Naratriptano
Naratriptano
Naramig
2. Sistema Nervoso Central / 2.11. Medicamentos usados na enxaqueca / Triptanos / Naratriptano
Indicações:
Tratamento das crises agudas de enxaqueca.Interações:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Precauções:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Efeitos Secundários:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Naramig
Nateglinida
Nateglinida
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Derivados da Fenilalanina / Nateglinida
Indicações:
Nos diabéticos tipo 2 em associação com a metformina quando estes doentes não são controlados com a metformina isolada.Interações:
Para além dos aspetos gerais dos antidiabéticos orais, os antidepressores, os IECAs e o álcool aumentam a hipoglicemia. Os diuréticos, corticosteroides e agonistas beta 2 podem reduzir o efeito hipoglicémico.Precauções:
Deve evitar-se na cetoacidose diabética com ou sem coma, na gravidez e amamentação e na IH grave. Não deve ser usada em monoterapia.Efeitos Secundários:
Hipoglicemia; reações de hipersensibilidade incluindo prurido, urticária e rash cutâneo.Nebivolol
Nebivolol
Nebilet
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.4. Depressores da atividade adrenérgica / 3.4.4.2. Bloqueadores beta / 3.4.4.2.1. Seletivos cardíacos / Nebivolol
Indicações:
Para além da HTA, os bloqueadores beta estão indicados no tratamento da angina de peito, certas perturbações do ritmo cardíaco, hipertiroidismo, cardiomiopatia hipertrófica, certas formas de trémulo e, em alguns casos, na prevenção da enxaqueca.No período pós-enfarte de miocárdio (por princípio não antes do 5º dia), os bloqueadores beta podem ser de grande utilidade na limitação da área de enfarte e da tensão de parede, a par do seu efeito antiarrítmico.Alguns bloqueadores beta (ex: bisoprolol, carvedilol, nebivolol) estão indicados, quando acompanhados por outras medidas terapêuticas (diuréticos), no tratamento da IC.Alguns bloqueadores beta podem também ter interesse na hipertensão da grávida embora haja referência a um possível atraso no crescimento intrauterino.. É cardioselectivo e vasodilatador periférico (pela via L-arginina/monóxido de azoto (NO)).Interações:
Os bloqueadores beta são anti-hipertensores bastante eficazes mesmo quando usados em monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivolol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por certas características que lhes consolidam campo de prescrição. Exibem algumas diferenças entre si, quer nas reações adversas, quer nalgumas indicações terapêuticas específicas, facto este que pode ser devido à diferente seletividade para os recetores, às características lipofílicas de alguns bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante lipofílico, ao contrário do atenolol) e à atividade simpaticomimética intrínseca que vários deles possuem. Como exemplos paradigmáticos destas características são de referir: 1. Com cardioseletividade e atividade simpaticomimética intrínseca: acebutolol.2. Com cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: atenolol, betaxolol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol.3. Sem cardioseletividade e com atividade simpaticomimética intrínseca: pindolol.4. Sem cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: propranolol, nadolol, timolol. Assim, a um doente hipertenso no pós-enfarte ou com angina de peito, é preferível administrar um bloqueador beta sem atividade simpaticomimética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores beta com atividade simpaticomimética intrínseca produzem menos bradicardia e menos alterações lipídicas do que os outros. É também sabido que os cardioselectivos são menos propensos a provocar ou a facilitar crises de broncospasmo. Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, facto que condiciona a diminuição da resistência vascular periférica, sem a consequente taquicardia reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária a associação de outro anti-hipertensor a um bloqueador beta, deve preferir-se um diurético ou um vasodilatador direto. Alguns bloqueadores beta têm também ação vasodilatadora direta, particularmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). Deve evitar-se a suspensão brusca de um bloqueador beta, particularmente em doentes com angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos que fazem utilização conjunta de clonidina (risco de crise hipertensiva)..Precauções:
São contraindicações ao seu uso as seguintes situações: bradicardia sinusal clinicamente relevante, bloqueios auriculoventriculares, doença do nó sinusal, perturbações graves da circulação periférica, choque, acidose metabólica, IC descompensada, hipersensibilidade ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Porém, se com a DPOC coexistir patologia cardíaca que justifique o uso dos bloqueadores beta, estes podem ser usados com vantagem. Também na gravidez deverão ser evitados ou usados com precaução. Na lactação deverão ser usados com cuidado.. IH.Efeitos Secundários:
Quanto às reações adversas que podem ocorrer com os bloqueadores beta são de referir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, tonturas (eventualmente síncope), possível agravamento de IC, náuseas, vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores abdominais, depressão, insónia, alucinações.Podem provocar broncospasmo (mesmo os cardioselectivos), especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica.Alguns bloqueadores beta podem provocar também alterações metabólicas tais como hipertrigliceridemia, diminuição do colesterol HDL (exceto para os que têm atividade simpaticomimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do cálcio ionizado (após alguns meses de tratamento) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e mascarar crises hipoglicémicas.Outros efeitos laterais a considerar são astenia, alterações visuais, parestesias, agravamento da síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas e da psoríase.. Pode provocar também secura das mucosas e síndrome de tipo lúpico.Nebilet
Nebivolol + Hidroclorotiazida
Nebivolol + Hidroclorotiazida
Nebilet HCT
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de bloqueadores beta e diuréticos / Nebivolol + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
Os bloqueadores beta são anti-hipertensores bastante eficazes mesmo quando usados em monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivolol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por certas características que lhes consolidam campo de prescrição. Exibem algumas diferenças entre si, quer nas reações adversas, quer nalgumas indicações terapêuticas específicas, facto este que pode ser devido à diferente seletividade para os recetores, às características lipofílicas de alguns bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante lipofílico, ao contrário do atenolol) e à atividade simpaticomimética intrínseca que vários deles possuem. Como exemplos paradigmáticos destas características são de referir: 1. Com cardioseletividade e atividade simpaticomimética intrínseca: acebutolol.2. Com cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: atenolol, betaxolol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol.3. Sem cardioseletividade e com atividade simpaticomimética intrínseca: pindolol.4. Sem cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: propranolol, nadolol, timolol. Assim, a um doente hipertenso no pós-enfarte ou com angina de peito, é preferível administrar um bloqueador beta sem atividade simpaticomimética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores beta com atividade simpaticomimética intrínseca produzem menos bradicardia e menos alterações lipídicas do que os outros. É também sabido que os cardioselectivos são menos propensos a provocar ou a facilitar crises de broncospasmo. Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, facto que condiciona a diminuição da resistência vascular periférica, sem a consequente taquicardia reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária a associação de outro anti-hipertensor a um bloqueador beta, deve preferir-se um diurético ou um vasodilatador direto. Alguns bloqueadores beta têm também ação vasodilatadora direta, particularmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). Deve evitar-se a suspensão brusca de um bloqueador beta, particularmente em doentes com angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos que fazem utilização conjunta de clonidina (risco de crise hipertensiva).Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
