Ácido dimecrótico
Ácido dimecrótico
6. Aparelho digestivo / 6.9. Medicamentos que atuam no fígado e vias biliares / 6.9.1. Coleréticos e colagogos / Ácido dimecrótico
Indicações:
Efeito hepatoprotector não demonstrado. Os medicamentos deste grupo são frequentemente prescritos com o objetivo de regularizarem o esvaziamento vesicular em situações diagnosticadas como de discinésia vesicular. Não está demonstrada a eficácia destes compostos nesta indicação. Da mesma forma, não há evidência clínica para a utilidade terapêutica dos medicamentos intitulados de hepatoprotectores..Interações:
Os sais e ácidos biliares aumentam o volume biliar na medida em que são absorvidos e excretados novamente, não aumentando a excreção de bilirrubina pré-formada. São ineficazes e contraindicados no tratamento da icterícia.A florantirona e o tocanfil são fármacos sintéticos com ações similares ao ácido deidrocólico..Precauções:
Não se aplica..Efeitos Secundários:
Os ácidos biliares podem causar cólica biliar se determinarem mobilização de cálculos. Não está provada a sua eficácia em terapêutica de substituição..Ácido espaglúmico
Ácido espaglúmico
Naabak
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.3. Outros anti-inflamatórios, descongestionantes e antialérgicos / Ácido espaglúmico
Indicações:
Queratoconjuntivite sazonal e outras conjuntivites de causa alérgica.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Não estão descritas para esta forma de administração.Efeitos Secundários:
Ardor local após a instilação.Naabak
Ácido flufenâmico + Ácido salicílico + Heparinóide
Ácido flufenâmico + Ácido salicílico + Heparinóide
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Ácido flufenâmico + Ácido salicílico + Heparinóide
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Ácido flufenâmico + Heparinóide
Ácido flufenâmico + Heparinóide
Mobilisin
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Ácido flufenâmico + Heparinóide
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Mobilisin
Ácido fólico
Ácido fólico
Folicil, Balfolic, Ellyfol, Enser, Acfol, Folidex
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / 4.1.2. Medicamentos para tratamento das anemias megaloblásticas / Ácido fólico
Indicações:
V. Introdução.Interações:
O ácido fólico pode aumentar a metabolização da fenitoína com redução das concentrações séricas do antiepilético e possível aumento da frequência de convulsões. O cloranfenicol em uso concorrente pode antagonizar a resposta hematopoiética.Precauções:
V. Introdução.Efeitos Secundários:
Raramente, anorexia, náuseas, distensão abdominal, flatulência e gosto amargo se usado por via oral. Foi referida raramente febre, após injeção.Folicil, Balfolic, Ellyfol, Enser, Acfol, Folidex
Ácido fólico + Cianocobalamina
Ácido fólico + Cianocobalamina
Neobefol
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / 4.1.2. Medicamentos para tratamento das anemias megaloblásticas / Ácido fólico + Cianocobalamina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Neobefol
Ácido fólico + Complexo hidróxido férrico-polimaltose
Ácido fólico + Complexo hidróxido férrico-polimaltose
Ferrum Fol Hausmann
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / Anemias por défice de ferro / 4.1.1. Compostos de ferro / Compostos de Ferro por via oral / Ácido fólico + Complexo hidróxido férrico-polimaltose
Indicações:
Prevenção dos défices em ferro e em ácido fólico durante a gravidez e lactação.Interações:
Não foram referidas interações até ao presente.Precauções:
Esta associação não deve usar-se para profilaxia das malformações do tubo neural em mulheres que planeiam uma gravidez, nem para o tratamento das anemias megaloblásticas.Efeitos Secundários:
Náuseas, dor epigástrica, obstipação ou diarreia.Ferrum Fol Hausmann
Ácido fólico + Ferro
Ácido fólico + Ferro
Folifer
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / Anemias por défice de ferro / 4.1.1. Compostos de ferro / Compostos de Ferro por via oral / Ácido fólico + Ferro
Indicações:
Prevenção dos défices em ferro e em ácido fólico durante a gravidez e lactação.Interações:
Não foram referidas interações até ao presente.Precauções:
Esta associação não deve usar-se para profilaxia das malformações do tubo neural em mulheres que planeiam uma gravidez, nem para o tratamento das anemias megaloblásticas.Efeitos Secundários:
Náuseas, dor epigástrica, obstipação ou diarreia.Folifer
Ácido fusídico
Ácido fusídico
Fucidine
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Ácido fusídico
Indicações:
Infeções devidas a estafilococos resistentes às penicilinas, particularmente osteomielites (boa difusão no tecido ósseo) e infeções da pele e tecidos moles. A associação de outro antimicrobiano é recomendada. O ácido fusídico é também utilizado em dermatologia e oftalmologia (V. Subgrupos 13.1.2. e 15.1.1.).Interações:
