Plantago afra
Plantago afra
Mucofalk
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.3. Laxantes expansores do volume fecal / Plantago afra
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Mucofalk
Policresaleno + Cinchocaína
Policresaleno + Cinchocaína
Faktu
6. Aparelho digestivo / 6.7. Anti-hemorroidários / Policresaleno + Cinchocaína
Indicações:
Tratamento sintomático de hemorroidas. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Interações:
Não se aplica. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Precauções:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Efeitos Secundários:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Faktu
Polistireno sulfonato de cálcio
Polistireno sulfonato de cálcio
Resical
12. Corretivos da volemia e das alterações eletrolíticas / 12.7. Medicamentos captadores de iões / 12.7.2. Resinas permutadoras de catiões / Polistireno sulfonato de cálcio
Indicações:
Profilaxia e tratamento da hipercaliemia (na IR aguda e crónica, em casos de esmagamento tecidular, queimaduras extensas, choque pós-operatório); em casos graves, com caliemias superiores a 6-6,5 mmol/l é preciso recorrer à infusão IV de bicarbonato, insulina e glucose.Interações:
Com os digitálicos (potenciação).Precauções:
Hipocaliemia, hipercalcemia, intolerância à frutose. Os efeitos dos digitálicos são reforçados pela baixa da caliemia, pelo que é necessário prudência na administração a doentes digitalizados.Efeitos Secundários:
Obstipação, eventualmente oclusão intestinal, hipercalcemia.Resical
Polistireno sulfonato de sódio
Polistireno sulfonato de sódio
Resonium
12. Corretivos da volemia e das alterações eletrolíticas / 12.7. Medicamentos captadores de iões / 12.7.2. Resinas permutadoras de catiões / Polistireno sulfonato de sódio
Indicações:
Profilaxia e tratamento da hipercaliemia (na IR aguda e crónica, em casos de esmagamento tecidular, queimaduras extensas, choque pós-operatório); em casos graves, com caliemias superiores a 6-6,5 mmol/l é preciso recorrer à infusão IV de bicarbonato, insulina e glucose.Interações:
Com os digitálicos (potenciação).Precauções:
Hipocaliemia, hipercalcemia, intolerância à frutose.Efeitos Secundários:
Obstipação, eventualmente oclusão intestinal, hipercalcemia.Resonium
Polisulfato sódico de pentosano
Polisulfato sódico de pentosano
Thrombocid
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.4. Outros anticoagulantes / Outros / Polisulfato sódico de pentosano
Indicações:
V. heparinóide.Interações:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia..Precauções:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia..Efeitos Secundários:
A heparina é um anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato (<1 min) e duração de ação curta (cerca de 4h). É hoje referida como heparina padrão ou heparina não fracionada (HNF). Os derivados da heparina, designados por heparinas de baixo peso molecular (HBPM), obtidos por vários métodos, têm pesos moleculares entre 2000 e 5000 D, são heterogéneos em termos de atividade biológica e maior duração de ação. A forma de uso mais adequada em indivíduos com risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu efeito pode ser terminado quase de imediato ao suspender a infusão (ou com sulfato de protamina), enquanto que as HBPM, com duração de ação mais longa, são de uso mais comum e muitas vezes mais prático porque não necessitam de ajustes posológicos diários como acontece com a HNF (dose de acordo com o aPTT) em casos de doses terapêuticas.A heparina não fracionada (HNF) é de administração parentérica e, por via IV, tem uma semivida dependente da dose. O intervalo de tempo até se atingirem níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo o mais usado o tempo de tromboplastina parcial ativada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e 2,5 vezes o valor dos controlos. Usa-se para tratamento inicial de uma trombose venosa profunda ou de embolismo pulmonar (neste caso, habitualmente é de preferir uma HBPM ou fondaparinux) como uma dose de carga por via IV, seguida de infusão contínua (com bomba de infusão) IV ou por injeções subcutâneas intermitentes de heparina NF, que não são mais recomendadas. Inicia-se por via oral varfarina ou acenocumarol ao mesmo tempo que a HNF, que deve continuar, durante pelo menos 5 dias até que o INR seja ≥ 2 durante 24h.Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibição da trombina ligada aos coágulos, o que pode conduzir à reativação da trombose quando se interrompe a terapêutica, sem substituição por uma anticoagulação oral adequada, ou quando a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos coágulos.Usa-se para profilaxia e tratamento das afeções tromboembólicas e embolismo pulmonar em doentes de alto risco, como adjuvante da terapêutica fibrinolítica, como um precursor da terapêutica anticoagulante oral, durante a hemodiálise e outros procedimentos da circulação extracorporal e para prevenir a coagulação do sangue para transfusões e em amostras de sangue para doseamentos diversos. Pode ser administrada sob a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina sódica é solúvel e pode ser administrada por via IV, infusão contínua (com bomba infusora) ou SC. A heparina cálcica só se administra por via SC.As principais reações adversas da heparina são a hemorragia, que pode estar relacionada com a dose e ser mediada por efeito direto sobre as plaquetas e a trombocitopenia (induzida por anticorpos contra o fator plaquetário 4). Deve, por isso, usar-se com extrema prudência nos doentes com riscos hemorrágicos. Outros efeitos adversos são a hiperlipidemia (rara), hipercaliemia, alopecia em uso prolongado, necrose cutânea, priapismo, reações de hipersensibilidade, irritação no local de injeção e osteoporose, esta última surgindo quando a heparina é usada em doses altas por períodos longos. A trombocitopenia imune pode complicar-se de trombose arterial, gangrena e perda de membros. Nas hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapidamente revertido pela infusão IV lenta de sulfato de protamina, a usar na proporção de 1 mg de protamina para 100 UI de heparina (não exceder 50 mg durante 10 min). A protamina pode raramente ocasionar reações anafiláticas em doentes com diabetes mellitus que receberam insulina protamina zinco. Outros efeitos colaterais incluem reações de hipersensibilidade. A heparina não atravessa a placenta e não é teratogénica (sendo o anticoagulante de escolha no primeiro trimestre da gravidez). O melagatrano e a bivulirudina (0,1 mg/Kg em bólus + infusão de 0,25 mg/Kg/h), são anticoagulantes por inibirem diretamente a trombina, e usam-se por via parentérica no contexto de síndromes coronárias agudas e intervenção coronária percutânea. A bivalirudina apresenta um efeito anticoagulante mais previsível que a HNF, uma vez que não se liga às proteínas plasmáticas e tem uma semivida de 25 minutos. Atualmente é recomendado o seu uso em associação com os inibidores do recetor da GPIIb/IIIa, como alternativa à HNF, em doentes com indicação para tratamento invasivo de urgência, particularmente com elevado risco de hemorragia.. Em administração oral pode ocasionar distúrbios gastrintestinais.Thrombocid
