Parafina líquida
Parafina líquida
Parafinina
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.1. Emolientes / Parafina líquida
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Parafinina
Parecoxib
Parecoxib
Dynastat
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.9. Inibidores seletivos da Cox 2 / Parecoxib
Indicações:
Dor operatória e pós-operatória. A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib..Interações:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib..Precauções:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib.. Contraindicado na úlcera péptica, na hemorragia gastroduodenal e na doença inflamatória intestinal. Contraindicado em doentes com doença cardíaca isquémica ou doença cerebrovascular (AVC), em doentes com doença arterial periférica e hipersensibilidade às sulfonamidas. Utilizar com precaução em doentes com IC, hipertensão, ou edemas. Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
A incidência de complicações gastroduodenais é menor com o uso de AINEs inibidores seletivos da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou-se que há Cox 2 com papel fisiológico bem como situações de envolvimento da Cox 1 em patologia. Os inibidores seletivos da Cox 2 interferem com a função renal como os outros anti-inflamatórios e podem afetar o controlo da HTA. Não modificam a agregação plaquetária podendo haver maior incidência de complicações trombóticas com o seu uso. Pela mesma razão os doentes que necessitam de terapêutica antiagregante plaquetária e que têm indicação para utilização do ácido acetilsalicílico devem mantê-la quando estiver indicado o emprego de um inibidor seletivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti-inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos indesejáveis específicos, próprios da estrutura química de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib estão aprovados para utilização na terapêutica sintomática da artrose e para terapêutica da dor e inflamação na artrite reumatoide. O lumiracoxib determina maior incidência de reações hepáticas graves. O parecoxib está indicado para o tramento parentérico da dor operatória e pós-operatória. É pró-fármaco do valdecoxib.. Náusea. Raramente: enfarte do miocárdio e hipotensão grave, anafilaxia, angioedema e reações cutâneas graves.Dynastat
Paricalcitol
Paricalcitol
Zemplar
9. Aparelho locomotor / 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio / 9.6.3. Vitamina D / Paricalcitol
Indicações:
Prevenção e tratamento do hiperparatiroidismo associado á insuficiencia renal crónica.Interações:
Digitálicos, cetoconazol, colestiramina e antiácidos.Precauções:
Hipersensibilidade às vitaminas do grupo D, hipercalcemia.Monitorizar a hormona paratiroide,o cálcio e fósforo séricos. Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Estão relacionadas com os sintomas de hipervitaminose. Incluem anorexia, cansaço, cefaleias, náuseas e vómitos, diarreia, perda de peso, poliúria, sede, suores, vertigens, aumento das concentrações de cálcio e fosfatos no sangue e urina.Zemplar
Parnaparina sódica
Parnaparina sódica
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.1. Heparinas / Heparinas de baixo peso molecular (HBPM) / Parnaparina sódica
Indicações:
V. Introdução e outras HBPM (exemplo enoxaparina).Interações:
V. outras HBPM (exemplo enoxaparina).Precauções:
V. outras HBPM (exemplo enoxaparina).Efeitos Secundários:
V. outras HBPM (exemplo enoxaparina).Paroxetina
Paroxetina
Seroxat, Zanoxina, Dropax
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) / Paroxetina
Indicações:
Depressão, doença obsessiva-compulsiva; ansiedade generalizada, perturbações de pânico.Interações:
Cimetidina, digoxina (reduz os níveis plasmáticos).Precauções:
Evitar a interrupção abrupta do tratamento. Na fase inicial do tratamento de perturbação do pânico pode haver um agravamento da sintomatologia. Não está recomendado nas crianças.Efeitos Secundários:
Alterações gastrintestinais são muito comuns (náuseas, vómitos, dispepsia, alterações do trânsito intestinal, anorexia e perda de peso), xerostomia, ansiedade e irritabilidade, disfunção sexual, convulsões, doenças do movimento e síndrome maligno dos neurolépticos. Os efeitos extrapiramidais, particularmente a discinésia oromandibular, são mais frequentes com este ISRS.Seroxat, Zanoxina, Dropax
Peginterferão alfa-2a
Peginterferão alfa-2a
Pegasys
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Peginterferão alfa-2a
Indicações:
Efeito antitumoral em determinados tipos de linfomas e de tumores sólidos. Hepatite B em doentes com infeção crónica.Interações:
Teofilina (inibe o metabolismo deste fármaco).Precauções:
Evitar utilização durante a gravidez e aleitamento. Reduzir posologia na IR.Efeitos Secundários:
Sintomas do tipo gripal (febre, cefaleias, mialgia, fadiga). Confusão mental, nervosismo.Pegasys
Pegvisomant
Pegvisomant
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.1. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas / 8.1.3. Antagonistas hipofisários / Pegvisomant
Indicações:
Tratamento de doentes com acromegalia em que as respostas à cirurgia e/ou à radioterapia foram inadequadas e nos quais o tratamento com análogos da somatostatina não foi eficaz.Interações:
Com a insulina ou os antidiabéticos orais pode ser necessária a redução da dosagem destes fármacos.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Em doentes com problemas hepáticos devem monitorizar-se as transaminases e as aminotransferases em intervalos de 4 a 6 semanas, durante os primeiros seis meses de tratamento ou sempre que o doente apresente sintomas de agravamento hepático. Em doentes diabéticos pode ser necessário o ajuste posológico da terapêutica antidiabética. Pode aumentar a fertilidade feminina pelo que as doentes devem ser disso avisadas.Efeitos Secundários:
Diarreia, obstipação, naúseas, vómitos, distensão abdominal, dispepsia, flatulência; aumento das enzimas hepáticas; cefaleias, tonturas, tremores, perturbações do sono; aumento de peso, hipercolesterolemia, hipoglicemia; artralgias, mialgias; fadiga; reação no local da injeção com prurido e sensação de queimadura; menos frequentes: leucocitose, trombocitopenia e tendência hemorrágica.Penciclovir
Penciclovir
Fenivir
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.4. Antivíricos / Penciclovir
Indicações:
Tratamento de infeções por herpes labial.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade. Não deverá ser usado na gravidez e durante a amamentação, a menos que o benefício potencial ultrapasse o possível risco.Efeitos Secundários:
Reações de hipersensibilidade.Fenivir
Pentoxifilina
Pentoxifilina
Trental
3. Aparelho cardiovascular / 3.5. Vasodilatadores / 3.5.2. Outros vasodilatadores / Pentoxifilina
Indicações:
São geralmente indicados nas perturbações circulatórias arteriais (periféricas e cerebrais). Embora para a maioria destes fármacos não haja provas inequívocas de eficácia clínica, alguns, tais como o naftidrofurilo, parecem ter interesse terapêutico, não se conhecendo fundamentação para a prescrição dos restantes.. Embora correntemente considerada no grupo dos vasodilatadores, a pentoxifilina atua por efeito antiagregante plaquetário e pela redução da hiperviscosidade sanguínea.Interações:
Pode potenciar o efeito dos anti-hipertensores. Pode favorecer as ações hipoglicemiantes da insulina e dos antidiabéticos orais.Precauções:
Hemorragia grave, enfarte agudo do miocárdio, hipersensibilidade. Evitar na gravidez.Efeitos Secundários:
Perturbações digestivas (náuseas, enfartamentos, diarreia). Cefaleias, tonturas, hipotensão, palpitações.Trental
Perindopril
Perindopril
Coversyl 5 mg
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina / Perindopril
Indicações:
Os IECAs são anti-hipertensores de 1ª linha. São os modificadores do eixo renina angiotensina mais antigos e de experiência clínica mais vasta. O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido utilizados com sucesso no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas. Não há diferenças farmacodinâmicas significativas entre os diferentes IECAs disponíveis; há porém diferenças referentes a alguns efeitos laterais específicos (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e certos parâmetros farmacocinéticos. Este último aspeto é de grande importância porque influencia o número de administrações diárias e a manutenção de concentrações adequadas do fármaco ao longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos de longa duração de ação são preferíveis. .Interações:
.Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema..Coversyl 5 mg
Perindopril + Amlodipina
Perindopril + Amlodipina
Coveram, Coartil
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de moduladores do eixo renina angiotensina e bloqueadores da entrada do cálcio / Associações fixas de IECAs e bloqueadores da entrada do cálcio / Perindopril + Amlodipina
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).Coveram, Coartil
Perindopril + Indapamida
Perindopril + Indapamida
Preterax, Hozinda
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de IECAs e diuréticos / Perindopril + Indapamida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Preterax, Hozinda
Perindopril + Indapamida + Amlodipina
Perindopril + Indapamida + Amlodipina
Co-Amlessa, Triplixam
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas (triplas) de bloqueadores da entrada do cálcio, moduladores do eixo renina angiotensina e diuréticos / Perindopril + Indapamida + Amlodipina
Indicações:
Terapêutica de substituição para o tratamento da hipertensão essencial em doentes já controlados com a associação livre do perindopril, indapamida e amlodipina ou associação fixa de pelo menos dois destes fármacos adicionado ao terceiro fármaco na forma livre tomados com a mesma dose.Interações:
Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3).Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3).Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas. e bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3).Co-Amlessa, Triplixam
Permetrina
Permetrina
Nix
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.5. Antiparasitários / Permetrina
Indicações:
Medicamento utilizado no tratamento da pediculose do couro cabeludo e púbica. Sarcoptose (Sarcoptes scabiei - sarna)A preferência recai sobre a permetrina a 5%, com 2 aplicações no intervalo de uma semana, por se revelar mais eficaz que o crotamiton.Porém, de momento, a permetrina está comercializada apenas numa concentração de 1% ficando, deste modo, a sua utilização limitada ao tratamento da pediculose púbica e do couro cabeludo.O benzoato de benzilo não mais deve ser encarado como uma primeira escolha pois manifesta menor eficácia e comodidade terapêutica (1 aplicação em três dias consecutivos). Determina ainda, com frequência, uma ação irritativa mais acentuada. As soluções aquosas são preferíveis às alcoólicas já que não possuem efeito irritativo sobre a pele escoriada e os órgãos genitais.A recomendação clássica de se proceder à aplicação dos acaricidas após um banho quente é atualmente contrariada por potenciar a sua absorção e decorrente toxicidade sistémica. Mantêm-se, porém, as recomendações de este tratamento ser efetuado por todos os elementos do agregado familiar, de ser feito a todo o corpo, com particular atenção às pregas dos dedos dos pés e das mãos e de se esfregar a loção nas extremidades subungueais. É importante instruir-se sempre os doentes no sentido de não lavarem as mãos após a aplicação do fármaco. Se tal acontecer, deverão proceder à reaplicação do produto nas mãos.Nas crianças, nos velhos, nos imunodeprimidos e nos doentes com tratamento prévio sem sucesso a aplicação do fármaco deve estender-se ao couro cabeludo, pescoço, face e pavilhões auriculares.Para controlo do prurido após o tratamento, o crotamiton ou a hidrocortisona a 1% revelam-se eficazes devendo, no caso do crotamiton, evitar-se o contacto com zonas de pele escoriada.Também a utilização noturna de um anti-histamínico sedante, por via oral, pode revelar-se benéfica no combate ao prurido, que pode persistir para além do tratamento da infestação.No tratamento da sarna hiperqueratósica resistente ao tratamento tópico e nos doentes imunodeprimidos tem sido utilizada em associação à terapêutica tópica uma dose única de 200 μg de ivermectina, por via oral (medicamento de uso exclusivo hospitalar).Pediculose- Piolhos (Pediculus capitis)A permetrina a 1% é a terapêutica de eleição.Os champôs são muito menos eficazes devido ao seu elevado grau de diluição. As formulações aquosas são preferíveis nos asmáticos e nas crianças pequenas para evitar a inalação de vapores de álcool. No adulto é recomendada uma aplicação durante 1 noite ou durante 12 horas, caso se utilizem loções. Nas crianças, o tempo de aplicação deve restringir-se a não mais que quatro horas.O tratamento deve geralmente consistir em 2 aplicações com um intervalo de 7 dias a fim de se prevenir a sobrevivência de alguns ovos após a primeira aplicação.- Púbica (Pthirus pubis)Também aqui a permetrina a 1% se revela eficaz. A solução aquosa deve ser aplicada em todas as partes do corpo (não exclusivamente na virilha e na axila), durante 12 horas ou durante 1 noite. Deve ser feito um segundo tratamento com o intervalo de 1 semana para se prevenir recidiva decorrente de ovos que tenham sobrevivido, entretanto. As soluções alcoólicas, porque mais irritativas, não são recomendadas, principalmente se aplicadas sobre pele escoriada ou nos órgãos genitais.Quantidades de antiparasitário a prescrever no adulto, por cada aplicação: Cremes dérmicos Loções Loções cremosas Couro cabeludo - piolho - 50 ml 50 - 100 ml Corpo - sarna 30 - 60 g 100 ml - Corpo - pediculose 30 - 60 g 100 ml -.Interações:
Sarcoptose (Sarcoptes scabiei - sarna)A preferência recai sobre a permetrina a 5%, com 2 aplicações no intervalo de uma semana, por se revelar mais eficaz que o crotamiton.Porém, de momento, a permetrina está comercializada apenas numa concentração de 1% ficando, deste modo, a sua utilização limitada ao tratamento da pediculose púbica e do couro cabeludo.O benzoato de benzilo não mais deve ser encarado como uma primeira escolha pois manifesta menor eficácia e comodidade terapêutica (1 aplicação em três dias consecutivos). Determina ainda, com frequência, uma ação irritativa mais acentuada. As soluções aquosas são preferíveis às alcoólicas já que não possuem efeito irritativo sobre a pele escoriada e os órgãos genitais.A recomendação clássica de se proceder à aplicação dos acaricidas após um banho quente é atualmente contrariada por potenciar a sua absorção e decorrente toxicidade sistémica. Mantêm-se, porém, as recomendações de este tratamento ser efetuado por todos os elementos do agregado familiar, de ser feito a todo o corpo, com particular atenção às pregas dos dedos dos pés e das mãos e de se esfregar a loção nas extremidades subungueais. É importante instruir-se sempre os doentes no sentido de não lavarem as mãos após a aplicação do fármaco. Se tal acontecer, deverão proceder à reaplicação do produto nas mãos.Nas crianças, nos velhos, nos imunodeprimidos e nos doentes com tratamento prévio sem sucesso a aplicação do fármaco deve estender-se ao couro cabeludo, pescoço, face e pavilhões auriculares.Para controlo do prurido após o tratamento, o crotamiton ou a hidrocortisona a 1% revelam-se eficazes devendo, no caso do crotamiton, evitar-se o contacto com zonas de pele escoriada.Também a utilização noturna de um anti-histamínico sedante, por via oral, pode revelar-se benéfica no combate ao prurido, que pode persistir para além do tratamento da infestação.No tratamento da sarna hiperqueratósica resistente ao tratamento tópico e nos doentes imunodeprimidos tem sido utilizada em associação à terapêutica tópica uma dose única de 200 μg de ivermectina, por via oral (medicamento de uso exclusivo hospitalar).Pediculose- Piolhos (Pediculus capitis)A permetrina a 1% é a terapêutica de eleição.Os champôs são muito menos eficazes devido ao seu elevado grau de diluição. As formulações aquosas são preferíveis nos asmáticos e nas crianças pequenas para evitar a inalação de vapores de álcool. No adulto é recomendada uma aplicação durante 1 noite ou durante 12 horas, caso se utilizem loções. Nas crianças, o tempo de aplicação deve restringir-se a não mais que quatro horas.O tratamento deve geralmente consistir em 2 aplicações com um intervalo de 7 dias a fim de se prevenir a sobrevivência de alguns ovos após a primeira aplicação.- Púbica (Pthirus pubis)Também aqui a permetrina a 1% se revela eficaz. A solução aquosa deve ser aplicada em todas as partes do corpo (não exclusivamente na virilha e na axila), durante 12 horas ou durante 1 noite. Deve ser feito um segundo tratamento com o intervalo de 1 semana para se prevenir recidiva decorrente de ovos que tenham sobrevivido, entretanto. As soluções alcoólicas, porque mais irritativas, não são recomendadas, principalmente se aplicadas sobre pele escoriada ou nos órgãos genitais.Quantidades de antiparasitário a prescrever no adulto, por cada aplicação: Cremes dérmicos Loções Loções cremosas Couro cabeludo - piolho - 50 ml 50 - 100 ml Corpo - sarna 30 - 60 g 100 ml - Corpo - pediculose 30 - 60 g 100 ml -.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Evitar o contacto com os olhos.Efeitos Secundários:
Sarcoptose (Sarcoptes scabiei - sarna)A preferência recai sobre a permetrina a 5%, com 2 aplicações no intervalo de uma semana, por se revelar mais eficaz que o crotamiton.Porém, de momento, a permetrina está comercializada apenas numa concentração de 1% ficando, deste modo, a sua utilização limitada ao tratamento da pediculose púbica e do couro cabeludo.O benzoato de benzilo não mais deve ser encarado como uma primeira escolha pois manifesta menor eficácia e comodidade terapêutica (1 aplicação em três dias consecutivos). Determina ainda, com frequência, uma ação irritativa mais acentuada. As soluções aquosas são preferíveis às alcoólicas já que não possuem efeito irritativo sobre a pele escoriada e os órgãos genitais.A recomendação clássica de se proceder à aplicação dos acaricidas após um banho quente é atualmente contrariada por potenciar a sua absorção e decorrente toxicidade sistémica. Mantêm-se, porém, as recomendações de este tratamento ser efetuado por todos os elementos do agregado familiar, de ser feito a todo o corpo, com particular atenção às pregas dos dedos dos pés e das mãos e de se esfregar a loção nas extremidades subungueais. É importante instruir-se sempre os doentes no sentido de não lavarem as mãos após a aplicação do fármaco. Se tal acontecer, deverão proceder à reaplicação do produto nas mãos.Nas crianças, nos velhos, nos imunodeprimidos e nos doentes com tratamento prévio sem sucesso a aplicação do fármaco deve estender-se ao couro cabeludo, pescoço, face e pavilhões auriculares.Para controlo do prurido após o tratamento, o crotamiton ou a hidrocortisona a 1% revelam-se eficazes devendo, no caso do crotamiton, evitar-se o contacto com zonas de pele escoriada.Também a utilização noturna de um anti-histamínico sedante, por via oral, pode revelar-se benéfica no combate ao prurido, que pode persistir para além do tratamento da infestação.No tratamento da sarna hiperqueratósica resistente ao tratamento tópico e nos doentes imunodeprimidos tem sido utilizada em associação à terapêutica tópica uma dose única de 200 μg de ivermectina, por via oral (medicamento de uso exclusivo hospitalar).Pediculose- Piolhos (Pediculus capitis)A permetrina a 1% é a terapêutica de eleição.Os champôs são muito menos eficazes devido ao seu elevado grau de diluição. As formulações aquosas são preferíveis nos asmáticos e nas crianças pequenas para evitar a inalação de vapores de álcool. No adulto é recomendada uma aplicação durante 1 noite ou durante 12 horas, caso se utilizem loções. Nas crianças, o tempo de aplicação deve restringir-se a não mais que quatro horas.O tratamento deve geralmente consistir em 2 aplicações com um intervalo de 7 dias a fim de se prevenir a sobrevivência de alguns ovos após a primeira aplicação.- Púbica (Pthirus pubis)Também aqui a permetrina a 1% se revela eficaz. A solução aquosa deve ser aplicada em todas as partes do corpo (não exclusivamente na virilha e na axila), durante 12 horas ou durante 1 noite. Deve ser feito um segundo tratamento com o intervalo de 1 semana para se prevenir recidiva decorrente de ovos que tenham sobrevivido, entretanto. As soluções alcoólicas, porque mais irritativas, não são recomendadas, principalmente se aplicadas sobre pele escoriada ou nos órgãos genitais.Quantidades de antiparasitário a prescrever no adulto, por cada aplicação: Cremes dérmicos Loções Loções cremosas Couro cabeludo - piolho - 50 ml 50 - 100 ml Corpo - sarna 30 - 60 g 100 ml - Corpo - pediculose 30 - 60 g 100 ml -.Nix
Peróxido de benzoílo
Peróxido de benzoílo
Peroxiben, Benzac Wash 5
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea / 13.4.2. Acne / 13.4.2.1. De aplicação tópica / Peróxido de benzoílo
Indicações:
Acne vulgaris.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade; evitar o contacto com os olhos e mucosas.Efeitos Secundários:
Irritação cutânea; pode descorar os cabelos e a roupa.Peroxiben, Benzac Wash 5
Peróxido de hidrogénio
Peróxido de hidrogénio
Crystacide
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.1. Antissépticos e desinfetantes / Peróxido de hidrogénio
Indicações:
Antisséptico e desodorizante para limpeza de feridas e úlceras.Interações:
Incompatível com o iodo, permanganatos e outros agentes oxidantes fortes.Precauções:
Hipersensibilidade; em concentrações elevadas revela-se altamente irritativo para a pele e mucosas; evitar o contacto com os olhos.Efeitos Secundários:
A aplicação repetida na boca pode provocar irritação da mucosa.Crystacide
Phleum pratense
Phleum pratense
Grazax
20. Material de penso, hemostáticos locais, gases medicinais e outros produtos / 20.9. Outros produtos / Phleum pratense
Indicações:
Terapêutica de dessensibilização de alergia (rinite, conjuntivite) ao pólen de gramíneas.Interações:
Não são conhecidas.Precauções:
Não administrar a doentes imunodependentes, com alterações inflamatórias bucais ou com asma grave, não controlada, nem a grávidas. Não existe experiência em crianças com menos de 5 anos. Após a primeira administração, deve haver presença médica durante 30 min.. Os melhores resultados são obtidos com o tratamento realizado durante 3 anos.Efeitos Secundários:
São frequentes as reações locais (prurido, irritação, espirros) e mais raras as gerais (urticária, espasmo brônquico, anafilaxia, etc). É indispensável a vigilância médica, recomendando-se que seja presencial na primeira administração, dada a possibilidade de manifestações graves, tais como edema da glote, a necessitarem de tratamento imediato (adrenalina, corticosteroide i.v.).Grazax
Picetoprofeno
Picetoprofeno
Picalm, Zemalex
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Picetoprofeno
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Picalm, Zemalex
Picossulfato de sódio
Picossulfato de sódio
Dulcogotas, Laxodal
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.2. Laxantes de contacto / Picossulfato de sódio
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Dulcogotas, Laxodal
Pidolato de magnésio
Pidolato de magnésio
Magnesona
11. Nutrição / 11.3. Vitaminas e sais minerais / 11.3.2. Sais minerais / 11.3.2.1. Cálcio, magnésio e fósforo / 11.3.2.1.2. Magnésio / Pidolato de magnésio
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Magnesona
Pilocarpina
Pilocarpina
Salagen
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.2. De ação sistémica / Pilocarpina
Indicações:
Xerostomia pós-irradiação em cancros da cabeça e do pescoço; secura da boca e olhos na síndrome de Sjögren.Interações:
Bloqueadores beta e anticolinérgicos.Precauções:
Asma não controlada e doença pulmonar crónica obstrutiva; doença cardiovascular; irite aguda, glaucoma, gravidez e aleitamento. Litíase biliar, úlcera péptica, IH ou IR. Vigiar balanço hídrico. Doenças psiquiátricas e cognitivas. Não se recomenda a prescrição a crianças.Efeitos Secundários:
Sudorese, náuseas, diarreia, dispepsia, dor abdominal, cefaleia, rinite, polaquiúria, lacrimejo, síndrome gripal; menos frequentemente, vómitos, flatulência, obstipação, palpitações, hipertensão, urgência miccional, visão turva.Salagen
Pimecrolímus
Pimecrolímus
Elidel
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia / 13.8.5. Imunomoduladores de uso tópico / Pimecrolímus
Indicações:
Tratamento tópico de segunda linha no eczema atópico moderado a grave e refratário à terapêutica com corticosteroides tópicos, localizado na face e pescoço, em crianças dos dois aos dezasseis anos, quando exista risco da manutenção da corticoterapia, nomeadamente de atrofia irreversível da pele.Interações:
Não se encontrou avaliação suficientemente documentada de estudo de interações com este fárrmaco.Precauções:
Hipersensibilidade; imunodepressão; evitar na gravidez e no aleitamento; proteger as áreas tratadas da exposição solar.Efeitos Secundários:
Sensação transitória de calor ou queimadura, prurido ou rubor no local de aplicação; foliculite; cefaleia.Elidel
Pimozida
Pimozida
Orap Forte
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Pimozida
Indicações:
Síndrome de Gilles de la Tourette e outras psicoses.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Inibidores do CYP 3A4 e CYP2D6.Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Em doentes com depressão. Precaução na doença cardíaca devido ao risco de prolongamento do QT; em caso de IR ou IH.Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Orap Forte
Pioglitazona
Pioglitazona
Actos
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Tiazolidinedionas / Pioglitazona
Indicações:
No tratamento da diabetes tipo 2, por via oral, isoladamente ou combinada em doentes com controlo insuficiente da glicemia em associação quer com metformina quer com uma sulfonilureia.Combinação com metformina em doentes obesos. Combinação com uma sulfonilureia em doentes que mostrem intolerância à metformina.Interações:
Com o álcool aumento do efeito hipoglicemiante.Precauções:
Não deve ser utilizada em doentes com insuficiência cardíaca (IC). Alteração hepática. Usar com precaução nos idosos. Não usar na gravidez nem no aleitamento.Efeitos Secundários:
Anemia; cefaleias; perturbações gastrintestinais; aumento de peso; perturbações da visão; artralgias; hematúria; impotência.Actos
Pioglitazona + Alogliptina
Pioglitazona + Alogliptina
Incresync
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Associações de antidiabéticos / Pioglitazona + Alogliptina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Incresync
Piperacilina
Piperacilina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.1. Penicilinas / 1.1.1.4. Penicilinas anti-Pseudomonas / Piperacilina
Indicações:
Infeções graves devidas a gram - multirresistentes, incluindo a Pseudomonas aeruginosa.Interações:
V. Benzilpenicilinas.Precauções:
V. Benzilpenicilinas.Efeitos Secundários:
V. Benzilpenicilinas.Piperacilina + Tazobactam
Piperacilina + Tazobactam
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.5. Associações de penicilinas com inibidores das lactamases beta / Piperacilina + Tazobactam
Indicações:
Infeções graves devidas a microrganismos gram +, gram - ou anaeróbios resistentes aos antimicrobianos de 1ª escolha. Infeções polimicrobianas. Infeções no doente neutropénico em associação com um aminoglicosídeo.Interações:
Incluem as carboxipenicilinas (carbenicilina e ticarcilina) que são ativas contra a P. aeruginosa e algumas espécies de Proteus resistentes à ampicilina; são ineficazes contra Staphylococcus aureus; as ureidopenicilinas (azlocilina, mezlocilina e piperacilina) apresentam um espectro de ação mais largo que as carboximetilpenicilinas sendo ativas contra numerosas estirpes de P. aeruginosa, Klebsiella e ainda de Streptococcus, Enterococcus e anaeróbios. Os Staphylococcus e o H. influenzae produtores de lactamases beta são resistentes a estas penicilinas. A sua utilização terapêutica está, assim, dirigida para o tratamento de infeções graves devidas a microrganismos suscetíveis ou infeções mistas envolvendo aeróbios e anaeróbios, em monoterapia ou em associação com um aminoglicosídeo no tratamento da sépsis, infeções abdominais e nos doentes neutropénicos. A azlocilina, a mezlocilina e a ticarcilina não se encontram registadas em Portugal e a carbenicilina já deixou de ser comercializada..Precauções:
Incluem as carboxipenicilinas (carbenicilina e ticarcilina) que são ativas contra a P. aeruginosa e algumas espécies de Proteus resistentes à ampicilina; são ineficazes contra Staphylococcus aureus; as ureidopenicilinas (azlocilina, mezlocilina e piperacilina) apresentam um espectro de ação mais largo que as carboximetilpenicilinas sendo ativas contra numerosas estirpes de P. aeruginosa, Klebsiella e ainda de Streptococcus, Enterococcus e anaeróbios. Os Staphylococcus e o H. influenzae produtores de lactamases beta são resistentes a estas penicilinas. A sua utilização terapêutica está, assim, dirigida para o tratamento de infeções graves devidas a microrganismos suscetíveis ou infeções mistas envolvendo aeróbios e anaeróbios, em monoterapia ou em associação com um aminoglicosídeo no tratamento da sépsis, infeções abdominais e nos doentes neutropénicos. A azlocilina, a mezlocilina e a ticarcilina não se encontram registadas em Portugal e a carbenicilina já deixou de ser comercializada..Efeitos Secundários:
Incluem as carboxipenicilinas (carbenicilina e ticarcilina) que são ativas contra a P. aeruginosa e algumas espécies de Proteus resistentes à ampicilina; são ineficazes contra Staphylococcus aureus; as ureidopenicilinas (azlocilina, mezlocilina e piperacilina) apresentam um espectro de ação mais largo que as carboximetilpenicilinas sendo ativas contra numerosas estirpes de P. aeruginosa, Klebsiella e ainda de Streptococcus, Enterococcus e anaeróbios. Os Staphylococcus e o H. influenzae produtores de lactamases beta são resistentes a estas penicilinas. A sua utilização terapêutica está, assim, dirigida para o tratamento de infeções graves devidas a microrganismos suscetíveis ou infeções mistas envolvendo aeróbios e anaeróbios, em monoterapia ou em associação com um aminoglicosídeo no tratamento da sépsis, infeções abdominais e nos doentes neutropénicos. A azlocilina, a mezlocilina e a ticarcilina não se encontram registadas em Portugal e a carbenicilina já deixou de ser comercializada.. Doentes com fibrose quística apresentam maior incidência de febre e erupções cutâneas.Piracetam
Piracetam
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Piracetam
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Piracetam + Vincamina
Piracetam + Vincamina
Anacervix Forte
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.1. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas / Outros / Piracetam + Vincamina
Indicações:
A sua utilização clínica não é recomendada.Interações:
Não referenciadas.Precauções:
Não referenciadas.Efeitos Secundários:
Não referenciadas.Anacervix Forte
Pirantel
Pirantel
Combantrin
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.1. Anti-helmínticos / Pirantel
Indicações:
Tratamento das parasitoses causadas por: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale, Necator americanus e Trichostrongylus colubriformis e T. orientalis. Os fármacos anti-helmínticos são altamente eficazes no tratamento das infeções causadas por céstodos, nemátodos e tremátodos sendo, contudo, obrigatória a associação de medidas de higiene individual, do agregado familiar e da própria comunidade, nas zonas endémicas, capazes de quebrar o ciclo de autoinfecção. Os anti-helmínticos atualmente mais utilizados na clínica são os novos benzimidazóis - albendazol, mebendazol e flubendazol. São preferencialmente usados nas infeções por céstodos e nemátodos. A piperazina, suscetível de induzir neurotoxicidade e obrigando a uma terapêutica mais prolongada, não é considerada como fármaco de 1ª escolha. O pirantel é tão eficaz quanto o mebendazol no tratamento da ascaridíase, enterobíase e ancilostomíase mas, porque o seu perfil de reações adversas não é tão favorável, não é habitualmente considerado como fármaco de 1ª linha. O praziquantel, que se encontra disponível apenas nas Farmácias Hospitalares, é usado em muitas infeções por céstodos e tremátodos, sendo considerado como fármaco de eleição na maioria das infestações causadas por tremátodos.O mebendazol, ativo contra a maioria dos céstodos e de muitos nemátodos, apresenta uma biodisponibilidade muito baixa. As suas reacções adversas são predominantemente gastrintestinais e pouco frequentes. O albendazol possui uma atividade idêntica à do mebendazol e é considerado o fármaco de eleição no tratamento das infeções sistémicas por nemátodos e, em altas doses, no tratamento do quisto hidático e neurocisticercose. Embora apresente, tal como o mebendazol, uma baixa biodisponibilidade, o seu metabolito é farmacologicamente activo e tem um t½ plasmático longo. O seu perfil de reações adversas é semelhante ao do mebendazol. O flubendazol é também usado em medicina veterinária..Interações:
O pirantel e a piperazina são antagonistas não sendo, por isso, recomendada a sua coadministração.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Disfunção hepática. Anemia. Má nutrição.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Anorexia. Cefaleias, tonturas e insónia. Erupções cutâneas. Elevação das enzimas hepáticas.Combantrin
Pirazinamida
Pirazinamida
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.12. Antituberculosos / Pirazinamida
Indicações:
Tratamento da tuberculose em associação com outros antibacilares.Interações:
A coadministração de pirazinamida e isoniazida aumenta o risco de desenvolvimento de hepatotoxicidade. A pirazinamida antagoniza os efeitos da probenecida e da sulfimpirazona.Precauções:
Doença hepática, porfíria, IR. Monitorizar função hepática.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e anorexia. Disfunção hepática (febre, hepatomegalia e icterícia). IH. Artralgias. Anemia sideroblástica.Pirenoxina
Pirenoxina
Clarvisan
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.6. Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia / 15.6.3. Outros medicamentos / Pirenoxina
Indicações:
A pirenoxina tem sido recomendada no tratamento de cataratas. Porém, não são conhecidos estudos clínicos que demonstrem a eficácia do seu uso para este fim.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Clarvisan
Piribedil
Piribedil
Trivastal 50 Retard
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.2. Dopaminomiméticos / Agonistas da dopamina / Piribedil
Indicações:
Terapêutica adjuvante da levodopa na doença de Parkinson.Interações:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Precauções:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Efeitos Secundários:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Trivastal 50 Retard
Piridoxina
Piridoxina
Benadon
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / 4.1.3. Medicamentos para tratamento das anemias hemolíticas e hipoplásticas / Piridoxina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Benadon
Piritinol
Piritinol
Cerbon-6
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.1. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas / Outros / Piritinol
Indicações:
A sua utilização clínica não é recomendada.Interações:
Potencia a toxicidade dos sais de ouro, levamisol e tiopronina.Precauções:
Artrite reumatoide e doenças autoimunes.Efeitos Secundários:
Verificaram-se alguns casos de hepatoxicidade grave. Alterações do sono, excitabilidade, cefaleias, fadiga, erupções cutâneas, prurido, náuseas, vómitos, diarreias, febre, alterações do paladar. Reações imunológicas graves da pele; proteinúria e síndrome nefrótico. Redução das plaquetas, agranulocitose; fraqueza muscular.Cerbon-6
Piritiona zinco
Piritiona zinco
Z.P. Dermil
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.3. Antifúngicos / Piritiona zinco
Indicações:
Pitiríase versicolor.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade.Efeitos Secundários:
Desconhecidas.Z.P. Dermil
Pirlindol
Pirlindol
Implementor
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Inibidores da monoaminoxidase do tipo A / Pirlindol
Indicações:
Depressão. A escassa informação disponível não autoriza uma recomendação para o seu uso generalizado.Interações:
Simpaticomiméticos, anti-hipertensores, levodopa.Precauções:
Epilepsia, gravidez, IH ou IR.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, cefaleias, taquicardia, alterações do sono, trémulo, hipotensão.Implementor
Piroxicam
Piroxicam
Feldene, Flexar, Reumoxican
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.6. Oxicans / Piroxicam
Indicações:
Dor e inflamação em doenças reumáticas e outras afeções músculo-esqueléticas. Dor ligeira a moderada.. Não deverá ser usado no tratamento de curta duração de situações dolorosas e inflamatórias. Não deve ser prescrito como analgésico. Quando indicado como anti-inflamatório pode ser útil no tratamento sintomático da osteoartrose, artrite reumatoide e espondilite anquilosante não sendo, no entanto, AINE de primeira escolha.Interações:
O piroxicam e o tenoxicam têm t½ longo sendo de utilização cómoda em 1 toma única diária. Determinam incidência apreciável de complicações digestivas e dermatológicas. O lornoxicam tem t½ curto. O meloxicam é um AINE que inibe preferencialmente a cicloxigenase de tipo 2..Precauções:
Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento.. Determina incidência mais elevada de reações de fotossensibilidade. Não exceder 20 mg/dia, usar durante o mais curto período de tempo possível e reavaliar decorridos 14 dias após o início da terapêutica.Efeitos Secundários:
Semelhantes às dos outros anti-inflamatórios. Apesar da intensa ligação às proteínas plasmáticas não parecem interferir com os antidiabéticos ou com os anticoagulantes orais. O risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, é no entanto considerável, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário..Feldene, Flexar, Reumoxican
Pitavastatina
Pitavastatina
Livazo, Alipza
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Estatinas / Pitavastatina
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas..Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas..Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar..Livazo, Alipza
Pivmecilinam
Pivmecilinam
Selexid
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.1. Penicilinas / 1.1.1.5. Amidinopenicilinas / Pivmecilinam
Indicações:
Infeções urinárias. Gastrenterites bacterianas.Interações:
As das penicilinas. Os antiácidos são suscetíveis de reduzir a absorção do pivmecilinam.Precauções:
As das penicilinas. Doentes com deficiência em carnitina em terapêutica prolongada. Doentes com porfíria.Efeitos Secundários:
As das penicilinas.Selexid