Tacalcitol
Tacalcitol
Bonalfa
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.3. Medicamentos queratolícos e antipsoriáticos / 13.3.1. De aplicação tópica / Tacalcitol
Indicações:
Antipsoriático tópico.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade. Doentes com hipercalcemia ou outras alterações do metabolismo do cálcio. Devem igualmente controlar-se os doentes com IR. Evitar a exposição à luz solar. Não se recomenda a aplicação no couro cabeludo. Evitar o contacto com os olhos. Proceder a uma lavagem cuidadosa das mãos após a aplicação. Não está demonstrada a segurança da utilização deste fármaco durante a gravidez ou durante o aleitamento.Efeitos Secundários:
Os raios ultravioleta (UV) da luz solar podem deteriorar o medicamento. O tratamento deverá ser interrompido sempre que surja hipercalcemia.Bonalfa
Tacrolímus
Tacrolímus
Prograf, Advagraf
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.3. Imunomoduladores / Tacrolímus
Indicações:
Profilaxia da rejeição do transplante nos recetores do transplante alogénico de fígado, rim ou coração. Tratamento da rejeição do transplante alogénico resistente às terapêuticas com outros medicamentos imunossupressores.Interações:
Indutores e inibidores do CYP3A4. Extensa ligação às proteínas plasmáticas.Precauções:
Evitar utilização durante a gravidez e aleitamento. Precaução nas populações especiais por alterações farmacocinéticas requerendo ajuste posológico. Não requerendo ajuste posológico na IR, devido ao potencial nefrotóxico deve a mesma ser monitorizada.Efeitos Secundários:
As reações muito frequentes incluem perturbações isquémicas das artérias coronárias, taquicardia, alterações sanguíneas, tremores, cefaleias, perturbações visuais, zumbidos, dispneia e outras alterações respiratórias, diarreias e náuseas, insuficiência renal, alterações cutâneas, musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos.Prograf, Advagraf
Tadalafil
Tadalafil
Cialis
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.3. Medicamentos usados na disfunção eréctil / Tadalafil
Indicações:
Disfunção eréctil.Interações:
Com nitratos orgânicos, dadores de NO ou com bloqueadores adrenérgicos alfa (risco de causar hipotensão aguda).Precauções:
Em doentes com história recente de acidente cardiovascular, angina instável, hipotensão (valores de tensão arterial a 90/50 mmHg), em situações em que a atividade sexual seja desaconselhada, caso haja deformidades do pénis ou outras patologias que favoreçam ereções prolongadas. Não associar a outros fármacos indicados para a disfunção eréctil. Precauções na administração em doentes a tomar associações de anti-hipertensores, nomeadamente antagonistas alfa-1, com neuropatia ótica isquémica anterior não arteritica ou com IR.Efeitos Secundários:
Dores nas costas, mialgias, cefaleias, rubefação facial e dispepsiaCialis
Tafluprost
Tafluprost
Saflutan
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.4. Análogos das prostaglandinas / Tafluprost
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocular.Interações:
Desconhecidas para esta forma de administração.Precauções:
Evitar durante a gravidez, aleitamento e em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos. Usar com precaução em caso de IH e IR. Vigiar eventuais alterações de coloração da íris.Efeitos Secundários:
Hiperemia conjuntival/ocular; podem surgir ainda reações locais de vários tipos (irritação, secura e prurido ocular, alterações das pestanas, aumento da pigmentação da íris) e ainda cefaleias.Saflutan
Tafluprost + Timolol
Tafluprost + Timolol
Taptiqom
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.5. Outros / Tafluprost + Timolol
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular em situações refratárias à monoterapia ou em indivíduos sensíveis à presença de conservantes na forma farmacêutica.Interações:
Potencialmente com outros depressores cardíacos; com adrenalina (aumento da midríase).Precauções:
Não usar em doentes com menos de 18 anos de idade. Usar com precaução em doentes com bradicardia, IC, asma ou outras doenças reativas das vias respiratórias ou com diabetes ou hipertiroidismo.Efeitos Secundários:
Hiperemia conjuntival/ocular; podem surgir ainda reações locais de vários tipos (irritação e sensação de corpo estranho, secura, dor, alterações das pestanas e da coloração da irís) e perturbações da visão (fotofobia e visão turva).Taptiqom
Tamoxifeno
Tamoxifeno
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.2. Anti-hormonas / 16.2.2.1. Antiestrogénios / Tamoxifeno
Indicações:
Cancro da mama.Interações:
Anticoagulantes (aumenta o efeito destes fármacos); aminoglutetimida (reduz a concentração plasmática do tamoxifeno).Precauções:
Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Afrontamento, fadiga, hemorragias vaginais, supressão da menstruação, alterações gastrintestinais, trombocitopenia.Tansulosina
Tansulosina
Pradif, 4 mg Cápsulas de Libertação Prolongada, Omnic
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.2. Medicamentos usados nas perturbações da micção / 7.4.2.1. Medicamentos usados na retenção urinária / Tansulosina
Indicações:
Hiperplasia benigna da próstata.Interações:
Com fármacos anti-hipertensores (adição de efeitos), bloqueadores beta (potenciação do efeito hipotensor das primeiras tomas), cimetidina (aumento da toxicidade da tansulosina) e varfarina (alteração mútua do metabolismo hepático).Precauções:
Pode ser necessária a redução da dose em caso de IH ou IR graves e nos idosos. O risco de hipotensão nas primeiras tomas pode ser minorado se o doente tomar o medicamento com alimentos antes de se deitar. O doente deve manter-se deitado quando sentir tonturas, sudação e cansaço.Efeitos Secundários:
Tonturas, cefaleias, cansaço, ejaculação retrógrada, rinite e artralgia.Pradif, 4 mg Cápsulas de Libertação Prolongada, Omnic
Tapentadol
Tapentadol
Palexia retard
2. Sistema Nervoso Central / 2.12. Analgésicos estupefacientes / Tapentadol
Indicações:
Dor crónica e intensa, em adultos.Interações:
Com fármacos com capacidade para causar depressão respiratória (adição de efeitos); com fármacos agonistas parciais ou antagonistas dos recetores opióides (perda de atividade); com inibidores da glucoroniltransferases (aumento da exposição ao tapentadol); com indutores enzimáticos (diminuição da eficácia); com IMAOs por poderem potenciar os efeitos cardiovasculares.Precauções:
Em doentes com depressão respiratória, asma, com hipercapnia ou com suspeita de íleo paralítico. Apresenta potencial para ser usado de forma abusiva, com dependência. Pode causar depressão respiratória. Não usar em doentes com antecedentes de convulsões, insuficiência hepática ou renal.Efeitos Secundários:
Náuseas, tonturas, obstipação, cefaleias e sonolência.Palexia retard
Tegafur + Uramustina
Tegafur + Uramustina
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.1. Citotóxicos / 16.1.3. Antimetabolitos / Tegafur + Uramustina
Indicações:
Os fármacos pertencentes a esta classe apresentam a característica comum de poderem ser incorporados no material genético ou de se combinarem irreversivelmente com enzimas celulares importantes para a viabilidade celular, culminando, em qualquer dos casos, com o comprometimento da divisão celular.O metotrexato inibe a dihidrofolato-redutase, enzima essencial para a síntese das purinas e das pirimidinas. Pode ser administrado pelas vias oral, IV, IM ou intratecal. É utilizado como terapêutica de manutenção na leucemia linfoblástica aguda na criança. Outros usos incluem o tratamento do coriocarcinoma, linfomas não-Hodgkin e diversos tumores sólidos. A administração intratecal de metotrexato é utilizada como profilático, a nível do SNC, da leucemia linfoblástica aguda na criança e como terapêutica do cancro meníngeo e do linfoma. O metotrexato causa depressão da medula óssea, pelo que deve ser observada uma cuidadosa monitorização hematológica. Pode ainda causar mucosite e, mais raramente, pneumonia. A excreção é predominantemente renal, pelo que está contraindicado na presença de IR. Está também contraindicado quando existe IH grave. Após administração intratecal pode ocorrer toxicidade sistémica.A administração de ácido folínico, na forma de folinato de cálcio, após o tratamento com metotrexato, ajuda a prevenir o aparecimento de depressão da medula óssea e mucosite induzidas pelo metotrexato. É normalmente administrado 24 horas após o metotrexato, na dose de 15 mg por via oral e cada 6 horas durante mais 2 a 8 vezes, dependendo da dose de metotrexato (V. Subgrupo 4.1.2.). O metotrexato é também utilizado no tratamento da artrite reumatoide grave em adultos (V. Subgrupo 9.2.) e no tratamento da psoríase quando esta é refractária a outros fármacos (V. Subgrupo 13.3.).A citarabina interfere com a síntese das pirimidinas. É utilizada no tratamento da leucemia mieloblástica aguda. Pode ser administrada por via SC, IV ou intratecal. Apresenta marcada depressão da medula óssea pelo que requer adequada monitorização hematológica.A fludarabina está indicada no tratamento da leucemia linfocítica crónica das células B, quando o tratamento com um fármaco alquilante se mostrou ineficaz. É utilizada por via IV diariamente durante 5 dias, cada 28 dias. É geralmente bem tolerada podendo, no entanto, provocar mielossupressão que pode ser cumulativa. Embora mais raramente, está descrita toxicidade a nível do SNC e pulmonar, alterações da visão, IC e anemia hemolítica autoimune.A gemcitabina é um análogo da citarabina e está indicada no tratamento do carcinoma do pulmão.O 5-fluorouracilo (fluorouracilo, 5-FU) é utilizado como adjuvante no tratamento dos cancros da mama e gastrintestinais. É administrado por via oral, IV ou intra-arterial. Pode ainda ser aplicado topicamente no tratamento da queratose solar ou de neoplasias superficiais da pele. Os principais efeitos adversos, embora não muito comuns, são depressão da medula óssea e toxicidade gastrintestinal.A mercaptopurina inibe o metabolismo das purinas. Apresenta características de biodisponibilidade variáveis, pelo que as doses devem ser ajustadas individualmente. É utilizada quase exclusivamente na terapêutica de manutenção das leucemias agudas. Os efeitos adversos incluem depressão da medula óssea, toxicidade gastrintestinal e hepática e pancreatite. A dose deve ser reduzida em presença de alopurinol. A tioguanina apresenta mecanismo de ação e espectro de utilização semelhantes aos da mercaptopurina. Ambos os fármacos são administrados por via oral.O tegafur (em combinação com a uramustina) é administrado por via oral, juntamente com o folinato de cálcio (V. Subgrupo 4.1.2.; V. Grupo 17.), no tratamento do cancro colorectal metastático. O tegafur é um pró-fármaco do fluorouracilo e a uramustina inibe a degradação do fluorouracilo. O tegafur em combinação com a uramustina demonstrou possuir eficácia similar à combinação fluorouracilo e folinato de cálcio no cancro colorectal metastático. Por esta razão, o tegafur em combinação com a uramustina é atualmente o tratamento de 1ª linha recomendado nesta situação, havendo como alternativa a terapêutica com capecitabina..Interações:
Metronidazol (aumento da toxicidade), varfarina (aumento do efeito anticoagulante), fenitoína (diminuição da absorção e aumento da toxicidade), clozapina (risco aumentado de agranulocitose), filgastrim (exacerbamento da neutropenia).Precauções:
Contraindicado na gravidez e aleitamento. Utilizar com precaução em caso de doença cardíaca, IR e IH (a evitar no caso desta ser grave).Efeitos Secundários:
Depressão da medula óssea, diarreia, fadiga, mucosite oral.Teicoplanina
Teicoplanina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Teicoplanina
Indicações:
Infeções graves devidas a cocos gram +, nomeadamente estafilococos resistentes à meticilina.Interações:
A coadministração de fármacos nefro e/ou ototóxicos poderá aumentar o risco de nefrotoxicidade e ou ototoxicidade.Precauções:
Gravidez e aleitamento. IR e doença hepática. Reduzir a posologia no doente com IR. Monitorizar a função auditiva.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e diarreia. Erupções cutâneas e reações anafiláticas. Broncospasmo. Eosinofilia, leucopenia e trombocitopenia. Disfunção hepática. Nefro e ototoxicidade.Telmisartan
Telmisartan
Micardis, Tolura, Pritor
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.2. Antagonistas dos recetores da angiotensina / Telmisartan
Indicações:
Os antagonistas dos recetores da angiotensina são anti-hipertensores de 1ª linha. Porém, o seu interesse não se esgota no tratamento da hipertensão arterial, pois têm sido utilizados com sucesso, na sua maioria, no tratamento da insuficiência cardíaca ou em doentes (clinicamente estáveis), com disfunção ventricular pós enfarte, especialmente quando há intolerância aos IECAs. Podem também ter utilidade (em doses próximas das anti-hipertensoras) na prevenção e retardamento da progressão da nefropatia diabética. .Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema.. Aumenta as concentrações séricas da digoxina.Precauções:
Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR.. IH grave, obstrução biliar, IR grave.Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia..Micardis, Tolura, Pritor
Telmisartan + Hidroclorotiazida
Telmisartan + Hidroclorotiazida
MicardisPlus, Tolucombi, Actelsar HCT, Telmisartan+Hidroclorotiazida Ratiopharm, PritorPlus
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de ARAs e diuréticos / Telmisartan + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema.Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
V. Telmisartan Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..MicardisPlus, Tolucombi, Actelsar HCT, Telmisartan+Hidroclorotiazida Ratiopharm, PritorPlus
Temazepam
Temazepam
Normison
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Temazepam
Indicações:
Insónia (tratamento a curto prazo).Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Normison
Tenecteplase
Tenecteplase
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.2. Fibrinolíticos (ou trombolíticos) / Tenecteplase
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Teniposido
Teniposido
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.1. Citotóxicos / 16.1.5. Inibidores da topoisomerase II / Teniposido
Indicações:
Leucemia linfoblástica aguda da criança.Interações:
Antieméticos (depressão aguda do SNC e hipotensão); tolbutamida, salicilato de sódio, sulfametiazol (aumento da toxicidade do teniposido).Precauções:
Em doentes com síndrome de Down, as doses iniciais devem ser reduzidas.Efeitos Secundários:
Mais frequentes: mucosite, diarreia, náuseas e vómitos. Podem ainda ocorrer reações do tipo anafilático, hipotensão, alopecia ou mielossupressão.Tenofovir
Tenofovir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.3. Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase inversa (reversa) / Tenofovir
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH-1 em associação com outros fármacos antirretrovirais. Tratamento da Hepatite B crónica em adultos com evidência de replicação viral ativa, evidência histológica de inflamação ativa e/ou fibrose e níveis persistentemente elevados de ALT.Interações:
. A coadministração de tenofovir e cidofovir pode causar um aumento ou redução das concentrações séricas de cada um destes fármacos. A coadministração com lopinavir/ritonavir origina uma redução na AUC do lopinavir e um aumento na AUC do tenofovir. A administração concomitante com darunavir/ritonavir, ledipasvir/sofosbuvir ou sofosbuvir/velpatasvir aumenta a probabilidade de ocorrência de efeitos adversos associados ao tenofovir, incluindo IR.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doentes com hepatite crónica B ou C e doentes com disfunção hepática - maior risco de efeitos adversos hepáticos nomeadamente acidose láctica associada com hepatomegalia e esteatose (particularmente mulheres obesas e doentes com hepatite C tratados com interferão alfa e ribavirina). Doentes com disfunção renal; ajustar posologia na IR (exceto abacavir). Monitorizar função hepática e ocorrência de reações de hipersensibilidade.. Doentes medicados com fármacos nefrotóxicos. Doentes medicados com adefovir, darunavir/ritonavir, ledipasvir/sofosbuvir ou sofosbuvir/velpatasvir. Monitorizar FR.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdominais e diarreia. Disfunção hepática. Acidose láctica normalmente associada a hepatomegalia grave e esteatose hepática (descritos casos fatais). Pancreatite. Anorexia. Astenia e fadiga. Tosse e dispneia. Cefaleias. Alterações do sono. Alterações hematológicas, nomeadamente neutropenia e trombocitopenia. Artralgias e mialgias. Erupções cutâneas, prurido, urticária. Reações alérgicas que podem ser graves.. Diabetes insípida nefrogénica. IR particularmente em doentes com doença hepática descompensada. Tubulopatia renal proximal. Síndrome de Fanconi. Hipofosfatemia. Exacerbações agudas da hepatite durante ou após interrupção da terapêutica. Osteoporose.Tenoxicam
Tenoxicam
Tilcotil
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.6. Oxicans / Tenoxicam
Indicações:
Dor e inflamação em doenças reumáticas e outras afeções músculo-esqueléticas. Dor ligeira a moderada..Interações:
O piroxicam e o tenoxicam têm t½ longo sendo de utilização cómoda em 1 toma única diária. Determinam incidência apreciável de complicações digestivas e dermatológicas. O lornoxicam tem t½ curto. O meloxicam é um AINE que inibe preferencialmente a cicloxigenase de tipo 2..Precauções:
Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Semelhantes às dos outros anti-inflamatórios. Apesar da intensa ligação às proteínas plasmáticas não parecem interferir com os antidiabéticos ou com os anticoagulantes orais. O risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, é no entanto considerável, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário..Tilcotil
Teofilina
Teofilina
Unicontin
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.4. Xantinas / Teofilina
Indicações:
Prevenção das crises e tratamento do ataque agudo de asma; obstrução reversível das vias aéreas..Interações:
Deste grupo terapêutico apenas a teofilina e seus derivados têm interesse clínico como broncodilatadores, pelo seu efeito relaxante sobre o músculo liso brônquico. A sua ação terapêutica na asma deve-se, também, à inibição da libertação de mediadores pelos mastócitos, à melhoria da contratilidade diafragmática, à diminuição da fadiga dos músculos respiratórios e à estimulação do centro respiratório. O seu mecanismo de ação ainda não está perfeitamente esclarecido (poderá ser por inibição das fosfodiesterases, por aumento das concentrações intracelulares do AMPc ou por inibição competitiva dos recetores de adenosina). Estes fármacos podem ser úteis na prevenção das crises e no tratamento do ataque agudo de asma. A diprofilina apresenta a vantagem de ser melhor tolerada a nível gastrintestinal (provoca menos náuseas e menor irritação gástrica) que a aminofilina e outros compostos alcalinos da teofilina. Contudo, dado que a sua ação broncodilatadora é significativamente menor que a da teofilina, o seu uso não é recomendado no tratamento das crises agudas de broncospasmo e do mal asmático. A teofilina e a bamifilina estão indicadas como coadjuvantes da terapêutica inalatória pelos simpaticomiméticos beta-2 e da terapêutica sistémica com corticosteroides, no tratamento dos sintomas da asma crónica e do broncospasmo reversível associado com outras doenças pulmonares crónicas (ex: DPOC). As associações de dose fixa de teofilina ou seus derivados com expetorantes ou mucolíticos não se recomendam, dadas as caraterísticas das xantinas no que respeita à sua estreita margem terapêutica e às suas interações. É igualmente desaconselhado o uso de associações de teofilina com efedrina e ou corticosteroides dados os inconvenientes que as caracterizam. Na terapêutica de manutenção e na profilaxia da asma noturna têm-se utilizado as formas orais de libertação prolongada que produzem concentrações séricas mais estáveis e duradouras, possibilitando uma melhor adesão do doente à terapêutica. Com estas formulações conseguem-se concentrações plasmáticas eficazes acima das 12 horas, pelo que a toma de uma dose à noite pode ser útil no controlo da asma noturna e da respiração sibilante matinal, caraterística do asmático. A forma farmacêutica supositórios origina irregularidade de absorção e efeitos irritantes na mucosa retal. A administração IV lenta de aminofilina é usada em situações agudas graves. A aminofilina é uma mistura estável de teofilina e etilenodiamina que lhe confere uma solubilidade em água muito superior à da teofilina isolada. A "clearance" da teofilina e da aminofilina é influenciada por alimentos, hábitos tabágicos, várias situações fisiológicas (idade) e patológicas (doenças hepáticas, ICC, DPOC) e por fármacos antibióticos: macrólidos e quinolonas; antifúngicos: fluconazol e cetoconazol; antivíricos: ritonavir; antidepressores: fluvoxamina; bloqueadores dos canais de cálcio: diltiazem, verapamilo; antiulcerosos: cimetidina; analgésicos: celecoxib; antiepiléticos: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona; contracetivos orais; ticlopidina; zafirlucaste; dissulfiram. A margem entre a dose terapêutica e a dose tóxica é muito estreita, pelo que a monitorização dos níveis séricos da teofilina é aconselhável (já sendo exequível à cabeceira do doente) e permite o estabelecimento da dose ajustada à obtenção dos níveis adequados do fármaco (entre 10 e 20 μg/ml)..Precauções:
Hipersensibilidade às xantinas, enfarte agudo do miocárdio, doença cardíaca grave, hipertensão, cor pulmonale, hipertiroidismo, hipocaliemia, úlcera péptica, IH e IR, alcoolismo crónico, epilepsia, doença aguda febril, idosos e RNs, gravidez e aleitamento.As xantinas podem potenciar a hipocaliemia associada à administração de simpaticomiméticos beta-2, corticosteroides e diuréticos..Efeitos Secundários:
A nível cardiovascular - taquicardia, palpitações, arritmia ventricular.A nível do SNC - tremor, insónia, irritabilidade, cefaleias e convulsões (via IV rápida).A nível gastrintestinal - náuseas, vómitos, diarreia, hemorragia, dispepsia..Unicontin
Terazosina
Terazosina
Hytrin
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.2. Medicamentos usados nas perturbações da micção / 7.4.2.1. Medicamentos usados na retenção urinária / Terazosina
Indicações:
Hiperplasia benigna da próstata.Interações:
Com fármacos anti-hipertensores (adição de efeitos).Precauções:
Pode ser necessária a redução da dose em caso de IH, IR e nos idosos. O risco de hipotensão nas primeiras tomas pode ser minorado se o doente tomar o medicamento antes de se deitar. O doente deve manter-se deitado quando sentir tonturas, sudação e cansaço.Efeitos Secundários:
HipotensãoA retenção urinária pode manifestar-se de forma aguda ou crónica. A aguda requer cateterização; a crónica requer a identificação da causa, podendo ser necessário o recurso a cirurgia e/ou a terapêutica medicamentosa.A retenção urinária pode resultar de um bloqueio da uretra ou de qualquer fator que interfira com o tónus do músculo detrusor, do esfíncter ou da uretra. As alterações do tónus do músculo detrusor e do esfíncter são, com alguma frequência, de causa iatrogénica. As perturbações do fluxo urinário a nível da uretra são muito frequentes no homem, causadas por hipertrofia da próstata.A hipertrofia benigna da próstata é uma patologia comum cuja incidência aumenta com a idade: mais de 70% dos homens com mais de 75 anos apresentam sinais de hiperplasia. A sintomatologia urinária que acompanha a hipertrofia benigna da próstata vai desde aumento da frequência/urgência de urinar e nictúria até à obstrução urinária. Esta sintomatologia manifesta-se de forma instável e a intensidade dos sintomas não é correlacionável com o volume prostático. Poderá ser causada ou favorecida por um deslocamento do equilíbrio androgénios <-> estrogénios, no sentido dos estrogénios, o que poderá acontecer, por exemplo, com o envelhecimento.O tratamento farmacológico destina-se ao controlo da sintomatologia e, se possível, a inibir a evolução da hipertrofia. É um recurso justificado quando a sintomatologia é moderada e como forma de protelar o recurso à cirurgia.No arsenal terapêutico para o tratamento da hipertrofia benigna da próstata destacam-se os antagonistas adrenérgicos alfa-1, os inibidores da 5-alfa-reductase e alguns extratos de plantas.Os antagonistas adrenérgicos alfa-1 (alfuzosina, doxazosina, silodosina, tansulosina e a terazosina) relaxam os elementos contrácteis do tecido hiperplásico da próstata, melhorando a velocidade de fluxo urinário e diminuindo a obstrução, sem comprometerem a contratilidade da bexiga. A tansulosina apresenta uma seletividade para o subtipo de recetores alfa-1A que parece predominar no tecido prostático. Embora a "uroseletividade" dos antagonistas (i.e. capazes de manter a eficácia sobre a próstata sem causar efeitos vasculares) possa não depender apenas da seletividade para bloquear os recetores alfa-1A, é aceite que os "uroseletivos" mantêm a eficácia clínica, com uma menor incidência de reações adversas (hipotensão - particularmente severa após a primeira toma, congestão nasal, sedação, cansaço, tonturas e edema periférico). Os antagonistas "uroseletivos" poderão causar ejaculação retrógrada que, apesar de pouco frequente, é uma reação adversa que deve ser valorizada por poder influenciar a adesão dos doentes mais jovens à terapêutica.Os inibidores da 5-alfa-reductase (dutasterida e finasterida) bloqueiam a conversão de testosterona no seu metabolito mais ativo, a 5-alfa-dihidrotestosterona. Os efeitos da finasterida limitam-se quase à próstata pela sua maior seletividade para a isoforma II que predomina na próstata. A inibição do metabolismo da testosterona leva a uma redução do tamanho da próstata, embora este efeito nem sempre seja acompanhado por melhorias sintomáticas no fluxo urinário. Estes fármacos mostraram-se mais eficazes quando o tamanho da próstata é superior a 40 ml (finasterida) ou 30 ml (dutasterida).A associação de antagonistas adrenérgicos alfa-1 a inibidores da 5-alfa-reductase é uma opção em doentes que apresentem maior volume prostático, sintomatologia mais intensa, valores de PSA mais elevados ou com inflamação prostática.Extratos de plantas (nomeadamente de Pygeum africanum e de Serenoa repens) são usados no tratamento da hipertrofia benigna da próstata, tendo alguns estudos concluído pela eficácia superior à do placebo. Deve notar-se que, para além dos medicamentos adiante referidos, existem alguns produtos contendo estes extratos e apresentados sob a designação incorreta de "suplementos alimentares", cujo uso terapêutico deve ser evitado, dado que não estão sujeitos a qualquer controlo..Hytrin
Terbinafina
Terbinafina
Fungur, Lamisil, Termycol 250 mg comprimidos
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.2. Antifúngicos / Terbinafina
Indicações:
Infecções das unhas devidas a Dermatophytes e onicomicoses, quando se justificar terapêutica oral.A terbinafina é também utilizada em dermatologia (V. Subgrupo 13.1.3.).Interações:
A cimetidina inibe o metabolismo da terbinafina. A rifampicina reduz as concentrações plasmáticas da terbinafina, podendo comprometer a sua eficácia terapêutica.Precauções:
Gravidez e aleitamento. IH. IR. Não é recomendada a sua administração a crianças.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia. Erupções cutâneas e urticária, ocasionalmente com artralgias ou mialgias. Fotossensibilidade. Síndrome de Stevens-Johnson. Disfunção hepática - icterícia, colestase e hepatite, descritas muito raramente.Fungur, Lamisil, Termycol 250 mg comprimidos
Terbutalina
Terbutalina
Bricanyl Turbohaler
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.1. Agonistas adrenérgicos beta / Terbutalina
Indicações:
Tratamento do broncospasmo na asma, na bronquite e na DPOC.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.)..Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2..Bricanyl Turbohaler
Teriparatida
Teriparatida
Forsteo
9. Aparelho locomotor / 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio / 9.6.5. Outros / Teriparatida
Indicações:
Tratamento da osteoporose pós-menopáusica.Interações:
Com os digitálicos deve ser usado com precaução.Precauções:
Evitar na IR grave , na gravidez e no aleitamento. Não deve usar-se ainda em situações de hipercalcemia pré-existente, nas doenças ósseas metabólicas incluindo o hiperparatiroidismo e a doença de Paget. Verificam-se aumentos inexplicáveis de fosfatase alcalina em situações de prévia radioterapia do esqueleto.Efeitos Secundários:
Naúseas, vómitos, refluxo gastroesofágico e hemorroidas; hipotensão postural; dispneia; depressão; tonturas; vertigens; perturbações urinárias; poliúria; dores musculares; cãibras; aumento da sudorese; reações no local da injeção.Forsteo
Tertatolol
Tertatolol
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.4. Depressores da atividade adrenérgica / 3.4.4.2. Bloqueadores beta / 3.4.4.2.2. Não seletivos cardíacos / Tertatolol
Indicações:
Para além da HTA, os bloqueadores beta estão indicados no tratamento da angina de peito, certas perturbações do ritmo cardíaco, hipertiroidismo, cardiomiopatia hipertrófica, certas formas de trémulo e, em alguns casos, na prevenção da enxaqueca.No período pós-enfarte de miocárdio (por princípio não antes do 5º dia), os bloqueadores beta podem ser de grande utilidade na limitação da área de enfarte e da tensão de parede, a par do seu efeito antiarrítmico.Alguns bloqueadores beta (ex: bisoprolol, carvedilol, nebivolol) estão indicados, quando acompanhados por outras medidas terapêuticas (diuréticos), no tratamento da IC.Alguns bloqueadores beta podem também ter interesse na hipertensão da grávida embora haja referência a um possível atraso no crescimento intrauterino.. O tertatolol não é cardioseletivo, nem tem atividade simpaticomimética intrínseca.Interações:
Os bloqueadores beta são anti-hipertensores bastante eficazes mesmo quando usados em monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivolol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por certas características que lhes consolidam campo de prescrição. Exibem algumas diferenças entre si, quer nas reações adversas, quer nalgumas indicações terapêuticas específicas, facto este que pode ser devido à diferente seletividade para os recetores, às características lipofílicas de alguns bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante lipofílico, ao contrário do atenolol) e à atividade simpaticomimética intrínseca que vários deles possuem. Como exemplos paradigmáticos destas características são de referir: 1. Com cardioseletividade e atividade simpaticomimética intrínseca: acebutolol.2. Com cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: atenolol, betaxolol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol.3. Sem cardioseletividade e com atividade simpaticomimética intrínseca: pindolol.4. Sem cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: propranolol, nadolol, timolol. Assim, a um doente hipertenso no pós-enfarte ou com angina de peito, é preferível administrar um bloqueador beta sem atividade simpaticomimética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores beta com atividade simpaticomimética intrínseca produzem menos bradicardia e menos alterações lipídicas do que os outros. É também sabido que os cardioselectivos são menos propensos a provocar ou a facilitar crises de broncospasmo. Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, facto que condiciona a diminuição da resistência vascular periférica, sem a consequente taquicardia reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária a associação de outro anti-hipertensor a um bloqueador beta, deve preferir-se um diurético ou um vasodilatador direto. Alguns bloqueadores beta têm também ação vasodilatadora direta, particularmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). Deve evitar-se a suspensão brusca de um bloqueador beta, particularmente em doentes com angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos que fazem utilização conjunta de clonidina (risco de crise hipertensiva)..Precauções:
São contraindicações ao seu uso as seguintes situações: bradicardia sinusal clinicamente relevante, bloqueios auriculoventriculares, doença do nó sinusal, perturbações graves da circulação periférica, choque, acidose metabólica, IC descompensada, hipersensibilidade ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Porém, se com a DPOC coexistir patologia cardíaca que justifique o uso dos bloqueadores beta, estes podem ser usados com vantagem. Também na gravidez deverão ser evitados ou usados com precaução. Na lactação deverão ser usados com cuidado..Efeitos Secundários:
Quanto às reações adversas que podem ocorrer com os bloqueadores beta são de referir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, tonturas (eventualmente síncope), possível agravamento de IC, náuseas, vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores abdominais, depressão, insónia, alucinações.Podem provocar broncospasmo (mesmo os cardioselectivos), especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica.Alguns bloqueadores beta podem provocar também alterações metabólicas tais como hipertrigliceridemia, diminuição do colesterol HDL (exceto para os que têm atividade simpaticomimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do cálcio ionizado (após alguns meses de tratamento) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e mascarar crises hipoglicémicas.Outros efeitos laterais a considerar são astenia, alterações visuais, parestesias, agravamento da síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas e da psoríase..Testosterona
Testosterona
Sustenon, Testoviron Depot, Nebido
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.2. Androgénios e anabolizantes / Testosterona
Indicações:
No hipogonadismo como terapêutica de substituição. Na mulher menopaúsica como adjuvante da terapêutica estrogénica.Interações:
Pode potenciar o efeito dos anticoagulantes. Com os antidiabéticos é possível o aumento dos efeitos hipoglicemiantes.Precauções:
Na IC, IR ou IH. Na hipertensão e enxaqueca. Nos idosos devem fazer-se exames regulares à prostata. Contraindicada no cancro da próstata, tumores do fígado, hipercalcemia e ainda na gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Cefaleias, depressão, ansiedade; hemorragias gastrintestinais; perturbações hidroelectrolíticas com retenção de sódio, edemas e hipercalcemia; anormalidades prostáticas; precocidade sexual nos jovens; supressão da espermatogénese no homem e virilismo na mulher.Sustenon, Testoviron Depot, Nebido
Tetracaína + Cloro-hexidina
Tetracaína + Cloro-hexidina
Drill
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Tetracaína + Cloro-hexidina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Drill
Tetrizolina
Tetrizolina
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.3. Outros anti-inflamatórios, descongestionantes e antialérgicos / Tetrizolina
Indicações:
Conjuntivites alérgicas e sazonais.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Desaconselhável a sua utilização em crianças. Usar com precaução em doentes com patologias cardiovasculares, da tiroide e em diabéticos. Evitar em doentes com glaucoma de ângulo fechado.Efeitos Secundários:
Náuseas, cefaleias e tonturas (resultantes da absorção pela mucosa nasal).Tiagabina
Tiagabina
Gabitril
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Tiagabina
Indicações:
Tratamento adjuvante das crises epiléticas parciais.Interações:
A eliminação da tiagabina é aumentada pela administração concomitante de carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e outras substâncias que induzem a atividade das enzimas hepáticas. O ácido valpróico reduz a ligação da tiagabina às proteínas plasmáticas mas o significado clínico desta interação não é conhecido. A tiagabina aumenta ligeiramente as concentrações do ácido valpróico. Pode haver uma interação farmacodinâmica com as substâncias que têm um efeito depressor do SNC.Precauções:
A dose deve ser reduzida em doentes com IH.Efeitos Secundários:
Mais frequentes: tonturas, astenia, sonolência ou insónia, tremor, ansiedade, alteração da cognição, ataxia, confusão, amnésia, parestesias, depressão e agressividade, dor abdominal, náuseas e vómitos, diarreia e faringite. A síndrome de Stevens-Johnson é excecional.Gabitril
Tiamazol
Tiamazol
Metibasol
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.3. Hormonas da tiroide e antitiroideus / Tiamazol
Indicações:
Agente antitiroideu com indicações semelhantes às do carbimazol.Interações:
Semelhantes às do carbimazol.Precauções:
Semelhantes às do carbimazolEfeitos Secundários:
Semelhantes às do carbimazol.Metibasol
Tianeptina
Tianeptina
Stablon
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Outros / Tianeptina
Indicações:
Depressão.Interações:
Com os inibidores não seletivos da MAO (não estão comercializados em Portugal).Precauções:
Idoso, insuficiente renal, anestesia.Efeitos Secundários:
Gastralgias, dores abdominais, xerostomia, anorexia, náuseas, vómitos, obstipação, flatulência; taquicardia, extrasístoles, pré-cordialgia, vertigem, cefaleias, lipotímias, tremores, mialgias, lombalgias.Stablon
Tiaprida
Tiaprida
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Tiaprida
Indicações:
Tratamento sintomático das psicoses.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Tibolona
Tibolona
Goldar, Clitax, Livial
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.1. Tratamento de substituição / Tibolona
Indicações:
No tratamento dos sintomas vasomotores da menopausa natural ou cirúrgica e na profilaxia da osteoporose.Interações:
Com a rifampicina e barbitúricos, que provocam indução enzimática, o seu metabolismo é mais intenso, pelo que deve considerar-se a redução do efeito terapêutico que poderá verificar-se. Pode potenciar o efeito dos anticoagulantes.Precauções:
Deve usar-se com cuidado na IR, epilepsia, diabetes, hipercolesterolemia e doença tromboembólica. Contraindicado na gravidez, no aleitamento e nas doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares e na doença hepática.Efeitos Secundários:
Alterações no peso, edema dos tornozelos, dermatite seborreica, hemorragia vaginal, dores abdominais, perturbações gastrintestinais, depressão, artralgias e perturbações visuais.Goldar, Clitax, Livial
Ticagrelor
Ticagrelor
Brilique
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.3. Antiagregantes plaquetários / Ticagrelor
Indicações:
V. Introdução.Interações:
Não se recomenda a associação do ticagrelor com: doses de lovastatina ou de sinvastatina superiores a 40 mg; alcalóides ergóticos ou outros inibidores do CYP3A4; com digoxina ou ciclosporina; com medicamentos bradicardizantes, com os que alteram a hemostase (vigiar a administração conjunta). Está contraindicada a associação com cetoconazol e outros inibidores do CYP3A4 que aumentam a concentração do ticagrelor. Podem reduzir a eficácia do ticagrelor a rifampicina e outros indutores do CYP3A4. A dose de ácido acetilsalicílico não deve ultrapassar os 100 mg/dia.Precauções:
Hemorragia ativa; história de hemorragia intracraniana. Usar precaução em doentes com risco acrescido de hemorragia (ex.: trauma recente, cirurgia, hemorragia gastrintestinal ou alterações da coagulação); uso concomitante de medicamentos capazes de aumentar o risco de hemorragia; interromper 7 dias antes de cirurgia eletiva (as últimas recomendações preconizam pelo menos 3 dias de suspensão antes da cirurgia) se o efeito antiagregante não for desejável; bradicardia, doença do nó sinusal ou bloqueio AV do segundo ou terceiro grau (a menos que haja um pacemaker aplicado); asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica; história de hiperuricemia; controlar a função renal 1 mês após o início da terapêutica. Evitar em caso de insuficiência hepática moderada ou grave. O produtor recomenda evitar durante a gravidez (toxicidade em estudos animais) e durante o aleitamento (presente no leite em estudos animais).Efeitos Secundários:
Dispneia, hemorragia, equimoses; com menos frequência: náuseas, vómito, diarreia, dor abdominal, dispepsia, gastrite, raramente obstipação; tonturas, cefaleias; erupção, prurido; outros: parestesia, confusão, vertigem, hiperuricemia, elevação da creatinina sérica.Brilique
Ticlopidina
Ticlopidina
Ticlodix
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.3. Antiagregantes plaquetários / Ticlopidina
Indicações:
V. Introdução e clopidogrel.Interações:
V. clopidogrel.Precauções:
Não deve ser administrada a indivíduos portadores de diátese hemorrágica associada a tempo de hemorragia prolongado, com úlcera gastroduodenal ou com hemorragia cerebral aguda. Recomenda-se controlo hematológico regular durante as primeiras 12 semanas de terapêutica.Efeitos Secundários:
Distúrbios gastrintestinais, como por exemplo, dor, vómitos e diarreia crónica, erupções cutâneas, discrasias sanguíneas (neutropenia e trombocitopenia) e hemorragias; a longo prazo, com consumo prolongado, aumento dos lípidos.Ticlodix
Tigeciclina
Tigeciclina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Tigeciclina
Indicações:
Tratamento de infeções graves da pele e tecidos moles, infeções abdominais e outras infeções devidas a microrganismos suscetíveis quando os fármacos de 1ª linha não são indicados (V. Introdução 1.1.11.)Interações:
A coadministração com varfarina pode determinar um aumento do INR. A administração concomitante de fármacos que são substratos - inibidores ou indutores - da gp-P poderá alterar a farmacocinética da tigeciclina.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doentes com hipersensibilidade aos antibióticos do grupo das tetraciclinas. Doença hepática ou pancreatite. Doentes com patologias subjacentes graves (aumento do risco de mortalidade). Doentes medicados com anticoagulantes (monitorizar TTPa, TP e INR). Doentes com infeção do pé diabético (não recomendada).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e diarreia. Erupções cutâneas e prurido. Reações anafiláticas potencialmente fatais. Fotossensibilidade. Sepsis e pneumonia (aumento do risco de mortalidade referido em alguns estudos). Hipoglicemia e hipoproteinemia. Prolongamento do TTPa, TP e INR. Elevação das enzimas hepáticas e pancreatite. Descoloração permanente dos dentes se usada durante o desenvolvimento da dentição.Tilactase
Tilactase
6. Aparelho digestivo / 6.6. Suplementos enzimáticos, bacilos lácteos e análogos / Tilactase
Indicações:
Os suplementos orais de pancreatina têm interesse nas situações de diminuição ou ausência de secreção exócrina (fibrose quística, após pancreatectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica). A pancreatina é inativada pelo ácido gástrico, podendo ser administrada com os alimentos. As formulações com revestimento entérico são menos suscetíveis. A dosagem deve ser ajustada em função do número de dejeções e da consistência das fezes.Pode provocar irritação da mucosa bucal bem como perianal. Os efeitos adversos mais frequentes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal. Com doses muito altas pode verificar-se hiperuricemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melhorar a tolerância à lactose nos indivíduos com intolerância láctea.Os bacilos lácticos e as leveduras não têm provas convincentes da sua eficácia terapêutica..Interações:
Os suplementos orais de pancreatina têm interesse nas situações de diminuição ou ausência de secreção exócrina (fibrose quística, após pancreatectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica). A pancreatina é inativada pelo ácido gástrico, podendo ser administrada com os alimentos. As formulações com revestimento entérico são menos suscetíveis. A dosagem deve ser ajustada em função do número de dejeções e da consistência das fezes.Pode provocar irritação da mucosa bucal bem como perianal. Os efeitos adversos mais frequentes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal. Com doses muito altas pode verificar-se hiperuricemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melhorar a tolerância à lactose nos indivíduos com intolerância láctea.Os bacilos lácticos e as leveduras não têm provas convincentes da sua eficácia terapêutica..Precauções:
Os suplementos orais de pancreatina têm interesse nas situações de diminuição ou ausência de secreção exócrina (fibrose quística, após pancreatectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica). A pancreatina é inativada pelo ácido gástrico, podendo ser administrada com os alimentos. As formulações com revestimento entérico são menos suscetíveis. A dosagem deve ser ajustada em função do número de dejeções e da consistência das fezes.Pode provocar irritação da mucosa bucal bem como perianal. Os efeitos adversos mais frequentes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal. Com doses muito altas pode verificar-se hiperuricemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melhorar a tolerância à lactose nos indivíduos com intolerância láctea.Os bacilos lácticos e as leveduras não têm provas convincentes da sua eficácia terapêutica..Efeitos Secundários:
Os suplementos orais de pancreatina têm interesse nas situações de diminuição ou ausência de secreção exócrina (fibrose quística, após pancreatectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica). A pancreatina é inativada pelo ácido gástrico, podendo ser administrada com os alimentos. As formulações com revestimento entérico são menos suscetíveis. A dosagem deve ser ajustada em função do número de dejeções e da consistência das fezes.Pode provocar irritação da mucosa bucal bem como perianal. Os efeitos adversos mais frequentes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal. Com doses muito altas pode verificar-se hiperuricemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melhorar a tolerância à lactose nos indivíduos com intolerância láctea.Os bacilos lácticos e as leveduras não têm provas convincentes da sua eficácia terapêutica..Timolol
Timolol
Timogel, Timabak, Timolen Forte, Timoptol, Timoglau
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.3. Bloqueadores beta / Timolol
Indicações:
Tratamento crónico do glaucoma simples.Interações:
Com outros depressores cardíacos (nomeadamente bloqueadores da entrada de cálcio - V. Subgrupo 3.4.3.).Precauções:
Doentes com bradicardia, IC ou asma.Efeitos Secundários:
Irritação local ligeira e alterações da visão; pode ainda causar secura ocular e blefaroconjuntivite. Pela probabilidade de absorção, pode ainda causar bradicardia, depressão cardíaca e precipitar ataques de asma em indivíduos predispostos.Timogel, Timabak, Timolen Forte, Timoptol, Timoglau
Timolol + Dorzolamida
Timolol + Dorzolamida
Duokopt, Cosopt, Protizol
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.5. Outros / Timolol + Dorzolamida
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto, glaucoma pseudo-esfoliativo e hipertensão ocular, refratárias à monoterapia.Interações:
Potencialmente com outros depressores cardíacos, com antiarrítmicos, digitálicos, com adrenalina (aumento da midríase).Precauções:
As dos componentes. Não usar em doentes com menos de 18 anos de idade. Usar com precaução em doentes com IR grave, IH, IC, com bradicardia, asma ou outras doenças reativas das vias respiratórias, com acidose metabólica, com diabetes ou com hipertiroidismo, e durante a gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
As dos componentes. Podem surgir reações locais de vários tipos: inflamações, olho seco, sintomas diversos de irritação local (sensação de queimadura, de picadas, prurido ocular, irritação e sensação de corpo estranho), olho seco e erosão da córnea. A nível sistémico, podem causar perturbações da visão (visão turva), sinusite, cefaleias, bradicardia, alteração do paladar e astenia.Duokopt, Cosopt, Protizol
Timolol + Travoprost
Timolol + Travoprost
DuoTrav
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma / 15.4.5. Outros / Timolol + Travoprost
Indicações:
Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocular, em doentes em que o controlo apenas com bloqueadores beta ou análogos das prostaglandinas não foi conseguido.Interações:
Risco de interação com outros anti-hipertensores ou com depressores cardíacos (nomeadamente bloqueadores da entrada de cálcio).Precauções:
Evitar durante a gravidez e aleitamento, em doentes com bradicardia, IC ou asma. Pode influenciar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.Efeitos Secundários:
Hiperemia e outras manifestações oculares (irritação, secura, dor), perturbações da visão; podem surgir ainda alterações da pressão arterial e do ritmo cardíaco e broncospasmo.DuoTrav
Tinidazol
Tinidazol
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Tinidazol
Indicações:
O tinidazol possui um espectro de atividade e perfil de reações adversas idênticos ao metronidazol mas apresenta uma duração de ação mais longa.Interações:
A coadministração de etanol e tinidazol aumenta o risco de aparecimento de reações do tipo dissulfiram.Precauções:
Gravidez e aleitamento. IH. Monitorização da função hepática (terapêuticas superiores a 10 dias).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e epigastralgias. Alterações do paladar. Erupções cutâneas e urticária. Urina escura. As cefaleias, vertigens e ataxia ocorrem raramente. Neuropatia periférica e convulsões epileptiformes quando utilizado em doses altas ou em terapêuticas prolongadas. Reações alérgicas, que podem ser graves.Tinzaparina sódica
Tinzaparina sódica
Innohep
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.1. Heparinas / Heparinas de baixo peso molecular (HBPM) / Tinzaparina sódica
Indicações:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia..Interações:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia..Precauções:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia..Efeitos Secundários:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia..Innohep