A coadministração de ácido fusídico e atorvastatina causa um aumento significativo das concentrações séricas de ambos os fármacos, tal como a administração concomitante de ácido fusídico e ritonavir ou saquinavir.Precauções:
Monitorizar função hepática. Reduzir a posologia em doentes com IH. Evitar administração concomitante com atorvastatina, ritonavir e saquinavir.Efeitos Secundários:
Náuseas e vómitos. Erupções cutâneas. Disfunção hepática - icterícia, usualmente reversível.Fucidine
Ácido hialurónico
Ácido hialurónico
Hyalart
9. Aparelho locomotor / 9.4. Medicamentos para tratamento da artrose / Ácido hialurónico
Indicações:
Artrose. Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Interações:
Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Precauções:
Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Efeitos Secundários:
Inflamação articular. Há fármacos utilizados como "condroprotectores" para os quais está documentado efeito analgésico que determina benefício sintomático idêntico ao dos AINEs, no termo de tratamentos efetuados por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito analgésico e anti-inflamatório em tomas isoladas). Há agora evidência de que podem modificar a história natural da doença, particularmente os medicamentos contendo glucosamina, em situações de gonartrose e após tratamento de longa duração (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo prazo nas várias formas de artrose .A artrose tem fases evolutivas em que se pode justificar o emprego de AINEs. Fora desses períodos o tratamento médico deve privilegiar os analgésicos simples (paracetamol). A dor e a disfunção resultam frequentemente do envolvimento de estruturas periarticulares (cápsulas articulares, bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações, medidas fisiátricas, etc.)..Hyalart
Ácido ibandrónico
Ácido ibandrónico
Bonviva, Baxogar
9. Aparelho locomotor / 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio / 9.6.2. Bifosfonatos / Ácido ibandrónico
Indicações:
Tratamento da osteoporose pós-menopausa.Interações:
Redução da absorção com antiácidos, sais de cálcio, ferro e alumínio. Possível aumento dos efeitos gastrintestinais com os AINEs.Precauções:
Anormalidades funcionais a nível esofágico (na administração oral); hipocalcemia; IR; gravidez e aleitamento. Podem surgir perturbações a nível do equilíbrio do cálcio e da vitamina D (hipocalcemia e deficiência vitamínica).Efeitos Secundários:
Náuseas, diarreia ou obstipação, dores abdominais; cefaleias; dores músculo-esqueléticas; "síndrome gripal"; erupções cutâneas; alterações sanguíneas.Bonviva, Baxogar
Ácido láctico + Lecitina de soja
Ácido láctico + Lecitina de soja
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.2. Emolientes e protetores / 13.2.1. Emolientes / Ácido láctico + Lecitina de soja
Indicações:
Tratamento sintomático das lesões secas e descamativas, particularmente, da ictiose, do eczema e da psoríase.Interações:
Os emolientes acalmam, alisam e hidratam a pele sendo por isso utilizados no tratamento de lesões secas e descamativas, particularmente na ictiose, no eczema e na psoríase. O seu efeito é efémero devendo por isso ser aplicados com frequência mesmo depois de obtida a melhoria da condição clínica. As quantidades médias de emoliente e protector necessárias num adulto, para duas aplicações diárias durante uma semana são apresentadas no quadro seguinte: Área anatómica Preparação Quantidade Face Creme ou Pomada 15 a 30 g Loção 100 ml Mãos Creme ou Pomada 25 a 50 g Loção 200 ml Couro cabeludo Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Membros (os dois, superiores ou inferiores) Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Tronco Creme ou Pomada 400 g Loção 500 ml Testículos e genitalia Creme ou Pomada 15 a 25 g Loção 100 ml Não há evidência produzida em termos da eficácia comparativa entre os diversos emolientes disponíveis. Deste modo, deverá aconselhar-se a utilização do emoliente que tendo o melhor preço se revele, simultaneamente, mais eficaz e cosmeticamente aceitável. Alguns dos mais caros não devem ser aconselhados uma vez que associam na sua composição aditivos desnecessários e suscetíveis de induzirem sensibilização, não evidenciando maior eficácia que os produtos com melhor preço. Sempre que ocorra reação eczematosa após a aplicação de um emoliente deve suspeitar-se de sensibilização induzida pelo medicamento, aconselhando-se a sua suspensão e substituição por outro com diferente composição. A severidade das situações, a preferência do paciente e o local de aplicação devem, como ficou já implícito, presidir à escolha do emoliente, devendo a sua aplicação ser feita na direção do crescimento piloso. A ureia utiliza-se como agente hidratante e queratolítico, aconselhando-se precaução quando se esteja em presença de áreas fissuradas ou feridas devido ao prurido intenso que podem determinar. É eficaz no tratamento de situações escamosas, podendo revelar-se particularmente útil nos idosos. Usa-se, também, com frequência, em associação com outros tópicos, nomeadamente os corticosteroides para lhes aumentar a capacidade de penetração. Alguns doentes beneficiam com a adição de emolientes no banho. Aqui, e uma vez mais, deverá presidir à escolha o fator preço e ser valorizada a preferência do doente..Precauções:
Hipersensibilidade a algum dos constituintes.Efeitos Secundários:
Os emolientes acalmam, alisam e hidratam a pele sendo por isso utilizados no tratamento de lesões secas e descamativas, particularmente na ictiose, no eczema e na psoríase. O seu efeito é efémero devendo por isso ser aplicados com frequência mesmo depois de obtida a melhoria da condição clínica. As quantidades médias de emoliente e protector necessárias num adulto, para duas aplicações diárias durante uma semana são apresentadas no quadro seguinte: Área anatómica Preparação Quantidade Face Creme ou Pomada 15 a 30 g Loção 100 ml Mãos Creme ou Pomada 25 a 50 g Loção 200 ml Couro cabeludo Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Membros (os dois, superiores ou inferiores) Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Tronco Creme ou Pomada 400 g Loção 500 ml Testículos e genitalia Creme ou Pomada 15 a 25 g Loção 100 ml Não há evidência produzida em termos da eficácia comparativa entre os diversos emolientes disponíveis. Deste modo, deverá aconselhar-se a utilização do emoliente que tendo o melhor preço se revele, simultaneamente, mais eficaz e cosmeticamente aceitável. Alguns dos mais caros não devem ser aconselhados uma vez que associam na sua composição aditivos desnecessários e suscetíveis de induzirem sensibilização, não evidenciando maior eficácia que os produtos com melhor preço. Sempre que ocorra reação eczematosa após a aplicação de um emoliente deve suspeitar-se de sensibilização induzida pelo medicamento, aconselhando-se a sua suspensão e substituição por outro com diferente composição. A severidade das situações, a preferência do paciente e o local de aplicação devem, como ficou já implícito, presidir à escolha do emoliente, devendo a sua aplicação ser feita na direção do crescimento piloso. A ureia utiliza-se como agente hidratante e queratolítico, aconselhando-se precaução quando se esteja em presença de áreas fissuradas ou feridas devido ao prurido intenso que podem determinar. É eficaz no tratamento de situações escamosas, podendo revelar-se particularmente útil nos idosos. Usa-se, também, com frequência, em associação com outros tópicos, nomeadamente os corticosteroides para lhes aumentar a capacidade de penetração. Alguns doentes beneficiam com a adição de emolientes no banho. Aqui, e uma vez mais, deverá presidir à escolha o fator preço e ser valorizada a preferência do doente..Ácido mefenâmico
Ácido mefenâmico
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.1. Derivados do ácido antranílico / Ácido mefenâmico
Indicações:
Dor e inflamação em doenças reumáticas e outras afeções musculoesqueléticas. Dor ligeira a moderada..Interações:
Precauções:
V. Introdução (9.1. e 9.1.1.).Efeitos Secundários:
Provocam com frequência perturbações digestivas. Deve ser evitado o uso sistémico prolongado da generalidade dos fármacos deste grupo, dado o risco de toxicidade renal e hematológica..Ácido micofenólico
Ácido micofenólico
Myfortic
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Ácido micofenólico
Indicações:
Terapêutica combinada com ciclosporina e corticosteroides na profilaxia da rejeição aguda do transplante cardíaco, renal ou hepático.Interações:
Apresenta um espectro de interações relativamente alargado, pelo que se aconselha um estudo prévio destas antes da prescrição. Este fármaco está contraindicado na gravidez (excluir antes de começar o tratamento e aguardar 6 meses após descontinuação do fármaco para iniciar a gravidez) e aleitamento.Precauções:
hipersensibilidade ao ácido micofenólico ou micofenolato de mofetil. Mulheres a amamentar e em idade fértil sem utilização concomitante de métodos anticoncecionais eficazes.Efeitos Secundários:
As mais importantes são a diarreia, vómitos, leucopenia, sépsis.Myfortic
Ácido para-aminossalicílico
Ácido para-aminossalicílico
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.12. Antituberculosos / Ácido para-aminossalicílico
Indicações:
Tratamento da tuberculose em associação com outros antibacilares.Interações:
Pode potenciar os efeitos neurológicos da isoniazida, cicloserina e etionamida. Redução da absorção da digoxina. Potencial aumento do efeito dos anticoagulantes orais e maior probabilidade de ocorrência de cristalúria nos doentes medicados com cloreto de amónio. A difenilhidramina reduz significativamente a absorção do ácido para-aminosalicílico.Precauções:
Doentes com IH ou IR; monitorizar função hepática e função renal; reduzir posologia no doente com IR. Doentes com úlcera gástrica ou doença cardíaca.Efeitos Secundários:
O ácido para-aminosalicílico origina náuseas, vómitos, dores abdominais, diarreia e anorexia; úlcera péptica e hemorragia gástrica (raramente). Redução da absorção da vitamina B12, ácido fólico, ferro e lípidos. Reações de hipersensibilidade.Ácido salicílico
Ácido salicílico
Verrufilm, Pedicol, Calicida Moreno
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia / 13.8.3. Preparações para verrugas, calos e condilomas / Ácido salicílico
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Verrufilm, Pedicol, Calicida Moreno
Ácido salicílico + Fluorouracilo
Ácido salicílico + Fluorouracilo
Actikerall, Verrucare, Verrumal
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia / 13.8.3. Preparações para verrugas, calos e condilomas / Ácido salicílico + Fluorouracilo
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Actikerall, Verrucare, Verrumal
Ácido salicílico + Heparinóide
Ácido salicílico + Heparinóide
Mobilat
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Ácido salicílico + Heparinóide
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Mobilat
Ácido salicílico + Ruibarbo
Ácido salicílico + Ruibarbo
Pyralvex
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Ácido salicílico + Ruibarbo
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Pyralvex
Ácido salicílico + Salicilato de metilo + Capsaícina + Mentol
Ácido salicílico + Salicilato de metilo + Capsaícina + Mentol
Bálsamo Analgésico Sanitas
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Ácido salicílico + Salicilato de metilo + Capsaícina + Mentol
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Bálsamo Analgésico Sanitas
Ácido ursodesoxicólico
Ácido ursodesoxicólico
Ursofalk
6. Aparelho digestivo / 6.9. Medicamentos que atuam no fígado e vias biliares / 6.9.2. Medicamentos para tratamento da litíase biliar / Ácido ursodesoxicólico
Indicações:
Litíase biliar.Interações:
Colestiramina; hidróxido de alumínio.Precauções:
Gravidez.Efeitos Secundários:
Diarreia, risco de hepatotoxicidade.Ursofalk
Ácido valpróico
Ácido valpróico
Diplexil 500, Depakine
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Ácido valpróico
Indicações:
Na epilepsia, em monoterapia ou como terapêutica adjuvante no tratamento de crises parciais complexas, ausências ou crises de tipo misto. Indicado também sobre as alterações do humor nas psicoses maníaco-depressivas e na profilaxia da enxaqueca.Interações:
Potencia os efeitos do álcool, de outros depressores do SNC e de outros anticonvulsivantes e barbitúricos, com risco de toxicidade; com o ácido acetilsalicílico, dipiridamol e varfarina, há risco de hemorragia; com clonazepam, podem precipitar-se crises de ausências; os salicilatos e a cimetidina podem aumentar os níveis de ácido valpróico; a colestiramina reduz a sua absorção.Precauções:
Doença hepática ou disfunção hepática significativa.Efeitos Secundários:
A potencialmente mais grave é a hepatotoxicidade, particularmente: nas crianças com menos de 2 anos; nos que tomam mais do que um antiepilético; em doentes com alterações metabólicas congénitas que apresentam epilepsias graves ou que têm lesões cerebrais orgânicas. A função hepática deve ser avaliada antes do início da medicação e, posteriormente, em intervalos curtos, pelo menos nos primeiros seis meses. Outras reações adversas estão descritas, de que se salientam as náuseas e vómitos, pela sua frequência, e a trombocitopenia, pela potencial gravidade.Diplexil 500, Depakine
Ácido zoledrónico
Ácido zoledrónico
Aclasta
9. Aparelho locomotor / 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio / 9.6.2. Bifosfonatos / Ácido zoledrónico
Indicações:
Tratamento da doença de Paget. Tratamento da osteoporose em mulheres pós-menopausa e em homens com risco fracturário elevado.Interações:
Aumento do risco de hipocalcemia com os aminoglicosídeos.Precauções:
Hipocalcemia; IR; gravidez e aleitamento. Podem surgir perturbações a nível do equilíbrio do cálcio e da vitamina D (hipocalcemia e deficiência vitamínica).Efeitos Secundários:
Dores ósseas, mialgias, artralgias, febre, calafrios; náuseas, diarreia ou obstipação, dores abdominais; cefaleias; alterações sanguíneas; osteonecrose da mandíbula; reações de hipersensibilidade (angioedema); insuficiencia renal.Aclasta
Acitretina
Acitretina
Neotigason
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.3. Medicamentos queratolícos e antipsoriáticos / 13.3.2. De ação sistémica / Acitretina
Indicações:
Psoríase grave, ictioses, dermatoses hiperqueratósicas sensíveis aos retinóides.Interações:
Não estão descritas.Precauções:
Gravidez - teratogénico, deve usar-se contraceção eficaz, pelo menos 1 mês antes do início do tratamento, durante o tratamento e pelo menos 2 anos após suspensão do tratamento.Aleitamento, IH, IR e dislipidemia.Efeitos Secundários:
Hepatotoxicidade, dislipidemia, aumento da tensão intracraneana.Neotigason
Adalimumab
Adalimumab
Humira
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Adalimumab
Indicações:
Artrite reumatoide moderada a grave.Interações:
Evitar a administração concomitante com anacinra e vacinas vivas.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Insuficiência cardíaca, hepática e renal. Risco de exacerbação das doenças desmielinizantes do SNC. Infeções graves. Dever-se-ão monitorizar as infeções ocorridas antes, durante e 5 meses após tratamento. A terapêutica não deverá ser iniciada até as infeções ativas (incluindo crónicas ou locais) estarem controladas. Especial atenção deverá ser dada à tuberculose latente para a qual a profilaxia é obrigatória antes de se iniciar o tratamento com adalimumab. No caso de se suspeitar de tuberculose ativa, o tratamento com adalimumab deverá ser descontinuado até a infeção ser eliminada ou tratada.Efeitos Secundários:
Mais frequentes incluem náuseas, dor abdominal, agravamento da insuficiência cardíaca, reações de hipersensibilidade, febre, cefaleias, reação no local de injeção, prurido e alterações no hemograma.Humira
Adapaleno
Adapaleno
Differin
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea / 13.4.2. Acne / 13.4.2.1. De aplicação tópica / Adapaleno
Indicações:
Acne ligeira a moderada.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Gravidez (efeitos teratogénicos demonstrados em estudos animais e referências isoladas de malformações em filhas de mulheres que usaram o fármaco, recomendando-se por isso contraceção eficaz durante o tratamento). Desaconselhado no aleitamento, deve sobretudo contraindicar-se a sua aplicação no tórax. Não aplicar em pele fissurada ou eczematosa e na acne severa e extensa; evitar o contacto com os olhos, narinas, boca e mucosas, e evitar a exposição solar.Efeitos Secundários:
Irritação, eritema, mudanças na pigmentação e fotossensibilidade.Differin
Adapaleno + Peróxido de benzoílo
Adapaleno + Peróxido de benzoílo
Epiduo
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea / 13.4.2. Acne / 13.4.2.1. De aplicação tópica / Adapaleno + Peróxido de benzoílo
Indicações:
Acne ligeira a moderada, ainda que não se aconselhe a sua utilização por não ser conhecida evidência que suporte a utilização desta associação fixa.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Gravidez (efeitos teratogénicos demonstrados em estudos animais e referências isoladas de malformações em filhas de mulheres que usaram o fármaco, recomendando-se por isso contraceção eficaz durante o tratamento). Desaconselhado no aleitamento, deve sobretudo contraindicar-se a sua aplicação no tórax. Não aplicar em pele fissurada ou eczematosa e na acne severa e extensa; evitar o contacto com os olhos, narinas, boca e mucosas, e evitar a exposição solar.Efeitos Secundários:
Irritação, eritema, mudanças na pigmentação e fotossensibilidade.Epiduo
Adefovir
Adefovir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.3. Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase inversa (reversa) / Adefovir
Indicações:
Tratamento da Hepatite B crónica em adultos com evidência de replicação viral ativa, evidência histológica de inflamação ativa e/ou fibrose e níveis persistentemente elevados de ALT.Interações:
.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doentes com hepatite crónica B ou C e doentes com disfunção hepática - maior risco de efeitos adversos hepáticos nomeadamente acidose láctica associada com hepatomegalia e esteatose (particularmente mulheres obesas e doentes com hepatite C tratados com interferão alfa e ribavirina). Doentes com disfunção renal; ajustar posologia na IR (exceto abacavir). Monitorizar função hepática e ocorrência de reações de hipersensibilidade.. Doentes medicados com fármacos nefrotóxicos. Doentes medicados com tenofovir. Monitorizar função renal (de 3/3 meses em doentes com função renal normal e mais frequentemente se IR) e ajustar posologia.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdominais e diarreia. Disfunção hepática. Acidose láctica normalmente associada a hepatomegalia grave e esteatose hepática (descritos casos fatais). Pancreatite. Anorexia. Astenia e fadiga. Tosse e dispneia. Cefaleias. Alterações do sono. Alterações hematológicas, nomeadamente neutropenia e trombocitopenia. Artralgias e mialgias. Erupções cutâneas, prurido, urticária. Reações alérgicas que podem ser graves.. Elevação da creatinina sérica (muito frequente). IR particularmente em doentes com doença hepática descompensada. Tubulopatia renal proximal. Síndrome de Fanconi. Hipofosfatemia. Exacerbação da hepatite após interrupção da terapêutica.Adrenalina
Adrenalina
Anapen 0, 15 mg/0, 3 ml, Epipen
10. Medicação antialérgica / 10.3. Simpaticomiméticos / Adrenalina
Indicações:
Tratamento de urgência do choque anafilático, angioedema e paragem cardíaca.Interações:
Os doentes submetidos a terapêutica com bloqueador adrenérgico beta podem não responder à injeção de adrenalina, recomendando-se então a injeção de salbutamol IV 250 μg, a repetir, se necessário. Os doentes a tomar antidepressores tricíclicos ou IMAO são mais suscetíveis a arritmias, pelo que se deve adotar uma dose bastante menor de adrenalina.Precauções:
Deve usar-se de cuidados redobrados no hipertiroidismo, cardiopatia isquémica, arritmias, aneurismas ou hipertensão, doença cerebrovascular, glaucoma de ângulo fechado, diabetes mellitus, idade avançada, gravidez. Nos indivíduos com isquemia do miocárdio pode produzir angina de peito. Recomendar que a injeção seja feita apenas na coxa, a fim de evitar a injeção intravascular que poderia originar hemorragia cerebral por elevação súbita de pressão arterial.Efeitos Secundários:
Ansiedade, medo, agitação, irritabilidade, taquicardia, tremor, arritmias, extremidades frias, hipertensão (risco de hemorragia cerebral) e edema pulmonar (com dosagem excessiva, injeção por via IV ou grande sensibilidade); náuseas, vómitos, suores frios, cansaço, tonturas e hiperglicemia.Anapen 0, 15 mg/0, 3 ml, Epipen
Agomelatina
Agomelatina
Valdoxan
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Agonistas dos recetores da melatonina / Agomelatina
Indicações:
Tratamento de episódios de depressão major em adultos.Interações:
Com inibidores (fluvoxamina, ciprofloxacina, estrogénios) ou indutores (rifampicina) do citocromo P450 (principalmente da CYP1A2), com as consequentes elevações ou reduções da exposição à agomelatina.Precauções:
Disfunção hepática; inibidores potentes do CYP1A2 (por exemplo, fluvoxamina, ciprofloxacina); deve-se monitorizar as transaminases séricas durante o tratamento.Efeitos Secundários:
Náuseas e tonturas. Podem surgir também cefaleias, enxaquecas, ansiedade, sonolência, insónia, alterações do trânsito intestinal, dor abdominal, lombalgia e hiperidrose.Valdoxan
Albendazol
Albendazol
Zentel
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.1. Anti-helmínticos / Albendazol
Indicações:
Tratamento de parasitoses causadas por Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Hymenolepsis nana, Taenia spp., Strongyloides stercoralis, Opisthorchis viverrini e O. sinensis. Os fármacos anti-helmínticos são altamente eficazes no tratamento das infeções causadas por céstodos, nemátodos e tremátodos sendo, contudo, obrigatória a associação de medidas de higiene individual, do agregado familiar e da própria comunidade, nas zonas endémicas, capazes de quebrar o ciclo de autoinfecção. Os anti-helmínticos atualmente mais utilizados na clínica são os novos benzimidazóis - albendazol, mebendazol e flubendazol. São preferencialmente usados nas infeções por céstodos e nemátodos. A piperazina, suscetível de induzir neurotoxicidade e obrigando a uma terapêutica mais prolongada, não é considerada como fármaco de 1ª escolha. O pirantel é tão eficaz quanto o mebendazol no tratamento da ascaridíase, enterobíase e ancilostomíase mas, porque o seu perfil de reações adversas não é tão favorável, não é habitualmente considerado como fármaco de 1ª linha. O praziquantel, que se encontra disponível apenas nas Farmácias Hospitalares, é usado em muitas infeções por céstodos e tremátodos, sendo considerado como fármaco de eleição na maioria das infestações causadas por tremátodos.O mebendazol, ativo contra a maioria dos céstodos e de muitos nemátodos, apresenta uma biodisponibilidade muito baixa. As suas reacções adversas são predominantemente gastrintestinais e pouco frequentes. O albendazol possui uma atividade idêntica à do mebendazol e é considerado o fármaco de eleição no tratamento das infeções sistémicas por nemátodos e, em altas doses, no tratamento do quisto hidático e neurocisticercose. Embora apresente, tal como o mebendazol, uma baixa biodisponibilidade, o seu metabolito é farmacologicamente activo e tem um t½ plasmático longo. O seu perfil de reações adversas é semelhante ao do mebendazol. O flubendazol é também usado em medicina veterinária..Interações:
Os alimentos e o praziquantel aumentam significativamente a biodisponibilidade do albendazol, embora sem implicações clínicas. A dexametasona aumenta as concentrações séricas do albendazol (albendazol sulfóxido) em cerca de 50%. A cimetidina e o ritonavir são suscetíveis de inibir o metabolismo do albendazol, aumentando o risco de efeitos adversos induzidos pelo albendazol. A coadministração de albendazol e teofilina pode causar um aumento das concentrações séricas da teofilina (monitorizar as teofilinemias).Precauções:
Gravidez e aleitamento. Monitorizar função hepática e parâmetros hematológicos no tratamento da hidatidose. Reduzir a posologia no doente com IH.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e dores abdominais. Estão também descritas cefaleias, elevação das enzimas hepáticas, depressão medular e reações alérgicas graves (apenas quando da utilização de doses elevadas no tratamento da hidatidose).Zentel
Alcatrão mineral
Alcatrão mineral
Tarmed
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.3. Medicamentos queratolícos e antipsoriáticos / 13.3.1. De aplicação tópica / Alcatrão mineral
Indicações:
Tratamento da psoríase, dermatite seborreica e eczema do couro cabeludo.Interações:
Não existem dados disponíveis de interações medicamentosas, mas deve ser utilizado com precaução, quando o doente esteja medicado com fármacos fotossensibilizantes (tiazidas, tetraciclinas, fluoroquinolonas, fenotiazinas, sulfonamidas...).Precauções:
Hipersensibilidade. Lesões da pele abertas e infetadas, psoríase pustular aguda ou com ferida. A segurança e eficácia em crianças com menos de 12 anos de idade não foram estabelecidas. Deve ser evitado o seu uso durante a gravidez e amamentação.Efeitos Secundários:
A alopécia é rara. Pode causar manchas cutâneas, que desaparecem após a descontinuação do tratamento e causar irritação, devendo evitar-se o contacto com zonas sensíveis, nomeadamente, os olhos. Pode aumentar a sensibilidade à luz solar. Pode causar manchas na pele e na roupa.Tarmed
Álcool diclorobenzílico + Amilmetacresol
Álcool diclorobenzílico + Amilmetacresol
Mentocaína Mel e Limão, Strepsils Limão sem açúcar
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Álcool diclorobenzílico + Amilmetacresol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Mentocaína Mel e Limão, Strepsils Limão sem açúcar
Álcool diclorobenzílico + Benzidamina
Álcool diclorobenzílico + Benzidamina
Mebocaína Anti-Inflam
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Álcool diclorobenzílico + Benzidamina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Mebocaína Anti-Inflam
Álcool isopropílico + Álcool propílico + Etilsulfato de mecetrónio
Álcool isopropílico + Álcool propílico + Etilsulfato de mecetrónio
Sterillium
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.1. Antissépticos e desinfetantes / Álcool isopropílico + Álcool propílico + Etilsulfato de mecetrónio
Indicações:
Desinfeção higiénica e cirúrgica das mãos e da pele antes de injeções e punções.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade. Não utilizar, na proximidade dos olhos ou de feridas abertas, em bebé e prematuros. Inflamável a baixas temperaturas, não utilizar próximo de chamas, fontes de ignição ou equipamentos elétricos.Efeitos Secundários:
Secura ligeira ou irritação da pele são pouco frequentes.Sterillium
Alfacalcidol
Alfacalcidol
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.1. Vitaminas / 11.3.1.1. Vitaminas lipossolúveis / Vitamina D / Alfacalcidol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Alfatocoferol
Alfatocoferol
Ve 150
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.1. Vitaminas / 11.3.1.1. Vitaminas lipossolúveis / Vitamina E / Alfatocoferol
Indicações:
Prevenção das deficiências em vitamina E. Antioxidante.Interações:
Anticoagulantes.Precauções:
Hipersensibilidade à vitamina E; predisposição a tromboses; risco aumentado de enterocolite necrosante em crianças prematuras com peso inferior a 1,5 Kg.Efeitos Secundários:
Doses acima de 1 g/dia podem provocar diarreia, dor abdominal e outras perturbações gastrintestinais, fadiga e cansaço. Após aplicação tópica podem surgir dermatites de contacto.Ve 150
Alfuzosina
Alfuzosina
Benestan OD
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.2. Medicamentos usados nas perturbações da micção / 7.4.2.1. Medicamentos usados na retenção urinária / Alfuzosina
Indicações:
Hiperplasia benigna da próstata.Interações:
Com fármacos anti-hipertensores (adição de efeitos).Precauções:
Pode ser necessária a redução da dose em caso de IH, IR e nos idosos. O risco de hipotensão nas primeiras tomas pode ser minorado se o doente tomar o medicamento antes de se deitar. O doente deve ser avisado para se manter deitado quando sentir tonturas, sudação e cansaço.Efeitos Secundários:
Hipotensão, congestão nasal, sedação, cansaço, tonturas e edema periférico.Benestan OD
Alginato de sódio + Bicarbonato de sódio + Carbonato de cálcio
Alginato de sódio + Bicarbonato de sódio + Carbonato de cálcio
Gaviscon Morango
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.2. Modificadores da secreção gástrica / 6.2.2.5. Protetores da mucosa gástrica / Alginato de sódio + Bicarbonato de sódio + Carbonato de cálcio
Indicações:
Dispepsia. O seu uso deve restringir-se ao controlo sintomático (da dor), recomendando-se a sua prescrição 1 a 3 horas após as refeições e ao deitar, ou em função das manifestações sintomáticas..Interações:
A base racional da sua prescrição era o clássico aforismo de Schwarz, "sem ácido, não há úlcera". Os antiácidos removem ou neutralizam ácido do conteúdo gástrico e assim aliviam a dor. Quando administrados em quantidade suficiente para elevar marcadamente o pH gástrico inibem a atividade péptica, dado que a pepsina é inativada entre pH 7 e 8. É difícil indicar uma escolha racional entre tantos antiácidos. Embora seja possível promover a cicatrização de úlceras utilizando exclusivamente antiácidos (a neutralização contínua de acidez gástrica é então o alvo), esse não é o objetivo da terapêutica, pelo custo em efeitos indesejáveis e incomodidade que implica. As preparações líquidas ou em pó são mais eficazes do que os comprimidos, provavelmente por se dispersarem mais rapidamente.Os mais eficazes (bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) têm as limitações descritas. O óxido e o hidróxido de magnésio atuam rapidamente mas podem determinar diarreia (são úteis como laxantes). Outros (trissilicato de magnésio, gel de hidróxido de alumínio, sais de bismuto, etc.) são menos eficazes, mas também originam menos efeitos indesejáveis.Frequentemente estão comercializados em associação em dose fixa, que poderá justificar-se quando um componente tem efeitos laterais corretores dos de outro componente (por exemplo efeito laxante do sal de magnésio versus efeito obstipante do sal de alumínio). De qualquer modo, não há usualmente vantagem na utilização de associações complexas. Os antiácidos podem ser absorvidos e o grau de absorção justifica a sua classificação em sistémicos e não sistémicos. Os sistémicos podem produzir alterações do equilíbrio ácido-base (alcalose metabólica) por absorção de catiões. Os antiácidos não sistémicos dão origem, no intestino, a compostos básicos insolúveis, não absorvíveis.O bicarbonato de sódio é exemplo típico de antiácido sistémico que, ao neutralizar a acidez gástrica, poupa bicarbonato intestinal que pode ser absorvido. Em condições homeostáticas o excesso de bicarbonato é excretado pelo rim, alcalinizando a urina e mantendo o equilíbrio ácido-base.Quando é ingerido cálcio em simultâneo (leite, antiácido contendo cálcio, cálcio como suplemento) pode manifestar-se a síndrome lactoalcalina, manifestada por cefaleias, anorexia, náuseas e vómitos, astenia, dores abdominais, obstipação, sede, poliúria. Esta síndrome é caracterizada por hipercalcemia sem hipercalciúria ou hipofosfatemia, fosfatase alcalina normal, alcalose, IR. Melhora após suspensão da ingestão dos alcalinos absorvíveis e do cálcio.A litíase renal pode ser agravada ou desencadeada pelo consumo de antiácidos. A ingestão crónica de cálcio pode aumentar a incidência de cálculos renais, a litíase fosfática é favorecida pela alcalinização persistente da urina e podem ocorrer cálculos de sílica em doentes tratados com silicato de magnésio..Precauções:
IR. Evitar uso prolongado. Há risco de oclusão intestinal se se verificar hemorragia digestiva.As alterações iónicas, pouco frequentes, têm grande relevo clínico..Efeitos Secundários:
Alcalose, síndrome lactoalcalina (com ingestão de leite ou cálcio). Pode verificar-se "ricochete" da acidez. Os sais de magnésio podem provocar diarreia, os de alumínio obstipação, o carbonato de cálcio uma ou outra. Síndrome lactoalcalina. Litíase renal..Gaviscon Morango
Aliscireno
Aliscireno
Rasilez
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / Inibidores da Renina / Aliscireno
Indicações:
HTA.Interações:
Reduz as concentrações plasmáticas de furosemida. Possível interação com ciclosporina e ainda com atorvastatina, verapamilo e cetoconazol. A biodisponibilidade do aliscireno pode diminuir na presença de hipericão e rifampicina (indutores da glicoproteína P). Não deve ser usado concomitantemente com IECAs ou antagonistas dos recetores da angiotensina em doentes com diabetes mellitus e/ou IR moderada a grave.Precauções:
Diabetes mellitus e/ou IR moderada a grave, se usado concomitantemente com IECAs ou antagonistas da angiotensina. Gravidez e lactação. Antecedentes de angioedema. Diabetes mellitus e/ou IR moderada a grave, se usado concomitantemente com IECAs ou antagonistas da angiotensina.Efeitos Secundários:
Hipercaliemia, hiperuricemia, gota, formação de cálculos renais, diarreia e outros sintomas gastrintestinais, reações alérgicas (tais como edema da face e dos lábios, exantema). Angioedema.Rasilez