São contraindicações ao seu uso as seguintes situações: bradicardia sinusal clinicamente relevante, bloqueios auriculoventriculares, doença do nó sinusal, perturbações graves da circulação periférica, choque, acidose metabólica, IC descompensada, hipersensibilidade ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Porém, se com a DPOC coexistir patologia cardíaca que justifique o uso dos bloqueadores beta, estes podem ser usados com vantagem. Também na gravidez deverão ser evitados ou usados com precaução. Na lactação deverão ser usados com cuidado. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
Quanto às reações adversas que podem ocorrer com os bloqueadores beta são de referir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, tonturas (eventualmente síncope), possível agravamento de IC, náuseas, vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores abdominais, depressão, insónia, alucinações.Podem provocar broncospasmo (mesmo os cardioselectivos), especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica.Alguns bloqueadores beta podem provocar também alterações metabólicas tais como hipertrigliceridemia, diminuição do colesterol HDL (exceto para os que têm atividade simpaticomimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do cálcio ionizado (após alguns meses de tratamento) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e mascarar crises hipoglicémicas.Outros efeitos laterais a considerar são astenia, alterações visuais, parestesias, agravamento da síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas e da psoríase. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Nebilet HCT
Nelfinavir
Nelfinavir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.1. Inibidores da protease / Nelfinavir
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH (VIH-1; alguns são ativos contra o VIH-2), em associação com outros fármacos antirretrovirais (V. informação específica de fármaco)..Interações:
. A coadministração de rifabutina e nelfinavir determina uma redução nas concentrações do nelfinavir e um aumento nas concentrações da rifabutina. A coadministração de nelfinavir e saquinavir origina uma elevação de quase 400% nas concentrações plasmáticas do saquinavir e um aumento pouco importante nas concentrações do nelfinavir. A coadministração com indinavir determina uma elevação importante nas concentrações plasmáticas dos 2 fármacos.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Diabetes e dislipidemia. Disfunção hepática, particularmente em doentes coinfetados (hepatite crónica B ou C - maior risco de efeitos adversos hepáticos). Disfunção renal (exceto atazanavir, fosamprenavir e tipranavir). Doentes com hemofilia. Doentes com história de alergias. Doentes com alterações da condução cardíaca, nomeadamente síndrome do QT longo ou medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT. Doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP3A4 (V. interacções). Coadministração de rifampicina (V. interações)..Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdominais, flatulência e diarreia. Anorexia. Astenia e fadiga. Elevação das enzimas hepáticas. Hiperglicemia e hiperlipidemia. Lipodistrofia. Alterações hematológicas, nomeadamente neutropenia e trombocitopenia. Cefaleias, tonturas e alterações do sono. Ansiedade e depressão. Mialgias, miosite e rabdomiólise. Osteonecrose. Erupções cutâneas, prurido, urticária. Reações de hipersensibilidade que podem ser graves. Aumento do risco de hemorragia nos doentes hemofílicos. .Neomicina
Neomicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.7. Aminoglicosídeos / Neomicina
Indicações:
Redução da flora microbiana intestinal na preparação de intervenções cirúrgicas ou na IH (a neomicina é demasiado tóxica para administração sistémica). A neomicina é também utilizada em ginecologia, dermatologia, otorrinolaringologia e oftalmologia (V. Subgrupos 13.1.2., 14.2. e 15.1.1.).Interações:
Os aminoglicosídeos são antibióticos bactericidas ativos contra a maioria das bactérias aeróbias gram - incluindo a Pseudomonas aeruginosa. Desempenham um papel relevante no tratamento das infeções nosocomiais graves. A gentamicina, netilmicina, tobramicina e amicacina são os aminoglicosídeos mais utilizados na prática clínica. A amicacina é o aminoglicosídeo que apresenta um espectro de ação mais alargado sendo utilizada como antimicrobiano de 1ª linha em doentes imunodeprimidos ou quando há resistência aos aminoglicosídeos de 1ª escolha. É também ativa contra o Mycobacterium tuberculosis sendo considerada, tal como a estreptomicina, um fármaco de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A gentamicina é, em geral, o aminoglicosídeo de 1ª escolha para o tratamento de infeções devidas a gram -, sendo também o aminoglicosídeo indicado pelas diferentes guidelines para o tratamento de endocardites em associação com a penicilina G ou com a vancomicina (efeito sinérgico). A tobramicina é mais ativa contra a Pseudomonas aeruginosa do que a gentamicina e netilmicina estando disponível em formas farmacêuticas que permitem a administração por via inalatória em doentes com fibrose quística minimizando, assim, a probabilidade de ocorrência de toxicidade (absorção sistémica reduzida). A estreptomicina é ativa contra o Mycobacterium tuberculosis (V. 1.1.12.) e ainda contra alguns enterococos resistentes à gentamicina, podendo ser usada (via IM) em associação com a penicilina G (efeito sinérgico) no tratamento de endocardites devidas a estas estirpes bacterianas. Não são absorvidos quando administrados por via oral, sendo as vias IM ou IV utilizadas sempre que se pretende obter um efeito sistémico. A neomicina é usada por via oral quando se pretende reduzir a flora microbiana intestinal, por exemplo na preparação para intervenções cirúrgicas e na encefalopatia hepática. A estreptomocina associada à neomicina pode ser utilizada com o mesmo fim, embora não se encontre na literatura recomendação para esta associação. Os aminoglicosídeos são eliminados por via renal sendo necessário um ajustamento posológico (aumento do intervalo de administração) nos doentes com IR. Recomenda-se a monitorização das concentrações séricas uma vez que são fármacos com uma margem terapêutica estreita. A administração dos aminoglicosídeos em dose única diária parece ser tão ou mais eficaz e tão ou menos tóxica que os regimes convencionais em doses múltiplas. Todos os aminoglicosídeos apresentam o mesmo perfil de reações adversas bem como de contraindicações e interações. Nefro e ototóxicos, os aminoglicosídeos podem, embora raramente, induzir bloqueio neuromuscular. A ototoxicidade pode manifestar-se tardiamente e é, geralmente, irreversível. A nefrotoxicidade é, habitualmente, reversível. A administração de aminoglicosídeos a doentes com miastenia gravis está contraindicada. Os aminoglicosídeos podem potenciar o efeito dos bloqueadores neuromusculares e a administração concomitante de outros fármacos nefro ou ototóxicos aumenta o risco de desenvolvimento de nefrotoxicidade e de ototoxicidade. A isepamicina é o aminoglicosídeo mais recentemente introduzido na clínica. Deve ser utilizado apenas nas infeções devidas a microrganismos resistentes à amicacina e foi já desenvolvida no contexto de administração em dose única diária..Precauções:
Miastenia gravis. Gravidez. Ajustar a posologia e monitorizar as concentrações séricas nos doentes com IR, incluindo o doente idoso.. Uma pequena percentagem de neomicina pode ser absorvida a partir do intestino em doentes com IH, podendo mesmo ocorrer algum sinal de toxicidade. Evitar a sua utilização no doente com IR.Efeitos Secundários:
Nefrotoxicidade (geralmente reversível). Ototoxicidade (geralmente irreversível). Bloqueio neuromuscular..Nepafenac
Nepafenac
Nevanac
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.2. Anti-inflamatórios não esteroides / Nepafenac
Indicações:
Prevenção e tratamento da dor e inflamação pós-operatória a seguir à cirurgia às cataratas. Profilaxia do edema macular pós-operatório em diabéticos.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Usar com precaução em asmáticos ou em doentes com rinite precipitada ou agravada por AINEs, ou com tendências hemorrágicas. Não usar lentes de contato durante o tratamento. Ter em atenção a possibilidade da visão turva poder condicionar a condução!Efeitos Secundários:
Queratite punctata, sensação de corpo estranho no olho, crostas na margem das pálpebras.Nevanac
Netilmicina
Netilmicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.7. Aminoglicosídeos / Netilmicina
Indicações:
Infecções graves devidas a aeróbios gram - incluindo a P. aeruginosa.Interações:
Os aminoglicosídeos são antibióticos bactericidas ativos contra a maioria das bactérias aeróbias gram - incluindo a Pseudomonas aeruginosa. Desempenham um papel relevante no tratamento das infeções nosocomiais graves. A gentamicina, netilmicina, tobramicina e amicacina são os aminoglicosídeos mais utilizados na prática clínica. A amicacina é o aminoglicosídeo que apresenta um espectro de ação mais alargado sendo utilizada como antimicrobiano de 1ª linha em doentes imunodeprimidos ou quando há resistência aos aminoglicosídeos de 1ª escolha. É também ativa contra o Mycobacterium tuberculosis sendo considerada, tal como a estreptomicina, um fármaco de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A gentamicina é, em geral, o aminoglicosídeo de 1ª escolha para o tratamento de infeções devidas a gram -, sendo também o aminoglicosídeo indicado pelas diferentes guidelines para o tratamento de endocardites em associação com a penicilina G ou com a vancomicina (efeito sinérgico). A tobramicina é mais ativa contra a Pseudomonas aeruginosa do que a gentamicina e netilmicina estando disponível em formas farmacêuticas que permitem a administração por via inalatória em doentes com fibrose quística minimizando, assim, a probabilidade de ocorrência de toxicidade (absorção sistémica reduzida). A estreptomicina é ativa contra o Mycobacterium tuberculosis (V. 1.1.12.) e ainda contra alguns enterococos resistentes à gentamicina, podendo ser usada (via IM) em associação com a penicilina G (efeito sinérgico) no tratamento de endocardites devidas a estas estirpes bacterianas. Não são absorvidos quando administrados por via oral, sendo as vias IM ou IV utilizadas sempre que se pretende obter um efeito sistémico. A neomicina é usada por via oral quando se pretende reduzir a flora microbiana intestinal, por exemplo na preparação para intervenções cirúrgicas e na encefalopatia hepática. A estreptomocina associada à neomicina pode ser utilizada com o mesmo fim, embora não se encontre na literatura recomendação para esta associação. Os aminoglicosídeos são eliminados por via renal sendo necessário um ajustamento posológico (aumento do intervalo de administração) nos doentes com IR. Recomenda-se a monitorização das concentrações séricas uma vez que são fármacos com uma margem terapêutica estreita. A administração dos aminoglicosídeos em dose única diária parece ser tão ou mais eficaz e tão ou menos tóxica que os regimes convencionais em doses múltiplas. Todos os aminoglicosídeos apresentam o mesmo perfil de reações adversas bem como de contraindicações e interações. Nefro e ototóxicos, os aminoglicosídeos podem, embora raramente, induzir bloqueio neuromuscular. A ototoxicidade pode manifestar-se tardiamente e é, geralmente, irreversível. A nefrotoxicidade é, habitualmente, reversível. A administração de aminoglicosídeos a doentes com miastenia gravis está contraindicada. Os aminoglicosídeos podem potenciar o efeito dos bloqueadores neuromusculares e a administração concomitante de outros fármacos nefro ou ototóxicos aumenta o risco de desenvolvimento de nefrotoxicidade e de ototoxicidade. A isepamicina é o aminoglicosídeo mais recentemente introduzido na clínica. Deve ser utilizado apenas nas infeções devidas a microrganismos resistentes à amicacina e foi já desenvolvida no contexto de administração em dose única diária..Precauções:
Miastenia gravis. Gravidez. Ajustar a posologia e monitorizar as concentrações séricas nos doentes com IR, incluindo o doente idoso..Efeitos Secundários:
Nefrotoxicidade (geralmente reversível). Ototoxicidade (geralmente irreversível). Bloqueio neuromuscular..Nevirapina
Nevirapina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.2. Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase inversa (reversa) / Nevirapina
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH-1, em associação com outros fármacos antirretrovirais em adultos, adolescentes e crianças.Interações:
A nevirapina reduz, com compromisso da sua eficácia clínica, as concentrações plasmáticas da fenitoína, glucocorticoides, cetoconazol, contracetivos orais (as doentes devem ser aconselhadas a usar métodos anticoncecionais alternativos), cloranfenicol, cimetidina, doxiciclina, eritromicina, pentamidina, vincristina, varfarina e metadona.As concentrações plasmáticas da nevirapina são significativamente reduzidas pela rifampicina e rifabutina e aumentadas pelos macrólidos e cimetidina. A administração concomitante de trimetoprim e de antibióticos associados ao ácido clavulânico aumenta o risco de erupções cutâneas. A coadministração de nevirapina e saquinavir causa uma redução nas concentrações plasmáticas do saquinavir tal como nas do indinavir (consultar literatura).Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doença renal. Doença hepática; monitorizar função hepática. Monitorizar potencial ocorrência de reações cutâneas graves, particularmente nas primeiras 18 semanas de terapêutica.Efeitos Secundários:
Náuseas. Febre. Cefaleias. Erupções cutâneas. Exantema, que pode ser grave. Síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell. Disfunção hepática e hepatite que podem ser fatais.Nicergolina
Nicergolina
Sermion 30
3. Aparelho cardiovascular / 3.5. Vasodilatadores / 3.5.2. Outros vasodilatadores / Nicergolina
Indicações:
São geralmente indicados nas perturbações circulatórias arteriais (periféricas e cerebrais). Embora para a maioria destes fármacos não haja provas inequívocas de eficácia clínica, alguns, tais como o naftidrofurilo, parecem ter interesse terapêutico, não se conhecendo fundamentação para a prescrição dos restantes..Interações:
Potenciação dos efeitos dos fármacos anti-hipertensores.Precauções:
Hipersensibilidade à nicergolina.Efeitos Secundários:
Perturbações digestivas, rubor facial, sonolência.Sermion 30
Nicoboxil + Nonivamida
Nicoboxil + Nonivamida
Finalgon
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Nicoboxil + Nonivamida
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Finalgon
Nicorandilo
Nicorandilo
Dancor
3. Aparelho cardiovascular / 3.5. Vasodilatadores / 3.5.1. Antianginosos / Nicorandilo
Indicações:
Angina de peito.Interações:
Outros vasodilatadores podem potenciar o efeito hipotensor do nicorandilo, especialmente se combinados com bebidas alcoólicas. O sildenafil aumenta o risco de hipotensão arterial grave e não deve ser usado concomitantemente.Precauções:
Choque, IC. Evitar no aleitamento.Efeitos Secundários:
Cefaleias, tonturas, rubor facial. Náuseas, vómitos, astenia. Hipotensão arterial, taquicardia.Dancor
Nicotina
Nicotina
Nicopass, Nicotinell 21 mg/24 horas, Nicorette Bucomist Sabor Fruta Menta, Niquitin Mint
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.3. Medicamentos para tratamento da dependência de drogas / Nicotina
Indicações:
Tratamento da síndrome de privação de nicotina, como facilitador da supressão do hábito tabágico.Interações:
Não referidas.Precauções:
Adolescentes, grávidas, lactantes; em caso de acidente cardiovascular recente, angina de peito, arritmias graves, insuficiência arterial periférica, feocromocitoma, úlcera gastroduodenal, hipertensão. Deve acompanhar-se o indivíduo com aconselhamento e apoio psicológico.Efeitos Secundários:
Cefaleias, vertigens, náuseas, vómitos, taquicardia, insónia, em geral pouco marcadas ou ausentes, por o individuo ter ganho tolerância através do seu hábito tabágico. Efeito irritante local e dores maxilares (por se usar pastilhas de mascar) ou irritação local (para os sistemas transdérmicos).Nicopass, Nicotinell 21 mg/24 horas, Nicorette Bucomist Sabor Fruta Menta, Niquitin Mint
Nifedipina
Nifedipina
Adalat CR (IP)
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.3. Bloqueadores da entrada do cálcio / Nifedipina
Indicações:
Para além da indicação principal, que é a HTA, os bloqueadores da entrada do cálcio podem ser utilizados no tratamento da angina de peito (de esforço e espástica). Têm também particular interesse (sobretudo as dihidropiridinas) na hipertensão da grávida. Como já foi dito, alguns bloqueadores da entrada do cálcio (ex: verapamilo, diltiazem) podem ser utilizados em certas perturbações do ritmo. e antianginosos (3.5.1.).Interações:
Os bloqueadores da entrada do cálcio são anti-hipertensores de primeira linha. Não são de esperar com o seu uso efeitos metabólicos indesejáveis, especialmente no tocante ao perfil lipídico, glicemia e uricemia. Em modelos animais as dihidropiridinas exibem efeito antiaterogénico que, de acordo com alguns trabalhos clínicos efetuados, parece ser extensivo ao ser humano. Está atualmente bem definido que as vantagens inerentes ao uso das dihidropiridinas no tratamento crónico da HTA são mais manifestas quando se recorre às de t½ longo (ex: amlodipina, felodipina), ou às que embora sendo de t½ curto, como a nifedipina, são apresentadas em preparações de absorção retardada.. A nifedipina pode aumentar as concentrações plasmáticas da digoxina. A cimetidina e a ranitidina podem aumentar as concentrações plasmáticas da nifedipina.Precauções:
Estas substâncias estão contraindicadas no choque, no enfarte agudo do miocárdio e na estenose aórtica grave. O uso das dihidropiridinas e do diltiazem na gravidez exige precaução. A nifedipina e o verapamilo podem ser usadas (com cuidado) no aleitamento (evitar os restantes). Não devem ser usados os bloqueadores da entrada do cálcio em formulações de curta duração de ação..Efeitos Secundários:
Com os bloqueadores da entrada do cálcio, especialmente com as dihidropiridinas, podem ocorrer cefaleias, tonturas, edemas, rubor, astenia e náuseas. Raramente, pode ocorrer hiperplasia gengival. É de esperar, com o uso do verapamilo e do galopamil, a ocorrência de bradicardia e por vezes, obstipação. Ao invés, a nifedipina e outras dihidropiridinas podem provocar taquicardia. . Pode ainda provocar hiperplasia gengival, alterações da função hepática, pré-cordialgia, palpitações, parestesias e prurido.Adalat CR (IP)
Nifuratel + Nistatina
Nifuratel + Nistatina
Dafnegil
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.2. Anti-infeciosos / Nifuratel + Nistatina
Indicações:
Infeções vulvovaginais mistas.Interações:
Desconhecem-se para esta forma de apresentação.Precauções:
Pode diminuir a resistência de preservativos e diafragmas.Efeitos Secundários:
Irritação local.Dafnegil
Nilutamida
Nilutamida
Anandron
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.2. Anti-hormonas / 16.2.2.2. Antiandrogénios / Nilutamida
Indicações:
Cancro da próstata.Interações:
Álcool.Precauções:
Testes à função hepática antes do início e durante o tratamento.Efeitos Secundários:
Diminuição da líbido e ginecomastia. Diarreia, náuseas e vómitos e alteração reversível da função renal. Acentuada toxicidade hepática.Anandron
Nimesulida
Nimesulida
Nimed, Aulin, Donulide
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.7. Derivados sulfanilamídicos / Nimesulida
Indicações:
Dor aguda. Dismenorreia primária. O tratamento deve ser limitado a um período máximo de 15 dias..Interações:
A nimesulida exerce efeitos inibitórios preferenciais sobre a Cox 2 in vitro, mas nas concentrações atingidas em terapêutica não se verifica seletividade. A nimesulida não deve ser utilizada como anti-inflamatório, estando apenas aprovada para terapêutica analgésica de curta duração..Precauções:
Porfiria; doença inflamatória intestinal; doentes com IH ou com história de hepatotoxicidade causada pela nimesulida; úlcera ativa; crianças de idade inferior a 12 anos. Gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Semelhantes às dos outros anti-inflamatórios, embora a hepatotoxicidade pareça ser mais frequente. Estão descritos casos muito raros de hepatite fulminante..Nimed, Aulin, Donulide
Nimodipina
Nimodipina
Sobrepina, Modina, Nimotop, Brainox
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.3. Bloqueadores da entrada do cálcio / Nimodipina
Indicações:
Para além da indicação principal, que é a HTA, os bloqueadores da entrada do cálcio podem ser utilizados no tratamento da angina de peito (de esforço e espástica). Têm também particular interesse (sobretudo as dihidropiridinas) na hipertensão da grávida. Como já foi dito, alguns bloqueadores da entrada do cálcio (ex: verapamilo, diltiazem) podem ser utilizados em certas perturbações do ritmo.. Parece possuir grande afinidade para os vasos cerebrais pelo que tem sido indicada no tratamento do vasoespasmo associado à hemorragia subaracnoideia.Interações:
Os bloqueadores da entrada do cálcio são anti-hipertensores de primeira linha. Não são de esperar com o seu uso efeitos metabólicos indesejáveis, especialmente no tocante ao perfil lipídico, glicemia e uricemia. Em modelos animais as dihidropiridinas exibem efeito antiaterogénico que, de acordo com alguns trabalhos clínicos efetuados, parece ser extensivo ao ser humano. Está atualmente bem definido que as vantagens inerentes ao uso das dihidropiridinas no tratamento crónico da HTA são mais manifestas quando se recorre às de t½ longo (ex: amlodipina, felodipina), ou às que embora sendo de t½ curto, como a nifedipina, são apresentadas em preparações de absorção retardada.. O ácido valpróico (valproato) e a cimetidina aumentam as concentrações plasmáticas da nimodipina.Precauções:
Estas substâncias estão contraindicadas no choque, no enfarte agudo do miocárdio e na estenose aórtica grave. O uso das dihidropiridinas e do diltiazem na gravidez exige precaução. A nifedipina e o verapamilo podem ser usadas (com cuidado) no aleitamento (evitar os restantes). Não devem ser usados os bloqueadores da entrada do cálcio em formulações de curta duração de ação..Efeitos Secundários:
Com os bloqueadores da entrada do cálcio, especialmente com as dihidropiridinas, podem ocorrer cefaleias, tonturas, edemas, rubor, astenia e náuseas. Raramente, pode ocorrer hiperplasia gengival. É de esperar, com o uso do verapamilo e do galopamil, a ocorrência de bradicardia e por vezes, obstipação. Ao invés, a nifedipina e outras dihidropiridinas podem provocar taquicardia. . Em casos raros pode provocar trombocitopenia e diminuição marcada do peristaltismo intestinal.Sobrepina, Modina, Nimotop, Brainox
Nistatina
Nistatina
Mycostatin
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.2. Antifúngicos / Nistatina
Indicações:
Profilaxia e tratamento de candidíases orais, esofágicas e intestinais (utilização exclusivamente tópica). A nistatina é também utilizada em ginecologia e dermatologia (V. Subgrupos 7.1.2. e 13.6.).Interações:
Precauções:
Gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia. Erupções cutâneas e prurido ocorrem muito raramente.Mycostatin
Nitrendipina
Nitrendipina
Hiperdipina
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.3. Bloqueadores da entrada do cálcio / Nitrendipina
Indicações:
Para além da indicação principal, que é a HTA, os bloqueadores da entrada do cálcio podem ser utilizados no tratamento da angina de peito (de esforço e espástica). Têm também particular interesse (sobretudo as dihidropiridinas) na hipertensão da grávida. Como já foi dito, alguns bloqueadores da entrada do cálcio (ex: verapamilo, diltiazem) podem ser utilizados em certas perturbações do ritmo..Interações:
Os bloqueadores da entrada do cálcio são anti-hipertensores de primeira linha. Não são de esperar com o seu uso efeitos metabólicos indesejáveis, especialmente no tocante ao perfil lipídico, glicemia e uricemia. Em modelos animais as dihidropiridinas exibem efeito antiaterogénico que, de acordo com alguns trabalhos clínicos efetuados, parece ser extensivo ao ser humano. Está atualmente bem definido que as vantagens inerentes ao uso das dihidropiridinas no tratamento crónico da HTA são mais manifestas quando se recorre às de t½ longo (ex: amlodipina, felodipina), ou às que embora sendo de t½ curto, como a nifedipina, são apresentadas em preparações de absorção retardada..Precauções:
Estas substâncias estão contraindicadas no choque, no enfarte agudo do miocárdio e na estenose aórtica grave. O uso das dihidropiridinas e do diltiazem na gravidez exige precaução. A nifedipina e o verapamilo podem ser usadas (com cuidado) no aleitamento (evitar os restantes). Não devem ser usados os bloqueadores da entrada do cálcio em formulações de curta duração de ação..Efeitos Secundários:
Com os bloqueadores da entrada do cálcio, especialmente com as dihidropiridinas, podem ocorrer cefaleias, tonturas, edemas, rubor, astenia e náuseas. Raramente, pode ocorrer hiperplasia gengival. É de esperar, com o uso do verapamilo e do galopamil, a ocorrência de bradicardia e por vezes, obstipação. Ao invés, a nifedipina e outras dihidropiridinas podem provocar taquicardia. .Hiperdipina
Nitrofurantoína
Nitrofurantoína
Furadantina MC
7. Aparelho geniturinário / 7.3. Anti-infeciosos e antissépticos urinários / Nitrofurantoína
Indicações:
Profilaxia e tratamento de infeções urinárias de origem bacteriana, em particular de infeções urinárias baixas não complicadas.Interações:
A nitrofurantoína pode antagonizar o efeito antimicrobiano da norfloxacina nas vias urinárias.Precauções:
Durante a gravidez (3º trimestre) e aleitamento e em doentes com deficiência da desidrogenase do fosfato de glucose-6, com IR (ineficaz em doentes com Cl cr 40-50 ml/min), doença hepática ou pulmonar, neuropatia periférica e infeções da próstata no doente idoso.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, pancreatite, hepatite e parotidite; eosinofilia, leucopenia, agranulocitose, metahemoglobinemia e anemia hemolítica; neuropatia periférica, erupções cutâneas, reações alérgicas e lupus eritematoso sistémico.Furadantina MC
Nitroglicerina
Nitroglicerina
Nitromint, Nitradisc 5, Epinitril 10
3. Aparelho cardiovascular / 3.5. Vasodilatadores / 3.5.1. Antianginosos / Nitroglicerina
Indicações:
Angina de peito. IC (como adjuvante).Interações:
Os vasodilatadores podem aumentar os seus efeitos; os AINEs podem reduzi-los. O sildenafil aumenta o risco de hipotensão arterial grave e não deve ser utilizado por doentes em tratamento com nitratos.Precauções:
Choque.Efeitos Secundários:
Cefaleias, tonturas, hipotensão postural, exantema. As preparações de libertação transdérmica podem provocar irritação local. A administração crónica de nitroglicerina provoca tolerância. Deve evitar-se a suspensão brusca aquando de tratamentos prolongados.Nitromint, Nitradisc 5, Epinitril 10
Nomegestrol
Nomegestrol
Lutenyl
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.3. Progestagénios / Nomegestrol
Indicações:
Alterações menstruais, hemorragias uterinas funcionais da pré-menopausa e síndrome pré-menstrual.Interações:
Com fármacos indutores enzimáticos pode haver uma ligeira diminuição de eficácia.Precauções:
Na gravidez, na hipertensão, na diabetes ou em doentes com antecedentes de tromboembolicos venosos ou vasculares.Efeitos Secundários:
Cefaleias e/ou perturbações oculares. Se surgirem estes sintomas deve interromper-se o tratamento.Lutenyl
Noretisterona
Noretisterona
Primolut Nor
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.3. Progestagénios / Noretisterona
Indicações:
Tratamento da amenorreia, hemorragia funcional uterina e endometriose, síndrome pré-menstrual, alteração na menstruação e endometriose.Interações:
Com os fármacos indutores enzimáticos (tais como barbitúricos, fenitoina, carbamazepina e rifampicina e fenilbutazona) há diminuição da eficácia. Também os produtos contendo hipericão provocam efeito semelhante. Em mulheres fumadoras existe também diminuição da eficácia.Precauções:
Em situações de antecedentes tromboembólicos venosos ou vasculares (acidente vascular cerebral, enfarte do miocárdio, embolismo pulmonar). Gravidez e aleitamento. Doença hepática, diabetes.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, cefaleias, enxaqueca, hemorragia uterina/vaginal incluindo spotting e amenorreia.Primolut Nor
Norfloxacina
Norfloxacina
Uroflox
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.10. Quinolonas / Norfloxacina
Indicações:
Infeções urinárias não complicadas e complicadas excluindo a pielonefrite complicada aguda ou crónica. Gastrenterites bacterianas agudas. Infeções em doentes neutropénicos (profilaxia). Infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis. Apesar de aprovadas para muitos tipos de infeções, as quinolonas são consideradas como fármacos de eleição apenas para um pequeno número de situações clínicas. Na maior parte dos casos as quinolonas são alternativas terapêuticas quando o doente não responde ou apresenta intolerância aos antimicrobianos de primeira escolha. . A norfloxacina é também utilizada em oftalmologia (V. Subgrupo 15.1.1.).Interações:
As quinolonas são antimicrobianos estruturalmente relacionados com o ácido nalidíxico. A sua atividade bactericida resulta da inibição da girase do ADN, enzima essencial à replicação e transcrição do ADN bacteriano. Apresentam um espectro de atividade que abrange muitos microrganismos gram + e gram - incluindo estafilococos resistentes à meticilina e Pseudomonas aeruginosa; são também ativas contra o Mycobacterium tuberculosis sendo a levofloxacina, gatifloxacina e moxifloxacina as quinolonas que apresentam maior atividade e, embora não aprovadas para o tratamento da tuberculose, são também utilizadas como fármacos de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A ciprofloxacina é de todas as quinolonas a que apresenta maior atividade contra P. aeruginosa. A norfloxacina tem menor biodisponibilidade e geralmente é preferida no tratamento de infeções urinárias. Possuem uma boa difusão tecidular e o seu perfil de reações adversas é, em geral, bastante favorável, sendo raras as reações adversas graves. Podem ser administradas por via oral. Embora algumas quinolonas apresentem in vitro alguma atividade contra o Streptococcus pneumoniae, das quinolonas atualmente disponíveis, apenas as mais recentemente comercializadas - por vezes designadas de quinolonas de 2ª ou 3ª geração - poderão ser usadas no tratamento de infeções respiratórias devidas a pneumococos. A possibilidade de algumas das novas quinolonas induzirem hepatotoxicidade e cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT) significativas bem como fotossensibilidade poderá limitar a sua utilidade terapêutica. Nenhuma das quinolonas atualmente comercializadas é ativa contra anaeróbios. A utilização generalizada das quinolonas levou ao aparecimento de uma percentagem significativa de estirpes resistentes. A literatura refere que, presentemente, os estafilococos resistentes à meticilina são já resistentes às quinolonas bem como cerca de 20% das estirpes isoladas de Pseudomonas aeruginosa. Apesar da sua atividade contra as Enterobactereaceae ser ainda considerada muito boa, alguns estudos demonstraram que, após 5 anos de utilização, 28% das E. coli tinham já adquirido resistência, referindo estudos mais recentes, valores de cerca de 45% após utilização generalizada de quinolonas. A resistência cruzada entre as diferentes quinolonas tem sido também descrita. Não é recomendada a sua utilização em crianças e adolescentes até aos 18 anos, uma vez que são suscetíveis de induzir erosão das cartilagens em crescimento.. A norfloxacina e a nitrofurantoína são antagonistas.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Crianças e adolescentes até aos 18 anos. Doentes com epilepsia ou história de doença convulsiva. Doentes com história de tendinites. Doentes com alterações eletrolíticas, nomeadamente, hipocaliemia ou hipocalcemia e/ou alterações do ritmo cardíaco. Doentes com síndrome do QT longo congénito ou adquirido. Doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT, nomeadamente antiarrítmicos das classes IA e III. Com exceção da pefloxacina, todas as quinolonas necessitam de ajustamento da posologia nos doentes com IR. Doentes com IH..Efeitos Secundários:
As principais reações adversas descritas com a utilização das quinolonas incluem: náuseas, vómitos e diarreia, erupções cutâneas e prurido, artralgias, mialgias e rabdomiólise, tendinites (uni ou bilaterais) e ruturas de tendão, eosinofilia, leucopenia e trombocitopenia, hematúria. Está também descrito causarem efeitos centrais - alterações do sono, confusão mental, convulsões, alucinações e depressão. Algumas quinolonas são suscetíveis de induzir fototoxicidade. Podem, raramente, originar deterioração da função renal (cristalúria) e deterioração da função hepática (hepatite fulminante, muito raramente). São suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT considerando-se atualmente 3 categorias de risco: risco potencial - esparfloxacina, gemifloxacina, grepafloxacina e moxifloxacina; baixo risco - ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina e ofloxacina; risco muito baixo - enoxacina, lomefloxacina, pefloxacina, prulifloxacina e rufloxacina..Uroflox
Norgestrel + Valerato de estradiol
Norgestrel + Valerato de estradiol
Progyluton
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.1. Tratamento de substituição / Norgestrel + Valerato de estradiol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Progyluton
Nortriptilina
Nortriptilina
Norterol
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Tricíclicos e afins / Nortriptilina
Indicações:
Depressão, enurese noturna nas crianças.Interações:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Precauções:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Efeitos Secundários:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros).. É menos sedativa que os triciclícos em geral.Norterol
Octreotido
Octreotido
Sandostatina Lar
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.1. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas / 8.1.3. Antagonistas hipofisários / Octreotido
Indicações:
Acromegalia, tumores neuroendócrinos particularmente carcinoides. Usado também para a prevenção de complicações na cirurgia pancreática.Interações:
Reduz a absorção da insulina e dos antidiabéticos orais e também da ciclosporina. Aumenta a concentração da bromocriptina. Pode, nalguns doentes, atrasar a absorção da cimetidina.Precauções:
Gravidez, aleitamento, diabetes.Efeitos Secundários:
Diarreia, esteatorreia, litíase vesicular, dor no local da injeção. Pode alterar a função hepática e nalguns casos provoca alopécia.Sandostatina Lar
Ofloxacina
Ofloxacina
Bioquil
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.10. Quinolonas / Ofloxacina
Indicações:
Infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis. Apesar de aprovadas para muitos tipos de infeções, as quinolonas são consideradas como fármacos de eleição apenas para um pequeno número de situações clínicas. Na maior parte dos casos as quinolonas são alternativas terapêuticas quando o doente não responde ou apresenta intolerância aos antimicrobianos de primeira escolha. . A ofloxacina é também utilizada em oftalmologia (V. Grupo 15.).Interações:
As quinolonas são antimicrobianos estruturalmente relacionados com o ácido nalidíxico. A sua atividade bactericida resulta da inibição da girase do ADN, enzima essencial à replicação e transcrição do ADN bacteriano. Apresentam um espectro de atividade que abrange muitos microrganismos gram + e gram - incluindo estafilococos resistentes à meticilina e Pseudomonas aeruginosa; são também ativas contra o Mycobacterium tuberculosis sendo a levofloxacina, gatifloxacina e moxifloxacina as quinolonas que apresentam maior atividade e, embora não aprovadas para o tratamento da tuberculose, são também utilizadas como fármacos de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A ciprofloxacina é de todas as quinolonas a que apresenta maior atividade contra P. aeruginosa. A norfloxacina tem menor biodisponibilidade e geralmente é preferida no tratamento de infeções urinárias. Possuem uma boa difusão tecidular e o seu perfil de reações adversas é, em geral, bastante favorável, sendo raras as reações adversas graves. Podem ser administradas por via oral. Embora algumas quinolonas apresentem in vitro alguma atividade contra o Streptococcus pneumoniae, das quinolonas atualmente disponíveis, apenas as mais recentemente comercializadas - por vezes designadas de quinolonas de 2ª ou 3ª geração - poderão ser usadas no tratamento de infeções respiratórias devidas a pneumococos. A possibilidade de algumas das novas quinolonas induzirem hepatotoxicidade e cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT) significativas bem como fotossensibilidade poderá limitar a sua utilidade terapêutica. Nenhuma das quinolonas atualmente comercializadas é ativa contra anaeróbios. A utilização generalizada das quinolonas levou ao aparecimento de uma percentagem significativa de estirpes resistentes. A literatura refere que, presentemente, os estafilococos resistentes à meticilina são já resistentes às quinolonas bem como cerca de 20% das estirpes isoladas de Pseudomonas aeruginosa. Apesar da sua atividade contra as Enterobactereaceae ser ainda considerada muito boa, alguns estudos demonstraram que, após 5 anos de utilização, 28% das E. coli tinham já adquirido resistência, referindo estudos mais recentes, valores de cerca de 45% após utilização generalizada de quinolonas. A resistência cruzada entre as diferentes quinolonas tem sido também descrita. Não é recomendada a sua utilização em crianças e adolescentes até aos 18 anos, uma vez que são suscetíveis de induzir erosão das cartilagens em crescimento..Precauções:
Gravidez e aleitamento. Crianças e adolescentes até aos 18 anos. Doentes com epilepsia ou história de doença convulsiva. Doentes com história de tendinites. Doentes com alterações eletrolíticas, nomeadamente, hipocaliemia ou hipocalcemia e/ou alterações do ritmo cardíaco. Doentes com síndrome do QT longo congénito ou adquirido. Doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT, nomeadamente antiarrítmicos das classes IA e III. Com exceção da pefloxacina, todas as quinolonas necessitam de ajustamento da posologia nos doentes com IR. Doentes com IH..Efeitos Secundários:
As principais reações adversas descritas com a utilização das quinolonas incluem: náuseas, vómitos e diarreia, erupções cutâneas e prurido, artralgias, mialgias e rabdomiólise, tendinites (uni ou bilaterais) e ruturas de tendão, eosinofilia, leucopenia e trombocitopenia, hematúria. Está também descrito causarem efeitos centrais - alterações do sono, confusão mental, convulsões, alucinações e depressão. Algumas quinolonas são suscetíveis de induzir fototoxicidade. Podem, raramente, originar deterioração da função renal (cristalúria) e deterioração da função hepática (hepatite fulminante, muito raramente). São suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT considerando-se atualmente 3 categorias de risco: risco potencial - esparfloxacina, gemifloxacina, grepafloxacina e moxifloxacina; baixo risco - ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina e ofloxacina; risco muito baixo - enoxacina, lomefloxacina, pefloxacina, prulifloxacina e rufloxacina..Bioquil
Olanzapina
Olanzapina
Zalasta, Zyprexa
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Olanzapina
Indicações:
Esquizofrenia e outras psicoses.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. Potencia o efeito hipotensor dos anti-hipertensores; o álcool, a carbamazepina, o omeprazol e a rifampicina podem aumentar o metabolismo e a excreção da olanzapina; a fluvoxamina pode diminuir o metabolismo e a excreção da olanzapina.Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.; os efeitos anticolinérgicos são importantes.Zalasta, Zyprexa
Óleo de soja
Óleo de soja
Banhóleum
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.2. Emolientes e protetores / 13.2.1. Emolientes / Óleo de soja
Indicações:
Tratamento sintomático das lesões secas, pruriginosas e descamativas, particularmente, da ictiose, do eczema e da psoríase.Interações:
Não são conhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade a algum dos constituintes, nomeadamente, alergia ao amendoim e à soja. Não deve utilizar-se simultaneamente com os sabonetes comuns. Evitar o contacto com os olhos.Efeitos Secundários:
Os emolientes acalmam, alisam e hidratam a pele sendo por isso utilizados no tratamento de lesões secas e descamativas, particularmente na ictiose, no eczema e na psoríase. O seu efeito é efémero devendo por isso ser aplicados com frequência mesmo depois de obtida a melhoria da condição clínica. As quantidades médias de emoliente e protector necessárias num adulto, para duas aplicações diárias durante uma semana são apresentadas no quadro seguinte: Área anatómica Preparação Quantidade Face Creme ou Pomada 15 a 30 g Loção 100 ml Mãos Creme ou Pomada 25 a 50 g Loção 200 ml Couro cabeludo Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Membros (os dois, superiores ou inferiores) Creme ou Pomada 50 a 100 g Loção 200 ml Tronco Creme ou Pomada 400 g Loção 500 ml Testículos e genitalia Creme ou Pomada 15 a 25 g Loção 100 ml Não há evidência produzida em termos da eficácia comparativa entre os diversos emolientes disponíveis. Deste modo, deverá aconselhar-se a utilização do emoliente que tendo o melhor preço se revele, simultaneamente, mais eficaz e cosmeticamente aceitável. Alguns dos mais caros não devem ser aconselhados uma vez que associam na sua composição aditivos desnecessários e suscetíveis de induzirem sensibilização, não evidenciando maior eficácia que os produtos com melhor preço. Sempre que ocorra reação eczematosa após a aplicação de um emoliente deve suspeitar-se de sensibilização induzida pelo medicamento, aconselhando-se a sua suspensão e substituição por outro com diferente composição. A severidade das situações, a preferência do paciente e o local de aplicação devem, como ficou já implícito, presidir à escolha do emoliente, devendo a sua aplicação ser feita na direção do crescimento piloso. A ureia utiliza-se como agente hidratante e queratolítico, aconselhando-se precaução quando se esteja em presença de áreas fissuradas ou feridas devido ao prurido intenso que podem determinar. É eficaz no tratamento de situações escamosas, podendo revelar-se particularmente útil nos idosos. Usa-se, também, com frequência, em associação com outros tópicos, nomeadamente os corticosteroides para lhes aumentar a capacidade de penetração. Alguns doentes beneficiam com a adição de emolientes no banho. Aqui, e uma vez mais, deverá presidir à escolha o fator preço e ser valorizada a preferência do doente..Banhóleum
Óleo essencial de eucalipto + Cânfora + Mentol + Óleo essencial de terebintina
Óleo essencial de eucalipto + Cânfora + Mentol + Óleo essencial de terebintina
Vicks Vaporub
5. Aparelho respiratório / 5.2. Antitússicos e expetorantes / 5.2.3. Associações e medicamentos descongestionantes / Óleo essencial de eucalipto + Cânfora + Mentol + Óleo essencial de terebintina
Indicações:
Tratamento sintomático da congestão nasal e tosse.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Não usar em caso de hipersensibilidade às substâncias ativas ou excipientes, antecedentes convulsivos, crianças com menos de 30 meses. Precaução em doentes com doença respiratória conhecida (asma, enfisema) e crianças com sintomas associados (e.g. febre). Não aplicar sobre mucosas, queimaduras ou sobre a pele lesada; não aplicar diretamente nas narinas ou na face.Efeitos Secundários:
Locais: vermelhidão, irritação dérmica, irritação ocular (por inalação), dermatite de contacto.Vicks Vaporub
Olmesartan medoxomilo
Olmesartan medoxomilo
Olsar 10 mg, Olmetec 10 mg
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.2. Antagonistas dos recetores da angiotensina / Olmesartan medoxomilo
Indicações:
Os antagonistas dos recetores da angiotensina são anti-hipertensores de 1ª linha. Porém, o seu interesse não se esgota no tratamento da hipertensão arterial, pois têm sido utilizados com sucesso, na sua maioria, no tratamento da insuficiência cardíaca ou em doentes (clinicamente estáveis), com disfunção ventricular pós enfarte, especialmente quando há intolerância aos IECAs. Podem também ter utilidade (em doses próximas das anti-hipertensoras) na prevenção e retardamento da progressão da nefropatia diabética.Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema..Precauções:
Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR.. Contraindicado na IH.Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia.. Pode ainda provocar trombocitopenia, alterações da função hepática e alergia cutânea.Olsar 10 mg, Olmetec 10 mg
Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida
Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida
Olsar Plus, Olmetec Plus
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de ARAs e diuréticos / Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
V. Antagonistas dos recetores da angiotensina ( 3.4.2.2.) , tiazidas e análogos ( 3.4.1.1.).Precauções:
V. Antagonistas dos recetores da angiotensina ( 3.4.2.2.) , tiazidas e análogos ( 3.4.1.1.).Efeitos Secundários:
V. Antagonistas dos recetores da angiotensina ( 3.4.2.2.) , tiazidas e análogos ( 3.4.1.1.).Olsar Plus, Olmetec Plus
Olodaterol
Olodaterol
Striverdi Respimat
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.1. Agonistas adrenérgicos beta / Olodaterol
Indicações:
Tratamento broncodilatador de manutenção na DPOC.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.)..Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento.. Contraindicado em caso de intolerância à substância ativa. Não são necessários ajustes posológicos em geriatria, insuficiência hepática ou renal ligeiras. Não existem dados sobre a segurança em insuficiência hepática ou renal graves. Não existem dados sobre a segurança e eficácia desta substância na asma, pelo que não se recomenda o seu uso. Os dados pré-clínicos sugerem que pode ser seguro em mulheres grávidas e a amamentar.Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2.. As reações mais comuns são nasofaringite, tonturas e erupções cutâneas (pouco frequentes); hipertensão e artralgia (raras).Striverdi Respimat
Olodaterol + Brometo de tiotrópio
Olodaterol + Brometo de tiotrópio
Yanimo Respimat, Spiolto Respimat
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.7. Associações / Olodaterol + Brometo de tiotrópio
Indicações:
Alívio dos sintomas na Doença Pulmunar Obstrutiva Crónica, em regime de manutenção em adultos.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.).. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. .Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento.. Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. . Não é indicado para o tratamento da asma nem tratamento agudo da DPOC.Efeitos Secundários:
V. Agonistas adrenérgicos beta (5.1.1). Estes fármacos antagonizam os efeitos broncoconstritores da estimulação colinérgica.Esta inibição do tónus vagal provoca a dilatação das vias aéreas centrais de grande calibre e de pequeno calibre.A sua ação broncodilatadora, por inibição da contração da musculatura lisa brônquica, resulta do antagonismo competitivo ao nível dos recetores muscarínicos do mediador colinérgico. A atropina foi o fármaco representante deste grupo e está hoje abandonada devido aos inúmeros efeitos adversos. O brometo de ipratrópio é um composto de amónio quaternário que, usado por via inalatória, tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna desprovido das reações adversas comuns aos fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem afeta a sua depuração). O efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio é menor que o dos agonistas simpaticomiméticos. No entanto, no caso do broncospasmo que pode acompanhar a bronquite crónica, a sua ação broncodilatadora é igual ou superior à dos agonistas adrenérgicos. O brometo de ipratrópio não está indicado no tratamento do broncospasmo agudo porque tem um início de ação lento (1,5 a 2 horas), mas aparece como segunda linha terapêutica nos casos que não respondem adequadamente aos agonistas, ou em associação terapêutica com estes fármacos. Tem uma duração de ação de 4 a 6 horas. O brometo de tiotrópio, tem uma ação broncodilatadora longa, apresentando semelhanças ao brometo de ipratrópio. O brometo de glicopirrónio, brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio são igualmente antagonistas muscarínicos de longa ação aprovados para o tratamento broncodilatador aliviando os sintomas na DPOC. O brometo de aclidínio e o brometo de umeclidínio, com uma duração de ação de 12 e de 24 horas, respetivamente, são substâncias novas, que como tal se encontram sujeitas a monitorização adicional. O recurso a antagonistas muscarínicos de longa ação é preferível aos de curta ação em doentes com DPOC estável. Os antagonistas muscarínicos de longa ação não devem ser usados na asma nem tão pouco em agudizações da DPOC. Os antagonistas colinérgicos em geral, atuando nos recetores muscarínicos, têm como reações adversas, comuns a esta classe, boca seca, devendo ser usados com precaução em doentes com antecedentes cardiovasculares relevantes recentes (por ex. EAM nos últimos 6 meses), hiperplasia próstática, retenção urinária ou com glaucoma de ângulo fechado. Podem ainda induzir broncoespasmo paradoxal, devendo nesse caso o tratamento ser interrompido. .Yanimo Respimat, Spiolto Respimat
Olopatadina
Olopatadina
Opatanol
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.3. Outros anti-inflamatórios, descongestionantes e antialérgicos / Olopatadina
Indicações:
Conjuntivite alérgica crónica ou sazonal.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração. Não usar lentes de contacto enquanto se mantiverem os sinais de congestão.Precauções:
Desconhece-se a segurança em crianças com menos de 3 anos. Recomenda-se que as lentes de tipo mole sejam colocadas cerca de 10 minutos após a instilação.Efeitos Secundários:
Irritação ocular passageira.Opatanol
Omalizumab
Omalizumab
Xolair
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.3. Anti-inflamatórios / Omalizumab
Indicações:
Terapêutica conjugada para melhorar o controlo da asma alérgica persistente grave mediada por IgE, em adultos e crianças com 6 ou mais anos.Interações:
Anti-helmínticos.Precauções:
Hipersensibilidade à substância ativa. Não está indicado em agudizações de asma. Existe evidência limitada em idosos, IR, IH, indivíduos com doenças auto-imunes e em crianças com menos de 6 anos. A descontinuação abrupta de corticoides após início de tratamento é contraindicada.Efeitos Secundários:
Os efeitos mais comuns são cefaleias e reações no local de administração (inchaço, edema e dor).Xolair
Omeprazol
Omeprazol
Proclor 40 mg cápsulas duras gastrorresistentes, Proton, Mepraz 40 mg Cápsulas Duras Gastrorresistentes, Gasec, Omezolan 10, Losec
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.2. Modificadores da secreção gástrica / 6.2.2.3. Inibidores da bomba de protões / Omeprazol
Indicações:
Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison. Erradicação do H. pylori em associação.Interações:
Os inibidores da bomba de protões esomeprazol, lansoprazol, omeprazol, pantoprazol, picoprazol, timoprazol e rabeprazol inibem a secreção ácida por inibirem a ATPase de H+ e K+ das células parietais do estômago (inibição da bomba de protões).O omeprazol, o rabeprazol, o esomeprazol e o lansoprazol acumulam-se nas células parietais determinando uma inibição prolongada, superior a 24 horas, da secreção ácida. São eficazes numa toma única diária, na posologia de 20 a 40 mg/dia. A incidência de efeitos laterais é muito baixa. O uso prolongado pode aumentar o risco de osteoporose, de hipomagnesemia, de deficiência de vitamina B12.No tratamento da úlcera duodenal verifica-se uma cicatrização mais rápida com os inibidores da bomba de protões do que com os antagonistas dos recetores H2. Há assim diferenças significativas nas percentagens de cicatrização verificadas às duas semanas de tratamento, mas que não se mantêm ao fim de 4 semanas. Dado que não existe correlação entre o alívio sintomático da dor e a cicatrização, esta diferença não parece ter grande relevo clínico. Por outro lado, o risco de recidiva é idêntico após a terapêutica com qualquer dos fármacos..Precauções:
A terapêutica de combinação com claritromicina não deve ser prescrita em doentes com IH. A diminuição da acidez gástrica favorece a colonização bacteriana aumentando o risco de infeções gastrintestinais..Efeitos Secundários:
As alterações digestivas (diarreia, obstipação, flatulência) são as mais frequentes. Podem determinar elevação das enzimas hepáticas e em casos de doença grave está descrita a ocorrência de hepatite e de encefalopatia. Estão descritas perturbações do sono, mialgias e artralgias. Verificaram-se casos de citopenias. É frequente a ocorrência de pólipos gástricos benignos. Estão descritos casos raros de nefrite intersticial aguda e de lupus eritematoso cutâneo..Proclor 40 mg cápsulas duras gastrorresistentes, Proton, Mepraz 40 mg Cápsulas Duras Gastrorresistentes, Gasec, Omezolan 10, Losec
Omoconazol
Omoconazol
Fongamil
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.3. Antifúngicos / Omoconazol
Indicações:
Dermatomicoses.Interações:
Não estão descritas, em aplicação tópica.Precauções:
Hipersensibilidade, gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Raramente, eritema e sensação de queimadura.Fongamil