Tiocolquicosido
Tiocolquicosido
Coltramyl, Relmus
2. Sistema Nervoso Central / 2.3. Relaxantes musculares / 2.3.1. Ação central / Tiocolquicosido
Indicações:
Relaxante muscular; a sua utilidade clínica é duvidosa.Interações:
Com outros depressores do SNC.Precauções:
Miastenia gravis.Efeitos Secundários:
Diarreia, gastralgias, reações cutâneas alérgicas; reações comportamentais paradoxais (excitação ou obnubilação) para a forma injetável.Coltramyl, Relmus
Tioconazol
Tioconazol
Trosyd, Terbul
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.3. Antifúngicos / Tioconazol
Indicações:
Dermatomicoses.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade.Efeitos Secundários:
Irritação local, habitualmente na primeira semana de tratamento; descontinuar a terapêutica se surgir reação de sensibilidade.Trosyd, Terbul
Tipranavir
Tipranavir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.1. Inibidores da protease / Tipranavir
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH-1, coadministrado com ritonavir em dose baixa e em associação com outros fármacos antirretrovirais, em adultos e adolescentes que apresentem VIH resistente a vários inibidores da protease.Interações:
. V. ritonavir. O tipranavir é indutor e inibidor do CYP3A, inibidor de muitas outras isoformas do CYP450 e ainda indutor e inibidor da gp-P. A sua coadministração com o ritonavir em baixa dose determina um perfil de interações medicamentosas muito complexo recomendando-se a consulta de literatura médica específica. Das suas interações, salientam-se: o tipranavir/ritonavir determina um aumento das concentrações plasmáticas da fluticasona, budenosido (provavelmente) e rifabutina e uma redução das concentrações da metadona, tal como das da teofilina. Das suas interações com outros antirretrovirais sabe-se que a sua coadministração com amprenavir, lopinavir, saquinavir, atazanavir, abacavir ou zidovudina determina uma redução das concentrações plasmáticas destes fármacos e, nalguns casos, aumento das concentrações do tipranavir/ritonavir. A administração concomitante com dissulfiram ou fármacos suscetíveis de induzirem reacções "tipo dissulfiram" pode originar esta reação.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Diabetes e dislipidemia. Disfunção hepática, particularmente em doentes coinfetados (hepatite crónica B ou C - maior risco de efeitos adversos hepáticos). Disfunção renal (exceto atazanavir, fosamprenavir e tipranavir). Doentes com hemofilia. Doentes com história de alergias. Doentes com alterações da condução cardíaca, nomeadamente síndrome do QT longo ou medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT. Doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP3A4 (V. interacções). Coadministração de rifampicina (V. interações).. V. ritonavir. Doentes alérgicos às sulfonamidas (o tipranavir contém uma estrutura sulfonamídica).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdominais, flatulência e diarreia. Anorexia. Astenia e fadiga. Elevação das enzimas hepáticas. Hiperglicemia e hiperlipidemia. Lipodistrofia. Alterações hematológicas, nomeadamente neutropenia e trombocitopenia. Cefaleias, tonturas e alterações do sono. Ansiedade e depressão. Mialgias, miosite e rabdomiólise. Osteonecrose. Erupções cutâneas, prurido, urticária. Reações de hipersensibilidade que podem ser graves. Aumento do risco de hemorragia nos doentes hemofílicos. . V. ritonavir. Toxicidade hepática significativa (incluindo insuficiência hepática fatal). Casos de hemorragia intracraniana fatal e não-fatal estão descritos.Tirofibano
Tirofibano
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.3. Antiagregantes plaquetários / Tirofibano
Indicações:
V. Eptifibatida.Interações:
V. Eptifibatida.Precauções:
Hemorragia nos últimos 30 dias; AVC com menos de 30 dias; doença intracraniana (aneurisma, neoplasia ou malformação arterio-venosa); durante a gravidez só usar se o benefício esperado for superior ao risco; hipertensão grave, diátese hemorrágica, aumento do tempo de protrombina ou INR, trombocitopenia e aleitamento. Reduzir a dosagem a metade na IR (V. Anexo 4); não usar na IH (V. Anexo 3); não usar antes de 3 meses após cirurgia, tratamento grave ou biopsia de órgãos; menos de 2 semanas após litotripsia. Risco de hemorragia na úlcera péptica com menos de 3 meses; sangue oculto nas fezes, insuficiência cardíaca grave, choque cardiogénico; conjuntamente com fármacos que aumentam o risco de hemorragia (incluindo trombolíticos). Controlar a contagem de plaquetas, a hemoglobina e o hematócrito antes do tratamento, 2-6 horas depois de começar o tratamento e, posteriormente, pelo menos uma vez por dia. Interromper imediatamente se ocorrer hemorragia grave ou incontrolável. Evitar na doença hepática grave e na IR se o eGFR for menos de 60 ml/min/1,73 m2. Usar metade da dose se o eGFR for menos de 30 ml/min/1,73 m2. Evitar durante a gravidez e o aleitamento por falta de informação disponível.Efeitos Secundários:
Trombocitopenia reversível, manifestações hemorrágicas.Tiropramida
Tiropramida
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Tiropramida
Indicações:
Estados espasmódicos do trato gastrintestinal. Os fármacos antiespasmódicos são do tipo neurotropo (anticolinérgicos) ou musculotropo (atuam diretamente sobre a fibra lisa, relaxando-a), tendo como padrões a atropina e a papaverina. A sua utilidade clínica é limitada pela ausente ou insuficiente seletividade sobre o tubo gastrintestinal; na realidade, para se obter um bloqueio da inervação vagal intestinal é preciso usar doses de anticolinérgicos que exercem efeitos laterais incómodos ou inconvenientes (midríase, secura da boca, taquicardia, perturbações da micção). Para o caso dos antiespasmódicos de tipo musculotropo (papaverínico), não existe evidência de uma ação seletiva sobre a fibra lisa intestinal. Acresce ainda que para muitos destes compostos se assinala a coexistência de efeitos anticolinérgicos e papaverínicos, o que torna mais difícil ainda uma correta avaliação da sua alegada utilidade terapêutica. De qualquer modo, trata-se de um grupo terapêutico ao qual se recorre ainda com alguma frequência, embora a sua popularidade se encontre em declínio.As associações de antiespasmódicos com analgésicos ou tranquilizantes são desprovidas de fundamentação terapêutica, não se recomendando o seu uso. As cólicas renais e biliares respondem de modo satisfatório à administração de AINEs, em administração por via IV. Os anticolinérgicos são úteis no tratamento de algumas perturbações da micção (V. Subgrupo 7.4.2.2.), mas tradicionalmente não são usados nessa indicação os que se prescrevem com o objetivo de corrigir espasmos gastrintestinais..Interações:
Com outros medicamentos com ação anticolinérgica (antidepressores, anti-histamínicos, etc.).Precauções:
As dos anticolinérgicos (hipertrofia da próstata, glaucoma, megacólon; no primeiro trimestre da gravidez).Efeitos Secundários:
Como antiespasmódico misto, poderá exibir as dos anticolinérgicos (secura de boca, perturbação da acomodação, taquicardia, retenção urinária).Tirotricina
Tirotricina
Hydrotricine
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Tirotricina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Hydrotricine
Tirotricina + Benzocaína
Tirotricina + Benzocaína
Mentocaína-R
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Tirotricina + Benzocaína
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Mentocaína-R
Tirotricina + Cloreto de cetilpiridínio + Oxibuprocaína
Tirotricina + Cloreto de cetilpiridínio + Oxibuprocaína
Mebocaína Forte
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Tirotricina + Cloreto de cetilpiridínio + Oxibuprocaína
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Mebocaína Forte
Tizanidina
Tizanidina
Sirdalud MR
2. Sistema Nervoso Central / 2.3. Relaxantes musculares / 2.3.1. Ação central / Tizanidina
Indicações:
Espasticidade associada à esclerose múltipla e a outras lesões do SNC.Interações:
Com outros depressores do SNC. Potencia a ação dos anti-hipertensores. Interação com o rofecoxib, que potencia as reações adversas da tizanidina no SNC.Precauções:
Alterações hepáticas; IH grave.Efeitos Secundários:
Sonolência e alterações gastrintestinais.Sirdalud MR
Tobramicina
Tobramicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.7. Aminoglicosídeos / Tobramicina
Indicações:
Infeções graves devidas a aeróbios gram - incluindo a P. aeruginosa. Tratamento de infeções pulmonares crónicas devidas a P. aeruginosa em doentes com fibrose quística.Interações:
Os aminoglicosídeos são antibióticos bactericidas ativos contra a maioria das bactérias aeróbias gram - incluindo a Pseudomonas aeruginosa. Desempenham um papel relevante no tratamento das infeções nosocomiais graves. A gentamicina, netilmicina, tobramicina e amicacina são os aminoglicosídeos mais utilizados na prática clínica. A amicacina é o aminoglicosídeo que apresenta um espectro de ação mais alargado sendo utilizada como antimicrobiano de 1ª linha em doentes imunodeprimidos ou quando há resistência aos aminoglicosídeos de 1ª escolha. É também ativa contra o Mycobacterium tuberculosis sendo considerada, tal como a estreptomicina, um fármaco de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A gentamicina é, em geral, o aminoglicosídeo de 1ª escolha para o tratamento de infeções devidas a gram -, sendo também o aminoglicosídeo indicado pelas diferentes guidelines para o tratamento de endocardites em associação com a penicilina G ou com a vancomicina (efeito sinérgico). A tobramicina é mais ativa contra a Pseudomonas aeruginosa do que a gentamicina e netilmicina estando disponível em formas farmacêuticas que permitem a administração por via inalatória em doentes com fibrose quística minimizando, assim, a probabilidade de ocorrência de