Brometo de piridostigmina
Brometo de piridostigmina
Mestinon
2. Sistema Nervoso Central / 2.4. Antimiasténicos / Brometo de piridostigmina
Indicações:
Miastenia gravis.Interações:
O betanecol aumenta o efeito colinérgico. Os aminoglicosídeos podem diminuir a eficácia da ação colinérgica. A quinina tem uma ação relaxante muscular e pode diminuir a eficácia.Precauções:
Obstrução intestinal ou urinária; cuidado na asma, bradicardia, enfarte do miocárdio, epilepsia, hipotensão, parkinsonismo, úlcera péptica, disfunção renal e gravidez.Efeitos Secundários:
Os efeitos muscarínicos (V. Introdução 2.4.).Mestinon
Brometo de tiotrópio
Brometo de tiotrópio
Spiriva Respimat, Gregal, Braltus
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.2. Antagonistas colinérgicos / Brometo de tiotrópio
Indicações:
Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. e brometo de ipratrópio.Interações:
Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. e brometo de ipratrópio.Precauções:
Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. e brometo de ipratrópio.Efeitos Secundários:
Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. e brometo de ipratrópio.Spiriva Respimat, Gregal, Braltus
Brometo de umeclidínio
Brometo de umeclidínio
Incruse Ellipta
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.2. Antagonistas colinérgicos / Brometo de umeclidínio
Indicações:
Tratamento de manutenção para alívio sintomático na DPOC. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. .Interações:
Outros antagonistas muscarínicos. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. .Precauções:
Não deve ser usado em doentes com asma. Precaução em glaucoma de ângulo fechado e retenção urinária. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. . Não requer ajuste de dose em IR, IH ou idosos. Não estudado em população pediátrica.Efeitos Secundários:
Os efeitos mais comuns são infeção do trato respiratório superior e nasofaringite. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. , por exemplo, broncoespasmo paradoxal, boca seca.Incruse Ellipta
Brometo de umeclidínio + Vilanterol
Brometo de umeclidínio + Vilanterol
Laventair Ellipta, Anoro Ellipta
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.1. Associações de broncodilatadores com antagonistas colinérgicos / 5.1.7.1.1. Associações de antagonistas dos recetores muscarínicos de ação prolongada e agonistas beta2 adrenérgico de ação prolongada (LAMA/LABA) / Brometo de umeclidínio + Vilanterol
Indicações:
Tratamento de manutenção para alívio sintomático na DPOC.Interações:
Não deve ser tomado concomitantemente com beta-bloqueantes, anticolinérgicos, agentes simpaticomiméticos, inibidores potentes do CYP3A4 (e.g. cetoconazol). Recomenda-se precaução na toma de outros agentes hipocalemiantes (diuréticos não poupadores de potássio, metilxantinas e estreróides).Precauções:
Não deve ser usado em caso de hipersensibilidade às substâncias ativas. Este medicamento não deve ser usado para tratamento da asma nem para tratamento de episódios agudos de broncoespasmo. Deve ser usado com precaução em doentes com desordens convulsivas ou tirotoxicose, glaucoma de ângulo estreito, retenção urinária, doenças cardiovasculares graves. Recomenda-se monitorização apertada em início de tratamento em diabéticos.Efeitos Secundários:
Infeções do trato respiratório superior, infeções trato urinário, nasofaringite, sinusite, faringite, cefaleias, tosse, dor orofaríngea, obstipação e boca seca (comuns).Laventair Ellipta, Anoro Ellipta
Bromexina
Bromexina
Lisomucin, Tosseque, Basiflux, Holtoss, Mucavex, Bisolvon
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.2. Expetorantes / Bromexina
Indicações:
Os expetorantes são antitússicos de ação periférica. Só por coerência para com a codificação da classificação farmacoterapêutica é que procedemos a esta artificialidade esquemática. Vários autores sugerem falta de evidência clínica quanto à eficácia dos expetorantes ao nível da função pulmonar, embora lhes reconheçam alguma ação sobre a reologia do muco. Os expetorantes agrupam-se, por mecanismo de ação, em três classes: os de ação reflexa, os de ação direta e os mucolíticos. No grupo dos expetorantes de ação reflexa encontram-se os salinos (iodetos, benzoato e citrato de sódio, cloreto de amónio), a guaifenesina e a ipeca. Atuam por irritação da mucosa gástrica levando, por reflexo vagal, a um aumento da secreção da mucosa brônquica. A inalação de água tem ação demulcente e expetorante, sobretudo nas vias aéreas de grosso calibre. Os expetorantes de ação direta, como o nome sugere, atuam por estimulação direta das células secretoras ao nível dos brônquios. Incluem-se neste grupo os óleos voláteis e as essências balsâmicas. Os mucolíticos são fluidificantes específicos; atuam sobre a viscosidade e a estrutura do muco, rompendo as ligações sulfuradas das mucoproteínas sem, no entanto, aumentar o volume das secreções. A diminuição da viscosidade do muco facilita a sua remoção, quer pela atividade ciliar do epitélio quer pelo reflexo da tosse. Em unidades de reanimação, os mucolíticos são usados como adjuvantes do tratamento antibacteriano das infeções respiratórias, por provocarem o aumento da penetração do antibiótico na secreção brônquica. No ambulatório esta associação não tem relevância clínica. Estão no grupo dos mucolíticos, entre outros, a acetilcisteína (derivado do aminoácido cisteína), o ambroxol (metabolito da bromexina), a bromexina, a carbocisteína e o sobrerol. .Interações:
Antitússicos.Precauções:
Hipersensibilidade à bromexina; doentes com história de úlcera péptica. Usar com precaução na gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia, dor epigástrica, cefaleias, vertigem, rash cutâneo.Estão descritos alguns casos de hepatotoxicidade com elevação dos valores séricos da aminotransferase (GOT).Lisomucin, Tosseque, Basiflux, Holtoss, Mucavex, Bisolvon
Bromocriptina
Bromocriptina
5 mg Comprimidos, Parlodel
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.1. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas / 8.1.3. Antagonistas hipofisários / Bromocriptina
Indicações:
Situações de hiperprolactinemia ou na supressão da lactação. Pode ser usada no tratamento da doença de Parkinson (V. Agonistas da dopamina - 2.5.2.).Interações:
Com os antagonistas da dopamina, e deve ser evitado com a metoclopramida, por alteração na resposta terapêutica.Precauções:
Em situações de hipotensão ortostática; Hipertensão na grávida, pós-parto e no puerpério bem como nas doenças cardiovasculares graves. Está também associada a reações de fibrose pulmonar ou retroperitoneal, pelo que se recomenda antes de iniciar o tratamento por períodos longos, monitorizar e seguir os doentes para evitar o eventual aparecimento de doenças fibróticas.Efeitos Secundários:
Dor abdominal, náuseas, vómitos, obstipação, síndrome gripal, sonolência, hipotensão e nalguns casos alterações da visão.5 mg Comprimidos, Parlodel
Bromofenac
Bromofenac
Yellox
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.2. Anti-inflamatórios não esteroides / Bromofenac
Indicações:
Inflamação ocular pós-operatória a seguir a extração de cataratas.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Usar com precaução em asmáticos ou em doentes com rinite precipitada ou agravada por AINEs. Não usar lentes de contato durante o tratamento. Ter em atenção a possibilidade da visão turva poder condicionar a condução!Efeitos Secundários:
Sensação de corpo estranho no olho, erosão da córnea, prurido ou dor ocular, vermelhidão ocular.Yellox
Brotizolam
Brotizolam
Lendormin
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Brotizolam
Indicações:
Hipnótico (indução do sono).Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Lendormin
Budesonida
Budesonida
Pulmicort Turbohaler, Miflonide Breezhaler
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.3. Anti-inflamatórios / 5.1.3.1. Glucocorticoides / Budesonida
Indicações:
Tratamento preventivo de fundo para a asma.Interações:
A asma é uma doença caracterizada por uma componente inflamatória significativa que contribui para a persistência de sintomas e, se não for tratada, pode determinar alterações irreversíveis das funções das vias aéreas. O tratamento precoce com corticosteroides, por via inalatória, facilita o controlo rápido dos sintomas e previne a deterioração da função pulmonar, considerando-se a corticoterapia inalatória terapêutica preventiva de primeira linha para adultos e crianças com asma. A dose de glucocorticoides a usar deve ser a mais baixa para um controlo efetivo dos sintomas, aconselhando-se uma revisão trimestral da dose e redução em 25 a 50% sempre que possível. O aumento da dose em situações de agudização não tem qualquer benefício demonstrado, não sendo por isso recomendada. O recurso a fármacos corticosteroides como anti-inflamatórios é recomendado para todos os doentes, exceto em situações de asma com acessos intermitentes muito espaçados. Os corticosteroides são fármacos eficazes no tratamento da asma pela sua ação anti-inflamatória ao nível da mucosa brônquica (por inibição da formação, libertação e atividade dos mediadores da inflamação), por contribuírem para a redução do edema e da secreção de muco nas vias aéreas e por serem broncodilatadores por via indireta, por aumento da sensibilidade dos recetores beta-2 aos simpaticomiméticos. Por via inalatória intranasal são usados como fármacos de primeira linha no tratamento da rinite alérgica sazonal ou permanente da criança e do adulto e na rinite não alérgica, vasomotora. (ex: beclometasona e budesonida) (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória são usados como terapêutica de manutenção em situações de asma de grau moderado e em terapêutica complementar com fármacos agonistas beta-2. Os corticoides inalados consideram-se terapêutica de primeira linha na asma de degrau 2 (dose baixa) e de degrau 3 (dose média). Em degrau 4 pode-se optar por diversas opções, entre as quais dose alta de corticoide inalado, corticoide oral em dose baixa ou outras classes terapêuticas. Por via sistémica utilizam-se em situações graves de asma persistente grave ou de exacerbação aguda de asma e sempre que o controlo destas situações não é obtido pela administração inalatória ou pelo uso de broncodilatadores. Podem nestas situações ser administrados a partir dos 6 anos de idade. Estes fármacos são também eficazes na agudização da DPOC. Dado não existir um efeito broncodilatador direto, a resposta à corticoterapia por via oral ou inalatória requer um mínimo de 6 horas até que se atinja o objetivo terapêutico. Contudo, ao nível da circulação periférica, a eosinopenia é significativa ao fim de 2 horas, o que pode contribuir para efeitos na função pulmonar e ação terapêutica dentro das 4 horas que se seguem ao uso de corticosteroides. O benefício cumulativo no alívio dos sintomas surge, normalmente, entre o 3º e o 7º dia após o início do tratamento. A suspensão destes fármacos não deve fazer-se de forma abrupta. O propionato de beclometasona, a budesonida, o propionato de fluticasona, o furoato de mometasona e a flunisolida aparecem descritos como fármacos de igual eficácia. No entanto, a potência das diferentes formas de glucocorticoides pode variar, tal como sucede com o propionato de fluticasona e o furoato de fluticasona, tendo este último potência significativamente mais alta, bem como maior tempo de semivida. Para cada um destes fármacos, as doses consideradas baixas, moderadas e altas são diferentes. Os corticosteroides usados por via inalatória têm muito menos efeitos sistémicos do que quando usados oralmente, embora os seus efeitos indutores da osteoporose e da supressão suprarrenal possam surgir após a inalação de doses altas, em tratamentos prolongados. Reacções adversas: Por via inalatória intranasal: (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória: faringite, disfonia, candidíase oral (geralmente com altas doses), ligeiro aumento de risco de glaucoma e cataratas. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade ao fármaco, tuberculose ou outra patologia infeciosa, mal asmático e outros episódios agudos de asma (se usados isoladamente). Os corticosteroides são indutores da osteoporose e podem ter ação supressora ao nível da atividade endócrina das suprarrenais, quando usados em altas doses e por período de tempo prolongado, mesmo por via inalatória. Interacções: Não descritas para os corticosteroides, por via inalatória..Precauções:
Hipersensibilidade ao fármaco, tuberculose ou outra patologia infeciosa, mal asmático e outros episódios agudos de asma (se usados isoladamente). Os corticosteroides são indutores da osteoporose e podem ter ação supressora ao nível da atividade endócrina das suprarrenais, quando usados em altas doses e por período de tempo prolongado, mesmo por via inalatória..Efeitos Secundários:
Por via inalatória intranasal: (V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória: faringite, disfonia, candidíase oral (geralmente com altas doses), ligeiro aumento de risco de glaucoma e cataratas..Pulmicort Turbohaler, Miflonide Breezhaler
Budesonida + Formoterol
Budesonida + Formoterol
Bufomix Easyhaler, BiResp Spiromax, Gibiter Easyhaler, Symbicort, Assieme Turbohaler, DuoResp Spiromax
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.2. Associações de broncodilatadores com corticoides / Budesonida + Formoterol
Indicações:
O tratamento com formoterol associado aos corticosteroides, por via inalatória, no tratamento da inflamação e na redução do risco de hiperreactividade brônquica pode ser utilizado nalguns casos clínicos, embora o seu uso não deva ser generalizado. Esta associação só pode ser utilizada depois dos 12 anos.Interações:
V. Agonistas adrenérgicos beta (5.1.1) e glucocorticoides (5.1.3.1).Precauções:
V. Agonistas adrenérgicos beta (5.1.1) e glucocorticoides (5.1.3.1).Efeitos Secundários:
V. Agonistas adrenérgicos beta (5.1.1) e glucocorticoides (5.1.3.1).Bufomix Easyhaler, BiResp Spiromax, Gibiter Easyhaler, Symbicort, Assieme Turbohaler, DuoResp Spiromax
Buprenorfina
Buprenorfina
Ramatrix, Transtec 70 µg/h, 5 µg/h
2. Sistema Nervoso Central / 2.12. Analgésicos estupefacientes / Buprenorfina
Indicações:
Dor pós-operatória moderada a grave, dor oncológica, nevralgia do trigémeo, dor traumática e da cólica renal.Interações:
Potenciação do efeito do álcool, benzodiazepinas e de outros depressores do SNC. Com o diazepam pode causar colapso respiratório ou cardiovascular.Precauções:
Usando com precaução em doentes com história de utilização de opiáceos, com função respiratória comprometida, hipotiroidismo, mixedema, doença de Addison, IR ou IH grave, doentes debilitados e doentes com lesões do SNC. Para os dispositivos transdérmicos, as reações adversas e interações podem observar-se mesmo após remoção do dispositivo.Efeitos Secundários:
As típicas dos opiáceos (V. Introdução 2.12.).Ramatrix, Transtec 70 µg/h, 5 µg/h
Buprenorfina + Naloxona
Buprenorfina + Naloxona
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.3. Medicamentos para tratamento da dependência de drogas / Buprenorfina + Naloxona
Indicações:
A monografia é idêntica à da buprenorfina isolada (ver acima). Nesta associação a naloxona serve para dissuadir a utilização abusiva por via endovenosa. Se esta acontecer, o efeito do opióide será anulado pela naloxona.Interações:
V. Buprenorfina.Precauções:
V. Buprenorfina.Efeitos Secundários:
V. Buprenorfina.Bupropiom
Bupropiom
Zyban
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.3. Medicamentos para tratamento da dependência de drogas / Bupropiom
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Zyban
Buspirona
Buspirona
Ansiten 10, Itagil, Busansil, Buscalma 5
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Azopironas / Buspirona
Indicações:
Ansiedade e sintomas ansiosos.Interações:
IMAO; com trazodona risco de aumento das transaminases; aumento dos níveis séricos do haloperidol.Precauções:
Gravidez, aleitamento, crianças; precaução na IR ou IH.Efeitos Secundários:
Parestesias, tonturas, cefaleias, nervosismo, sonolência, alteração dos sonhos, diminuição da concentração, excitação, alterações do humor; taquicardia, palpitações; visão turva, náuseas, vómitos, boca seca, dor abdominal/gástrica, diarreia, obstipação, frequência e hesitação urinária; artralgias, hiperventilação, rash, edema, prurido, afrontamentos, queda do cabelo e pele seca, cefaleias, fadiga e astenia.Ansiten 10, Itagil, Busansil, Buscalma 5
Bussulfano
Bussulfano
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.1. Citotóxicos / 16.1.1. Alquilantes / Bussulfano
Indicações:
Leucemia mieloide crónica.Interações:
itraconazol, metronidazol, ciclofosfamida, cetobemidona, paracetamol.Precauções:
Porfiria.Efeitos Secundários:
Depressão da medula óssea que pode resultar em aplasia medular irreversível. Mucosite, alopecia, escurecimento da cor da pele, perda de apetite, diarreia.Butilescopolamina
Butilescopolamina
Buscopan
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Butilescopolamina
Indicações:
Estados espasmódicos gastrintestinais. Como composto de amónio quaternário, a butilescopolamina é incompleta e imprevisivelmente absorvida, pelo que se não recomenda a sua utilização por via oral.Interações:
Reforço da ação por outros compostos com ação anticolinérgica (antidepressores, anti-histamínicos, etc.); antagonismo com agonistas dopaminérgicos (V. Subgrupo 6.3.1.).Precauções:
Gravidez, lactação, glaucoma, hipertrofia prostática, miastenia gravis, megacólon. Por possível perturbação da acomodação, aconselha-se a não conduzir automóveis ou máquinas durante a administração.Efeitos Secundários:
As dos anticolinérgicos (boca seca, perturbações da acomodação, taquicardia, tonturas, retenção urinária; reações alérgicas, raramente tomando a forma de choque anafilático).Buscopan
Butilescopolamina + Paracetamol
Butilescopolamina + Paracetamol
Buscopan Compositum N
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Butilescopolamina + Paracetamol
Indicações:
As dos componentes.Interações:
As dos componentes.Precauções:
As dos componentes.Efeitos Secundários:
As dos componentes.Buscopan Compositum N
Butirato de hidrocortisona
Butirato de hidrocortisona
Locoid
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.5. Corticosteroides de aplicação tópica / Butirato de hidrocortisona
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Locoid
Cabergolina
Cabergolina
Dostinex
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.1. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas / 8.1.3. Antagonistas hipofisários / Cabergolina
Indicações:
Inibição da lactação logo após o parto ou supressão da lactação já estabelecida. Hiperprolactinemia em disfunções como amenorreia, oligomenorreia, galactorreia e anovulação. Adenomas hipofisários com secreção de prolactina e em hiperprolactinemia idiopática.Interações:
Os antipsicóticos (tais como as fenotiazinas, butirofenonas ou os tioxantenos), os antagonistas da dopamina e a metoclopramida antagonizam os efeitos hipoprolactinémicos. O álcool e os simpaticomiméticos aumentam o risco de toxicidade.Precauções:
Hipertensão ou doença coronária. Em doentes com IH é de considerar a redução das doses. São necessárias precauções quando haja hipersensibilidade ao medicamento ou aos alcaloides da cravagem do centeio e em doentes com úlcera péptica ou hemorragia gastrintestinal.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, cefaleias, tonturas e dores abdominais. Com doses elevadas pode provocar dores epigástricas, palpitações, cãibras dos membros inferiores, excitabilidade psicomotora ou sonolência.Dostinex
Calcifediol
Calcifediol
Vitodê, Dedrogyl
9. Aparelho locomotor / 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio / 9.6.3. Vitamina D / Calcifediol
Indicações:
Nas situações que se manifestem por carência de vitamina D; osteodistrofia renal; hipoparatiroidismo; raquitismo.Interações:
Anticonvulsivantes (fenobarbital , fenitoína, primidona) e antiácidos.Precauções:
Hipersensibilidade às vitaminas do grupo D, hipercalcemia, hipercalciúria e calcificação metastática.Monitorizar o cálcio sérico, especialmente em doentes a tomar digitálicos ou insuficientes renais. Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Estão relacionadas com os sintomas de hipervitaminose. Incluem anorexia, cansaço, cefaleias, náuseas e vómitos, diarreia, perda de peso, poliúria, sede, suores, vertigens, aumento das concentrações de cálcio e fosfatos no sangue e urina.Vitodê, Dedrogyl
Calcitriol
Calcitriol
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.1. Vitaminas / 11.3.1.1. Vitaminas lipossolúveis / Vitamina D / Calcitriol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Candesartan
Candesartan
Atacand, Blopress
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.2. Antagonistas dos recetores da angiotensina / Candesartan
Indicações:
Os antagonistas dos recetores da angiotensina são anti-hipertensores de 1ª linha. Porém, o seu interesse não se esgota no tratamento da hipertensão arterial, pois têm sido utilizados com sucesso, na sua maioria, no tratamento da insuficiência cardíaca ou em doentes (clinicamente estáveis), com disfunção ventricular pós enfarte, especialmente quando há intolerância aos IECAs. Podem também ter utilidade (em doses próximas das anti-hipertensoras) na prevenção e retardamento da progressão da nefropatia diabética. .Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema..Precauções:
Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR.. IH grave, colestase, hipersensibilidade aos constituintes.Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia..Atacand, Blopress
Candesartan + Hidroclorotiazida
Candesartan + Hidroclorotiazida
Blopress, Hytacand 16 mg
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de ARAs e diuréticos / Candesartan + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema.Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
V. Candesartan Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Blopress, Hytacand 16 mg
Cânfora + Eucaliptol
Cânfora + Eucaliptol
Transpulmina (Infantil)
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.3. Associações e medicamentos descongestionantes / Cânfora + Eucaliptol
Indicações:
Alívio dos sintomas associados a afeções comuns das vias respiratórias.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Não usar em caso de hipersensibilidade às substâncias ativas ou excipientes; asma brônquica, tosse convulsa, laringotraqueobronquite ou outras doenças do trato respiratório, acompanhadas por hipersensibilidade marcada das vias aéreas; problemas dermatológicos, doenças pediátricas com exantema, pele danificada (e.g. queimaduras); indivíduos com risco aumentado de convulsões; gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Reações de hipersensibilidade, dispneia, situações do tipo asma até paragem respiratória, depressão respiratória, respiração ofegante, estridor, irritação da garganta, várias formas de dermatite, alterações nas membranas mucosas (frequência desconhecida).Transpulmina (Infantil)
Cânfora + Eucaliptol + Mentol
Cânfora + Eucaliptol + Mentol
Transpulmina (Adulto)
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.3. Associações e medicamentos descongestionantes / Cânfora + Eucaliptol + Mentol
Indicações:
Alívio dos sintomas associados a afeções comuns das vias respiratórias.Interações:
Se aplicado em quantidades consideráveis poderá diminuir a ação de diversos medicamentos.Precauções:
Não usar em caso de hipersensibilidade às substâncias ativas ou excipientes; asma brônquica, tosse convulsa, laringotraqueobronquite ou outras doenças do trato respiratório, acompanhadas por hipersensibilidade marcada das vias aéreas; problemas dermatológicos, doenças pediátricas com exantema, pele danificada (e.g. queimaduras); indivíduos com risco aumentado de convulsões; gravidez e aleitamento. Não aplicar em grandes áreas do corpo, partes inferiores do corpo, membranas mucosas ou zona dos olhos; não usar pensos oclusivos. Lavar bem as mãos após aplicação.Efeitos Secundários:
Reações de hipersensibilidade, dispneia, situações do tipo asma até paragem respiratória, depressão respiratória, respiração ofegante, estridor, irritação da garganta, várias formas de dermatite, alterações nas membranas mucosas (frequência desconhecida).Transpulmina (Adulto)
Cânfora + Mentol
Cânfora + Mentol
Vicks Inalador
14. Medicamentos usados em afeções otorrinolaringológicas / 14.1. Produtos para aplicação nasal / 14.1.1. Descongestionantes / Cânfora + Mentol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Vicks Inalador
Capsaícina
Capsaícina
Qutenza
2. Sistema Nervoso Central / 2.2. Anestésicos locais / Capsaícina
Indicações:
Tratamento da dor neuropática periférica em adultos (V. Introdução 9.1.10.).Interações:
Não se conhecem interações clinicamente relevantes.Precauções:
Usar luvas de nitrilo durante o manuseamento dos adesivos. Caso haja contacto com áreas que não vão ser tratadas, deve remover-se de imediato qualquer resíduo de capsaícina. Não usar na face, acima da linha do couro cabeludo, na proximidade de mucosas ou sobre lesões cutâneas ou áreas com insuficiência vascular ou alterações na função sensorial. Garantir que a pele está seca, intacta e não irritada antes da aplicação.Efeitos Secundários:
Sensação de queimadura, dor, eritema e prurido no local da aplicação. Caso surja dor intensa, os adesivos devem ser removidos e a pele examinada quanto à existência de queimadura química.Qutenza
Captopril
Captopril
Hipotensil
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina / Captopril
Indicações:
Os IECAs são anti-hipertensores de 1ª linha. São os modificadores do eixo renina angiotensina mais antigos e de experiência clínica mais vasta. O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido utilizados com sucesso no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas. Não há diferenças farmacodinâmicas significativas entre os diferentes IECAs disponíveis; há porém diferenças referentes a alguns efeitos laterais específicos (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e certos parâmetros farmacocinéticos. Este último aspeto é de grande importância porque influencia o número de administrações diárias e a manutenção de concentrações adequadas do fármaco ao longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos de longa duração de ação são preferíveis. .Interações:
.Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema.. A tosse e a disgeusia são frequentes.Hipotensil
Captopril + Hidroclorotiazida
Captopril + Hidroclorotiazida
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de IECAs e diuréticos / Captopril + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Carbamazepina
Carbamazepina
Tegretol
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Carbamazepina
Indicações:
Na epilepsia, em crises parciais e crises tónico-clónicas secundariamente generalizadas. Indicado também como estabilizador do humor, nas psicoses maníaco-depressivas e na nevralgia do trigémeo.Interações:
Redução das concentrações séricas dos outros anticonvulsivantes e do efeito dos anticoagulantes e dos contracetivos orais; o verapamilo, a eritromicina e a nefazodona podem aumentar os níveis de carbamazepina.Precauções:
Alterações da condução auriculo-ventricular não controladas por pacemaker, história de depressão da medula óssea, porfiria.Efeitos Secundários:
Estão descritas numerosas reações adversas relacionadas essencialmente com o tubo digestivo, a pele e o SNC. Salienta-se pela sua gravidade, o risco de anemia aplástica e agranulocitose (inicidência 5 a 8 vezes superior ao da população não tratada), pelo que se deve fazer controlos hematológicos antes e durante o tratamento. As reações cutâneas de base imunológica podem ser graves. A carbamazepina tem também ação anticolinérgica, podendo desencadear ou agravar situações de glaucoma ou desencadear síndromes confusionais em idosos.Tegretol
Carbimazol
Carbimazol
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.3. Hormonas da tiroide e antitiroideus / Carbimazol
Indicações:
Hipertiroidismo.Interações:
Os fármacos com uma ação indutora enzimática, como é o caso dos antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos, fenitoína e primidona), e também os bloqueadores adrenérgicos beta, exigem acertos de posologia.Precauções:
Bócio, perturbações hepáticas, gravidez e aleitamento. Deverá suspender-se a medicação em caso de evidência de neutropenia.Efeitos Secundários:
Náuseas; perturbações gastrintestinais ligeiras; enxaqueca; erupções cutâneas e prurido; artralgias; e raras mas graves situações de agranulocitose.Carbocisteína
Carbocisteína
Drill Mucolítico Adulto, Finatux, Pulmiben Lisina, Mucoral, Griflux
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.2. Expetorantes / Carbocisteína
Indicações:
Os expetorantes são antitússicos de ação periférica. Só por coerência para com a codificação da classificação farmacoterapêutica é que procedemos a esta artificialidade esquemática. Vários autores sugerem falta de evidência clínica quanto à eficácia dos expetorantes ao nível da função pulmonar, embora lhes reconheçam alguma ação sobre a reologia do muco. Os expetorantes agrupam-se, por mecanismo de ação, em três classes: os de ação reflexa, os de ação direta e os mucolíticos. No grupo dos expetorantes de ação reflexa encontram-se os salinos (iodetos, benzoato e citrato de sódio, cloreto de amónio), a guaifenesina e a ipeca. Atuam por irritação da mucosa gástrica levando, por reflexo vagal, a um aumento da secreção da mucosa brônquica. A inalação de água tem ação demulcente e expetorante, sobretudo nas vias aéreas de grosso calibre. Os expetorantes de ação direta, como o nome sugere, atuam por estimulação direta das células secretoras ao nível dos brônquios. Incluem-se neste grupo os óleos voláteis e as essências balsâmicas. Os mucolíticos são fluidificantes específicos; atuam sobre a viscosidade e a estrutura do muco, rompendo as ligações sulfuradas das mucoproteínas sem, no entanto, aumentar o volume das secreções. A diminuição da viscosidade do muco facilita a sua remoção, quer pela atividade ciliar do epitélio quer pelo reflexo da tosse. Em unidades de reanimação, os mucolíticos são usados como adjuvantes do tratamento antibacteriano das infeções respiratórias, por provocarem o aumento da penetração do antibiótico na secreção brônquica. No ambulatório esta associação não tem relevância clínica. Estão no grupo dos mucolíticos, entre outros, a acetilcisteína (derivado do aminoácido cisteína), o ambroxol (metabolito da bromexina), a bromexina, a carbocisteína e o sobrerol. .Interações:
Antitússicos.Precauções:
Hipersensibilidade à carbocisteína; doentes com história de úlcera péptica.Efeitos Secundários:
Diarreia, náuseas, irritação ao nível gastrintestinal, cefaleias, rash cutâneo.Drill Mucolítico Adulto, Finatux, Pulmiben Lisina, Mucoral, Griflux
Carbocisteína + Sobrerol
Carbocisteína + Sobrerol
Niflux
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.2. Expetorantes / Carbocisteína + Sobrerol
Indicações:
Adjuvante mucolítico do tratamento antibacteriano das infeções respiratórias, em hipersecreção brônquica.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade às substâncias ativas ou aos excipientes. Não se recomenda o uso em úlcera péptica em fase ativa, intolerância à frutose, má absorção de glucose-galactose ou insuficiência de sucrase-isomaltase. Precaução em asma, acamados, diabetes, gravidez e aleitamento. Não existem dados sobre o seu uso em insuficiência renal ou hepática.Efeitos Secundários:
Broncospasmo (asma).Niflux
Carbómero
Carbómero
Siccafluid, Lacryvisc, Vidisic Gel, Liposic
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.6. Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia / 15.6.1. Adstringentes, lubrificantes e lágrimas artificiais / Carbómero
Indicações:
Insuficiência lacrimal.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Não se conhecem para esta forma de administração.Efeitos Secundários:
Não se conhecem para esta forma de administração.Siccafluid, Lacryvisc, Vidisic Gel, Liposic
Carbonato de cálcio
Carbonato de cálcio
Calcioral, Calcitab
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.2. Sais minerais / 11.3.2.1. Cálcio, magnésio e fósforo / 11.3.2.1.1. Cálcio / Carbonato de cálcio
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Calcioral, Calcitab
Carbonato de cálcio + Carbonato de magnésio
Carbonato de cálcio + Carbonato de magnésio
Rennie Digestif
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.1. Antiácidos / Carbonato de cálcio + Carbonato de magnésio
Indicações:
Dispepsia. O seu uso deve restringir-se ao controlo sintomático (da dor), recomendando-se a sua prescrição 1 a 3 horas após as refeições e ao deitar, ou em função das manifestações sintomáticas..Interações:
A base racional da sua prescrição era o clássico aforismo de Schwarz, "sem ácido, não há úlcera". Os antiácidos removem ou neutralizam ácido do conteúdo gástrico e assim aliviam a dor. Quando administrados em quantidade suficiente para elevar marcadamente o pH gástrico inibem a atividade péptica, dado que a pepsina é inativada entre pH 7 e 8. É difícil indicar uma escolha racional entre tantos antiácidos. Embora seja possível promover a cicatrização de úlceras utilizando exclusivamente antiácidos (a neutralização contínua de acidez gástrica é então o alvo), esse não é o objetivo da terapêutica, pelo custo em efeitos indesejáveis e incomodidade que implica. As preparações líquidas ou em pó são mais eficazes do que os comprimidos, provavelmente por se dispersarem mais rapidamente.Os mais eficazes (bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) têm as limitações descritas. O óxido e o hidróxido de magnésio atuam rapidamente mas podem determinar diarreia (são úteis como laxantes). Outros (trissilicato de magnésio, gel de hidróxido de alumínio, sais de bismuto, etc.) são menos eficazes, mas também originam menos efeitos indesejáveis.Frequentemente estão comercializados em associação em dose fixa, que poderá justificar-se quando um componente tem efeitos laterais corretores dos de outro componente (por exemplo efeito laxante do sal de magnésio versus efeito obstipante do sal de alumínio). De qualquer modo, não há usualmente vantagem na utilização de associações complexas. Os antiácidos podem ser absorvidos e o grau de absorção justifica a sua classificação em sistémicos e não sistémicos. Os sistémicos podem produzir alterações do equilíbrio ácido-base (alcalose metabólica) por absorção de catiões. Os antiácidos não sistémicos dão origem, no intestino, a compostos básicos insolúveis, não absorvíveis.O bicarbonato de sódio é exemplo típico de antiácido sistémico que, ao neutralizar a acidez gástrica, poupa bicarbonato intestinal que pode ser absorvido. Em condições homeostáticas o excesso de bicarbonato é excretado pelo rim, alcalinizando a urina e mantendo o equilíbrio ácido-base.Quando é ingerido cálcio em simultâneo (leite, antiácido contendo cálcio, cálcio como suplemento) pode manifestar-se a síndrome lactoalcalina, manifestada por cefaleias, anorexia, náuseas e vómitos, astenia, dores abdominais, obstipação, sede, poliúria. Esta síndrome é caracterizada por hipercalcemia sem hipercalciúria ou hipofosfatemia, fosfatase alcalina normal, alcalose, IR. Melhora após suspensão da ingestão dos alcalinos absorvíveis e do cálcio.A litíase renal pode ser agravada ou desencadeada pelo consumo de antiácidos. A ingestão crónica de cálcio pode aumentar a incidência de cálculos renais, a litíase fosfática é favorecida pela alcalinização persistente da urina e podem ocorrer cálculos de sílica em doentes tratados com silicato de magnésio..Precauções:
IR. Evitar uso prolongado. Há risco de oclusão intestinal se se verificar hemorragia digestiva.As alterações iónicas, pouco frequentes, têm grande relevo clínico..Efeitos Secundários:
Alcalose, síndrome lactoalcalina (com ingestão de leite ou cálcio). Pode verificar-se "ricochete" da acidez. Os sais de magnésio podem provocar diarreia, os de alumínio obstipação, o carbonato de cálcio uma ou outra. Síndrome lactoalcalina. Litíase renal..Rennie Digestif
Carbonato de cálcio + Colecalciferol
Carbonato de cálcio + Colecalciferol
Calcimed D3, Riliscal
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.3. Associações de vitaminas com sais minerais / Carbonato de cálcio + Colecalciferol
Indicações:
V. 11.3.2.1.1. Carência de cálcio e vitamina D, osteoporose (como complemento de outras terapêuticas), em conjugação com dieta cálcio.Interações:
Diuréticos tiazídicos (risco hipercalcemia), fenitoína, corticóides sistémicos. Em hipercalcemia aumentada toxicidade digitálica. Espaçar toma de bifosfonatos, levotiroxina, tetraciclinas e quinolonas. Interações alimentares (espaçar toma alimentos ricos em ácido oxálico e ácido fítico).Precauções:
Insuficiência renal grave; hipercalcemia ou hipercalciúria; nefrolitíase ou nefrocalcinose; hipervitaminose D; hipersensibilidade às substâncias ativas ou excipientes (alergia ao amendoim ou soja; contém lactose e sacarose); precaução em sarcoidose e em doentes imobilizados. Não existe indicação para o seu uso em crianças e adolescentes. Recomenda-se monitorização de níveis plasmáticos de cálcio e da função renal em tratamentos prolongados.Efeitos Secundários:
Hipercalcemia, hipercalciúria (pouco frequentes).Calcimed D3, Riliscal
Carbonato de cálcio + Lactogluconato de cálcio
Carbonato de cálcio + Lactogluconato de cálcio
Calcium Sandoz Forte
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.2. Sais minerais / 11.3.2.1. Cálcio, magnésio e fósforo / 11.3.2.1.1. Cálcio / Carbonato de cálcio + Lactogluconato de cálcio
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Calcium Sandoz Forte
Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio
Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio
Kompensan
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.1. Antiácidos / Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio
Indicações:
Dispepsia. O seu uso deve restringir-se ao controlo sintomático (da dor), recomendando-se a sua prescrição 1 a 3 horas após as refeições e ao deitar, ou em função das manifestações sintomáticas..Interações:
A base racional da sua prescrição era o clássico aforismo de Schwarz, "sem ácido, não há úlcera". Os antiácidos removem ou neutralizam ácido do conteúdo gástrico e assim aliviam a dor. Quando administrados em quantidade suficiente para elevar marcadamente o pH gástrico inibem a atividade péptica, dado que a pepsina é inativada entre pH 7 e 8. É difícil indicar uma escolha racional entre tantos antiácidos. Embora seja possível promover a cicatrização de úlceras utilizando exclusivamente antiácidos (a neutralização contínua de acidez gástrica é então o alvo), esse não é o objetivo da terapêutica, pelo custo em efeitos indesejáveis e incomodidade que implica. As preparações líquidas ou em pó são mais eficazes do que os comprimidos, provavelmente por se dispersarem mais rapidamente.Os mais eficazes (bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) têm as limitações descritas. O óxido e o hidróxido de magnésio atuam rapidamente mas podem determinar diarreia (são úteis como laxantes). Outros (trissilicato de magnésio, gel de hidróxido de alumínio, sais de bismuto, etc.) são menos eficazes, mas também originam menos efeitos indesejáveis.Frequentemente estão comercializados em associação em dose fixa, que poderá justificar-se quando um componente tem efeitos laterais corretores dos de outro componente (por exemplo efeito laxante do sal de magnésio versus efeito obstipante do sal de alumínio). De qualquer modo, não há usualmente vantagem na utilização de associações complexas. Os antiácidos podem ser absorvidos e o grau de absorção justifica a sua classificação em sistémicos e não sistémicos. Os sistémicos podem produzir alterações do equilíbrio ácido-base (alcalose metabólica) por absorção de catiões. Os antiácidos não sistémicos dão origem, no intestino, a compostos básicos insolúveis, não absorvíveis.O bicarbonato de sódio é exemplo típico de antiácido sistémico que, ao neutralizar a acidez gástrica, poupa bicarbonato intestinal que pode ser absorvido. Em condições homeostáticas o excesso de bicarbonato é excretado pelo rim, alcalinizando a urina e mantendo o equilíbrio ácido-base.Quando é ingerido cálcio em simultâneo (leite, antiácido contendo cálcio, cálcio como suplemento) pode manifestar-se a síndrome lactoalcalina, manifestada por cefaleias, anorexia, náuseas e vómitos, astenia, dores abdominais, obstipação, sede, poliúria. Esta síndrome é caracterizada por hipercalcemia sem hipercalciúria ou hipofosfatemia, fosfatase alcalina normal, alcalose, IR. Melhora após suspensão da ingestão dos alcalinos absorvíveis e do cálcio.A litíase renal pode ser agravada ou desencadeada pelo consumo de antiácidos. A ingestão crónica de cálcio pode aumentar a incidência de cálculos renais, a litíase fosfática é favorecida pela alcalinização persistente da urina e podem ocorrer cálculos de sílica em doentes tratados com silicato de magnésio..Precauções:
Há risco de oclusão intestinal se se verificar hemorragia digestiva.As alterações iónicas, pouco frequentes, têm grande relevo clínico..Efeitos Secundários:
Pode verificar-se "ricochete" da acidez. Os sais de magnésio podem provocar diarreia, os de alumínio obstipação, o carbonato de cálcio uma ou outra. Síndrome lactoalcalina. Litíase renal..Kompensan
Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio + Dimeticone
Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio + Dimeticone
Kompensan Trieffect
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.1. Antiácidos / Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio + Dimeticone
Indicações:
Dispepsia. O seu uso deve restringir-se ao controlo sintomático (da dor), recomendando-se a sua prescrição 1 a 3 horas após as refeições e ao deitar, ou em função das manifestações sintomáticas..Interações:
A base racional da sua prescrição era o clássico aforismo de Schwarz, "sem ácido, não há úlcera". Os antiácidos removem ou neutralizam ácido do conteúdo gástrico e assim aliviam a dor. Quando administrados em quantidade suficiente para elevar marcadamente o pH gástrico inibem a atividade péptica, dado que a pepsina é inativada entre pH 7 e 8. É difícil indicar uma escolha racional entre tantos antiácidos. Embora seja possível promover a cicatrização de úlceras utilizando exclusivamente antiácidos (a neutralização contínua de acidez gástrica é então o alvo), esse não é o objetivo da terapêutica, pelo custo em efeitos indesejáveis e incomodidade que implica. As preparações líquidas ou em pó são mais eficazes do que os comprimidos, provavelmente por se dispersarem mais rapidamente.Os mais eficazes (bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) têm as limitações descritas. O óxido e o hidróxido de magnésio atuam rapidamente mas podem determinar diarreia (são úteis como laxantes). Outros (trissilicato de magnésio, gel de hidróxido de alumínio, sais de bismuto, etc.) são menos eficazes, mas também originam menos efeitos indesejáveis.Frequentemente estão comercializados em associação em dose fixa, que poderá justificar-se quando um componente tem efeitos laterais corretores dos de outro componente (por exemplo efeito laxante do sal de magnésio versus efeito obstipante do sal de alumínio). De qualquer modo, não há usualmente vantagem na utilização de associações complexas. Os antiácidos podem ser absorvidos e o grau de absorção justifica a sua classificação em sistémicos e não sistémicos. Os sistémicos podem produzir alterações do equilíbrio ácido-base (alcalose metabólica) por absorção de catiões. Os antiácidos não sistémicos dão origem, no intestino, a compostos básicos insolúveis, não absorvíveis.O bicarbonato de sódio é exemplo típico de antiácido sistémico que, ao neutralizar a acidez gástrica, poupa bicarbonato intestinal que pode ser absorvido. Em condições homeostáticas o excesso de bicarbonato é excretado pelo rim, alcalinizando a urina e mantendo o equilíbrio ácido-base.Quando é ingerido cálcio em simultâneo (leite, antiácido contendo cálcio, cálcio como suplemento) pode manifestar-se a síndrome lactoalcalina, manifestada por cefaleias, anorexia, náuseas e vómitos, astenia, dores abdominais, obstipação, sede, poliúria. Esta síndrome é caracterizada por hipercalcemia sem hipercalciúria ou hipofosfatemia, fosfatase alcalina normal, alcalose, IR. Melhora após suspensão da ingestão dos alcalinos absorvíveis e do cálcio.A litíase renal pode ser agravada ou desencadeada pelo consumo de antiácidos. A ingestão crónica de cálcio pode aumentar a incidência de cálculos renais, a litíase fosfática é favorecida pela alcalinização persistente da urina e podem ocorrer cálculos de sílica em doentes tratados com silicato de magnésio..Precauções:
Há risco de oclusão intestinal se se verificar hemorragia digestiva.As alterações iónicas, pouco frequentes, têm grande relevo clínico..Efeitos Secundários:
Pode verificar-se "ricochete" da acidez. Os sais de magnésio podem provocar diarreia, os de alumínio obstipação, o carbonato de cálcio uma ou outra. Síndrome lactoalcalina. Litíase renal..Kompensan Trieffect