Brisovent Diskus
Fluticasona + Formoterol
Fluticasona + Formoterol
Flutiform
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.2. Associações de broncodilatadores com corticoides / Fluticasona + Formoterol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Flutiform
Fluticasona + Salmeterol
Fluticasona + Salmeterol
Seretaide Inalador, Serkep, Veraspir Diskus, Maizar Diskus, Brisomax Diskus, Airflusal Forspiro
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.2. Associações de broncodilatadores com corticoides / Fluticasona + Salmeterol
Indicações:
O tratamento com salmeterol associado aos corticosteroides, por via inalatória, no tratamento da inflamação e na redução do risco de hiperreactividade brônquica pode ser utilizado nalguns casos clínicos, embora o seu uso não deva ser generalizado. Esta associação só pode ser utilizada depois dos 12 anos.Interações:
A asma é uma doença caracterizada por uma componente inflamatória significativa que contribui para a persistência de sintomas e, se não for tratada, pode determinar alterações irreversíveis das funções das vias aéreas. O tratamento precoce com corticosteroides, por via inalatória, facilita o controlo rápido dos sintomas e previne a deterioração da função pulmonar, considerando-se a corticoterapia inalatória terapêutica preventiva de primeira linha para adultos e crianças com asma. A dose de glucocorticoides a usar deve ser a mais baixa para um controlo efetivo dos sintomas, aconselhando-se uma revisão trimestral da dose e redução em 25 a 50% sempre que possível. O aumento da dose em situações de agudização não tem qualquer benefício demonstrado, não sendo por isso recomendada. O recurso a fármacos corticosteroides como anti-inflamatórios é recomendado para todos os doentes, exceto em situações de asma com acessos intermitentes muito espaçados. Os corticosteroides são fármacos eficazes no tratamento da asma pela sua ação anti-inflamatória ao nível da mucosa brônquica (por inibição da formação, libertação e atividade dos mediadores da inflamação), por contribuírem para a redução do edema e da secreção de muco nas vias aéreas e por serem broncodilatadores por via indireta, por aumento da sensibilidade dos recetores beta-2 aos simpaticomiméticos. Por via inalatória intranasal são usados como fármacos de primeira linha no tratamento da rinite alérgica sazonal ou permanente da criança e do adulto e na rinite não alérgica, vasomotora. (ex: beclometasona e budesonida) (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória são usados como terapêutica de manutenção em situações de asma de grau moderado e em terapêutica complementar com fármacos agonistas beta-2. Os corticoides inalados consideram-se terapêutica de primeira linha na asma de degrau 2 (dose baixa) e de degrau 3 (dose média). Em degrau 4 pode-se optar por diversas opções, entre as quais dose alta de corticoide inalado, corticoide oral em dose baixa ou outras classes terapêuticas. Por via sistémica utilizam-se em situações graves de asma persistente grave ou de exacerbação aguda de asma e sempre que o controlo destas situações não é obtido pela administração inalatória ou pelo uso de broncodilatadores. Podem nestas situações ser administrados a partir dos 6 anos de idade. Estes fármacos são também eficazes na agudização da DPOC. Dado não existir um efeito broncodilatador direto, a resposta à corticoterapia por via oral ou inalatória requer um mínimo de 6 horas até que se atinja o objetivo terapêutico. Contudo, ao nível da circulação periférica, a eosinopenia é significativa ao fim de 2 horas, o que pode contribuir para efeitos na função pulmonar e ação terapêutica dentro das 4 horas que se seguem ao uso de corticosteroides. O benefício cumulativo no alívio dos sintomas surge, normalmente, entre o 3º e o 7º dia após o início do tratamento. A suspensão destes fármacos não deve fazer-se de forma abrupta. O propionato de beclometasona, a budesonida, o propionato