toxicidade (absorção sistémica reduzida). A estreptomicina é ativa contra o Mycobacterium tuberculosis (V. 1.1.12.) e ainda contra alguns enterococos resistentes à gentamicina, podendo ser usada (via IM) em associação com a penicilina G (efeito sinérgico) no tratamento de endocardites devidas a estas estirpes bacterianas. Não são absorvidos quando administrados por via oral, sendo as vias IM ou IV utilizadas sempre que se pretende obter um efeito sistémico. A neomicina é usada por via oral quando se pretende reduzir a flora microbiana intestinal, por exemplo na preparação para intervenções cirúrgicas e na encefalopatia hepática. A estreptomocina associada à neomicina pode ser utilizada com o mesmo fim, embora não se encontre na literatura recomendação para esta associação. Os aminoglicosídeos são eliminados por via renal sendo necessário um ajustamento posológico (aumento do intervalo de administração) nos doentes com IR. Recomenda-se a monitorização das concentrações séricas uma vez que são fármacos com uma margem terapêutica estreita. A administração dos aminoglicosídeos em dose única diária parece ser tão ou mais eficaz e tão ou menos tóxica que os regimes convencionais em doses múltiplas. Todos os aminoglicosídeos apresentam o mesmo perfil de reações adversas bem como de contraindicações e interações. Nefro e ototóxicos, os aminoglicosídeos podem, embora raramente, induzir bloqueio neuromuscular. A ototoxicidade pode manifestar-se tardiamente e é, geralmente, irreversível. A nefrotoxicidade é, habitualmente, reversível. A administração de aminoglicosídeos a doentes com miastenia gravis está contraindicada. Os aminoglicosídeos podem potenciar o efeito dos bloqueadores neuromusculares e a administração concomitante de outros fármacos nefro ou ototóxicos aumenta o risco de desenvolvimento de nefrotoxicidade e de ototoxicidade. A isepamicina é o aminoglicosídeo mais recentemente introduzido na clínica. Deve ser utilizado apenas nas infeções devidas a microrganismos resistentes à amicacina e foi já desenvolvida no contexto de administração em dose única diária..Precauções:
Miastenia gravis. Gravidez. Ajustar a posologia e monitorizar as concentrações séricas nos doentes com IR, incluindo o doente idoso..Efeitos Secundários:
Nefrotoxicidade (geralmente reversível). Ototoxicidade (geralmente irreversível). Bloqueio neuromuscular..Tolterrodina
Tolterrodina
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.2. Medicamentos usados nas perturbações da micção / 7.4.2.2. Medicamentos usados na incontinência urinária / Tolterrodina
Indicações:
Incontinência, urgência e frequência urinária.Interações:
Risco de inibição do metabolismo da tolterrodina quando associada a inibidores da isoforma CYP2D6 do citocromo P450 (fluoxetina, por exemplo) ou da CYP3A4 (por exemplo, a eritromicina, a claritromicina, o cetoconazol, o miconazol e a cimetidina) em indivíduos com deficiência da CYP2D6. É também de admitir a ocorrência das interações típicas dos anticolinérgicos.Precauções:
Em caso de retenção urinária, obstrução ou atonia intestinal, doença inflamatória intestinal e glaucoma. Não deve ser usada durante a gravidez.Efeitos Secundários:
As típicas dos anticolinérgicos (xerostomia, obstipação, visão turva, taquicardia e aumento da pressão intraocular).Topiramato
Topiramato
Topamax
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Topiramato
Indicações:
Tratamento adjuvante das crises parciais com ou sem generalização secundária, insatisfatoriamente controladas com outros antiepiléticos; crises associadas com a síndrome de Lennox-Gastaut; crises tónico-clónicas generalizadas primárias. Indicado também como estabilizante do humor, na psicose maníaco-depressiva.Interações:
Aumenta as concentrações de fenitoína e interage com os outros antiepiléticos; aumenta o metabolismo dos anticoncecionais orais.Precauções:
Evitar a interrupção brusca do tratamento; assegurar a hidratação, particularmente em doentes com risco de nefrolitíase; durante a gravidez e o aleitamento e em doentes com IR e IH.Efeitos Secundários:
Dor abdominal, náusea, anorexia, perda de peso, alterações do gosto, diminuição da capacidade de concentração e memória, confusão, perturbação do discurso, labilidade emocional e perturbações do humor e depressão, alterações do comportamento, ataxia, alterações da marcha, parestesias, tonturas, sonolência, astenia, alterações da visão, diplopia, nistagmo, sintomas psicóticos, agressividade, leucopenia.Topamax
Torasemida
Torasemida
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.1. Diuréticos / 3.4.1.2. Diuréticos da ansa / Torasemida
Indicações:
Semelhantes às da furosemida.Interações:
Semelhantes às da furosemida.Precauções:
Semelhantes às da furosemida.Efeitos Secundários:
Semelhantes às da furosemida.Toxina botulínica A
Toxina botulínica A
Xeomin, Bocouture, Dysport, Botox, Vistabel, Azzalure
2. Sistema Nervoso Central / 2.3. Relaxantes musculares / 2.3.2. Ação periférica / Toxina botulínica A
Indicações:
Distonias faciais: blefarospasmo, distonia cervical; hemispamo facial; espasticidade do membro superior (pulso e mão) associada a AVC; espasticidade associada a deformação do pé equino dinâmico em doentes com paralisia cerebral.Interações:
A utilização simultânea com antibióticos do grupo dos aminoglicosídeos pode potenciar a diminuição da força muscular induzida pela toxina.Precauções:
Não há contraindicações absolutas exceto a hipersensibilidade aos componentes da formulação. A existência de doenças que diminuam a força muscular constitui contraindicação relativa.Efeitos Secundários:
A maioria das reações adversas são locais e dependem da difusão passiva da toxina para músculos adjacentes ao injetado. Assim, pode ocorrer ptose palpebral, assimetria da face, disfagia, visão turva. Efeitos sistémicos tais como síndrome gripal, diminuição da força muscular em grupos musculares distantes do local da injeção ocorrem raramente.Xeomin, Bocouture, Dysport, Botox, Vistabel, Azzalure
Tramadol
Tramadol
Travex, cápsulas, Tramal, Tram-u-ron OD, Tridural, Paxilfar, Gelotralib
2. Sistema Nervoso Central / 2.12. Analgésicos estupefacientes / Tramadol
Indicações:
Dor moderada a grave.Interações:
Com fármacos que reduzam o limiar para desencadear crises epiléticas.Precauções:
Em doentes com propensão para crises epiléticas.Efeitos Secundários:
Crises epiléticas. Pode ainda causar tonturas e algumas das reações adversas típicas dos opiáceos. Além da hipotensão, também acontece hipertensão, anafilaxia, alucinações, confusão; de notar que, apesar de não ser um opiáceo, pode ser utilizado por dependentes dos opiáceos.Travex, cápsulas, Tramal, Tram-u-ron OD, Tridural, Paxilfar, Gelotralib
Tramadol + Dexcetoprofeno
Tramadol + Dexcetoprofeno
Skudexa
2. Sistema Nervoso Central / 2.12. Analgésicos estupefacientes / Tramadol + Dexcetoprofeno
Indicações:
Dor aguda, moderada a grave e em que se justifique o uso desta associação.Interações:
As indicadas para cada fármaco da associação.Precauções:
Insuficiência hepática ou renal grave. Considerar também as indicadas para cada fármaco da associação.Efeitos Secundários:
Tonturas, náuseas e vómitos. V. Monografia de tramadol.Skudexa
Tramadol + Paracetamol
Tramadol + Paracetamol
Zilpen LP, Tomin, Zaldiar Efe
2. Sistema Nervoso Central / 2.12. Analgésicos estupefacientes / Tramadol + Paracetamol
Indicações:
As dos componentes.Interações:
As dos componentes.Precauções:
As dos componentes.Efeitos Secundários:
As dos componentes.Zilpen LP, Tomin, Zaldiar Efe
Tramazolina
Tramazolina
Rhinospray
14. Medicamentos usados em afeções otorrinolaringológicas / 14.1. Produtos para aplicação nasal / 14.1.1. Descongestionantes / Tramazolina
Indicações:
Congestão nasal.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Rinite seca, glaucoma, crianças com idade inferior a 6 anos. Hipersensibilidade ao benzalcónio ou à tramazolina.Efeitos Secundários:
A mucosa nasal é sensível às mudanças de temperatura e humidade atmosféricas e ambas podem provocar leve congestão nasal. Os vasoconstritores simpaticomiméticos agonistas dos recetores alfa propiciam o alívio rápido dos sintomas associados ainda que, geralmente, possuam uma curta duração de ação.Pequenas alterações na via aérea nasal acompanhadas por uma sensação de muco passando a nasofaringe fazem com que alguns pacientes sejam incorretamente diagnosticados como sofrendo de sinusite crónica. Estes sintomas são particularmente percetíveis nas fases tardias do resfriado comum. Gotas de cloreto de sódio a 0,9% podem aliviar a congestão nasal ao ajudarem a liquefação das secreções mucosas. A inalação de ar quente e húmido revela-se útil no tratamento dos sintomas das condições infeciosas agudas. Já a adição de substâncias voláteis, tais como o mentol e o eucalipto, podem incentivar a utilização de ar quente e húmido, ainda que se questione se os vapores destes compostos aromáticos não poderão induzir respostas alérgicas. Os sintomas de congestão nasal associados à rinite vasomotora e ao resfriado comum podem ser aliviados pelo uso a curto prazo (geralmente não mais de 7 dias) de gotas ou sprays de descongestionantes nasais. Todos contêm simpaticomiméticos que exercem o seu efeito por vasoconstrição, reduzindo o edema da mucosa nasal. Mas são de valor limitado porque com a sua descontinuação pode desencadear-se congestão rebound (rinite medicamentosa) - vasodilatação secundária - com subsequente aumento temporário da congestão nasal. Tal facto pode induzir a sua reutilização, assim se criando um ciclo vicioso. Acrescidamente, o seu uso exagerado pode provocar danos nos cílios nasais.Os descongestionantes nasais podem ser utilizados, por um período curto, no início de um ciclo de tratamento com um spray de corticosteroide, para alívio do edema severo da mucosa e para facilitar a penetração do spray na cavidade nasal. A rinorreia aquosa não alérgica, geralmente, responde bem ao tratamento com brometo de ipratrópio. As gotas nasais de efedrina (não comercializadas em Portugal) são a preparação simpaticomimética mais segura, podendo dar alívio durante várias horas. A oximetazolina e a xilometazolina são mais potentes, mas são também mais suscetíveis de causarem efeito rebound. Os simpaticomiméticos podem desencadear crises hipertensivas se usados durante o tratamento com um inibidor da monoamina-oxidase, incluindo a moclobemida. Em crianças com 6 a 12 anos, uma vez cumpridos os gestos básicos - elevação da cabeceira da cama, inalação de ar quente e húmido e aplicação gotas nasais de cloreto de sódio a 0,9% -, o recurso a medicamentos contendo efedrina, oximetazolina ou xilometazolina pode ser considerado. O seu uso é, contudo, desaconselhado em crianças mais novas.No entanto, em circunstâncias especiais, há quem prescreva gotas nasais contendo efedrina ou xilometazolina em crianças com menos de 6 anos de idade para tratamento, sempre de curto prazo, de uma obstrução nasal severa que não respondeu aos gestos básicos já referidos. Quando a sinusite afeta o antro maxilar, causando dor no maxilar superior por bloqueio da abertura do seio na cavidade nasal, pode ser útil aliviar-se esse congestionamento mediante a inalação de ar quente e húmido ou com gotas nasais. O uso repetido de descongestionantes pode induzir tolerância e causar irritação local. Podem provocar taquicardia, agitação e insónias, ou mesmo depressão central, especialmente quando utilizados em dose excessiva. Na sua maior parte são medicamentos não sujeitos a receita médica. A cânfora e outros princípios aromáticos não encontram base segura para o seu uso e encontram-se, em geral, associados a outros fármacos, não se recomendando a utilização destas associações.. Pode provocar, embora raramente, cefaleias, vertigens, náuseas e ainda hiperemia reativa e aumento do fluxo nasal.Rhinospray
Trandolapril
Trandolapril
Odrik, Gopten
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina / Trandolapril
Indicações:
Os IECAs são anti-hipertensores de 1ª linha. São os modificadores do eixo renina angiotensina mais antigos e de experiência clínica mais vasta. O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido utilizados com sucesso no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas. Não há diferenças farmacodinâmicas significativas entre os diferentes IECAs disponíveis; há porém diferenças referentes a alguns efeitos laterais específicos (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e certos parâmetros farmacocinéticos. Este último aspeto é de grande importância porque influencia o número de administrações diárias e a manutenção de concentrações adequadas do fármaco ao longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos de longa duração de ação são preferíveis. .Interações:
.Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema..Odrik, Gopten
Travoprost
Travoprost
Travatan, Vizitrav, Visotan
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.4. Análogos das prostaglandinas / Travoprost
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto, glaucoma pediátrico e hipertensão ocular.Interações:
Desconhecidas para esta forma de administração.Precauções:
Evitar durante a gravidez e durante a amamentação. Não usar em crianças com menos de 2 meses de idade. Usar com precaução em doentes com, ou com predisposição para, inflamação intra-ocular; com afacia ou com edema macular cistoide. Colocar lentes de contato apenas 15 min após a instilação. Vigiar eventuais alterações de coloração da íris.Efeitos Secundários:
Hiperemia conjuntival/ocular; podem surgir ainda reações locais de vários tipos: irritação, olho seco e prurido ocular, hiperpigmentação da íris e escurecimento das pálpebras e da região periorbital.Travatan, Vizitrav, Visotan
Trazodona
Trazodona
Triticum OD, Trazone AC
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Tricíclicos e afins / Trazodona
Indicações:
Depressão.Interações:
As dos tricíclicos; antagoniza o efeito anticonvulsivante dos antiepiléticos.Precauções:
As dos tricíclicos.Efeitos Secundários:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros).. É muito sedativa mas a atividade anticolinérgica e cardiotóxica é menos significativa. Priapismo (suspender tratamento).Triticum OD, Trazone AC
Trepibutona
Trepibutona
Choliatron
6. Aparelho digestivo / 6.9. Medicamentos que atuam no fígado e vias biliares / 6.9.1. Coleréticos e colagogos / Trepibutona
Indicações:
Os medicamentos deste grupo são frequentemente prescritos com o objetivo de regularizarem o esvaziamento vesicular em situações diagnosticadas como de discinésia vesicular. Não está demonstrada a eficácia destes compostos nesta indicação. Da mesma forma, não há evidência clínica para a utilidade terapêutica dos medicamentos intitulados de hepatoprotectores..Interações:
Os sais e ácidos biliares aumentam o volume biliar na medida em que são absorvidos e excretados novamente, não aumentando a excreção de bilirrubina pré-formada. São ineficazes e contraindicados no tratamento da icterícia.A florantirona e o tocanfil são fármacos sintéticos com ações similares ao ácido deidrocólico..Precauções:
Não se aplica..Efeitos Secundários:
Os ácidos biliares podem causar cólica biliar se determinarem mobilização de cálculos. Não está provada a sua eficácia em terapêutica de substituição..Choliatron
Tretinoína
Tretinoína
Ketrel
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea / 13.4.2. Acne / 13.4.2.1. De aplicação tópica / Tretinoína
Indicações:
Acne vulgaris e psoríase.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Gravidez e aleitamento, eczema, queimadura solar e história familiar de epitelioma cutâneo. Evitar o contacto com os olhos, narinas, boca e mucosas; evitar radiação ultravioleta (UV).Efeitos Secundários:
Secura e irritação cutânea, eritema e alterações da pigmentação; fotossensibilidade.Ketrel
Tri-hexifenidilo
Tri-hexifenidilo
Artane
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.1. Anticolinérgicos / Tri-hexifenidilo
Indicações:
As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução 2.5.1.).Interações:
As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução 2.5.1.).Precauções:
As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução 2.5.1.).Efeitos Secundários:
As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução 2.5.1.).Artane
Triazolam
Triazolam
Halcion
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Triazolam
Indicações:
Insónia (tratamento a curto prazo).Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Halcion
Tribenosido + Lidocaína
Tribenosido + Lidocaína
Procto-Glyvenol
6. Aparelho digestivo / 6.7. Anti-hemorroidários / Tribenosido + Lidocaína
Indicações:
Tratamento sintomático de hemorroidas. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Interações:
Não se aplica. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Precauções:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Efeitos Secundários:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Procto-Glyvenol
Triflusal
Triflusal
Tecnosal
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.3. Antiagregantes plaquetários / Triflusal
Indicações:
Profilaxia do tromboembolismo arterial (enfarte do miocárdio, AVC, isquemia cerebral transitória, pós-operatório), angina instável, retinopatia diabética.Interações:
V. Ácido acetilsalicílico.Precauções:
V. Ácido acetilsalicílico.Efeitos Secundários:
Distúrbios gástricos, possibilidade de reação de fotossensibilidade sistémica.Tecnosal
Trimebutina
Trimebutina
Debridat 200
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Trimebutina
Indicações:
Cólon irritável e outras colopatias. Trata-se de um agonista dos recetores das encefalinas, com efeitos variáveis sobre a motilidade intestinal, pelo que as suas indicações são de difícil definição.Interações:
Não referidas.Precauções:
Gravidez, lactação, idade infantil.Efeitos Secundários:
Raramente, sonolência, cefaleias, obstipação ou diarreia, náuseas, dermatoses (eventualmente eritema polimorfo).Debridat 200
Trimetazidina
Trimetazidina
Vastarel
3. Aparelho cardiovascular / 3.5. Vasodilatadores / 3.5.1. Antianginosos / Trimetazidina
Indicações:
Embora não esteja indicada em monoterapia no tratamento da crise anginosa, é porém referida como podendo ter utilidade como coadjuvante na profilaxia das crises de angina de peito.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Desconhecidas.Efeitos Secundários:
Raros casos de cefaleias, tonturas e muito raros casos de sintomas extrapiramidais.Vastarel
Trimipramina
Trimipramina
Surmontil 100
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Tricíclicos e afins / Trimipramina
Indicações:
Depressão.Interações:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Precauções:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Efeitos Secundários:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Surmontil 100
Triprolidina
Triprolidina
10. Medicação antialérgica / 10.1. Anti-histamínicos / 10.1.1. Anti-histamínicos H1 sedativos / Triprolidina
Indicações:
Alívio sintomático da rinite e conjuntivite alérgicas, urticária e prurido. Usa-se, em combinação com a pseudoefedrina para tratamento das rinites e em preparados compostos para alívio da tosse e constipação.Interações:
A atividade sedativa, apesar de moderada, pode potenciar a ação de hipnóticos, ansiolíticos e anestésicos. A associação com substâncias atropínicas deve ser prudente, pela possibilidade de efeitos aditivos. O álcool potencia o efeito sedativo deste anti-histamínico.Precauções:
Não recomendado a crianças com menos de 12 anos.Efeitos Secundários:
Efeitos anticolinérgicos, sedativos e, eventualmente, reações extrapiramidais.Triptorrelina
Triptorrelina
Decapeptyl 0, 1 mg, 25 mg
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.1. Hormonas / 16.2.1.4. Análogos da hormona libertadora de gonadotropina / Triptorrelina
Indicações:
Cancro da próstata.Interações:
com medicamentos que prolonguem o intervalo QT do ECG e com medicamentos que interfiram com a secreção hipofisária de gonadotropinas.Precauções:
Prevenção da gravidez. Doença hepática.Efeitos Secundários:
Rubor, diminuição da líbido, impotência, suores noturnos, ansiedade, taquicardia.Decapeptyl 0, 1 mg, 25 mg
Trolamina
Trolamina
Biafine
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.7. Adjuvantes da cicatrização / Trolamina
Indicações:
Tratamento do eritema solar, de queimaduras do primeiro grau e de feridas cutâneas superficiais não infetadas. Este medicamento não confere proteção solar.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade, feridas com hemorragia ou infetadas. Manter afastado dos olhos.Efeitos Secundários:
Reações alérgicas (possivelmente retardadas); irritação cutânea.Biafine
Tropicamida
Tropicamida
Tropicil Top
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.3. Midriáticos e cicloplégicos / 15.3.2. Anticolinérgicos / Tropicamida
Indicações:
Midríase e cicloplegia.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração mas podem surgir com fármacos que causem efeitos oculares opostos.Precauções:
A tropicamida parece ser menos adequada para induzir cicloplegia em crianças.Efeitos Secundários:
Aumento da pressão intraocular (mais provável em doentes com glaucoma), visão turva, irritação local e blefaroconjuntivite.Tropicil Top
Troxerrutina + Heparinóide
Troxerrutina + Heparinóide
Rimanal Gel
3. Aparelho cardiovascular / 3.6. Venotrópicos / Troxerrutina + Heparinóide
Indicações:
Os venotrópicos são substâncias utilizadas no tratamento da insuficiência venosa. Na maioria são quimicamente flavonoides ou substâncias aparentadas. Atuam por mecanismo ainda mal esclarecido. Alguns, tais como a diosmina e as oxerrutinas (das quais é exemplo a troxerrutina), apresentam indicação melhor fundamentada no que respeita a eficácia. Existem formas para aplicação tópica, de duvidosa utilidade..Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Evitar aplicação em áreas não íntegras.Efeitos Secundários:
Podem ocorrer reações de hipersensibilidade à aplicação local.Rimanal Gel
Ubidecarenona
Ubidecarenona
Q 10
3. Aparelho cardiovascular / 3.1. Cardiotónicos / 3.1.2. Outros cardiotónicos / Ubidecarenona
Indicações:
A ubidecarenona é referida como sendo cardiotónica. Não se dispõe porém de provas inequívocas da sua eficácia, quando utilizada isoladamente. É referida como coadjuvante no tratamento da IC e na prevenção da cardiotoxicidade induzida pela doxorrubicina.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade.Efeitos Secundários:
Náuseas, anorexia, perturbações gástricas, diarreia, erupções cutâneas.Q 10
Ulipristal
Ulipristal
Esmya
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.2. Anti-hormonas / 16.2.2.5 Antiprogestagénios e moduladores do recetor da progesterona / Ulipristal
Indicações:
Tratamento pré-operatório de sintomas moderados a graves de miomas uterinos em mulheres adultas em idade reprodutiva.Interações:
Contracetivos hormonais, inibidores e indutores CYP3A4, medicamentos que alteram o pH gástrico e substratos da P-gp.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Hemorragia vaginal de etiologia desconhecida ou por motivos que não sejam miomas uterinos. Cancro do útero, do colo do útero, dos ovários ou da mama.Efeitos Secundários:
Amenorreia e espessamento do endométrio, cefaleias, vertigens, dor abdominal, náuseas, acne, hiperhidrose, dor musculosquelética, edema, sensibilidade mamária, dor pélvica e fadiga.Esmya
Ureia (13C)
Ureia (13C)
Pylobactell, Helicobacter Test Infai, Helico-teste
19. Meios de diagnóstico / 19.4. Meios de diagnóstico não radiológico / Ureia (13C)
Indicações:
Meio de diagnóstico da infeção gástrica por Helicobacter pylori; contém ureia marcada com carbono C-13.Interações:
Não são conhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade a um dos componentes (improvável). Infeção gástrica grave. Pode originar resultados falsos, positivos ou negativos, raramente. O teste positivo é altamente sugestivo da presença de infeção por H. pylori. Não se deve realizar o teste durante ou algumas semanas após tratamento com antissecretores gástricos ou antibióticos.Efeitos Secundários:
Não são conhecidas.Pylobactell, Helicobacter Test Infai, Helico-teste
Ureia + Ácido láctico
Ureia + Ácido láctico
Calmurid
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.2. Emolientes e protetores / 13.2.1. Emolientes / Ureia + Ácido láctico
Indicações:
Tratamento sintomático das lesões secas e descamativas, particularmente, da ictiose, do eczema e da psoríase.Interações:
Os emolientes acalmam, alisam e hidratam a pele sendo por isso utilizados no tratamento de lesões secas e descamativas, particularmente na ictiose, no eczema e na psoríase. O seu efeito é efémero devendo por isso ser aplicados com frequência mesmo depois de obtida a melhoria da condição clínica. As quantidades médias de emoliente e protector necessárias num adulto, para duas aplicações diárias durante uma semana são apresentadas no quadro seguinte: Área anatómica Preparação Quantidade Face Creme ou Pomada 15 a 30 g Loção 100 ml Mãos Creme ou Pomada 25 a 50 g Loção 200 ml Couro cabeludo Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Membros (os dois, superiores ou inferiores) Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Tronco Creme ou Pomada 400 g Loção 500 ml Testículos e genitalia Creme ou Pomada 15 a 25 g Loção 100 ml Não há evidência produzida em termos da eficácia comparativa entre os diversos emolientes disponíveis. Deste modo, deverá aconselhar-se a utilização do emoliente que tendo o melhor preço se revele, simultaneamente, mais eficaz e cosmeticamente aceitável. Alguns dos mais caros não devem ser aconselhados uma vez que associam na sua composição aditivos desnecessários e suscetíveis de induzirem sensibilização, não evidenciando maior eficácia que os produtos com melhor preço. Sempre que ocorra reação eczematosa após a aplicação de um emoliente deve suspeitar-se de sensibilização induzida pelo medicamento, aconselhando-se a sua suspensão e substituição por outro com diferente composição. A severidade das situações, a preferência do paciente e o local de aplicação devem, como ficou já implícito, presidir à escolha do emoliente, devendo a sua aplicação ser feita na direção do crescimento piloso. A ureia utiliza-se como agente hidratante e queratolítico, aconselhando-se precaução quando se esteja em presença de áreas fissuradas ou feridas devido ao prurido intenso que podem determinar. É eficaz no tratamento de situações escamosas, podendo revelar-se particularmente útil nos idosos. Usa-se, também, com frequência, em associação com outros tópicos, nomeadamente os corticosteroides para lhes aumentar a capacidade de penetração. Alguns doentes beneficiam com a adição de emolientes no banho. Aqui, e uma vez mais, deverá presidir à escolha o fator preço e ser valorizada a preferência do doente..Precauções:
Hipersensibilidade a algum dos constituintes.Efeitos Secundários:
Os emolientes acalmam, alisam e hidratam a pele sendo por isso utilizados no tratamento de lesões secas e descamativas, particularmente na ictiose, no eczema e na psoríase. O seu efeito é efémero devendo por isso ser aplicados com frequência mesmo depois de obtida a melhoria da condição clínica. As quantidades médias de emoliente e protector necessárias num adulto, para duas aplicações diárias durante uma semana são apresentadas no quadro seguinte: Área anatómica Preparação Quantidade Face Creme ou Pomada 15 a 30 g Loção 100 ml Mãos Creme ou Pomada 25 a 50 g Loção 200 ml Couro cabeludo Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Membros (os dois, superiores ou inferiores) Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Tronco Creme ou Pomada 400 g Loção 500 ml Testículos e genitalia Creme ou Pomada 15 a 25 g Loção 100 ml Não há evidência produzida em termos da eficácia comparativa entre os diversos emolientes disponíveis. Deste modo, deverá aconselhar-se a utilização do emoliente que tendo o melhor preço se revele, simultaneamente, mais eficaz e cosmeticamente aceitável. Alguns dos mais caros não devem ser aconselhados uma vez que associam na sua composição aditivos desnecessários e suscetíveis de induzirem sensibilização, não evidenciando maior eficácia que os produtos com melhor preço. Sempre que ocorra reação eczematosa após a aplicação de um emoliente deve suspeitar-se de sensibilização induzida pelo medicamento, aconselhando-se a sua suspensão e substituição por outro com diferente composição. A severidade das situações, a preferência do paciente e o local de aplicação devem, como ficou já implícito, presidir à escolha do emoliente, devendo a sua aplicação ser feita na direção do crescimento piloso. A ureia utiliza-se como agente hidratante e queratolítico, aconselhando-se precaução quando se esteja em presença de áreas fissuradas ou feridas devido ao prurido intenso que podem determinar. É eficaz no tratamento de situações escamosas, podendo revelar-se particularmente útil nos idosos. Usa-se, também, com frequência, em associação com outros tópicos, nomeadamente os corticosteroides para lhes aumentar a capacidade de penetração. Alguns doentes beneficiam com a adição de emolientes no banho. Aqui, e uma vez mais, deverá presidir à escolha o fator preço e ser valorizada a preferência do doente..Calmurid
Uroquinase
Uroquinase
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.2. Fibrinolíticos (ou trombolíticos) / Uroquinase
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários: