Beta-histina
Beta-histina
Betaserc Odis
2. Sistema Nervoso Central / 2.7. Antieméticos e antivertiginosos / Beta-histina
Indicações:
Vertigem de causa periférica, incluindo síndrome de Meniére.Interações:
Desconhecem-se com relevância clínica. É admissível que os antagonistas dos recetores H1 da histamina reduzam a sua ação terapêutica.Precauções:
Usar com precaução em doentes com úlcera péptica ou asma.Efeitos Secundários:
Perturbações gastrintestinais, cefaleias e rash cutâneo.Betaserc Odis
Betametasona
Betametasona
Diprofos Depot, Celestone
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.2. Corticosteroides / 8.2.2. Glucocorticoides / Betametasona
Indicações:
Controlo de doenças inflamatórias e alérgicas; edema cerebral; hiperplasia adrenal; ainda em processos inflamatórios no globo ocular e ouvidos.Interações:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. .Precauções:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. .Efeitos Secundários:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. .Diprofos Depot, Celestone
Betametasona + Ácido fusídico
Betametasona + Ácido fusídico
Fucicort
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.6. Associações de antibacterianos, antifúngicos e corticosteroides / Betametasona + Ácido fusídico
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Fucicort
Betametasona + Ácido salicílico
Betametasona + Ácido salicílico
Psodermil, Diprosalic
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.3. Medicamentos queratolícos e antipsoriáticos / 13.3.1. De aplicação tópica / Betametasona + Ácido salicílico
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Psodermil, Diprosalic
Betametasona + Calcipotriol
Betametasona + Calcipotriol
Daivobet, Enstilar
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.3. Medicamentos queratolícos e antipsoriáticos / 13.3.1. De aplicação tópica / Betametasona + Calcipotriol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Daivobet, Enstilar
Betametasona + Clotrimazol
Betametasona + Clotrimazol
Flotiran
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.6. Associações de antibacterianos, antifúngicos e corticosteroides / Betametasona + Clotrimazol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Flotiran
Betametasona + Gentamicina
Betametasona + Gentamicina
Diprogenta, Epione
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.6. Associações de antibacterianos, antifúngicos e corticosteroides / Betametasona + Gentamicina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Diprogenta, Epione
Betaxolol
Betaxolol
Betoptic, Bertocil
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.3. Bloqueadores beta / Betaxolol
Indicações:
Tratamento crónico do glaucoma simples.Interações:
Com outros depressores cardíacos (nomeadamente bloqueadores da entrada de cálcio - V. Subgrupo 3.4.3.).Precauções:
Doentes com bradicardia, IC ou asma.Efeitos Secundários:
Irritação local e fotofobia; pode ainda causar secura ocular e blefaroconjuntivite. Pela probabilidade de absorção, pode ainda surgir bradicardia, depressão cardíaca e precipitar ataques de asma em indivíduos predispostos.Betoptic, Bertocil
Bezafibrato
Bezafibrato
Bezalip
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Fibratos / Bezafibrato
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Pode potenciar os efeitos dos anticoagulantes e dos antidiabéticos orais.Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas.. Gravidez, aleitamento, hipersensibilidade.Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar.. Cefaleias e tonturas.Bezalip
Bicalutamida
Bicalutamida
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.2. Anti-hormonas / 16.2.2.2. Antiandrogénios / Bicalutamida
Indicações:
Cancro da próstata.Interações:
terfenadina, astemizole, cisapride, ciclosporina, bloqueadores da entrado do cálcio, cetoconazol, varfarina e medicamentos que prolongam o intervalo QT do ECG.Precauções:
Testes à função hepática antes do início e durante o tratamento.Efeitos Secundários:
Diminuição da líbido e ginecomastia. Diarreia, náuseas e vómitos e alteração reversível da função renal. Acentuada toxicidade hepática.Bicarbonato de sódio
Bicarbonato de sódio
Alka-Seltzer
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.1. Antiácidos / Bicarbonato de sódio
Indicações:
Dispepsia. O seu uso deve restringir-se ao controlo sintomático (da dor), recomendando-se a sua prescrição 1 a 3 horas após as refeições e ao deitar, ou em função das manifestações sintomáticas..Interações:
A base racional da sua prescrição era o clássico aforismo de Schwarz, "sem ácido, não há úlcera". Os antiácidos removem ou neutralizam ácido do conteúdo gástrico e assim aliviam a dor. Quando administrados em quantidade suficiente para elevar marcadamente o pH gástrico inibem a atividade péptica, dado que a pepsina é inativada entre pH 7 e 8. É difícil indicar uma escolha racional entre tantos antiácidos. Embora seja possível promover a cicatrização de úlceras utilizando exclusivamente antiácidos (a neutralização contínua de acidez gástrica é então o alvo), esse não é o objetivo da terapêutica, pelo custo em efeitos indesejáveis e incomodidade que implica. As preparações líquidas ou em pó são mais eficazes do que os comprimidos, provavelmente por se dispersarem mais rapidamente.Os mais eficazes (bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) têm as limitações descritas. O óxido e o hidróxido de magnésio atuam rapidamente mas podem determinar diarreia (são úteis como laxantes). Outros (trissilicato de magnésio, gel de hidróxido de alumínio, sais de bismuto, etc.) são menos eficazes, mas também originam menos efeitos indesejáveis.Frequentemente estão comercializados em associação em dose fixa, que poderá justificar-se quando um componente tem efeitos laterais corretores dos de outro componente (por exemplo efeito laxante do sal de magnésio versus efeito obstipante do sal de alumínio). De qualquer modo, não há usualmente vantagem na utilização de associações complexas. Os antiácidos podem ser absorvidos e o grau de absorção justifica a sua classificação em sistémicos e não sistémicos. Os sistémicos podem produzir alterações do equilíbrio ácido-base (alcalose metabólica) por absorção de catiões. Os antiácidos não sistémicos dão origem, no intestino, a compostos básicos insolúveis, não absorvíveis.O bicarbonato de sódio é exemplo típico de antiácido sistémico que, ao neutralizar a acidez gástrica, poupa bicarbonato intestinal que pode ser absorvido. Em condições homeostáticas o excesso de bicarbonato é excretado pelo rim, alcalinizando a urina e mantendo o equilíbrio ácido-base.Quando é ingerido cálcio em simultâneo (leite, antiácido contendo cálcio, cálcio como suplemento) pode manifestar-se a síndrome lactoalcalina, manifestada por cefaleias, anorexia, náuseas e vómitos, astenia, dores abdominais, obstipação, sede, poliúria. Esta síndrome é caracterizada por hipercalcemia sem hipercalciúria ou hipofosfatemia, fosfatase alcalina normal, alcalose, IR. Melhora após suspensão da ingestão dos alcalinos absorvíveis e do cálcio.A litíase renal pode ser agravada ou desencadeada pelo consumo de antiácidos. A ingestão crónica de cálcio pode aumentar a incidência de cálculos renais, a litíase fosfática é favorecida pela alcalinização persistente da urina e podem ocorrer cálculos de sílica em doentes tratados com silicato de magnésio..Precauções:
IR. Evitar uso prolongado.Evitar na gravidez. Há risco de oclusão intestinal se se verificar hemorragia digestiva.As alterações iónicas, pouco frequentes, têm grande relevo clínico..Efeitos Secundários:
Alcalose, síndrome lactoalcalina (com ingestão de leite ou cálcio). Pode verificar-se "ricochete" da acidez. Os sais de magnésio podem provocar diarreia, os de alumínio obstipação, o carbonato de cálcio uma ou outra. Síndrome lactoalcalina. Litíase renal..Alka-Seltzer
Bicarbonato de sódio + Cloreto de potássio + Cloreto de sódio + Glucose
Bicarbonato de sódio + Cloreto de potássio + Cloreto de sódio + Glucose
Redrate
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.2. Sais minerais / 11.3.2.4. Associação de sais para re-hidratação oral / Bicarbonato de sódio + Cloreto de potássio + Cloreto de sódio + Glucose
Indicações:
Prevenção da desidratação em situações de diarreia.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Insuficiência renal, insuficiência hepática, anúria e má absorção de monossacáridos. Hipersensibilidade à substância ativa ou aos excipientes. Precaução em situações em que o balanço eletrolítico normal se encontre alterado.Efeitos Secundários:
Vómitos (sobretudo quando a ingestão é rápida).Redrate
Bifonazol
Bifonazol
Canesten Unidia
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.3. Antifúngicos / Bifonazol
Indicações:
Dermatomicoses e onicomicoses.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade. Não aplicar nos olhos.Efeitos Secundários:
Rubor local passageiro e irritação no rebordo ou leito ungueal.Canesten Unidia
Bilastina
Bilastina
Lergonix, Bilaxten
10. Medicação antialérgica / 10.1. Anti-histamínicos / 10.1.2. Anti-histamínicos H1 não sedativos / Bilastina
Indicações:
Alívio sintomático da rinoconjuntivite alérgica e da urticária idiopática crónica.Interações:
Os alimentos e o sumo de toranja reduzem significativamente a biodisponibilidade da bilastina por inibição do OATP1A2, um transportador para o qual a bilastina atua como substrato. Os inibidores deste transportador, como o ritonavir e a rifampicina podem reduzir as concentrações plasmáticas da bilastina. O cetoconazol ou a eritromicina aumentam a AUC da bilastina e a Cmax em 2 a 3 vezes por interação com os transportadores de efluxo intestinais, uma vez que a bilastina é um substrato da glicoproteína P e não é metabolizada. A administração concomitante com o diltiazem aumenta o Cmax da bilastina em 50% por inibição dos transportadores de efluxo intestinal e não parece afetar o perfil de segurança da bilastina.Evitar o uso durante a gravidez e o aleitamento por falta de dados úteis.Precauções:
Não administrar a bilastina em caso de hipersensibilidade a qualquer dos excipientes, a doentes com compromisso renal moderado a grave, nem com inibidores da glicoproteína P, como o cetoconazol, a eritromicina, ciclosporina, ritonavir e diltiazem por aumentarem os níveis plasmáticos da bilastina e o risco de efeitos adversos.Efeitos Secundários:
V anti-histamínicos H1 não sedativos (10.1.2). Menos comuns: aumento do apetite, dor abdominal, prolongamento do intervalo QT, dispneia, ansiedade, vertigens e zumbidos.Lergonix, Bilaxten
Bimatoprost
Bimatoprost
Lumigan
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.4. Análogos das prostaglandinas / Bimatoprost
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocular.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Vigiar eventuais alterações de coloração da íris.Efeitos Secundários:
Alterações da pigmentação da íris, irritação ocular, uveíte, hiperemia conjuntival e hipertricose.Lumigan
Bimatoprost + Timolol
Bimatoprost + Timolol
Ganfort
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.5. Outros / Bimatoprost + Timolol
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocular em doentes em que a adequada redução da pressão intraocular não é conseguida apenas com monoterapia.Interações:
Com outros depressores cardíacos (nomeadamente bloqueadores da entrada de cálcio - V. Subgrupo 3.4.3.) por poderem potenciar os efeitos sistémicos do timolol.Precauções:
Doentes com bradicardia, IC ou asma. Não usar durante a gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Inflamação e dor ocular, visão turva, sensação de corpo estranho no olho, erosão da córnea, alterações da pigmentação da íris e hipertricose. Pelos efeitos locais ou sistémicos dos fármacos constituintes, podem também surgir bradicardia, depressão cardíaca, dispneia e ataques de asma em indivíduos predispostos.Ganfort
Bioflavonóides
Bioflavonóides
Daflon 500
3. Aparelho cardiovascular / 3.6. Venotrópicos / Bioflavonóides
Indicações:
Os venotrópicos são substâncias utilizadas no tratamento da insuficiência venosa. Na maioria são quimicamente flavonoides ou substâncias aparentadas. Atuam por mecanismo ainda mal esclarecido. Alguns, tais como a diosmina e as oxerrutinas (das quais é exemplo a troxerrutina), apresentam indicação melhor fundamentada no que respeita a eficácia. Existem formas para aplicação tópica, de duvidosa utilidade..Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade aos seus constituintes.Efeitos Secundários:
Perturbações gastrintestinais.Daflon 500
Biperideno
Biperideno
Akineton
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.1. Anticolinérgicos / Biperideno
Indicações:
As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução 2.5.1.).Interações:
As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução 2.5.1.).Precauções:
As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução 2.5.1.). A administração IV pode causar hipotensão e, por isso, deve ser feita de forma lenta.Efeitos Secundários:
As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução 2.5.1.).Akineton
Bisacodilo
Bisacodilo
Normalax, Dulcolax, Moderlax
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.2. Laxantes de contacto / Bisacodilo
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Normalax, Dulcolax, Moderlax
Bisacodilo + Sene
Bisacodilo + Sene
Bekunis
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.2. Laxantes de contacto / Bisacodilo + Sene
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Bekunis
Bisoprolol
Bisoprolol
Concor IC
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.4. Depressores da atividade adrenérgica / 3.4.4.2. Bloqueadores beta / 3.4.4.2.1. Seletivos cardíacos / Bisoprolol
Indicações:
Para além da HTA, os bloqueadores beta estão indicados no tratamento da angina de peito, certas perturbações do ritmo cardíaco, hipertiroidismo, cardiomiopatia hipertrófica, certas formas de trémulo e, em alguns casos, na prevenção da enxaqueca.No período pós-enfarte de miocárdio (por princípio não antes do 5º dia), os bloqueadores beta podem ser de grande utilidade na limitação da área de enfarte e da tensão de parede, a par do seu efeito antiarrítmico.Alguns bloqueadores beta (ex: bisoprolol, carvedilol, nebivolol) estão indicados, quando acompanhados por outras medidas terapêuticas (diuréticos), no tratamento da IC.Alguns bloqueadores beta podem também ter interesse na hipertensão da grávida embora haja referência a um possível atraso no crescimento intrauterino.. O bisoprolol é cardioseletivo e lipossolúvel. Não tem atividade simpaticomimética intrínseca, nem exerce bloqueio alfa.Interações:
Os bloqueadores beta são anti-hipertensores bastante eficazes mesmo quando usados em monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivolol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por certas características que lhes consolidam campo de prescrição. Exibem algumas diferenças entre si, quer nas reações adversas, quer nalgumas indicações terapêuticas específicas, facto este que pode ser devido à diferente seletividade para os recetores, às características lipofílicas de alguns bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante lipofílico, ao contrário do atenolol) e à atividade simpaticomimética intrínseca que vários deles possuem. Como exemplos paradigmáticos destas características são de referir: 1. Com cardioseletividade e atividade simpaticomimética intrínseca: acebutolol.2. Com cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: atenolol, betaxolol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol.3. Sem cardioseletividade e com atividade simpaticomimética intrínseca: pindolol.4. Sem cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: propranolol, nadolol, timolol. Assim, a um doente hipertenso no pós-enfarte ou com angina de peito, é preferível administrar um bloqueador beta sem atividade simpaticomimética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores beta com atividade simpaticomimética intrínseca produzem menos bradicardia e menos alterações lipídicas do que os outros. É também sabido que os cardioselectivos são menos propensos a provocar ou a facilitar crises de broncospasmo. Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, facto que condiciona a diminuição da resistência vascular periférica, sem a consequente taquicardia reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária a associação de outro anti-hipertensor a um bloqueador beta, deve preferir-se um diurético ou um vasodilatador direto. Alguns bloqueadores beta têm também ação vasodilatadora direta, particularmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). Deve evitar-se a suspensão brusca de um bloqueador beta, particularmente em doentes com angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos que fazem utilização conjunta de clonidina (risco de crise hipertensiva).. A rifampicina pode reduzir o t½ do bisoprolol. O seu uso concomitante com derivados da ergotamina pode agravar a circulação periférica. Pode potenciar o efeito de outros anti-hipertensores e de antiarrítmicos.Precauções:
São contraindicações ao seu uso as seguintes situações: bradicardia sinusal clinicamente relevante, bloqueios auriculoventriculares, doença do nó sinusal, perturbações graves da circulação periférica, choque, acidose metabólica, IC descompensada, hipersensibilidade ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Porém, se com a DPOC coexistir patologia cardíaca que justifique o uso dos bloqueadores beta, estes podem ser usados com vantagem. Também na gravidez deverão ser evitados ou usados com precaução. Na lactação deverão ser usados com cuidado..Efeitos Secundários:
Quanto às reações adversas que podem ocorrer com os bloqueadores beta são de referir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, tonturas (eventualmente síncope), possível agravamento de IC, náuseas, vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores abdominais, depressão, insónia, alucinações.Podem provocar broncospasmo (mesmo os cardioselectivos), especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica.Alguns bloqueadores beta podem provocar também alterações metabólicas tais como hipertrigliceridemia, diminuição do colesterol HDL (exceto para os que têm atividade simpaticomimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do cálcio ionizado (após alguns meses de tratamento) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e mascarar crises hipoglicémicas.Outros efeitos laterais a considerar são astenia, alterações visuais, parestesias, agravamento da síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas e da psoríase.. Pode provocar também perturbações oníricas, raramente alucinações, conjuntivite, redução da secreção lacrimal, aumento das transaminases, rubor, prurido e hiperhidrose.Concor IC
Bisoprolol + Hidroclorotiazida
Bisoprolol + Hidroclorotiazida
Concor 10 Plus
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de bloqueadores beta e diuréticos / Bisoprolol + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
Os bloqueadores beta são anti-hipertensores bastante eficazes mesmo quando usados em monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivolol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por certas características que lhes consolidam campo de prescrição. Exibem algumas diferenças entre si, quer nas reações adversas, quer nalgumas indicações terapêuticas específicas, facto este que pode ser devido à diferente seletividade para os recetores, às características lipofílicas de alguns bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante lipofílico, ao contrário do atenolol) e à atividade simpaticomimética intrínseca que vários deles possuem. Como exemplos paradigmáticos destas características são de referir: 1. Com cardioseletividade e atividade simpaticomimética intrínseca: acebutolol.2. Com cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: atenolol, betaxolol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol.3. Sem cardioseletividade e com atividade simpaticomimética intrínseca: pindolol.4. Sem cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: propranolol, nadolol, timolol. Assim, a um doente hipertenso no pós-enfarte ou com angina de peito, é preferível administrar um bloqueador beta sem atividade simpaticomimética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores beta com atividade simpaticomimética intrínseca produzem menos bradicardia e menos alterações lipídicas do que os outros. É também sabido que os cardioselectivos são menos propensos a provocar ou a facilitar crises de broncospasmo. Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, facto que condiciona a diminuição da resistência vascular periférica, sem a consequente taquicardia reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária a associação de outro anti-hipertensor a um bloqueador beta, deve preferir-se um diurético ou um vasodilatador direto. Alguns bloqueadores beta têm também ação vasodilatadora direta, particularmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). Deve evitar-se a suspensão brusca de um bloqueador beta, particularmente em doentes com angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos que fazem utilização conjunta de clonidina (risco de crise hipertensiva).Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
São contraindicações ao seu uso as seguintes situações: bradicardia sinusal clinicamente relevante, bloqueios auriculoventriculares, doença do nó sinusal, perturbações graves da circulação periférica, choque, acidose metabólica, IC descompensada, hipersensibilidade ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Porém, se com a DPOC coexistir patologia cardíaca que justifique o uso dos bloqueadores beta, estes podem ser usados com vantagem. Também na gravidez deverão ser evitados ou usados com precaução. Na lactação deverão ser usados com cuidado. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
Quanto às reações adversas que podem ocorrer com os bloqueadores beta são de referir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, tonturas (eventualmente síncope), possível agravamento de IC, náuseas, vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores abdominais, depressão, insónia, alucinações.Podem provocar broncospasmo (mesmo os cardioselectivos), especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica.Alguns bloqueadores beta podem provocar também alterações metabólicas tais como hipertrigliceridemia, diminuição do colesterol HDL (exceto para os que têm atividade simpaticomimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do cálcio ionizado (após alguns meses de tratamento) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e mascarar crises hipoglicémicas.Outros efeitos laterais a considerar são astenia, alterações visuais, parestesias, agravamento da síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas e da psoríase. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Concor 10 Plus
Bisoprolol + Perindopril
Bisoprolol + Perindopril
Cosyrel
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de IECAS e Bloqueadores beta / Bisoprolol + Perindopril
Indicações:
Para além da HTA, os bloqueadores beta estão indicados no tratamento da angina de peito, certas perturbações do ritmo cardíaco, hipertiroidismo, cardiomiopatia hipertrófica, certas formas de trémulo e, em alguns casos, na prevenção da enxaqueca.No período pós-enfarte de miocárdio (por princípio não antes do 5º dia), os bloqueadores beta podem ser de grande utilidade na limitação da área de enfarte e da tensão de parede, a par do seu efeito antiarrítmico.Alguns bloqueadores beta (ex: bisoprolol, carvedilol, nebivolol) estão indicados, quando acompanhados por outras medidas terapêuticas (diuréticos), no tratamento da IC.Alguns bloqueadores beta podem também ter interesse na hipertensão da grávida embora haja referência a um possível atraso no crescimento intrauterino. e Os IECAs são anti-hipertensores de 1ª linha. São os modificadores do eixo renina angiotensina mais antigos e de experiência clínica mais vasta. O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido utilizados com sucesso no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas. Não há diferenças farmacodinâmicas significativas entre os diferentes IECAs disponíveis; há porém diferenças referentes a alguns efeitos laterais específicos (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e certos parâmetros farmacocinéticos. Este último aspeto é de grande importância porque influencia o número de administrações diárias e a manutenção de concentrações adequadas do fármaco ao longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos de longa duração de ação são preferíveis. . Está indicado como terapêutica de substituição para tratamento da hipertensão arterial essencial e/ou da doença arterial coronária estável (em doentes com história de enfarte do miocárdio e/ou revascularização) em doentes adultos adequadamente controlados com bisoprolol e perindopril administrados concomitantemente com a mesma dosagem.Interações:
Os bloqueadores beta são anti-hipertensores bastante eficazes mesmo quando usados em monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivolol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por certas características que lhes consolidam campo de prescrição. Exibem algumas diferenças entre si, quer nas reações adversas, quer nalgumas indicações terapêuticas específicas, facto este que pode ser devido à diferente seletividade para os recetores, às características lipofílicas de alguns bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante lipofílico, ao contrário do atenolol) e à atividade simpaticomimética intrínseca que vários deles possuem. Como exemplos paradigmáticos destas características são de referir: 1. Com cardioseletividade e atividade simpaticomimética intrínseca: acebutolol.2. Com cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: atenolol, betaxolol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol.3. Sem cardioseletividade e com atividade simpaticomimética intrínseca: pindolol.4. Sem cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: propranolol, nadolol, timolol. Assim, a um doente hipertenso no pós-enfarte ou com angina de peito, é preferível administrar um bloqueador beta sem atividade simpaticomimética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores beta com atividade simpaticomimética intrínseca produzem menos bradicardia e menos alterações lipídicas do que os outros. É também sabido que os cardioselectivos são menos propensos a provocar ou a facilitar crises de broncospasmo. Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, facto que condiciona a diminuição da resistência vascular periférica, sem a consequente taquicardia reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária a associação de outro anti-hipertensor a um bloqueador beta, deve preferir-se um diurético ou um vasodilatador direto. Alguns bloqueadores beta têm também ação vasodilatadora direta, particularmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). Deve evitar-se a suspensão brusca de um bloqueador beta, particularmente em doentes com angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos que fazem utilização conjunta de clonidina (risco de crise hipertensiva).. . O efeito anti-hipertensor deste composto é contrariado pela utilização simultânea de AINEs.Precauções:
São contraindicações ao seu uso as seguintes situações: bradicardia sinusal clinicamente relevante, bloqueios auriculoventriculares, doença do nó sinusal, perturbações graves da circulação periférica, choque, acidose metabólica, IC descompensada, hipersensibilidade ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Porém, se com a DPOC coexistir patologia cardíaca que justifique o uso dos bloqueadores beta, estes podem ser usados com vantagem. Também na gravidez deverão ser evitados ou usados com precaução. Na lactação deverão ser usados com cuidado. e A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação..Efeitos Secundários:
Quanto às reações adversas que podem ocorrer com os bloqueadores beta são de referir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, tonturas (eventualmente síncope), possível agravamento de IC, náuseas, vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores abdominais, depressão, insónia, alucinações.Podem provocar broncospasmo (mesmo os cardioselectivos), especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica.Alguns bloqueadores beta podem provocar também alterações metabólicas tais como hipertrigliceridemia, diminuição do colesterol HDL (exceto para os que têm atividade simpaticomimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do cálcio ionizado (após alguns meses de tratamento) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e mascarar crises hipoglicémicas.Outros efeitos laterais a considerar são astenia, alterações visuais, parestesias, agravamento da síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas e da psoríase. e Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema..Cosyrel
Brimonidina
Brimonidina
Mirvaso
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea / 13.4.1. Rosácea / Brimonidina
Indicações:
Rosácea.Interações:
Não estão descritas.Precauções:
Sendo contraindicado em crianças com menos de dois anos de idade e em doentes tratados com inibidores da momoamino-oxidase ou outros antidepressivos, não deve também ser utilizado entre os dois e os dezoito anos de idade.Efeitos Secundários:
Eritema, prurido rubor e sensação de ardor, ligeiros a moderados.Mirvaso
Brimonidina + Brinzolamida
Brimonidina + Brinzolamida
Simbrinza
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.5. Outros / Brimonidina + Brinzolamida
Indicações:
Tratamento de recurso de glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocular nos casos não controlados com as opções terapêuticas de primeira linha.Interações:
Risco com fármacos simpaticomiméticos (antidepressivos podem reduzir a resposta hipotensiva). Eventual potenciação dos efeitos dos depressores do SNC e de anti-hipertensores.Precauções:
Não usar em doentes a tomar inibidores da MAO ou outros fármacos que influenciem a transmissão noradrenérgica (antidepressivos tricíclicos, por exemplo); em doentes com IR grave, com acidose metabólica e em recém-nascidos e crianças com menos de 7 anos de idade. Não usar durante a gravidez e lactação. Precaução especial em doentes que usem lentes de contacto, síndrome de Raynaud, hipotensão postural, depressão, IH, IR ou com IC, bradicardia ou asma. Pode influenciar a capacidade de conduzir ou usar máquinas perigosas.Efeitos Secundários:
As dos componentes da associação. Destacam-se: hiperemia, queratite, desconforto ocular, com manifestações diversas e perturbações da visão; podem surgir efeitos sistémicos como, por exemplo, tonturas, sonolência, secura de boca e alteração do paladar.Simbrinza
Brimonidina + Timolol
Brimonidina + Timolol
Combigan
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.5. Outros / Brimonidina + Timolol
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocular, em doentes em que o controlo apenas com timolol não foi conseguido.Interações:
Evitar a associação com fármacos simpaticomiméticos. Risco de potenciação dos efeitos cardiovasculares com a associação a anti-hipertensores e outros depressores cardíacos (nomeadamente bloqueadores da entrada de cálcio) e, eventualmente, de potenciação dos efeitos dos depressores do SNC.Precauções:
Evitar durante a gravidez e aleitamento, em doentes com bradicardia, IC ou asma. Pode influenciar a capacidade de usar máquinas perigosas.Efeitos Secundários:
Hiperemia conjuntival, irritação ocular, perturbações da visão, edemas; podem surgir também efeitos sistémicos como, por exemplo, depressão, astenia, sonolência, cefaleias, hipertensão, secura da boca, alteração do paladar e exacerbações de quadros de asma.Combigan
Brinzolamida
Brinzolamida
Azopt
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.5. Outros / Brinzolamida
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocular.Interações:
Pelos riscos de absorção, pode causar alcalinização da urina, reduzindo a eliminação urinária de bases fracas.Precauções:
IR grave, acidose hiperclorémica e durante a gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Irritação ocular, alterações do paladar. Com menor frequência podem surgir reações digestivas, inflamações das vias respiratórias, dispneia, hemoptise e epistaxe, rinite, parestesias, depressão, sonolência, cefaleias, dermatites, alopécia, erosão da córnea.Azopt
Brinzolamida + Timolol
Brinzolamida + Timolol
Azarga
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.5. Outros / Brinzolamida + Timolol
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocular refratárias à monoterapia.Interações:
Desconhecem-se para esta forma de administração. Potencialmente com outros depressores cardíacos, com antiarrítmicos, digitálicos, com adrenalina (aumento da midríase); com inibidores da CYP2D6 (risco de causar midríase).Precauções:
As dos componentes. Não usar em doentes com menos de 18 anos de idade. Usar com precaução em doentes com IR ou IH graves, com IC, com bradicardia, asma ou outras doenças reativas das vias respiratórias, com diabetes ou com hipertiroidismo, com alcalose metabólica. Não usar durante a gravidez. Precaução especial em doentes que usam lentes de contacto (aumento do risco de lesão da córnea), com distrofias da córnea, em diabéticos ou durante a amamentação. Pode comprometer a capacidade para desempenhar tarefas que requeiram agilidade mental ou coordenação física.Efeitos Secundários:
As dos componentes. Podem surgir reações locais de vários tipos (inflamação, irritação e dor ocular, secura do olho, queratite e perturbações da visão). Podem ocorrer manifestações sistémicas (alterações do paladar, bradicardia).Azarga
Brivudina
Brivudina
Bridic
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.2. Outros antivíricos / Brivudina
Indicações:
Tratamento de infeções por vírus Varicella-zoster.Interações:
A brivudina inibe irreversivelmente a enzima responsável pela metabolização do 5-fluorouracilo e outros derivados da pirimidina, causando um aumento significativo da toxicidade do 5-fluouracilo e de outras 5-fluoropirimidinas.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doentes submetidos a terapêutica imunossupressora ou quimioterapia. Doentes medicados com 5-fluorouracilo, tegafur, floxuridina ou outros antimetabolitos. Usar com precaução em doentes com doenças hepáticas proliferativas.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, dores abdominais e diarreia; perda de apetite. Cefaleias e vertigens, elevação das enzimas hepáticas, glicosúria, proteinúria e alterações hematológicas estão descritas mais raramente.Bridic
Bromazepam
Bromazepam
Bromalex, Lexotan
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Bromazepam
Indicações:
Ansiedade e sintomas ansiosos.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
Não se recomenda em crianças. O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Bromalex, Lexotan
Bromelaína
Bromelaína
Ananase
9. Aparelho locomotor / 9.5. Enzimas anti-inflamatórias / Bromelaína
Indicações:
Não há evidência da eficácia desta enzima em situações inflamatórias.Interações:
V. Indicações.Precauções:
V. Indicações.Efeitos Secundários:
Gastrintestinais, raras.Ananase
Brometo de aclidínio + Formoterol
Brometo de aclidínio + Formoterol
Brimica Genuair, Duaklir Genuair
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / Brometo de aclidínio + Formoterol
Indicações:
Alívio dos sintomas na Doença Pulmunar Obstrutiva Crónica, em regime de manutenção em adultos.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.).. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. .Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento.. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. . Não é adequado para o tratamento da asma nem para o tratamento agudo da DPOC.Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2.. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. .Brimica Genuair, Duaklir Genuair
Brometo de distigmina
Brometo de distigmina
2. Sistema Nervoso Central / 2.4. Antimiasténicos / Brometo de distigmina
Indicações:
Miastenia gravis; retenção urinária ou intestinal não-obstrutivas.Interações:
O betanecol aumenta o efeito colinérgico. Os aminoglicosídeos podem diminuir a eficácia da ação colinérgica. A quinina tem uma ação relaxante muscular e pode diminuir a eficácia do agente colinérgico.Precauções:
Obstrução intestinal ou urinária mecânicas; cuidado na asma, bradicardia, enfarte do miocárdio, epilepsia, hipotensão, parkinsonismo, úlcera péptica, disfunção renal e gravidez.Efeitos Secundários:
Os efeitos muscarínicos (V. Introdução 2.4.).Brometo de glicopirrónio
Brometo de glicopirrónio
Tovanor Breezhaler, Seebri Breezhaler
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.2. Antagonistas colinérgicos / Brometo de glicopirrónio
Indicações:
Tratamento de manutenção para alívio sintomático na DPOC.Interações:
Agentes anticolinérgicos.Precauções:
Pode ser usado em idosos e na insuficiência renal moderada. Na IR grave, gravidez e amamentação aconselha-se ponderar o benefício-risco (excreção maioritariamente renal). Não existem dados em IH nem em doentes cardiovasculares. Hipersensibilidade ao glicopirrónio ou aos excipientes. Deve ser usado com precaução em glaucoma de ângulo fechado e em retenção urinária.Efeitos Secundários:
Secura de boca, gastroenterite, insónia, cefaleias e ITU (comum), retenção urinária (pouco comum).Tovanor Breezhaler, Seebri Breezhaler
Brometo de glicopirrónio + Indacaterol
Brometo de glicopirrónio + Indacaterol
Xoterna Breezhaler, Ultibro Breezhaler
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.1. Associações de broncodilatadores com antagonistas colinérgicos / 5.1.7.1.1. Associações de antagonistas dos recetores muscarínicos de ação prolongada e agonistas beta2 adrenérgico de ação prolongada (LAMA/LABA) / Brometo de glicopirrónio + Indacaterol
Indicações:
Tratamento de manutenção para alívio sintomático na DPOC.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.).. Não deve ser tomado concomitantemente com beta-bloqueantes, anticolinérgicos, agentes simpaticomiméticos. Recomenda-se precaução na toma de outros agentes hipocalemiantes (diuréticos não poupadores de potássio, metilxantinas e estreróides).Precauções:
Pode ser usado em idosos, insuficiência renal e hepática ligeira a moderada. Na insuficiência renal grave, gravidez e lactação apenas deve ser usado se o benefício superar o risco. Não existem dados sobre a sua segurança em insuficiência hepática grave. Não deve ser usado em caso de hipersensibilidade às substâncias ativas. Este medicamento não deve ser usado para tratamento da asma nem para tratamento de episódios agudos de broncoespasmo. Deve ser usado com precaução em doentes com glaucoma de ângulo estreito, retenção urinária, doenças cardiovasculares, diabetes não controlada, desordens convulsivas.Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2.. Hipocaliémia, aumento da glucose plasmática. Infeções do trato respiratório superior (muito comuns); nasofaringite, sinusite, rinite, ITU, tonturas, cefaleias, tosse, dor orofaríngea, dispepsia, cárie dentária, gasteroenterite, dor musculoesquelética,pirexia e dor torácica (comuns).Xoterna Breezhaler, Ultibro Breezhaler
Brometo de ipratrópio
Brometo de ipratrópio
Ipraxa, Atrovent PA
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.2. Antagonistas colinérgicos / Brometo de ipratrópio
Indicações:
Na forma de aerossol é usado no tratamento prolongado da DPOC, na bronquite crónica, no enfisema e no tratamento da asma (em doentes que não respondem adequadamente aos agonistas adrenérgicos).O ipratrópio, em inalação nasal, é eficaz no alívio sintomático dos casos de rinorreia associada à constipação e à rinite alérgica e não alérgica (V. Subgrupo 14.1.).Interações:
Não descritas para a via inalatória.Precauções:
Hipersensibilidade ao ipratrópio, atropina e seus derivados. Glaucoma de ângulo fechado, hipertrofia prostática, obstrução do colo da bexiga, gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Ocasionalmente, secura de boca, retenção urinária e obstipação.Ipraxa, Atrovent PA
Brometo de ipratrópio + Fenoterol
Brometo de ipratrópio + Fenoterol
Berodual PA
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.1. Associações de broncodilatadores com antagonistas colinérgicos / Brometo de ipratrópio + Fenoterol
Indicações:
Prevenção e tratamento sintomático em situações de obstrução crónica das vias respiratórias com broncospasmo reversível.Interações:
Outros beta-adrenérgicos, corticosteroides, anticolinérgicos, derivados xantínicos, anestésicos de hidrocarbonetos halogenados.Precauções:
Hipersensibilidade às substâncias ativas. Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica e taquiarritmia. Não recomendado a crianças com menos de 6 anos. Precaução em diabetes mal controlada, enfarte de miocárdio recente, anomalias cardíacas ou vasculares graves, hipertiroidismo, feocromocitoma.Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2..Berodual PA
Brometo de ipratrópio + Salbutamol
Brometo de ipratrópio + Salbutamol
Combivent Unidose, Ipramol
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.1. Associações de broncodilatadores com antagonistas colinérgicos / Brometo de ipratrópio + Salbutamol
Indicações:
Tratamento do broncoespasmo reversível associado a doenças pulmonares obstrutivas em doentes que requerem mais do que um broncodilatador.Interações:
Outros beta-adrenérgicos, corticosteroides, anticolinérgicos, derivados xantínicos, anestésicos de hidrocarbonetos halogenados.Precauções:
Hipersensibilidade às substâncias ativas; cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva ou taquiarritmia. Precaução em diabetes insuficientemente controlada, enfarte de miocárdio recente, perturbações orgânicas cardíacas ou vasculares graves, hipertiroidismo, feocromocitoma, risco de glaucoma de ângulo estreito, hipertrofia da próstata ou obstrução do colo da bexiga.Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2..Combivent Unidose, Ipramol
Brometo de otilónio
Brometo de otilónio
Spasmomen
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Brometo de otilónio
Indicações:
Estados espasmódicos do trato gastrintestinal. Os fármacos antiespasmódicos são do tipo neurotropo (anticolinérgicos) ou musculotropo (atuam diretamente sobre a fibra lisa, relaxando-a), tendo como padrões a atropina e a papaverina. A sua utilidade clínica é limitada pela ausente ou insuficiente seletividade sobre o tubo gastrintestinal; na realidade, para se obter um bloqueio da inervação vagal intestinal é preciso usar doses de anticolinérgicos que exercem efeitos laterais incómodos ou inconvenientes (midríase, secura da boca, taquicardia, perturbações da micção). Para o caso dos antiespasmódicos de tipo musculotropo (papaverínico), não existe evidência de uma ação seletiva sobre a fibra lisa intestinal. Acresce ainda que para muitos destes compostos se assinala a coexistência de efeitos anticolinérgicos e papaverínicos, o que torna mais difícil ainda uma correta avaliação da sua alegada utilidade terapêutica. De qualquer modo, trata-se de um grupo terapêutico ao qual se recorre ainda com alguma frequência, embora a sua popularidade se encontre em declínio.As associações de antiespasmódicos com analgésicos ou tranquilizantes são desprovidas de fundamentação terapêutica, não se recomendando o seu uso. As cólicas renais e biliares respondem de modo satisfatório à administração de AINEs, em administração por via IV. Os anticolinérgicos são úteis no tratamento de algumas perturbações da micção (V. Subgrupo 7.4.2.2.), mas tradicionalmente não são usados nessa indicação os que se prescrevem com o objetivo de corrigir espasmos gastrintestinais..Interações:
Não referidas.Precauções:
Doença obstrutiva intestinal, colite ulcerosa, megacólon, miastenia gravis; grávidas e crianças.Efeitos Secundários:
Como antiespasmódico com efeitos musculotropos e anticolinérgicos, pode causar as reacções típicas destes últimos (secura de boca, taquicardia, retenção urinária, agravamento de glaucoma).Spasmomen
Brometo de pinavério
Brometo de pinavério
Dicetel
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Brometo de pinavério
Indicações:
Estados espasmódicos do trato gastrintestinal. Os fármacos antiespasmódicos são do tipo neurotropo (anticolinérgicos) ou musculotropo (atuam diretamente sobre a fibra lisa, relaxando-a), tendo como padrões a atropina e a papaverina. A sua utilidade clínica é limitada pela ausente ou insuficiente seletividade sobre o tubo gastrintestinal; na realidade, para se obter um bloqueio da inervação vagal intestinal é preciso usar doses de anticolinérgicos que exercem efeitos laterais incómodos ou inconvenientes (midríase, secura da boca, taquicardia, perturbações da micção). Para o caso dos antiespasmódicos de tipo musculotropo (papaverínico), não existe evidência de uma ação seletiva sobre a fibra lisa intestinal. Acresce ainda que para muitos destes compostos se assinala a coexistência de efeitos anticolinérgicos e papaverínicos, o que torna mais difícil ainda uma correta avaliação da sua alegada utilidade terapêutica. De qualquer modo, trata-se de um grupo terapêutico ao qual se recorre ainda com alguma frequência, embora a sua popularidade se encontre em declínio.As associações de antiespasmódicos com analgésicos ou tranquilizantes são desprovidas de fundamentação terapêutica, não se recomendando o seu uso. As cólicas renais e biliares respondem de modo satisfatório à administração de AINEs, em administração por via IV. Os anticolinérgicos são úteis no tratamento de algumas perturbações da micção (V. Subgrupo 7.4.2.2.), mas tradicionalmente não são usados nessa indicação os que se prescrevem com o objetivo de corrigir espasmos gastrintestinais..Interações:
Não referidas.Precauções:
Doença obstrutiva intestinal, colite ulcerosa, megacólon, miastenia gravis; grávidas e crianças.Efeitos Secundários:
Como antiespasmódico com efeitos musculotropos e anticolinérgicos, pode causar as reações típicas destes últimos (secura de boca, taquicardia, retenção urinária).Dicetel