de fluticasona, o furoato de mometasona e a flunisolida aparecem descritos como fármacos de igual eficácia. No entanto, a potência das diferentes formas de glucocorticoides pode variar, tal como sucede com o propionato de fluticasona e o furoato de fluticasona, tendo este último potência significativamente mais alta, bem como maior tempo de semivida. Para cada um destes fármacos, as doses consideradas baixas, moderadas e altas são diferentes. Os corticosteroides usados por via inalatória têm muito menos efeitos sistémicos do que quando usados oralmente, embora os seus efeitos indutores da osteoporose e da supressão suprarrenal possam surgir após a inalação de doses altas, em tratamentos prolongados. Reacções adversas: Por via inalatória intranasal: (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória: faringite, disfonia, candidíase oral (geralmente com altas doses), ligeiro aumento de risco de glaucoma e cataratas. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade ao fármaco, tuberculose ou outra patologia infeciosa, mal asmático e outros episódios agudos de asma (se usados isoladamente). Os corticosteroides são indutores da osteoporose e podem ter ação supressora ao nível da atividade endócrina das suprarrenais, quando usados em altas doses e por período de tempo prolongado, mesmo por via inalatória. Interacções: Não descritas para os corticosteroides, por via inalatória. e agonistas adrenérgicos beta (5.1.1.)Precauções:
Hipersensibilidade ao fármaco, tuberculose ou outra patologia infeciosa, mal asmático e outros episódios agudos de asma (se usados isoladamente). Os corticosteroides são indutores da osteoporose e podem ter ação supressora ao nível da atividade endócrina das suprarrenais, quando usados em altas doses e por período de tempo prolongado, mesmo por via inalatória. e agonistas adrenérgicos beta (5.1.1.)Efeitos Secundários:
Por via inalatória intranasal: (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória: faringite, disfonia, candidíase oral (geralmente com altas doses), ligeiro aumento de risco de glaucoma e cataratas. e agonistas adrenérgicos beta (5.1.1.)Seretaide Inalador, Serkep, Veraspir Diskus, Maizar Diskus, Brisomax Diskus, Airflusal Forspiro
Fluvastatina
Fluvastatina
Lescol XL
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Estatinas / Fluvastatina
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas.. A rifampicina administrada concomitantemente reduz as concentrações plasmáticas de fluvastatina; a cimetidina, a ranitidina e o omeprazol aumentam-nas.Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas.. Evitar na IR grave.Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar..Lescol XL
Fluvoxamina
Fluvoxamina
Dumyrox
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) / Fluvoxamina
Indicações:
Depressão, doença obsessiva-compulsiva.Interações:
Com a teofilina e aminofilina; antagoniza a ação dos antiepiléticos; risco de arritmias com a terfenadina.Precauções:
Risco de aumento das concentrações de teofilina e aminofilina, pelo que o uso concomitante deve ser evitado; quando não é possível, a dose de teofilina deve ser reduzida a metade e deve utilizar-se a monitorização dos níveis séricos. Evitar a interrupção brusca do tratamento.Efeitos Secundários:
Alterações gastrintestinais (xerostomia, náuseas, vómitos, dispepsia, alterações do trânsito intestinal, anorexia e perda de peso), ansiedade e irritabilidade, disfunção sexual, convulsões, doenças do movimento e síndrome maligno dos neurolépticos. Há ainda casos descritos de galactorreia.Dumyrox
Folinato de cálcio
Folinato de cálcio
Medifolin, Lederfoline
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / 4.1.2. Medicamentos para tratamento das anemias megaloblásticas / Folinato de cálcio
Indicações:
Representa a forma adequada dos folatos para uso nos protocolos em quimioterapia, incluindo o rescue do metotrexato. Anemia megaloblástica por défice de ácido fólico e nos défices congénitos de redutase do dihidrofolato. Usa-se para potenciar a atividade antineoplásica do fluouracilo no tratamento paliativo do cancro colo-retal em fase avançada.Interações:
Potencia a toxicidade do fluouracilo, pelo que a associação só deve ser prescrita por médicos com treino em quimioterapia anticancerosa.Precauções:
Não usar para o tratamento das anemias megaloblásticas secundárias a défices de vitamina B12. Evitar a administração simultânea com o metotrexato.Efeitos Secundários:
Raramente febre, após uso parenteral e reações de hipersensibilidade.Medifolin, Lederfoline
Folitropina alfa
Folitropina alfa
Bemfola, Ovaleap, Gonal-F
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas / Folitropina alfa
Indicações:
Em situações de anovulação em mulheres que não responderam a outros medicamentos ou para estimulação do desenvolvimento multifolicular em mulheres submetidas a técnicas de procriação medicamente assistida, tais como a fertilização in vitro.Interações:
Com os anticoagulantes e com os corticosteroides.Precauções:
Na gravidez, no aleitamento, no carcinoma do útero, do ovário ou da mama. Nas malformações dos órgãos sexuais incompatíveis com a gravidez e afeções ginecológicas.Efeitos Secundários:
Edemas; cefaleias e alteração do humor, reações alérgicas.Bemfola, Ovaleap, Gonal-F
Folitropina alfa + Lutropina alfa
Folitropina alfa + Lutropina alfa
Pergoveris
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas / Folitropina alfa + Lutropina alfa
Indicações:
Nas situações de infertilidade feminina e com prescrição por médico com experiência nas técnicas de procriação medicamente assistida. As gonadotropinas incluem a hormona folículo estimulante (FSH) e a hormona luteinizante (LH), duas glicoproteínas segregadas, nos dois sexos, pelo lobo anterior da hipófise. Estão indicadas em casos de infertilidade por anovulação, na mulher e em casos de oligospermia com origem em insuficiência hipotalâmico-hipofisária, no homem. Nos adolescentes são usadas em situações de hipogonadismo, igualmente de origem hipotalâmico-hipofisária. Podem provocar ovulações múltiplas, que em alguns casos se complicam com o aparecimento de quistos ováricos e aumentam o risco de gravidez múltipla. Como outros efeitos laterais estão descritas reações alérgicas nos adultos e ginecomastia reversível nos adolescentes.Nas suas proveniências encontram-se referenciadas diversas fontes, desde as metodologias mais recentes por recombinação do ADN, concretamente as folitropinas alfa e beta recombinadas, até à sua obtenção a partir da urina de mulheres pós-menopáusicas contendo principalmente FSH ou da urina de mulheres grávidas contendo essencialmente a hormona coriónica humana.As duas preparações de folitropina alfa e folitropina beta diferem ligeiramente nas suas estruturas e podem ser administradas por via subcutânea. Existem também formas recombinantes da gonadotrofina coriónica alfa e da LH que estão a ser estudadas para o tratamento da infertilidade. e a apresentação de cada um dos fármacos isoladamente.Interações:
Ver cada um dos fármacos.Precauções:
Ver cada um dos fármacos.Efeitos Secundários:
Ver cada um dos fármacos.Pergoveris
Folitropina beta
Folitropina beta
Puregon
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas / Folitropina beta
Indicações:
V. Folitropina alfa.Interações:
V. Folitropina alfa.Precauções:
V. Folitropina alfa.Efeitos Secundários:
V. Folitropina alfa.Puregon
Fondaparinux sódico
Fondaparinux sódico
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.1. Heparinas / Fondaparinux / Fondaparinux sódico
Indicações:
Profilaxia do tromboembolismo venoso em doentes submetidos a cirurgia ortopédica major do membro inferior (por fratura ou prótese da anca ou do joelho), cirurgia abdominal, doentes do foro médico imobilizados por doença aguda, em doentes idosos polimedicados e necessitando de analgesia pós-cirúrgica; embolismo pulmonar; tratamento de angina instável ou enfarte do miocárdio, com ou sem elevação do segmento ST.Interações:
Analgésicos: risco aumentado de hemorragia quando o anticoagulante é dado com diclofenac, evitar uso concomitante, incluindo dose baixa do anticoagulante. Com o cetorolac evitar, mesmo com doses baixas de fondaparinux. Anticoagulantes: aumento do risco de hemorragias quando é associado com apixabano, dabigatrano e rivaroxabano (evitar o uso concomitante exceto quando se usa heparina para manter a permeabilidade do catéter).Precauções:
IR grave se a taxa de filtração glomerular (eGFR) for inferior a 30 ml/min/1,73m2, hemorragia ativa e endocardite bacteriana; gravidez e aleitamento. Usar de precaução na IH, úlcera gastroduodenal ativa, hemorragia intracraniana, cirurgia cerebral, espinhal e oftálmica recente; anestesia espinhal ou epidural. Recomenda-se a contagem de plaquetas antes e no fim do tratamento, em especial quando é necessário continuar com heparina ou uma heparina de baixo peso molecular.Efeitos Secundários:
Hemorragia, reação cutânea no local de injeção, anemia, trombocitopenia, púrpura, alterações das enzimas hepáticas e, com menos frequência, náuseas, vómitos, dispepsia, dor abdominal, diarreia ou obstipação, cefaleia, vertigens e prurido, raramente hipotensão.Formoterol
Formoterol
Atimos, Cápsula Dura, Foradil, Oxis Turbohaler
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.1. Agonistas adrenérgicos beta / Formoterol
Indicações:
Tratamento da asma e das doenças crónicas obstrutivas das vias aéreas, particularmente no controlo dos sintomas da asma noturna e na profilaxia do broncospasmo induzido pelo exercício físico.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.)..Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2..Atimos, Cápsula Dura, Foradil, Oxis Turbohaler
Fosamprenavir
Fosamprenavir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.1. Inibidores da protease / Fosamprenavir
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH-1 em associação com doses baixas de ritonavir e outros fármacos antirretrovirais. O fosamprenavir é um pró-fármaco do amprenavir.Interações:
. O amprenavir pode aumentar as concentrações plasmáticas da varfarina (monitorizar INR). A administração concomitante do amprenavir e do itraconazol poderá determinar um aumento das concentrações séricas de ambos os fármacos. Das interações do amprenavir com os outros antirretrovirais têm relevância clínica reconhecida as interações com o ritonavir, efavirenz e nevirapina (consultar literatura).Precauções:
Gravidez e aleitamento. Diabetes e dislipidemia. Disfunção hepática, particularmente em doentes coinfetados (hepatite crónica B ou C - maior risco de efeitos adversos hepáticos). Disfunção renal (exceto atazanavir, fosamprenavir e tipranavir). Doentes com hemofilia. Doentes com história de alergias. Doentes com alterações da condução cardíaca, nomeadamente síndrome do QT longo ou medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT. Doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP3A4 (V. interacções). Coadministração de rifampicina (V. interações).. Doentes com alergia conhecida às sulfonamidas.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdominais, flatulência e diarreia. Anorexia. Astenia e fadiga. Elevação das enzimas hepáticas. Hiperglicemia e hiperlipidemia. Lipodistrofia. Alterações hematológicas, nomeadamente neutropenia e trombocitopenia. Cefaleias, tonturas e alterações do sono. Ansiedade e depressão. Mialgias, miosite e rabdomiólise. Osteonecrose. Erupções cutâneas, prurido, urticária. Reações de hipersensibilidade que podem ser graves. Aumento do risco de hemorragia nos doentes hemofílicos. . Parestesias.Fosfato de alumínio
Fosfato de alumínio
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.1. Antiácidos / Fosfato de alumínio
Indicações:
Dispepsia. O seu uso deve restringir-se ao controlo sintomático (da dor), recomendando-se a sua prescrição 1 a 3 horas após as refeições e ao deitar, ou em função das manifestações sintomáticas..Interações:
A base racional da sua prescrição era o clássico aforismo de Schwarz, "sem ácido, não há úlcera". Os antiácidos removem ou neutralizam ácido do conteúdo gástrico e assim aliviam a dor. Quando administrados em quantidade suficiente para elevar marcadamente o pH gástrico inibem a atividade péptica, dado que a pepsina é inativada entre pH 7 e 8. É difícil indicar uma escolha racional entre tantos antiácidos. Embora seja possível promover a cicatrização de úlceras utilizando exclusivamente antiácidos (a neutralização contínua de acidez gástrica é então o alvo), esse não é o objetivo da terapêutica, pelo custo em efeitos indesejáveis e incomodidade que implica. As preparações líquidas ou em pó são mais eficazes do que os comprimidos, provavelmente por se dispersarem mais rapidamente.Os mais eficazes (bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) têm as limitações descritas. O óxido e o hidróxido de magnésio atuam rapidamente mas podem determinar diarreia (são úteis como laxantes). Outros (trissilicato de magnésio, gel de hidróxido de alumínio, sais de bismuto, etc.) são menos eficazes, mas também originam menos efeitos indesejáveis.Frequentemente estão comercializados em associação em dose fixa, que poderá justificar-se quando um componente tem efeitos laterais corretores dos de outro componente (por exemplo efeito laxante do sal de magnésio versus efeito obstipante do sal de alumínio). De qualquer modo, não há usualmente vantagem na utilização de associações complexas. Os antiácidos podem ser absorvidos e o grau de absorção justifica a sua classificação em sistémicos e não sistémicos. Os sistémicos podem produzir alterações do equilíbrio ácido-base (alcalose metabólica) por absorção de catiões. Os antiácidos não sistémicos dão origem, no intestino, a compostos básicos insolúveis, não absorvíveis.O bicarbonato de sódio é exemplo típico de antiácido sistémico que, ao neutralizar a acidez gástrica, poupa bicarbonato intestinal que pode ser absorvido. Em condições homeostáticas o excesso de bicarbonato é excretado pelo rim, alcalinizando a urina e mantendo o equilíbrio ácido-base.Quando é ingerido cálcio em simultâneo (leite, antiácido contendo cálcio, cálcio como suplemento) pode manifestar-se a síndrome lactoalcalina, manifestada por cefaleias, anorexia, náuseas e vómitos, astenia, dores abdominais, obstipação, sede, poliúria. Esta síndrome é caracterizada por hipercalcemia sem hipercalciúria ou hipofosfatemia, fosfatase alcalina normal, alcalose, IR. Melhora após suspensão da ingestão dos alcalinos absorvíveis e do cálcio.A litíase renal pode ser agravada ou desencadeada pelo consumo de antiácidos. A ingestão crónica de cálcio pode aumentar a incidência de cálculos renais, a litíase fosfática é favorecida pela alcalinização persistente da urina e podem ocorrer cálculos de sílica em doentes tratados com silicato de magnésio..Precauções:
Há risco de oclusão intestinal se se verificar hemorragia digestiva.As alterações iónicas, pouco frequentes, têm grande relevo clínico..Efeitos Secundários:
Pode verificar-se "ricochete" da acidez. Os sais de magnésio podem provocar diarreia, os de alumínio obstipação, o carbonato de cálcio uma ou outra. Síndrome lactoalcalina. Litíase renal..Fosfato dissódico + Fosfato monossódico
Fosfato dissódico + Fosfato monossódico
Phospho-Soda, Preclint, Cleenema
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.4. Laxantes osmóticos / Fosfato dissódico + Fosfato monossódico
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Phospho-Soda, Preclint, Cleenema
Fosfato tricálcico + Colecalciferol
Fosfato tricálcico + Colecalciferol
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.2. Sais minerais / 11.3.2.1. Cálcio, magnésio e fósforo / 11.3.2.1.1. Cálcio / Fosfato tricálcico + Colecalciferol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários: