Aliscireno + Hidroclorotiazida
Aliscireno + Hidroclorotiazida
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de aliscireno e diuréticos / Aliscireno + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
De entre os moduladores do eixo renina-angiotensina emergem três famílias de medicamentos: os inibidores da enzina de conversão da angiotensina (IECAs), os antagonistas dos recetores AT1 da angiotensina 2 (ARAs) e mais recentemente o inibidor da renina, aliscireno. Todos estes fármacos, para além dos efeitos anti-hipertensores, nao perturbam os parâmetros metabólicos (glucose, lípidos e acido úrico) e sao capazes de modificar favoravelmente certos parâmetros tais como a resistência à insulina, a albuminúria, a hipertrofia ventricular esquerda, rigidez aortica bem como podem atrasar o desenvolvimento de diabetes.Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético.Precauções:
De entre os moduladores do eixo renina-angiotensina emergem três famílias de medicamentos: os inibidores da enzina de conversão da angiotensina (IECAs), os antagonistas dos recetores AT1 da angiotensina 2 (ARAs) e mais recentemente o inibidor da renina, aliscireno. Todos estes fármacos, para além dos efeitos anti-hipertensores, nao perturbam os parâmetros metabólicos (glucose, lípidos e acido úrico) e sao capazes de modificar favoravelmente certos parâmetros tais como a resistência à insulina, a albuminúria, a hipertrofia ventricular esquerda, rigidez aortica bem como podem atrasar o desenvolvimento de diabetes. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
V. aliscireno (3.4.2) As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Almotriptano
Almotriptano
Almogran
2. Sistema Nervoso Central / 2.11. Medicamentos usados na enxaqueca / Triptanos / Almotriptano
Indicações:
Tratamento das crises agudas de enxaqueca.Interações:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo.. Notar que o almotriptano é metabolizado pelo CYP3A4 e está sujeito a interações com os inibidores deste sistema enzimático.Precauções:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Efeitos Secundários:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Almogran
Alogliptina
Alogliptina
Vipidia
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Inibidores da DPP4 - Gliptinas / Alogliptina
Indicações:
Na diabetes tipo 2, em maiores de 18 anos, com a situação não controlada para melhorar o controlo glicémico em associação com outro medicamento para baixar a glucose, incluindo a insulina, quando estes, juntamente com a dieta e o exercício físico, não asseguram o controlo glicémico.Interações:
Não estão descritos efeitos pelas enzimas do CYP450 pelo que se desconhecem interações com fármacos inibidores destas enzimas.Precauções:
Gravidez e aleitamento; cetoacidose diabética; IR, IH e na insuficiência cardíaca.Efeitos Secundários:
Náuseas e vómitos, cefaleias, infeções respiratórias altas, nasofaringites, perturbações gastrintestinais com dor abdominal e refluxo gastroesofágico. Também estão reportadas situações de pancreatite, insuficiência hepática, angioedema e síndrome de Stevens-Johnson.Vipidia
Alopurinol
Alopurinol
Zyloric, Uriprim, Ikynol, Zurim
9. Aparelho locomotor / 9.3. Medicamentos usados para o tratamento da gota / Alopurinol
Indicações:
Profilaxia da gota e da litíase renal.Interações:
Anticoagulantes orais; ampicilina; amoxicilina; 6-mercaptopurina; azatioprina; ciclofosfamida. As crises agudas de gota tratam-se eficazmente com anti-inflamatórios não esteroides em doses altas. A colquicina é uma alternativa terapêutica válida mas a sua utilização é limitada pela toxicidade da posologia necessária ao controlo do acesso agudo. É útil em doentes com ICC e hipocoagulados. A recorrência frequente de crises legitima o uso do alopurinol, ou de febuxostat, inibidores da xantinoxidase. O início do tratamento pode precipitar a ocorrência de crises. Estas podem ser prevenidas administrando colquicina ou anti-inflamatórios não esteroides, nos primeiros meses de tratamento..Precauções:
Recomenda-se a ingestão adequada de líquidos.Efeitos Secundários:
Exantemas (incluindo formas graves, síndromes de Steven Johnson e Lyell), vasculites, hepatite, nefrite intersticial, alterações da visão e do paladar, parestesias, neuropatia, alterações hematológicas (leucopenia, trombocitopenia, anemia hemolítica, anemia aplástica).Zyloric, Uriprim, Ikynol, Zurim
Alprazolam
Alprazolam
5 mg Comprimidos de libertação modificada, 25 mg Comprimidos, Xanax Xr, Unilan
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Alprazolam
Indicações:
Ansiedade e sintomas ansiosos; ataques de pânico.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
Não se recomenda em crianças. O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..5 mg Comprimidos de libertação modificada, 25 mg Comprimidos, Xanax Xr, Unilan
Alprostadilo
Alprostadilo
Caverject, Vitaros, Muse
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.3. Medicamentos usados na disfunção eréctil / Alprostadilo
Indicações:
Diagnóstico e tratamento da disfunção eréctil.Interações:
Com anti-hipertensores (potenciação do efeito hipotensor).Precauções:
Não deve ser administrado em indivíduos com deformidades do pénis ou com outras patologias que favoreçam ereções prolongadas. A ocorrência de priapismo obriga a tratamento de emergência, com aspiração peniana de 20 a 50 ml de sangue e, se necessário, a administração intracavernosa de agonistas adrenérgicos alfa como, por exemplo, a fenilefrina, a adrenalina ou o metamidol. É conveniente utilizar um contracetivo de barreira no caso da companheira estar grávida.Efeitos Secundários:
Dor durante a ereção, priapismo e reações diversas no local de injeção. Pode causar manifestações sistémicas como dor testicular, perturbações no escroto e da micção, náuseas, xerostomia, desmaio, alterações da tensão arterial, taquicardia, vasodilatação e alterações vasculares periféricas, arritmias, dor torácica, tonturas, cefaleias e síndrome tipo influenza.Caverject, Vitaros, Muse
Alteplase
Alteplase
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.2. Fibrinolíticos (ou trombolíticos) / Alteplase
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Altizida + Espironolactona
Altizida + Espironolactona
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações de diuréticos em dose fixa / Altizida + Espironolactona
Indicações:
HTA HTA, IC ligeira a moderada, nefrolitíase causada por hipercalciúria idiopática e na diabetes insípida nefrogénica. A ação anti-hipertensora parece resultar da redução do volume extracelular (devido ao efeito diurético) e de um efeito vasodilatador direto. Ao inibirem a excreção do cálcio podem reduzir o risco de osteoporose.Os efeitos diuréticos destes fármacos iniciam-se 1 a 2 horas após a administração oral, mantendo-se por 12 a 24 horas. São administrados de preferência de manhã, para a diurese não interferir com o sono. Alguns (ex. clorotalidona) possuem t½ prolongado permitindo a sua administração em dias alternados.O efeito anti-hipertensor manifesta-se mais lentamente e, em regra, é conseguido com doses inferiores às usadas para a obtenção do efeito diurético. A clorotalidona e a indapamida são os diuréticos com provas mais robustas de proteção cardiovascular.Neste grupo estão incluídos a amilorida e o triantereno que inibem a excreção de potássio a nível terminal do túbulo contornado distal e no túbulo coletor. Incluem-se também os antagonistas da aldosterona (espironolactona, eplerenona e o canrenoato de potássio).São diuréticos fracos. A espironolactona é particularmente eficaz em caso de edemas refratários em doentes com IC, síndrome nefrótico ou cirrose hepática. É também usada em situações de hiperaldosteronismo e como quarto fármaco em doentes com HTA resistente ou refrataria. Os seus efeitos antiandrogénicos associam-se ao risco de ginecomastia que pode comprometer o seu uso, justificando a sua substituição pela eplerenona, que contudo é menos eficaz que a espironolactona. Pode ter interesse no tratamento de certas formas de acne e como revitalizador do crescimento capilar. O canrenoato de potássio é usado quando há necessidade de administrar um antagonista da aldosterona por via injetável (uso hospitalar)..Interações:
Mesmo com a utilização destas associações não é anulada a possibilidade de surgirem interações com outros fármacosNeste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético.Neste grupo estão incluídos a amilorida e o triantereno que inibem a excreção de potássio a nível terminal do túbulo contornado distal e no túbulo coletor. Incluem-se também os antagonistas da aldosterona (espironolactona, eplerenona e o canrenoato de potássio).São diuréticos fracos. A espironolactona é particularmente eficaz em caso de edemas refratários em doentes com IC, síndrome nefrótico ou cirrose hepática. É também usada em situações de hiperaldosteronismo e como quarto fármaco em doentes com HTA resistente ou refrataria. Os seus efeitos antiandrogénicos associam-se ao risco de ginecomastia que pode comprometer o seu uso, justificando a sua substituição pela eplerenona, que contudo é menos eficaz que a espironolactona. Pode ter interesse no tratamento de certas formas de acne e como revitalizador do crescimento capilar. O canrenoato de potássio é usado quando há necessidade de administrar um antagonista da aldosterona por via injetável (uso hospitalar)..Precauções:
A impossibilidade de ajustar a dosagem do poupador de potássio recomenda alguma atenção sobre os riscos de se desenvolver hipercaliemia Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação.Neste grupo estão incluídos a amilorida e o triantereno que inibem a excreção de potássio a nível terminal do túbulo contornado distal e no túbulo coletor. Incluem-se também os antagonistas da aldosterona (espironolactona, eplerenona e o canrenoato de potássio).São diuréticos fracos. A espironolactona é particularmente eficaz em caso de edemas refratários em doentes com IC, síndrome nefrótico ou cirrose hepática. É também usada em situações de hiperaldosteronismo e como quarto fármaco em doentes com HTA resistente ou refrataria. Os seus efeitos antiandrogénicos associam-se ao risco de ginecomastia que pode comprometer o seu uso, justificando a sua substituição pela eplerenona, que contudo é menos eficaz que a espironolactona. Pode ter interesse no tratamento de certas formas de acne e como revitalizador do crescimento capilar. O canrenoato de potássio é usado quando há necessidade de administrar um antagonista da aldosterona por via injetável (uso hospitalar)..Efeitos Secundários:
Os riscos de hipocaliemia são menores do que com a altizida isolada. No entanto, não se pode excluir a possibilidade de surgir hipercaliemia. Pela presença de espironolactona, podem ainda surgir alterações endócrinas (ginecomastia, hirsutismo, modificações da voz, irregularidades menstruais e impotência). As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas.Neste grupo estão incluídos a amilorida e o triantereno que inibem a excreção de potássio a nível terminal do túbulo contornado distal e no túbulo coletor. Incluem-se também os antagonistas da aldosterona (espironolactona, eplerenona e o canrenoato de potássio).São diuréticos fracos. A espironolactona é particularmente eficaz em caso de edemas refratários em doentes com IC, síndrome nefrótico ou cirrose hepática. É também usada em situações de hiperaldosteronismo e como quarto fármaco em doentes com HTA resistente ou refrataria. Os seus efeitos antiandrogénicos associam-se ao risco de ginecomastia que pode comprometer o seu uso, justificando a sua substituição pela eplerenona, que contudo é menos eficaz que a espironolactona. Pode ter interesse no tratamento de certas formas de acne e como revitalizador do crescimento capilar. O canrenoato de potássio é usado quando há necessidade de administrar um antagonista da aldosterona por via injetável (uso hospitalar)..Amantadina
Amantadina
Parkadina
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.2. Dopaminomiméticos / Outros / Amantadina
Indicações:
Doença de Parkinson (V. Introdução para outras indicações).Interações:
Anticolinérgicos, hidroclorotiazida + triantereno (diminui a excreção urinária de amantadina).Precauções:
IR ou IH; ICC (pode exacerbar o edema). Evitar a suspensão brusca da medicação. Epilepsia, úlcera gástrica, gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Anorexia, náuseas, irritabilidade, insónia, tonturas, convulsões, alucinações, visão turva, perturbações gastrintestinais, livedo reticular, edema periférico; leucopenia, rash.Parkadina
Ambroxol
Ambroxol
Drenoxol, Broncoliber, Mucodrenol, Bromax, Fluidrenol, Bronxol, Mucosolvan, Benflux
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.2. Expetorantes / Ambroxol
Indicações:
Os expetorantes são antitússicos de ação periférica. Só por coerência para com a codificação da classificação farmacoterapêutica é que procedemos a esta artificialidade esquemática. Vários autores sugerem falta de evidência clínica quanto à eficácia dos expetorantes ao nível da função pulmonar, embora lhes reconheçam alguma ação sobre a reologia do muco. Os expetorantes agrupam-se, por mecanismo de ação, em três classes: os de ação reflexa, os de ação direta e os mucolíticos. No grupo dos expetorantes de ação reflexa encontram-se os salinos (iodetos, benzoato e citrato de sódio, cloreto de amónio), a guaifenesina e a ipeca. Atuam por irritação da mucosa gástrica levando, por reflexo vagal, a um aumento da secreção da mucosa brônquica. A inalação de água tem ação demulcente e expetorante, sobretudo nas vias aéreas de grosso calibre. Os expetorantes de ação direta, como o nome sugere, atuam por estimulação direta das células secretoras ao nível dos brônquios. Incluem-se neste grupo os óleos voláteis e as essências balsâmicas. Os mucolíticos são fluidificantes específicos; atuam sobre a viscosidade e a estrutura do muco, rompendo as ligações sulfuradas das mucoproteínas sem, no entanto, aumentar o volume das secreções. A diminuição da viscosidade do muco facilita a sua remoção, quer pela atividade ciliar do epitélio quer pelo reflexo da tosse. Em unidades de reanimação, os mucolíticos são usados como adjuvantes do tratamento antibacteriano das infeções respiratórias, por provocarem o aumento da penetração do antibiótico na secreção brônquica. No ambulatório esta associação não tem relevância clínica. Estão no grupo dos mucolíticos, entre outros, a acetilcisteína (derivado do aminoácido cisteína), o ambroxol (metabolito da bromexina), a bromexina, a carbocisteína e o sobrerol. .Interações:
Antitússicos.Precauções:
Hipersensibilidade ao ambroxol.Efeitos Secundários:
Raras. Em doentes dispépticos podem ocorrer náuseas e por vezes vómitos.Drenoxol, Broncoliber, Mucodrenol, Bromax, Fluidrenol, Bronxol, Mucosolvan, Benflux
Ambroxol + Clenbuterol
Ambroxol + Clenbuterol
Ventoliber, Mucospas
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / 5.1.7.3. Associações de broncodilatadores com expetorantes / Ambroxol + Clenbuterol
Indicações:
Afeções agudas e crónicas das vias respiratórias com broncospasmo reversível.Interações:
Bloqueadores beta-adrenérgicos, corticosteroides, anticolinérgicos, derivados xantínicos, anestésicos halogenados, glicosídios cardíacos e antitússicos. Precaução com inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) e antidepressivos tricíclicos.Precauções:
Hipersensibilidade às substâncias ativas ou aos excipientes; tireotoxicose, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, taquiarritmia.Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2..Ventoliber, Mucospas
Amicacina
Amicacina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.7. Aminoglicosídeos / Amicacina
Indicações:
Infeções graves devidas a aeróbios gram -, resistentes à gentamicina, incluindo P. aeruginosa.Interações:
Os aminoglicosídeos são antibióticos bactericidas ativos contra a maioria das bactérias aeróbias gram - incluindo a Pseudomonas aeruginosa. Desempenham um papel relevante no tratamento das infeções nosocomiais graves. A gentamicina, netilmicina, tobramicina e amicacina são os aminoglicosídeos mais utilizados na prática clínica. A amicacina é o aminoglicosídeo que apresenta um espectro de ação mais alargado sendo utilizada como antimicrobiano de 1ª linha em doentes imunodeprimidos ou quando há resistência aos aminoglicosídeos de 1ª escolha. É também ativa contra o Mycobacterium tuberculosis sendo considerada, tal como a estreptomicina, um fármaco de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A gentamicina é, em geral, o aminoglicosídeo de 1ª escolha para o tratamento de infeções devidas a gram -, sendo também o aminoglicosídeo indicado pelas diferentes guidelines para o tratamento de endocardites em associação com a penicilina G ou com a vancomicina (efeito sinérgico). A tobramicina é mais ativa contra a Pseudomonas aeruginosa do que a gentamicina e netilmicina estando disponível em formas farmacêuticas que permitem a administração por via inalatória em doentes com fibrose quística minimizando, assim, a probabilidade de ocorrência de toxicidade (absorção sistémica reduzida). A estreptomicina é ativa contra o Mycobacterium tuberculosis (V. 1.1.12.) e ainda contra alguns enterococos resistentes à gentamicina, podendo ser usada (via IM) em associação com a penicilina G (efeito sinérgico) no tratamento de endocardites devidas a estas estirpes bacterianas. Não são absorvidos quando administrados por via oral, sendo as vias IM ou IV utilizadas sempre que se pretende obter um efeito sistémico. A neomicina é usada por via oral quando se pretende reduzir a flora microbiana intestinal, por exemplo na preparação para intervenções cirúrgicas e na encefalopatia hepática. A estreptomocina associada à neomicina pode ser utilizada com o mesmo fim, embora não se encontre na literatura recomendação para esta associação. Os aminoglicosídeos são eliminados por via renal sendo necessário um ajustamento posológico (aumento do intervalo de administração) nos doentes com IR. Recomenda-se a monitorização das concentrações séricas uma vez que são fármacos com uma margem terapêutica estreita. A administração dos aminoglicosídeos em dose única diária parece ser tão ou mais eficaz e tão ou menos tóxica que os regimes convencionais em doses múltiplas. Todos os aminoglicosídeos apresentam o mesmo perfil de reações adversas bem como de contraindicações e interações. Nefro e ototóxicos, os aminoglicosídeos podem, embora raramente, induzir bloqueio neuromuscular. A ototoxicidade pode manifestar-se tardiamente e é, geralmente, irreversível. A nefrotoxicidade é, habitualmente, reversível. A administração de aminoglicosídeos a doentes com miastenia gravis está contraindicada. Os aminoglicosídeos podem potenciar o efeito dos bloqueadores neuromusculares e a administração concomitante de outros fármacos nefro ou ototóxicos aumenta o risco de desenvolvimento de nefrotoxicidade e de ototoxicidade. A isepamicina é o aminoglicosídeo mais recentemente introduzido na clínica. Deve ser utilizado apenas nas infeções devidas a microrganismos resistentes à amicacina e foi já desenvolvida no contexto de administração em dose única diária..Precauções:
Miastenia gravis. Gravidez. Ajustar a posologia e monitorizar as concentrações séricas nos doentes com IR, incluindo o doente idoso..Efeitos Secundários:
Nefrotoxicidade (geralmente reversível). Ototoxicidade (geralmente irreversível). Bloqueio neuromuscular..Amilase
Amilase
Maxilase
9. Aparelho locomotor / 9.5. Enzimas anti-inflamatórias / Amilase
Indicações:
Não há evidência da eficácia desta enzima em situações inflamatórias.Interações:
V. Indicações.Precauções:
V. Indicações.Efeitos Secundários:
Gastrintestinais, cutâneas (raras).Maxilase
Amilase + Bromoprida + Lipase + Pepsina + Simeticone
Amilase + Bromoprida + Lipase + Pepsina + Simeticone
Modulanzime
6. Aparelho digestivo / 6.6. Suplementos enzimáticos, bacilos lácteos e análogos / Amilase + Bromoprida + Lipase + Pepsina + Simeticone
Indicações:
V. Introdução (6.6. e 6.3.2.2.)Interações:
Não descritas.Precauções:
Hemorragia gastrintestinal; doença de Parkinson.Efeitos Secundários:
Efeitos extrapiramidais.Modulanzime
Aminaftona
Aminaftona
Capilarema
3. Aparelho cardiovascular / 3.6. Venotrópicos / Aminaftona
Indicações:
Os venotrópicos são substâncias utilizadas no tratamento da insuficiência venosa. Na maioria são quimicamente flavonoides ou substâncias aparentadas. Atuam por mecanismo ainda mal esclarecido. Alguns, tais como a diosmina e as oxerrutinas (das quais é exemplo a troxerrutina), apresentam indicação melhor fundamentada no que respeita a eficácia. Existem formas para aplicação tópica, de duvidosa utilidade..Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Risco de hemólise em doentes com defeito genético da desidrogenase do fosfato de glucose-6 (G-6-PD). Não deve ser administrado a grávidas.Efeitos Secundários:
Náuseas, pirose (raramente).Capilarema
Aminofilina
Aminofilina
Filotempo
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.4. Xantinas / Aminofilina
Indicações:
Prevenção das crises e tratamento do ataque agudo de asma; obstrução reversível das vias aéreas..Interações:
Deste grupo terapêutico apenas a teofilina e seus derivados têm interesse clínico como broncodilatadores, pelo seu efeito relaxante sobre o músculo liso brônquico. A sua ação terapêutica na asma deve-se, também, à inibição da libertação de mediadores pelos mastócitos, à melhoria da contratilidade diafragmática, à diminuição da fadiga dos músculos respiratórios e à estimulação do centro respiratório. O seu mecanismo de ação ainda não está perfeitamente esclarecido (poderá ser por inibição das fosfodiesterases, por aumento das concentrações intracelulares do AMPc ou por inibição competitiva dos recetores de adenosina). Estes fármacos podem ser úteis na prevenção das crises e no tratamento do ataque agudo de asma. A diprofilina apresenta a vantagem de ser melhor tolerada a nível gastrintestinal (provoca menos náuseas e menor irritação gástrica) que a aminofilina e outros compostos alcalinos da teofilina. Contudo, dado que a sua ação broncodilatadora é significativamente menor que a da teofilina, o seu uso não é recomendado no tratamento das crises agudas de broncospasmo e do mal asmático. A teofilina e a bamifilina estão indicadas como coadjuvantes da terapêutica inalatória pelos simpaticomiméticos beta-2 e da terapêutica sistémica com corticosteroides, no tratamento dos sintomas da asma crónica e do broncospasmo reversível associado com outras doenças pulmonares crónicas (ex: DPOC). As associações de dose fixa de teofilina ou seus derivados com expetorantes ou mucolíticos não se recomendam, dadas as caraterísticas das xantinas no que respeita à sua estreita margem terapêutica e às suas interações. É igualmente desaconselhado o uso de associações de teofilina com efedrina e ou corticosteroides dados os inconvenientes que as caracterizam. Na terapêutica de manutenção e na profilaxia da asma noturna têm-se utilizado as formas orais de libertação prolongada que produzem concentrações séricas mais estáveis e duradouras, possibilitando uma melhor adesão do doente à terapêutica. Com estas formulações conseguem-se concentrações plasmáticas eficazes acima das 12 horas, pelo que a toma de uma dose à noite pode ser útil no controlo da asma noturna e da respiração sibilante matinal, caraterística do asmático. A forma farmacêutica supositórios origina irregularidade de absorção e efeitos irritantes na mucosa retal. A administração IV lenta de aminofilina é usada em situações agudas graves. A aminofilina é uma mistura estável de teofilina e etilenodiamina que lhe confere uma solubilidade em água muito superior à da teofilina isolada. A "clearance" da teofilina e da aminofilina é influenciada por alimentos, hábitos tabágicos, várias situações fisiológicas (idade) e patológicas (doenças hepáticas, ICC, DPOC) e por fármacos antibióticos: macrólidos e quinolonas; antifúngicos: fluconazol e cetoconazol; antivíricos: ritonavir; antidepressores: fluvoxamina; bloqueadores dos canais de cálcio: diltiazem, verapamilo; antiulcerosos: cimetidina; analgésicos: celecoxib; antiepiléticos: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona; contracetivos orais; ticlopidina; zafirlucaste; dissulfiram. A margem entre a dose terapêutica e a dose tóxica é muito estreita, pelo que a monitorização dos níveis séricos da teofilina é aconselhável (já sendo exequível à cabeceira do doente) e permite o estabelecimento da dose ajustada à obtenção dos níveis adequados do fármaco (entre 10 e 20 μg/ml)..Precauções:
Hipersensibilidade às xantinas, enfarte agudo do miocárdio, doença cardíaca grave, hipertensão, cor pulmonale, hipertiroidismo, hipocaliemia, úlcera péptica, IH e IR, alcoolismo crónico, epilepsia, doença aguda febril, idosos e RNs, gravidez e aleitamento.As xantinas podem potenciar a hipocaliemia associada à administração de simpaticomiméticos beta-2, corticosteroides e diuréticos.. A hipersensibilidade à etilenodiamina pode causar urticária, eritema e dermatite esfoliativa.Efeitos Secundários:
A nível cardiovascular - taquicardia, palpitações, arritmia ventricular.A nível do SNC - tremor, insónia, irritabilidade, cefaleias e convulsões (via IV rápida).A nível gastrintestinal - náuseas, vómitos, diarreia, hemorragia, dispepsia..Filotempo
Amiodarona
Amiodarona
Cordarone
3. Aparelho cardiovascular / 3.2. Antiarrítmicos / 3.2.3. Prolongadores da repolarização (Classe III) / Amiodarona
Indicações:
Fibrilação e flutter auriculares; taquicardia supraventricular; síndrome de Wolff-Parkinson-White; prevenção da recorrência da taquicardia e fibrilação ventriculares.Interações:
Cimetidina, propafenona, outros antiarrítmicos - aumentam os efeitos da amiodarona. Colestiramina - reduz os efeitos da amiodarona.Ciclosporina, digoxina, fenitoína, teofilina, varfarina - têm os seus efeitos aumentados quando se usam concomitantemente com amiodarona.Alguns fármacos, tais como antidepressores tricíclicos, cloroquina, fenotiazinas, haloperidol, ritonavir e terfenadina, quando utilizados conjuntamente com a amiodarona podem favorecer a ocorrência de arritmias ventriculares.Precauções:
Bloqueios auriculoventricular e sinoauricular; bradicardia sinusal; disfunção tiroideia; hipotensão arterial marcada; IC e insuficiência respiratória graves. Gravidez e lactação. Disfunção tiroideia.Dado o facto da amiodarona ter um t½ plasmático longo, que condiciona persistência no organismo durante 9 a 44 dias com dose única e de 25 a 107 dias em tratamento crónico, existe o risco de excessivas concentrações plasmáticas e tecidulares com o inerente potencial tóxico. Tal facto obriga a ajustamentos terapêuticos regulares.Efeitos Secundários:
Infiltrados e fibrose pulmonares (por vezes de extrema gravidade). Hipotiroidismo, hipertiroidismo. Depósitos na córnea; nevrite otica, fotofobia, turvação da visão. Náuseas, anorexia, obstipação, elevação das transaminases e icterícia. Ataxia, tremor, neuropatia periférica. Bloqueios auriculoventriculares e intraventriculares; efeito inotrópico negativo. Alterações hematológicas (trombocitopenia, anemia hemolítica, raramente anemia aplástica). Vasculite. Fotossensibilidade. Epididimite. Com a via IV pode ocorrer sudorese profusa, anafilaxia, broncospasmo e eventualmente apneia, se houver insuficiência respiratória prévia.Cordarone
Amissulprida
Amissulprida
Socian
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Amissulprida
Indicações:
Esquizofrenia (sintomas positivos e negativos).Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Precauções:
IR, idosos, gravidez e aleitamento, feocromocitoma e tumores secretores de prolactina.Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Insónia, ansiedade, agitação, sonolência, alterações gastrintestinais, hiperprolactinemia (ginecomastia, alterações sexuais); ocasionalmente bradicardia, crises convulsivas e prolongamento do intervalo QT.Socian
Amitriptilina
Amitriptilina
Adt
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Tricíclicos e afins / Amitriptilina
Indicações:
Depressão, síndromes de dor crónica.Interações:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Precauções:
Enfarte miocárdico recente, arritmias, fase maníaca da doença bipolar, doença hepática grave.Efeitos Secundários:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Adt
Amlodipina
Amlodipina
Norvasc
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.3. Bloqueadores da entrada do cálcio / Amlodipina
Indicações:
Para além da indicação principal, que é a HTA, os bloqueadores da entrada do cálcio podem ser utilizados no tratamento da angina de peito (de esforço e espástica). Têm também particular interesse (sobretudo as dihidropiridinas) na hipertensão da grávida. Como já foi dito, alguns bloqueadores da entrada do cálcio (ex: verapamilo, diltiazem) podem ser utilizados em certas perturbações do ritmo. e antianginosos (3.5.1.).Interações:
Os bloqueadores da entrada do cálcio são anti-hipertensores de primeira linha. Não são de esperar com o seu uso efeitos metabólicos indesejáveis, especialmente no tocante ao perfil lipídico, glicemia e uricemia. Em modelos animais as dihidropiridinas exibem efeito antiaterogénico que, de acordo com alguns trabalhos clínicos efetuados, parece ser extensivo ao ser humano. Está atualmente bem definido que as vantagens inerentes ao uso das dihidropiridinas no tratamento crónico da HTA são mais manifestas quando se recorre às de t½ longo (ex: amlodipina, felodipina), ou às que embora sendo de t½ curto, como a nifedipina, são apresentadas em preparações de absorção retardada..Precauções:
Estas substâncias estão contraindicadas no choque, no enfarte agudo do miocárdio e na estenose aórtica grave. O uso das dihidropiridinas e do diltiazem na gravidez exige precaução. A nifedipina e o verapamilo podem ser usadas (com cuidado) no aleitamento (evitar os restantes). Não devem ser usados os bloqueadores da entrada do cálcio em formulações de curta duração de ação..Efeitos Secundários:
Com os bloqueadores da entrada do cálcio, especialmente com as dihidropiridinas, podem ocorrer cefaleias, tonturas, edemas, rubor, astenia e náuseas. Raramente, pode ocorrer hiperplasia gengival. É de esperar, com o uso do verapamilo e do galopamil, a ocorrência de bradicardia e por vezes, obstipação. Ao invés, a nifedipina e outras dihidropiridinas podem provocar taquicardia. . Podem ocorrer também com o seu uso palpitações, dores abdominais e dor anginosa. Raramente, podem sugir alterações da função hepática, mialgias, artralgias, prurido, perturbações da visão e hiperplasia gengival.Norvasc
Amlodipina + Candesartan
Amlodipina + Candesartan
Carzap Am
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de moduladores do eixo renina angiotensina e bloqueadores da entrada do cálcio / Associações fixas de ARAs e bloqueadores da entrada do cálcio / Amlodipina + Candesartan
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
.: São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Precauções:
.: Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Efeitos Secundários:
.: São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Carzap Am
Amlodipina + Olmesartan medoxomilo
Amlodipina + Olmesartan medoxomilo
Zolnor, Sevikar
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de moduladores do eixo renina angiotensina e bloqueadores da entrada do cálcio / Associações fixas de ARAs e bloqueadores da entrada do cálcio / Amlodipina + Olmesartan medoxomilo
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Precauções:
Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Zolnor, Sevikar
Amlodipina + Telmisartan
Amlodipina + Telmisartan
Twynsta, Nioben
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de moduladores do eixo renina angiotensina e bloqueadores da entrada do cálcio / Associações fixas de ARAs e bloqueadores da entrada do cálcio / Amlodipina + Telmisartan
Indicações:
HTA em doentes que não respondem à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema. e Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Precauções:
Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR. e Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia. e Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Twynsta, Nioben
Amlodipina + Valsartan
Amlodipina + Valsartan
Exforge, Copalia
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de moduladores do eixo renina angiotensina e bloqueadores da entrada do cálcio / Associações fixas de ARAs e bloqueadores da entrada do cálcio / Amlodipina + Valsartan
Indicações:
HTA em doentes que não respondem à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema. e Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Precauções:
Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR. e Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia. e Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Exforge, Copalia
Amlodipina + Valsartan + Hidroclorotiazida
Amlodipina + Valsartan + Hidroclorotiazida
Exforge HCT
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas (triplas) de bloqueadores da entrada do cálcio, moduladores do eixo renina angiotensina e diuréticos / Amlodipina + Valsartan + Hidroclorotiazida
Indicações:
Terapêutica de substituição para o tratamento da hipertensão essencial em doentes já controlados com a associação livre do valsartan, amlodipina e hidroclorotiazida ou com a associação fixa de pelo menos dois destes fármacos adicionado ao terceiro fármaco na forma livre, todos tomados com a mesma dose.Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema.Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3).Precauções:
Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3).Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3).Exforge HCT
Amorolfina
Amorolfina
Locetar, Cedur
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.3. Antifúngicos / Amorolfina
Indicações:
Micoses cutâneas e onicomicoses distais superficiais.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Gravidez e aleitamento; evitar o contacto com os olhos, ouvidos e mucosas.Efeitos Secundários:
Sensação transitória de queimadura, eritema e prurido.Locetar, Cedur
Amoxicilina
Amoxicilina
Clamoxyl, Cipamox
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.1. Penicilinas / 1.1.1.2. Aminopenicilinas / Amoxicilina
Indicações:
Tratamento de infecções respiratórias, exacerbações da bronquite crónica e otites, habitualmente devidas a estreptococos ou Haemophilus e ainda infecções urinárias e gonorreia.. Profilaxia da endocardite bacteriana. Tratamento da úlcera péptica (erradicação do Helicobacter pylori) em associação com outros antimicrobianos e inibidores da secreção ácida gástrica (V. Grupo 6.).Interações:
São penicilinas semissintéticas que apresentam um espectro de atividade que inclui, para além de cocos gram+, um número significativo de bactérias gram- como o Haemophilus influenzae e várias estirpes de E. coli, Proteus mirabillis, Salmonella e Shigella. São habitualmente resistentes: a quase totalidade dos estafilococos produtores de lactamases beta, outras Enterobactereaceae, Bacteroides fragillis e Pseudomonas. A ampicilina é mais ativa contra Enterococcus e H. influenzae do que a penicilina G.Atualmente uma percentagem significativa de E. coli são já resistentes à ampicilina e amoxicilina pelo que, na sua prescrição (terapêutica empírica) a doentes com infeção urinária, o conhecimento do padrão de sensibilidade aos antimicrobianos deverá ser considerado. A ampicilina foi o primeiro fármaco deste grupo a ser comercializado. As aminopenicilinas são resistentes ao pH ácido do estômago, o que permite a sua administração por via oral. A amoxicilina difere da ampicilina apenas pela presença de um grupo hidroxilo na sua molécula. É melhor absorvida do que a ampicilina quando administrada per os e a sua biodisponibilidade não é alterada pelos alimentos, apresentando-se assim como tendo vantagens sobre a ampicilina. O seu espectro de atividade é idêntico ao da ampicilina..Precauções:
As das penicilinas. V. Benzilpenicilinas..Efeitos Secundários:
Das suas reacções adversas, para além das já referidas na introdução às penicilinas, destacam-se as náuseas e diarreia que são susceptíveis de induzir com alguma frequência. A ampicilina e a amoxicilina induzem frequentemente erupções cutâneas que não são, contudo, descritas como resultado de uma verdadeira alergia às penicilinas. A bacampicilina e a pivampicilina são ésteres da ampicilina que apresentam uma biodisponibilidade superior e induzem diarreia com menor frequência..Clamoxyl, Cipamox
Amoxicilina + Ácido clavulânico
Amoxicilina + Ácido clavulânico
Augmentin, Clavamox DT, 25mg/5 ml, Suspensão Oral, 5 mg/5 ml, 25 mg/5 ml Pó para susp. oral, Betamox Plus
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.5. Associações de penicilinas com inibidores das lactamases beta / Amoxicilina + Ácido clavulânico
Indicações:
Infeções respiratórias. Bronquite crónica. Otite média. Sinusite. Infeções urinárias. Infeções por Salmonella. Gonorreia. Pode ser útil no tratamento de infeções respiratórias por H. influenzae resistentes à ampicilina/amoxicilina, particularmente em doentes com DPOC.Interações:
São penicilinas semissintéticas que apresentam um espectro de atividade que inclui, para além de cocos gram+, um número significativo de bactérias gram- como o Haemophilus influenzae e várias estirpes de E. coli, Proteus mirabillis, Salmonella e Shigella. São habitualmente resistentes: a quase totalidade dos estafilococos produtores de lactamases beta, outras Enterobactereaceae, Bacteroides fragillis e Pseudomonas. A ampicilina é mais ativa contra Enterococcus e H. influenzae do que a penicilina G.Atualmente uma percentagem significativa de E. coli são já resistentes à ampicilina e amoxicilina pelo que, na sua prescrição (terapêutica empírica) a doentes com infeção urinária, o conhecimento do padrão de sensibilidade aos antimicrobianos deverá ser considerado. A ampicilina foi o primeiro fármaco deste grupo a ser comercializado. As aminopenicilinas são resistentes ao pH ácido do estômago, o que permite a sua administração por via oral. A amoxicilina difere da ampicilina apenas pela presença de um grupo hidroxilo na sua molécula. É melhor absorvida do que a ampicilina quando administrada per os e a sua biodisponibilidade não é alterada pelos alimentos, apresentando-se assim como tendo vantagens sobre a ampicilina. O seu espectro de atividade é idêntico ao da ampicilina..Precauções:
As das penicilinas. V. Benzilpenicilinas.. IH.Efeitos Secundários:
Náuseas e diarreia. Erupções cutâneas. Das suas reacções adversas, para além das já referidas na introdução às penicilinas, destacam-se as náuseas e diarreia que são susceptíveis de induzir com alguma frequência. A ampicilina e a amoxicilina induzem frequentemente erupções cutâneas que não são, contudo, descritas como resultado de uma verdadeira alergia às penicilinas. A bacampicilina e a pivampicilina são ésteres da ampicilina que apresentam uma biodisponibilidade superior e induzem diarreia com menor frequência.. A incidência de diarreia é maior quando se utilizam doses mais elevadas de ácido clavulânico. Língua negra e disfunção hepática são efeitos que têm sido atribuídos ao ácido clavulânico.Augmentin, Clavamox DT, 25mg/5 ml, Suspensão Oral, 5 mg/5 ml, 25 mg/5 ml Pó para susp. oral, Betamox Plus
Ampicilina
Ampicilina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.1. Penicilinas / 1.1.1.2. Aminopenicilinas / Ampicilina
Indicações:
Infeções respiratórias. Bronquite crónica. Otite média. Sinusite. Infeções urinárias. Infeções devidas a algumas estirpes de Salmonella. Gonorreia.Interações:
São penicilinas semissintéticas que apresentam um espectro de atividade que inclui, para além de cocos gram+, um número significativo de bactérias gram- como o Haemophilus influenzae e várias estirpes de E. coli, Proteus mirabillis, Salmonella e Shigella. São habitualmente resistentes: a quase totalidade dos estafilococos produtores de lactamases beta, outras Enterobactereaceae, Bacteroides fragillis e Pseudomonas. A ampicilina é mais ativa contra Enterococcus e H. influenzae do que a penicilina G.Atualmente uma percentagem significativa de E. coli são já resistentes à ampicilina e amoxicilina pelo que, na sua prescrição (terapêutica empírica) a doentes com infeção urinária, o conhecimento do padrão de sensibilidade aos antimicrobianos deverá ser considerado. A ampicilina foi o primeiro fármaco deste grupo a ser comercializado. As aminopenicilinas são resistentes ao pH ácido do estômago, o que permite a sua administração por via oral. A amoxicilina difere da ampicilina apenas pela presença de um grupo hidroxilo na sua molécula. É melhor absorvida do que a ampicilina quando administrada per os e a sua biodisponibilidade não é alterada pelos alimentos, apresentando-se assim como tendo vantagens sobre a ampicilina. O seu espectro de atividade é idêntico ao da ampicilina..Precauções:
As das penicilinas. V. Benzilpenicilinas..Efeitos Secundários:
Náuseas e diarreia. Erupções cutâneas. Das suas reacções adversas, para além das já referidas na introdução às penicilinas, destacam-se as náuseas e diarreia que são susceptíveis de induzir com alguma frequência. A ampicilina e a amoxicilina induzem frequentemente erupções cutâneas que não são, contudo, descritas como resultado de uma verdadeira alergia às penicilinas. A bacampicilina e a pivampicilina são ésteres da ampicilina que apresentam uma biodisponibilidade superior e induzem diarreia com menor frequência..Anastrozol
Anastrozol
Arimidex
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.2. Anti-hormonas / 16.2.2.3. Inibidores da aromatase / Anastrozol
Indicações:
Cancro da mama pós-menopausa, refratário a antiestrogénios, cancro da próstata.Interações:
tamoxifeno e outras terapêuticas incluindo estrogénios.Precauções:
Pré-menopausa, gravidez, aleitamento, IR ou IH.Efeitos Secundários:
Afrontamento, atrofia vaginal, anorexia, náuseas, vómitos, diarreia, astenia, sonolência, cefaleias.Arimidex
Antazolina + Nafazolina
Antazolina + Nafazolina
Alergiftalmina
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.3. Outros anti-inflamatórios, descongestionantes e antialérgicos / Antazolina + Nafazolina
Indicações:
Conjuntivites alérgicas.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Desaconselhável a sua utilização em crianças. Usar com precaução em doentes com patologias cardiovasculares, da tiroide e em diabéticos. Evitar em doentes com glaucoma de ângulo fechado.Efeitos Secundários:
Irritação local, midríase, aumento da pressão intraocular, opacidade da córnea (nos casos de utilização intensiva). Náuseas, cefaleias e tonturas (resultantes da absorção de nafazolina pela mucosa nasal).Alergiftalmina
Apixabano
Apixabano
Eliquis
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.4. Outros anticoagulantes / DOACs/NOACs / Apixabano
Indicações:
Prevenção primária do tromboembolismo venoso em doentes adultos submetidos a artroplastia eletiva total da anca ou do joelho; no tratamento do tromboembolismo agudo; para reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e embolismo sistémico em doentes com fibrilhação auricular não valvular (V. Introdução).Interações:
V. dabigatrano, edoxabano e rivaroxabano.Precauções:
V. dabigatrano, edoxabano e rivaroxabano.Efeitos Secundários:
V. dabigatrano, edoxabano e rivaroxabano.Eliquis
Apraclonidina
Apraclonidina
Iopidine
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.2. Simpaticomiméticos / Apraclonidina
Indicações:
Prevenção da hipertensão ocular no pós-operatório; redução da pressão ocular em situações refractárias a outros tratamentos.Interações:
Evitar a associação com fármacos simpaticomiméticos, pelo receio que possa favorecer a ocorrência das crises hipertensivas.Precauções:
Usar com precaução em doentes com angina, IC, enfarte do miocárdio recente, doença cerebrovascular, IR crónica e depressão. Vigiar a pressão intraocular regularmente. Pode haver perda de eficácia ao longo do tratamento. Contraindicado em caso de doenças cardiovasculares graves ou mal controladas.Efeitos Secundários:
Boca seca, alterações do paladar; hiperemia, desconforto e prurido ocular; cefaleias, astenia, secura da mucosa nasal, retração palpebral e midríase. Pode causar sonolência, embora menos provável do que com os outros agonistas alfa-2.Iopidine
Aprotinina
Aprotinina
4. Sangue / 4.4. Anti-hemorrágicos / 4.4.1. Antifibrinolíticos / Aprotinina
Indicações:
Usa-se como hemostático nas hemorragias associadas a níveis plasmáticos elevados de plasmina; tratamento de hemorragias graves em doentes que receberam um trombolítico; profilaxia de hemorragia em múltiplos tipos de cirurgia, em especial os que envolvem circulação extracorporal, em procedimentos de coração aberto e transplante hepático ou pulmonar; em doentes submetidos a enxertos das coronárias. Em todas estas situações reduz as perdas sanguíneas e a necessidade de transfusões.Interações:
Potencia a atividade dos bloqueadores neuromusculares. É incompatível com heparina, corticosteroides, tetraciclinas, soluções de nutrientes contendo aminoácidos e emulsões de lípidos.Precauções:
Só deverá ser administrado na gravidez se o potencial benefício justificar o risco. Deve administrar-se uma dose teste de 1 ml (10 000 UIC) a todos os doentes, mantendo-os em observação durante pelo menos 10 minutos antes de se proceder à administração da dose pretendida de aprotinina (apesar deste cuidado, pode ocorrer reação anafilática, o que implica a suspensão imediata e o recurso ao tratamento usual deste acidente).Efeitos Secundários:
Usualmente bem tolerada. Possíveis reações de hipersensibilidade com broncospasmo, hipotensão, erupção cutânea, prurido e taquicardia; possível associação com anafilaxia e tromboflebite; aumento do risco de enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral e lesão renal. Pode prolongar o tempo de coagulação ativado.Aripiprazol
Aripiprazol
Abilify
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Aripiprazol
Indicações:
Tratamento da esquizofrenia.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Se o aripiprazol for utilizado simultaneamente com inibidor potente do CYP3A4, como o cetoconazol, a dose de aripiprazol deve ser reduzida a metade. Quando a utilização é simultânea com um inductor do CYP3A4, tal como a carbamazepina, a dose deve ser aumentada, eventualmente duplicada.Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Irrequietude, insónia, acatisia, tremor, sonolência, cefaleias, visão turva, dispepsia, náusea, vómitos, obstipação, fadiga.Abilify
Arteméter + Lumefantrina
Arteméter + Lumefantrina
Airalam
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.2. Antimaláricos / Arteméter + Lumefantrina
Indicações:
Tratamento da malária por P. falciparum (situações agudas não complicadas em adultosRecomendações específicas, relativas à profilaxia e tratamento da malária nas várias regiões do globo, encontram-se publicadas na literatura médica (OMS, CDC, outras). Atualmente, o Plasmodium falciparum (malária maligna) é na sua grande maioria resistente à cloroquina. Neste contexto, a mefloquina tem sido em geral considerada como um dos antimaláricos de eleição, sendo utilizada quer em profilaxia, quer no tratamento da malária; não é, contudo, ativa contra o P. falciparum multirresistente não sendo, hoje em dia, recomendada para doentes infetados no sudeste asiático. A associação da mefloquina ao artesunato (trata-se de um pró-fármaco; a dihidroartemisinina é o seu metabolito ativo) está aprovada exclusivamente para o tratamento do paludismo, tal como a associação de outros derivados da artemisinina - arteméter e artenimol - a outros antimaláricos - lumefantrina e piperaquina - recentemente comercializados entre nós. Alguns autores consideram que, atualmente, o tratamento preferencial da malária não complicada devida a P. falciparum originário de regiões onde a resistência à cloroquina é prevalente inclui as associações arteméter/lumefantrina, atovaquona/proguanilo ou quinina mais doxicilina. A cloroquina e a hidroxicloroquina são referidas como fármacos de primeira escolha no tratamento da malária benigna habitualmente causada pelo Plasmodium vivax e mais raramente pelo Plasmodium ovale (já foram isoladas algumas estirpes de P. vivax resistentes à cloroquina). A hidroxicloroquina é usada como alternativa à cloroquina; o seu perfil de reações adversas é semelhante (alguns estudos referem menor toxicidade ocular). A halofantrina é um dos fármacos recomendados para o tratamento da malária quando há resistência à cloroquina. A sua utilidade terapêutica é, contudo, limitada pelo facto de apresentar uma biodisponibilidade muito variável e cardiotoxicidade significativa. Nunca deve ser utilizada em profilaxia. A doxiciclina é também útil para a profilaxia e terapêutica adjuvante da malária por P. falciparum. O proguanilo (cloroguanido), atovaquona, a pirimetamina - sulfadoxina, a quinina e a quinidina são outros antimaláricos importantes para profilaxia e tratamento da malária por P. falciparum, sendo o uso destes últimos geralmente restrito ao meio hospitalar. A atovaquona não apresenta resistência cruzada com os outros antimaláricos de administração corrente e a sua administração conjuntamente com o proguanilo constitui uma associação sinérgica..Interações:
A coadministração de fármacos suscetíveis de prolongar o intervalo QT - cloroquina, mefloquina, antidepressores tricíclicos, antipsicóticos, antiarrítmicos, terfenadina e astemizol, algumas fluorquinolonas, alguns macrólidos ou de induzir outro tipo de arritmias, aumenta grandemente o risco de arritmias graves. A lumefantrina é um inibidor potente do CYP2D6 originando um aumento significativo das concentrações séricas de fármcos metabolizados por este CYP como o metoprolol, flecainida, amitriptilina, imipramina e outros, com aumento do risco de toxicidade. A administração concomitante de fármacos metabolizados pelo CYP3A4 pode originar alterações nas concentrações séricas de qualquer um dos fármacos envolvidos sendo recomendada uma monitorização cuidadosa da resposta clínica (o arteméter e a lumefantrina são metabolizados pelo CYP3A4). A halofantrina e a quinina inibem o metabolismo da lumefantrina (a administração de arteméter/lumefantrina a doentes previamente tratados com halofantrina só deverá ser iniciada 1 mês após a última toma de halofantrina).Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doença cardíaca. Doentes com antecedentes ou história familiar de síndrome do QT longo ou outras situações clínicas associadas com prolongamento do intervalo QT. Doentes com IR ou IH. A sua coadministração a doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT ou doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP2D6 constitui uma contraindicação. A sua coadministração a doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP3A4 deverá ser realizada com precaução. A utilização do artemeter/lumefantrina após a administração de outros antimaláricos não deverá ser realizada sem consultar a literatura médica.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Cefaleias. Tonturas. Insónia. Anorexia e astenia. Mialgias e artralgias. Parestesias. Tosse. Prurido e exantema. Prolongamento do intervalo QT. Elevação das enzimas hepáticas.Airalam
Artenimol + Piperaquina
Artenimol + Piperaquina
Eurartesim
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.2. Antimaláricos / Artenimol + Piperaquina
Indicações:
Tratamento da malária não complicada causada por Plasmodium falciparum em adultos, crianças e lactentes de idade igual ou superior a 6 meses.Interações:
A sua coadministração a doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT como o astemizol, terfenadina, cisaprida, domperidona, amiodarona, sotalol, metoprolol, neurolépticos (fenotiazidas, sultoprida, cloropromazina haloperidol), antidepressivos, alguns macrólidos - eritromicina e claritromicina, algumas quinolonas - moxifloxacina, antifúngicos do grupo dos azóis, pentamidina, saquinavir bem como alguns antimaláricos - cloroquina, quinina, mefloquina, halofantrina e lumefantrina, aumenta grandemente o risco de ocorrência de disritmias graves constituindo uma contra indicação. A piperaquina é metabolizada e inibe o CYP3A4 determinando um aumento das concentrações séricas de fármacos metabolizados por este CYP como algumas estatinas, ciclosporina, antirretrovirais. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 pode determinar um aumento das concentrações séricas da piperaquina com aumento do risco de prolongamento do intervalo QT; pelo contrário, a coadministração de indutores do CYP3A4 como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão podem reduzir as concentrações séricas piperaquina e, possivelmente, também as do artenimol, comprometendo a sua eficácia terapêutica. A piperaquina inibe também o CYP2C19, determinando um aumento das concentrações séricas do omeprazol e de outros fármacos metabolizados por estas enzimas. A piperaquina induz o CYP2E1 originando uma redução da AUC do paracetamol, teofilina e alguns anestésicos com a consequente redução da sua eficácia terapêutica. O sumo de toranja e alimentos ricos em gordura aumentam a biodisponibilidade da piperaquina.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doença cardíaca. Doentes com antecedentes ou história familiar de síndrome do QT longo ou outras situações clínicas associadas com prolongamento do intervalo QT. Doentes com IR ou IH. A sua coadministração a doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT constitui uma contra indicação. A sua utilização após a administração de outros antimaláricos não deverá ser realizada sem consultar a literatura médica (alguns antimaláricos têm uma longa T1/2 plasmática permanecendo em circulação muito tempo após suspensão da terapêutica; a T1/2 da piperaquina é cerca de 22 dias ). Doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP3A4 (usar com precaução).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Anorexia e astenia. Cefaleias. Insónias. Convulsões. Tosse e síndrome gripal. Artralgias e mialgias. Disritmias e prolongamento do intervalo QT. Elevação das enzimas hepáticas, hepatomegalia e hepatite. Anemia. Leucocitose, leucopenia, trombocitopenia.Eurartesim
Artesunato + Mefloquina
Artesunato + Mefloquina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.2. Antimaláricos / Artesunato + Mefloquina
Indicações:
Tratamento da malária não complicada, causada por Plasmodium falciparum em regiões endémicas com baixa transmissão da doença. Tratamento da malária causada por estirpes multirresistentes de Plasmodium falciparum e tratamento de infeções mistas causadas por parasitas do género Plasmodium.Interações:
V. Mefloquina.Precauções:
V. Mefloquina. IH e IR constituem uma contraindicação.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Anorexia e astenia. Cefaleias. Insónias. Vertigens e alterações do equilíbrio. Erupções cutâneas e prurido. Bradicardia. Alterações psicológicas. Elevação das enzimas hepáticas. V. Mefloquina.Articaína + Adrenalina
Articaína + Adrenalina
Artinibsa, Septanest 1/200.000
2. Sistema Nervoso Central / 2.2. Anestésicos locais / Articaína + Adrenalina
Indicações:
Anestesia local, particularmente no contexto da medicina dentária (V. Subgrupo 13.8.2.).Interações:
Pouco relevantes na utilização como anestésico.Precauções:
Hipersensibilidade.Efeitos Secundários:
Os anestésicos locais causam um bloqueio reversível da condução nervosa. De um modo geral a sua ação restringe-se ao local de aplicação e termina com a sua difusão. As propriedades químicas e farmacológicas de cada fármaco determinam a sua utilização clínica. Os fármacos pertencentes a este grupo variam substancialmente no que se refere a potência, toxicidade, duração de ação, estabilidade, solubilidade e capacidade de penetrar as mucosas. Estas variações determinam a aplicabilidade dos diferentes princípios ativos às potenciais vias de administração: tópica, infiltração, epidural ou bloqueio espinal.A dose máxima segura deve ser ajustada tendo em conta a taxa de absorção e de excreção bem como a potência de cada fármaco. A idade, o peso, a patologia em causa e o grau de vascularização do local de administração são fatores que devem ser considerados na determinação da dose.Os anestésicos locais não dependem da circulação sanguínea para o início da sua ação mas sim para o seu fim. A vasoconstrição prolonga a duração da ação de um anestésico local. No entanto, todos os anestésicos locais, com exceção da cocaína, provocam vasodilatação. Existem, por isso, formulações que associam ao anestésico local um vasoconstritor, adrenalina por exemplo, para diminuir o fluxo sanguíneo local, reduzir a taxa de remoção e prolongar o efeito local. Nestas circunstâncias, é necessário ter particular atenção à dose total de adrenalina administrada para evitar o risco de necrose isquémica. A adrenalina não deve ser utilizada nos dedos. Quando se usa adrenalina, a concentração final deve ser 1:200000 (5 μg/ml). No caso dos tratamentos dentários, pode usar-se uma concentração final de 1:80000 (12,5 µg/ml). A dose total de adrenalina administrada não deve exceder 500 μg.No caso da associação lidocaína + prilocaína (2,5% + 2,5%) em creme, aplicado na pele intacta, a anestesia atinge 5 mm de profundidade (V. subgrupo 13.8.2.).Em relação a reações adversas, é importante reconhecer que os anestésicos locais, além de bloquearem a condução nervosa no local da administração, têm potencial para interferir em qualquer órgão onde ocorra transmissão ou condução de impulsos. Nesta perspetiva, os órgãos em maior risco são o SNC, o sistema nervoso autónomo, as junções neuromusculares e os diferentes tipos de músculo. Quando ocorrem reações adversas, estas são habitualmente consequência do atingimento de concentrações plasmáticas excessivas. Os sintomas mais frequentes são sensação de embriaguez ou de cabeça oca, seguida de sedação, parestesias periorais e contracturas musculares. Em casos graves podem acontecer convulsões.As reações de hipersensibilidade aos anestésicos locais são mais frequentes com as moléculas de tipo éster (benzocaína, cocaína, procaína) do que com as de tipo amida (lidocaína, bupivicaína, prilocaína e ropivacaína)..Artinibsa, Septanest 1/200.000
Aspartato de arginina
Aspartato de arginina
Asparten 5, Sargenor, Pan-Asténico R
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.1. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas / Outros / Aspartato de arginina
Indicações:
Como suplemento nas doenças do ciclo da ureia que não a deficiência de arginase e na desnutrição.Interações:
Irrelevante.Precauções:
Irrelevante.Efeitos Secundários:
Irrelevante.Asparten 5, Sargenor, Pan-Asténico R