Povidona
Povidona
Oculotect Unidoses
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.6. Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia / 15.6.1. Adstringentes, lubrificantes e lágrimas artificiais / Povidona
Indicações:
Insuficiência lacrimal.Interações:
Não se conhecem para esta forma de administração.Precauções:
Não se conhecem para esta forma de administração.Efeitos Secundários:
Não se conhecem para esta forma de administração.Oculotect Unidoses
Pramipexol
Pramipexol
Oprymea
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.2. Dopaminomiméticos / Agonistas da dopamina / Pramipexol
Indicações:
Em monoterapia ou como terapêutica adjuvante da levodopa na doença de Parkinson. Síndrome das pernas inquietas, de gravidade moderada a severa.Interações:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Precauções:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Efeitos Secundários:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Oprymea
Pravastatina
Pravastatina
Placir, Sanaprav
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Estatinas / Pravastatina
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas.. A pravastatina não é significativamente metabolizada através do citocromo P450 3A4. Tal facto minora as interações com os inibidores do citocromo P450.Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas..Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar..Placir, Sanaprav
Pravastatina + Fenofibrato
Pravastatina + Fenofibrato
Pravafenix
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Associações fixas de antidislipidémicos / Associações fixas de estatinas e fibratos / Pravastatina + Fenofibrato
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista. e Fibratos (3.7.). Esta associação está indicada quando o tratamento com uma estatina isolada é insuficiente no controlo dos níveis lipídicos nomeadamente dos trigliceridos. A opção por uma associação fixa tem como objetivo melhorar a adesão dos doentes ao tratamento.Interações:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas. e Fibratos (3.7.).Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas. e Fibratos (3.7.).Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar. e Fibratos (3.7.).Pravafenix
Prazepam
Prazepam
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Benzodiazepinas / Prazepam
Indicações:
Perturbações da ansiedade e sintomas ansiosos.Interações:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Precauções:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Efeitos Secundários:
O zolpidem é uma imidazopiridina que atua no mesmo recetor ou subtipos de recetores que as benzodiazepinas. Tem uma duração de ação curta e o efeito de ressaca é discreto ou inexistente..Prednisolona
Prednisolona
Lepicortinolo
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.2. Corticosteroides / 8.2.2. Glucocorticoides / Prednisolona
Indicações:
V. Hidrocortisona.Interações:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. ; inclui-se ainda o cuidado com as doenças hepáticas.Precauções:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. ; inclui-se ainda o cuidado com as doenças hepáticas.Efeitos Secundários:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. .Lepicortinolo
Prednisolona + Cinchocaína
Prednisolona + Cinchocaína
Scheriproct
6. Aparelho digestivo / 6.7. Anti-hemorroidários / Prednisolona + Cinchocaína
Indicações:
Tratamento sintomático de hemorroidas. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Interações:
Não se aplica. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Precauções:
Infeção local. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Efeitos Secundários:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Scheriproct
Prednisolona + Cloranfenicol
Prednisolona + Cloranfenicol
Predniftalmina
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.1. Anti-infeciosos tópicos / 15.1.1. Antibacterianos / Prednisolona + Cloranfenicol
Indicações:
A associação de antibacterianos a corticosteroides é uma prática que deve ser desencorajada, limitada a situações bem identificadas e acompanhada por oftalmologista.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Predniftalmina
Prednisolona + Neomicina
Prednisolona + Neomicina
Neo-Davisolona
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.1. Anti-infeciosos tópicos / 15.1.1. Antibacterianos / Prednisolona + Neomicina
Indicações:
A neomicina isolada está recomendada no tratamento de queratites causadas por Acanthamoeba. Porém, a associação de antibacterianos a corticosteróides é uma prática que deve ser desencorajada e limitada a situações bem identificadas e acompanhada por oftalmologista.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Neo-Davisolona
Prednisolona + Neomicina + Polimixina B
Prednisolona + Neomicina + Polimixina B
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.1. Anti-infeciosos tópicos / 15.1.1. Antibacterianos / Prednisolona + Neomicina + Polimixina B
Indicações:
A associação de neomicina com outros antibacterianos como a polimixina B está recomendada no tratamento de queratites causadas por Acanthamoeba. Porém, a associação de antibacterianos a corticosteroides é uma prática que deve ser desencorajada e limitada a situações bem identificadas e acompanhada por oftalmologista.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Prednisolona + Neomicina + Sulfacetamida
Prednisolona + Neomicina + Sulfacetamida
Meocil
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.1. Anti-infeciosos tópicos / 15.1.1. Antibacterianos / Prednisolona + Neomicina + Sulfacetamida
Indicações:
A neomicina isolada está recomendada no tratamento de queratites causadas por Acanthamoeba. Porém, a associação de antibacterianos a corticosteroides é uma prática que deve ser desencorajada e limitada a situações bem identificadas e acompanhada por oftalmologista.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Meocil
Prednisona
Prednisona
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.2. Corticosteroides / 8.2.2. Glucocorticoides / Prednisona
Indicações:
Na artrite reumatoide moderada a grave quando acompanhada de rigidez matinal.Interações:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. .Precauções:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. .Efeitos Secundários:
Os glucocorticoides têm efeitos a quase todos os níveis celulares dos diversos sistemas e órgãos humanos. A sua libertação ante situações de stress faz parte da resposta fisiológica compensatória e tem como finalidade evitar que os mecanismos orgânicos de defesa saiam fora do controlo endógeno. Quando se administram corticosteroides exógenos estamos a aumentar os níveis de controlo hormonal de acordo com as possíveis exigências orgânicas. São medicamentos que têm potentes efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores; produzem efeitos a nível metabólico com aumento da glicemia e alterações a nível do metabolismo dos lípidos; como consequência das ações metabólicas podem condicionar a debilidade muscular e a osteoporose; no SNC provocam alterações no comportamento; e a nível gastrintestinal aumentam a produção de ácido clorídrico e pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resultam indicações terapêuticas diversas que tanto podem estar ligadas a doenças endócrinas como doenças não endócrinas que estejam dependentes da ação direta dos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glucocorticoides. Nas situações agudas de natureza alérgica ou anafilática, recorre-se a preparações hidrossolúveis (hidrocortisona sódica, succinato de metilprednisolona ou succinato de prednisolona), injetadas por via IV em doses elevadas. Os glucocorticoides disponíveis diferem entre si pela sua atividade e duração de ação, assim como pelo grau de atividade mineralocorticóide coexistente. Na seleção dos glicocorticóides deve atender-se à sua duração de ação. Os de ação curta ou intermédia são selecionados para tratamentos de urgência em casos agudos ou em tratamentos de substituição, nos casos de insuficiências endócrinas. Os de ação prolongada usam-se em tratamentos crónicos quando se pretende suprimir a atividade da suprarrenal. São medicamentos responsáveis por numerosos efeitos secundários, principalmente quando as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando o tratamento é de longa duração. A retenção de sódio, por vezes responsável por edemas e hipertensão, depende da sua atividade mineralocorticóide. Após um tratamento prolongado ou após doses elevadas, é indispensável reduzir progressivamente a posologia. O tratamento prolongado provoca uma atrofia adrenal que pode persistir por vários anos depois do fim do tratamento. A suspensão abrupta da medicação pode desencadear uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipotensão e até a morte. A retirada da medicação deve, por isso, fazer-se de modo gradual e pode muitas vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias, rinite, conjuntivites e perda de peso. Nos efeitos laterais referem-se: fraqueza muscular e alterações do ritmo cardíaco, sintomatologia da síndrome de Cushing, miopatias, hiperglicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres em pós-menopausa), diminuição da resistência a todos os agentes infeciosos, alterações digestivas com aumento da incidência de hemorragias ou perfuração; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reações psicóticas. Podem também provocar aumento da pressão intraocular e glaucoma. Nas crianças, em tratamento crónico, podem produzir atrasos de crescimento e perturbações oculares (com desenvolvimento de cataratas). As contraindicações absolutas ou relativas dos corticosteroides são a hipertensão, a ICC, a IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infeções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às suas ações metabólicas, por diminuírem a tolerância à glucose e a sensibilidade à insulina, só devem usar-se em caso de absoluta necessidade. O mesmo deve ser de considerar durante a gravidez. Os corticosteroides são esteroides organizados de forma a condicionar a sua relação estrutural com as atividades farmacológicas. Algumas das modificações introduzidas nas suas moléculas visam uma maior atividade anti-inflamatória com as hipóteses de menores efeitos laterais (por redução da atividade mineralocorticóide ou por supressão completa dessa atividade ou ainda por menor interferência no metabolismo do cálcio ou dos hidratos de carbono). Na prednisona, prednisolona e metilprednisolona reduziu-se a atividade mineralocorticóide e aumentou-se a atividade glucocorticoide. Na dexametasona e betametasona, suprimiu-se a atividade mineralocorticóide. O deflazacorte, fármaco de uso sistémico com menor potência anti-inflamatória que a prednisona, não apresenta ação mineralocorticóide e modifica em menor grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de carbono, provavelmente pela sua menor potência como anti-inflamatório. O uso de corticosteroides com atividade mineralocorticóide acompanha-se de retenção de sódio, hipocaliemia e edemas, que serão especialmente graves em doentes com hipertensão e doenças vasculares. Nas formas farmacêuticas disponíveis encontram-se apresentações para via IM ou via oral com características de libertação controlada que permitem eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais prolongados. Com exceção da aplicação tópica por períodos curtos de uso, os corticosteroides interagem com vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampicina acelera o metabolismo dos corticosteroides com a consequente redução do efeito terapêutico; o mesmo se verifica com antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidiabéticos antagonizam os efeitos hiperglicemiantes. Os diuréticos (acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) aumentam o risco de hipocaliemia. .Probutato de hidrocortisona
Probutato de hidrocortisona
Pandel
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.5. Corticosteroides de aplicação tópica / Probutato de hidrocortisona
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Pandel
Procaterol
Procaterol
Onsudil
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.1. Agonistas adrenérgicos beta / Procaterol
Indicações:
Tratamento da asma e das doenças crónicas obstrutivas das vias aéreas, particularmente no controlo dos sintomas da asma noturna e na profilaxia do broncospasmo induzido pelo exercício físico.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.)..Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2..Onsudil
Progesterona
Progesterona
Utrogestan, Progeffik
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.3. Progestagénios / Progesterona
Indicações:
Endometriose, dismenorreias, metrorragias funcionais ou em situações de cancro. Aplica-se também localmente, em certas formas de mastopatia fibrocística, na forma de gel.Interações:
Com a rifampicina e barbitúricos, que provocam indução enzimática e metabolismo mais intenso, pelo que deve ter-se em conta a redução do efeito terapêutico. Inibe o metabolismo da ciclosporina, elevando os níveis plasmáticos desta.Precauções:
Diabetes, enxaqueca, epilepsia, hipertensão e doença cardíaca. Deve evitar-se nas alterações hepáticas, renais e no aleitamento. Está contraindicada nas hemorragias vaginais não diagnosticadas e na porfiria hepática.Efeitos Secundários:
Para além das descritas na nota introdutória, ainda se pode verificar acne, urticária, alterações do peso, depressão, insónia e alopécia.Utrogestan, Progeffik
Proglumetacina
Proglumetacina
Protaxil
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.5. Derivados do indol e do indeno / Proglumetacina
Indicações:
A indometacina tem ações farmacológicas idênticas às da fenilbutazona mas não possui ação uricosúrica e determina menor retenção de sódio e água. Reacções adversas: São frequentes, nomeadamente as cefaleias, mas estão descritas outras manifestações neurológicas e psiquiátricas. Há risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário. O sulindac é um derivado do indeno que determina menor incidência de efeitos digestivos e cefaleias, estando no entanto descritas hepatotoxicidade e depressão medular. A acemetacina é um éster da indometacina, mais potente, que determina menor incidência de efeitos indesejáveis. Contra-indicações e precauções: Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento. Interacções: Podem aumentar as concentrações plasmáticas de lítio, da digoxina e do metotrexato. Podem interferir com o efeito dos diuréticos e de anti-hipertensores..Interações:
A indometacina tem ações farmacológicas idênticas às da fenilbutazona mas não possui ação uricosúrica e determina menor retenção de sódio e água. Reacções adversas: São frequentes, nomeadamente as cefaleias, mas estão descritas outras manifestações neurológicas e psiquiátricas. Há risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário. O sulindac é um derivado do indeno que determina menor incidência de efeitos digestivos e cefaleias, estando no entanto descritas hepatotoxicidade e depressão medular. A acemetacina é um éster da indometacina, mais potente, que determina menor incidência de efeitos indesejáveis. Contra-indicações e precauções: Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento. Interacções: Podem aumentar as concentrações plasmáticas de lítio, da digoxina e do metotrexato. Podem interferir com o efeito dos diuréticos e de anti-hipertensores..Precauções:
Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
São frequentes, nomeadamente as cefaleias, mas estão descritas outras manifestações neurológicas e psiquiátricas. Há risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário. O sulindac é um derivado do indeno que determina menor incidência de efeitos digestivos e cefaleias, estando no entanto descritas hepatotoxicidade e depressão medular. A acemetacina é um éster da indometacina, mais potente, que determina menor incidência de efeitos indesejáveis..Protaxil
Prolactina
Prolactina
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.1. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas / 8.1.1. Lobo anterior da hipófise / Prolactina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Promestrieno
Promestrieno
Colpotrophine
7. Aparelho geniturinário / 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina / 7.1.1. Estrogénios e Progestagénios / Promestrieno
Indicações:
Vaginite e vulvite atrófica, após a menopausa.Interações:
Não se conhecem para este tipo de utilização.Precauções:
Em casos de neoplasias estrogénio-dependentes ou de metrorragias. Deve ser usado em períodos curtos (algumas semanas) e na menor dose possível, para minimizar as possibilidades de absorção. Pode diminuir a resistência dos preservativos. Usar com precaução durante a gravidez e aleitamento.Efeitos Secundários:
Irritação local. Risco (baixo) de aparecimento de hiperplasia e cancro do endométrio, em caso de utilização prolongada (V. Introdução 7.1.1.).Colpotrophine
Prometazina
Prometazina
Fenergan
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia / 13.8.2. Anestésicos locais e antipruriginosos / Antihistamínicos / Prometazina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Fenergan
Propafenona
Propafenona
Rytmonorm
3. Aparelho cardiovascular / 3.2. Antiarrítmicos / 3.2.1. Bloqueadores dos canais do sódio (Classe I) / 3.2.1.3. Classe Ic (tipo flecainida ) / Propafenona
Indicações:
Taquicardia supraventricular. síndrome de Wolff-Parkinson-White. Arritmias ventriculares.Interações:
A rifampicina reduz as concentracções de propafenona; a cimetidina aumenta-as. A propafenona aumenta as concentrações séricas e os consequentes efeitos dos bloqueadores beta, da digoxina, da teofilina e da varfarina.Os antidepressores tricíclicos, o ritonavir e a terfenadina aumentam o risco de arritmias ventriculares, se usados concomitantemente com a propafenona.Precauções:
Síndrome de QT longo, IC descompensada, bloqueios auriculoventriculares de 2º e 3º graus e bloqueios intraventriculares. DPOC. Evitar na gravidez e no aleitamento.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, alterações do paladar. Agravamento de IC, favorecimento da ocorrência de arritmias. Rubor facial, prurido, tonturas, tremor, visão turva, secura de boca, alterações da acomodação, hipotensão postural, obstipação.Rytmonorm
Propiltiouracilo
Propiltiouracilo
Propycil
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.3. Hormonas da tiroide e antitiroideus / Propiltiouracilo
Indicações:
Hipertiroidismo.Interações:
Os fármacos com uma ação indutora enzimática, como é o caso dos antiepiléticos (carbamazepina, barbitúricos, fenitoína e primidona), exigem acertos de posologia.Precauções:
Semelhantes às do carbimazol, mas com especial atenção aos efeitos tóxicos a nível hepático pelo que se recomenda a redução da dose na IH e ainda na IR.Efeitos Secundários:
Urticária, rash cutâneo; trombocitopenia; anemia aplástica; alterações hepáticas.Propycil
Propinoxato
Propinoxato
Vagopax
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Propinoxato
Indicações:
Estados espasmódicos do trato gastrintestinal. A metoclopramida aumenta o tónus de repouso do esfíncter esofágico inferior e a motilidade do trato gastrintestinal, acelerando o esvaziamento gástrico e o trânsito duodenal e jejunal.O aumento da motilidade deve-se ao bloqueio de recetores da dopamina libertada por neurónios inibidores localizados nos plexos murais.Exerce efeito antiemético central por ação em neurónios dopaminérgicos do centro desencadeador do vómito. O esvaziamento gástrico também contribui para o efeito antiemético.Pode ocorrer galactorreia por aumento da libertação de prolactina.As reações adversas, normalmente transitórias e reversíveis com a suspensão da terapêutica, são mais frequentes e intensas em crianças.Determina em cerca de 10% dos doentes tratados sonolência, tonturas, astenia, secura de boca, alterações de trânsito intestinal. Pode ocorrer galactorreia. As manifestações extrapiramidais com agitação psicomotora e discinesias (espasmos faciais, trismo, torcicolo, crises oculógiras) desaparecem usualmente 24 a 48 horas após suspensão da terapêutica.A prescrição pediátrica impõe dosagem cuidadosa (0,5 mg/kg, dose máxima diária, de preferência fracionada e evitando a via parentérica).A hipertonia muscular pode determinar erros de diagnóstico (tétano, meningite, encefalite).A cleboprida assemelha-se à metoclopramida, mas a experiência clínica sobre ela existente é muito menor.A domperidona é um análogo da metoclopramida que não passa a barreira hematoencefálica sendo desprovida de ações de tipo extrapiramidal. Tem indicações idênticas às da metoclopramida. Sendo desprovida de efeitos centrais, será preferível em medicação pediátrica, gerontológica, em associação com neurolépticos, etc. Parece ser eficaz no controlo de náuseas determinadas pelo L-dopa, sem risco de agravamento da sintomatologia extrapiramidal. Pode determinar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou interações.Os efeitos da cisaprida e da cleboprida na motilidade gastrintestinal assemelham-se aos da metoclopramida e da domperidona. Também aumentam a motilidade do intestino delgado e do cólon, podendo determinar diarreia. Não provocam efeitos extrapiramidais, nem alterações da prolactina. Podem causar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou resultado de interações. A desproporção entre o risco iatrogénico e as indicações terapêuticas provadas em ensaios controlados têm motivado, em alguns países, a restrição do seu uso exclusivamente ao regime hospitalar. A prescrição da cisaprida foi, durante algum tempo, reservada a especialistas e sob controlo de programa de farmacovigilância..Interações:
Com outros medicamentos com ação anticolinérgica (antidepressores, anti-histamínicos, etc.).Precauções:
As dos anticolinérgicos (hipertrofia da próstata, glaucoma, megacólon; no primeiro trimestre da gravidez).Efeitos Secundários:
As dos anticolinérgicos (boca seca, perturbação da acomodação, taquicardia, retenção urinária).Vagopax
Propiverina
Propiverina
Mictonorm OD
7. Aparelho geniturinário / 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias / 7.4.2. Medicamentos usados nas perturbações da micção / 7.4.2.2. Medicamentos usados na incontinência urinária / Propiverina
Indicações:
Incontinência, urgência e frequência urinária. Incontinência urinária de causa neurogénica.Interações:
Não são conhecidas interações específicas, sendo de admitir a ocorrência das interações típicas dos anticolinérgicos.Precauções:
Em caso de retenção urinária, obstrução ou atonia intestinal, doença inflamatória intestinal, glaucoma e miastenia gravis. Está também desaconselhado o seu uso em caso de IH e de IR grave. Não deve ser usado durante a gravidez, durante a amamentação e em crianças.Efeitos Secundários:
As típicas dos anticolinérgicos (obstipação, visão turva, taquicardia, xerostomia, midríase, aumento da pressão intraocular, taquicardia, retenção urinária, sonolência, inibição da sudação).Mictonorm OD
Propranolol
Propranolol
Inderal
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.4. Depressores da atividade adrenérgica / 3.4.4.2. Bloqueadores beta / 3.4.4.2.2. Não seletivos cardíacos / Propranolol
Indicações:
Para além da HTA, os bloqueadores beta estão indicados no tratamento da angina de peito, certas perturbações do ritmo cardíaco, hipertiroidismo, cardiomiopatia hipertrófica, certas formas de trémulo e, em alguns casos, na prevenção da enxaqueca.No período pós-enfarte de miocárdio (por princípio não antes do 5º dia), os bloqueadores beta podem ser de grande utilidade na limitação da área de enfarte e da tensão de parede, a par do seu efeito antiarrítmico.Alguns bloqueadores beta (ex: bisoprolol, carvedilol, nebivolol) estão indicados, quando acompanhados por outras medidas terapêuticas (diuréticos), no tratamento da IC.Alguns bloqueadores beta podem também ter interesse na hipertensão da grávida embora haja referência a um possível atraso no crescimento intrauterino.. O propranolol é lipossolúvel. Não é cardioseletivo, não tem atividade simpaticomimética intrínseca, nem apresenta efeito bloqueador alfa. Foi dos primeiros bloqueadores beta a dar provas de utilidade noutras situações tais como: tremor, ansiedade, enxaqueca (prevenção), hipertiroidismo e hipertensão portal.Interações:
Os bloqueadores beta são anti-hipertensores bastante eficazes mesmo quando usados em monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivolol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por certas características que lhes consolidam campo de prescrição. Exibem algumas diferenças entre si, quer nas reações adversas, quer nalgumas indicações terapêuticas específicas, facto este que pode ser devido à diferente seletividade para os recetores, às características lipofílicas de alguns bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante lipofílico, ao contrário do atenolol) e à atividade simpaticomimética intrínseca que vários deles possuem. Como exemplos paradigmáticos destas características são de referir: 1. Com cardioseletividade e atividade simpaticomimética intrínseca: acebutolol.2. Com cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: atenolol, betaxolol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol.3. Sem cardioseletividade e com atividade simpaticomimética intrínseca: pindolol.4. Sem cardioseletividade e sem atividade simpaticomimética intrínseca: propranolol, nadolol, timolol. Assim, a um doente hipertenso no pós-enfarte ou com angina de peito, é preferível administrar um bloqueador beta sem atividade simpaticomimética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores beta com atividade simpaticomimética intrínseca produzem menos bradicardia e menos alterações lipídicas do que os outros. É também sabido que os cardioselectivos são menos propensos a provocar ou a facilitar crises de broncospasmo. Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, facto que condiciona a diminuição da resistência vascular periférica, sem a consequente taquicardia reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária a associação de outro anti-hipertensor a um bloqueador beta, deve preferir-se um diurético ou um vasodilatador direto. Alguns bloqueadores beta têm também ação vasodilatadora direta, particularmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). Deve evitar-se a suspensão brusca de um bloqueador beta, particularmente em doentes com angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos que fazem utilização conjunta de clonidina (risco de crise hipertensiva)..Precauções:
São contraindicações ao seu uso as seguintes situações: bradicardia sinusal clinicamente relevante, bloqueios auriculoventriculares, doença do nó sinusal, perturbações graves da circulação periférica, choque, acidose metabólica, IC descompensada, hipersensibilidade ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Porém, se com a DPOC coexistir patologia cardíaca que justifique o uso dos bloqueadores beta, estes podem ser usados com vantagem. Também na gravidez deverão ser evitados ou usados com precaução. Na lactação deverão ser usados com cuidado..Efeitos Secundários:
Quanto às reações adversas que podem ocorrer com os bloqueadores beta são de referir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, tonturas (eventualmente síncope), possível agravamento de IC, náuseas, vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores abdominais, depressão, insónia, alucinações.Podem provocar broncospasmo (mesmo os cardioselectivos), especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica.Alguns bloqueadores beta podem provocar também alterações metabólicas tais como hipertrigliceridemia, diminuição do colesterol HDL (exceto para os que têm atividade simpaticomimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do cálcio ionizado (após alguns meses de tratamento) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e mascarar crises hipoglicémicas.Outros efeitos laterais a considerar são astenia, alterações visuais, parestesias, agravamento da síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas e da psoríase..Inderal
Proteínosuccinilato de ferro
Proteínosuccinilato de ferro
Fetrival, Legofer, Fervit
4. Sangue / 4.1. Antianémicos / Anemias por défice de ferro / 4.1.1. Compostos de ferro / Compostos de Ferro por via oral / Proteínosuccinilato de ferro
Indicações:
Anemias por défice de ferro. Administra-se habitualmente por via oral.Interações:
Com fluorquinolonas, levodopa, metildopa, penicilamina e tetraciclinas.Precauções:
Doentes intolerantes às preparações orais.Efeitos Secundários:
Vómitos, desconforto epigástrico, dor abdominal e diarreia, habitualmente relacionados com a dosagem e que podem ser ultrapassadas com redução da mesma.Fetrival, Legofer, Fervit
Prulifloxacina
Prulifloxacina
Unidrox, Oliflox
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.10. Quinolonas / Prulifloxacina
Indicações:
Infeções urinárias (cistite simples e infeções complicadas das vias urinárias inferiores). Exacerbações agudas da bronquite crónica. Infeções devidas a microrganismos gram + e gram - suscetíveis. Apesar de aprovadas para muitos tipos de infeções, as quinolonas são consideradas como fármacos de eleição apenas para um pequeno número de situações clínicas. Na maior parte dos casos as quinolonas são alternativas terapêuticas quando o doente não responde ou apresenta intolerância aos antimicrobianos de primeira escolha. .Interações:
As quinolonas são antimicrobianos estruturalmente relacionados com o ácido nalidíxico. A sua atividade bactericida resulta da inibição da girase do ADN, enzima essencial à replicação e transcrição do ADN bacteriano. Apresentam um espectro de atividade que abrange muitos microrganismos gram + e gram - incluindo estafilococos resistentes à meticilina e Pseudomonas aeruginosa; são também ativas contra o Mycobacterium tuberculosis sendo a levofloxacina, gatifloxacina e moxifloxacina as quinolonas que apresentam maior atividade e, embora não aprovadas para o tratamento da tuberculose, são também utilizadas como fármacos de 2ª linha no tratamento da tuberculose causada por organismos multirresistentes ou em doentes intolerantes aos fármacos de 1ª linha. A ciprofloxacina é de todas as quinolonas a que apresenta maior atividade contra P. aeruginosa. A norfloxacina tem menor biodisponibilidade e geralmente é preferida no tratamento de infeções urinárias. Possuem uma boa difusão tecidular e o seu perfil de reações adversas é, em geral, bastante favorável, sendo raras as reações adversas graves. Podem ser administradas por via oral. Embora algumas quinolonas apresentem in vitro alguma atividade contra o Streptococcus pneumoniae, das quinolonas atualmente disponíveis, apenas as mais recentemente comercializadas - por vezes designadas de quinolonas de 2ª ou 3ª geração - poderão ser usadas no tratamento de infeções respiratórias devidas a pneumococos. A possibilidade de algumas das novas quinolonas induzirem hepatotoxicidade e cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT) significativas bem como fotossensibilidade poderá limitar a sua utilidade terapêutica. Nenhuma das quinolonas atualmente comercializadas é ativa contra anaeróbios. A utilização generalizada das quinolonas levou ao aparecimento de uma percentagem significativa de estirpes resistentes. A literatura refere que, presentemente, os estafilococos resistentes à meticilina são já resistentes às quinolonas bem como cerca de 20% das estirpes isoladas de Pseudomonas aeruginosa. Apesar da sua atividade contra as Enterobactereaceae ser ainda considerada muito boa, alguns estudos demonstraram que, após 5 anos de utilização, 28% das E. coli tinham já adquirido resistência, referindo estudos mais recentes, valores de cerca de 45% após utilização generalizada de quinolonas. A resistência cruzada entre as diferentes quinolonas tem sido também descrita. Não é recomendada a sua utilização em crianças e adolescentes até aos 18 anos, uma vez que são suscetíveis de induzir erosão das cartilagens em crescimento.. A administração concomitante de prulifloxacina e de fenbufeno aumenta o risco de ocorrência de convulsões. A coadministração de nicardipina pode potenciar a fototoxicidade. A prulifloxacina pode determinar hipoglicemia em doentes diabéticos medicados com fármacos hipoglicemiantes. Os alimentos retardam e reduzem a Cmáx da ulifloxacina (metabolito ativo da prulifloxacina) mas não alteram a AUC.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Crianças e adolescentes até aos 18 anos. Doentes com epilepsia ou história de doença convulsiva. Doentes com história de tendinites. Doentes com alterações eletrolíticas, nomeadamente, hipocaliemia ou hipocalcemia e/ou alterações do ritmo cardíaco. Doentes com síndrome do QT longo congénito ou adquirido. Doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT, nomeadamente antiarrítmicos das classes IA e III. Com exceção da pefloxacina, todas as quinolonas necessitam de ajustamento da posologia nos doentes com IR. Doentes com IH.. Doentes diabéticos medicados com hipoglicemiantes orais.Efeitos Secundários:
As principais reações adversas descritas com a utilização das quinolonas incluem: náuseas, vómitos e diarreia, erupções cutâneas e prurido, artralgias, mialgias e rabdomiólise, tendinites (uni ou bilaterais) e ruturas de tendão, eosinofilia, leucopenia e trombocitopenia, hematúria. Está também descrito causarem efeitos centrais - alterações do sono, confusão mental, convulsões, alucinações e depressão. Algumas quinolonas são suscetíveis de induzir fototoxicidade. Podem, raramente, originar deterioração da função renal (cristalúria) e deterioração da função hepática (hepatite fulminante, muito raramente). São suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT considerando-se atualmente 3 categorias de risco: risco potencial - esparfloxacina, gemifloxacina, grepafloxacina e moxifloxacina; baixo risco - ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina e ofloxacina; risco muito baixo - enoxacina, lomefloxacina, pefloxacina, prulifloxacina e rufloxacina.. Estão descritas, embora raramente, alterações auditivas e oculares (hiperemia ocular). A prulifloxacina é suscetível de induzir fototoxicidade e poderá determinar prolongamento do intervalo QT no ECG.Unidrox, Oliflox
Pseudoefedrina + Triprolidina
Pseudoefedrina + Triprolidina
Actifed, Dinaxil
10. Medicação antialérgica / 10.1. Anti-histamínicos / 10.1.1. Anti-histamínicos H1 sedativos / Pseudoefedrina + Triprolidina
Indicações:
V. Triprolidina.Interações:
V. Triprolidina.Precauções:
V. Triprolidina.Efeitos Secundários:
V. Triprolidina.Actifed, Dinaxil
Quetiapina
Quetiapina
Seroquel, Alzen SR
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Quetiapina
Indicações:
Esquizofrenia e outras psicoses.Interações:
A coadministração de fenitoína e quetiapina aumenta a eliminação de quetiapina. A carbamazepina, oxcarbazepina, rifampicina, fenobarbital aceleram a eliminação de quetiapina. Cimetidina reduz a eliminação da quetiapina. A quetiapina diminui a eliminação do lorazepam em 20%.Precauções:
Os doentes devem ser vigiados para despiste da ocorrência de hipotiroidismo (clinicamente relevante em 0,4% dos doentes). A utilização com patologia cardiovascular obriga a uma vigilância próxima. A formação/evolução das cataratas deve ser vigiada. Na gravidez (há efeitos adversos embrio-fetais e teratogénicos nos estudos animais) e durante a lactação.Efeitos Secundários:
Pode causar hipotensão ortostática associada a tonturas, taquicardia e raramente síncope. A hipotensão ortostática é uma ocorrência frequente. Outros efeitos relativamente frequentes são: aumento de peso, tonturas, obstipação, xerostomia e dispepsia. A quetiapina pode determinar aumento das transaminases. Efeitos raros: síndrome maligno dos neurolépticos, discinésia tardia.Seroquel, Alzen SR
Quinapril
Quinapril
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina / Quinapril
Indicações:
Os IECAs são anti-hipertensores de 1ª linha. São os modificadores do eixo renina angiotensina mais antigos e de experiência clínica mais vasta. O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido utilizados com sucesso no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas. Não há diferenças farmacodinâmicas significativas entre os diferentes IECAs disponíveis; há porém diferenças referentes a alguns efeitos laterais específicos (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e certos parâmetros farmacocinéticos. Este último aspeto é de grande importância porque influencia o número de administrações diárias e a manutenção de concentrações adequadas do fármaco ao longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos de longa duração de ação são preferíveis. .Interações:
.Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema..Quinapril + Hidroclorotiazida
Quinapril + Hidroclorotiazida
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de IECAs e diuréticos / Quinapril + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA, em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..Rabeprazol
Rabeprazol
Pariet
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.2. Modificadores da secreção gástrica / 6.2.2.3. Inibidores da bomba de protões / Rabeprazol
Indicações:
Úlcera péptica, esofagite de refluxo.Interações:
Reduz a absorção de cetoconazol e aumenta os níveis plasmáticos de digoxina.Precauções:
Gravidez, aleitamento, IH grave.Efeitos Secundários:
Cefaleias, diarreia, dor abdominal (raramente).Pariet
Racecadotril
Racecadotril
Tiorfan Infantil
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.2. Antidiarreicos / 6.3.2.2.1. Obstipantes / Racecadotril
Indicações:
V. Antidiarreicos ( 6.3.2.2. ).Interações:
V. Antidiarreicos ( 6.3.2.2. ).Precauções:
Colite ulcerosa; doença de Crohn; colite pseudomembranosa. A terapêutica obstipante só deve ser instituída após diagnóstico etiológico e se a dieta e medidas de suporte, hidratação e correção de alterações eletrolíticas forem insuficientes.A duração das diarreias infeciosas pode ser prolongada e a incidência de complicações aumentada pelo uso de antidiarreicos, mesmo que associados a antibióticos. Na shigelose a utilização de antidiarreicos prolonga o período febril e atrasa o desaparecimento dos microrganismos das fezes. Por outro lado, muitas diarreias são autolimitadas.Os antidiarreicos podem precipitar um quadro de megacólon tóxico, que se acompanha de mortalidade elevada, nos doentes com colite ulcerosa ou amebiana. Nos doentes com IH podem desencadear encefalopatia.Não há demonstração inequívoca de eficácia de muitos dos antidiarreicos descritos como adsorventes hidrofílicos (também utilizados como laxantes formadores de volume) e adsorventes de fatores etiológicos, teoricamente destinados a adsorverem bactérias, vírus, enterotoxinas, etc (caulino, pectina, carvão ativado, hidróxido de alumínio, sais de bismuto). Já as resinas de troca aniónica, que sequestram ácidos biliares no lúmen intestinal, podem ser eficazes em circunstâncias particulares. A colestiramina é eficaz na terapêutica da diarreia determinada por ácidos biliares (doença ou ressecção cirúrgica do íleo) e na diarreia pós-vagotomia. Em dosagem excessiva pode causar ou agravar esteatorreia. O uso prolongado pode determinar deficiência em ácido fólico, decréscimo da atividade de protrombina, acidose, osteomalácia. É potencialmente litogénica, por alterar a composição da bílis.A colestiramina pode diminuir a absorção intestinal de fármacos ministrados simultaneamente (digitálicos, vitamina K, varfarina).Modificadores da motilidade: ópio e derivados, codeína, difenoxilato, difenoxina, loperamida, fluperamida. A codeína e a tintura de ópio (láudano de Sydenham, 0,5 a 1,5 ml, 3 a 4 vezes/dia) ainda são prescritos como antidiarreicos.Os opiáceos determinam decréscimo da motilidade gástrica, aumento do tónus no antro e duodeno. No intestino delgado aumentam as contrações rítmicas, não propulsoras, mas as propulsoras são intensamente diminuídas, tal como no cólon. A lentidão do percurso favorece a absorção de água e eletrólitos e a diminuição do volume de fezes.Procurando separar efeitos intestinais dos centrais foram sintetizados o difenoxilato, a difenoxina, a loperamida e a fluperamida. O difenoxilato é desprovido de ação analgésica e não produz, em doses terapêuticas, efeitos subjetivos idênticos aos da morfina. A difenoxina, seu principal metabolito, é 5 vezes mais potente.A loperamida, mais potente, com maior duração de ação e praticamente sem efeitos centrais, parece preferível em terapêutica de manutenção nas diarreias crónicas, por ser de administração mais cómoda e haver menor risco de dependência. Tem-se revelado útil nos doentes com débito excessivo por ileostomia.Quer o difenoxilato quer a loperamida podem causar cólicas abdominais. A fluperamida parece ser equipotente à loperamida.Na hiperatividade intestinal do cólon irritável, o óleo de hortelã pimenta pode aliviar a distensão abdominal e ter um papel adjuvante na regulação da motilidade.O dimeticone ou simeticone (o simeticone é dimeticone ativado) tem sido utilizado como antiflatulento. São duvidosos os seus efeitos. O racecadotril é hidrolisado em tiorfan, que inibe a encefalinase, prolongando o efeito antissecretor das encefalinas endógenas. Pode ser usado no tratamento sintomático da diarreia aguda em crianças, complementando medidas gerais e de hidratação, se estas forem insuficientes.. Contém sacarose. Não deve utilizar-se em doentes em terapêutica antibiótica.Efeitos Secundários:
V. Antidiarreicos ( 6.3.2.2. ).Tiorfan Infantil
Raloxifeno
Raloxifeno
Optruma, Evista
9. Aparelho locomotor / 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio / 9.6.5. Outros / Raloxifeno
Indicações:
Prevenção de fraturas em mulheres pós-menopáusicas com risco de osteoporose.Interações:
A colestiramina ou outras resinas de troca iónica reduzem a absorção do raloxifeno. Antagoniza o efeito dos anticoagulantes.Precauções:
O tromboembolismo venoso pode ser um fator de risco. Em situações de imobilização prolongada deve proceder-se a períodos de suspensão de tratamento. Está contraindicado em hemorragias uterinas não diagnosticadas, no cancro da mama ou do endométrio, na gravidez e aleitamento e ainda na IH ou IR e colestase.Efeitos Secundários:
Tromboembolismo venoso, tromboflebites, afrontamentos e cãibras nos membros inferiores.Optruma, Evista
Raltegravir
Raltegravir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / Inibidores da Integrase / Raltegravir
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH-1, em associação com outros fármacos antirretrovirais, em adultos, crianças e lactentes com idade igual ou superior a 4 semanas.Interações:
Os antiácidos de alumínio e magnésio reduzem significativamente a biodisponibilidade do raltegravir não sendo recomendada a sua coadministração. A rifampicina reduz a AUC do raltegravir sendo, contudo, possível ajustar a posologia.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doentes com história de depressão ou doença psiquiátrica ou de alergias. Doentes com disfunção hepática, miopatia ou rabdomiólise ou doentes de risco. Doentes medicados com antiácidos de alumínio e magnésio.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Cefaleias, tonturas, alterações do sono, pesadelos, insónia. Anorexia. Astenia. Mialgias e artralgias. Disritmias. Elevação das enzimas hepáticas e da amilase pancreática. IH, hepatite e pancreatite. IR e nefrolitíase. Reações cutâneas e reações de hipersensibilidade incluindo Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica potencialmente fatais. Alterações do foro psiquiátrico (depressão, ideação e comportamentos suicidas).Ramipril
Ramipril
5 mg Cápsulas, 25 mg Cápsulas, Triatec
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina / Ramipril
Indicações:
Os IECAs são anti-hipertensores de 1ª linha. São os modificadores do eixo renina angiotensina mais antigos e de experiência clínica mais vasta. O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido utilizados com sucesso no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção da nefropatia e retinopatia diabéticas. Não há diferenças farmacodinâmicas significativas entre os diferentes IECAs disponíveis; há porém diferenças referentes a alguns efeitos laterais específicos (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e certos parâmetros farmacocinéticos. Este último aspeto é de grande importância porque influencia o número de administrações diárias e a manutenção de concentrações adequadas do fármaco ao longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos de longa duração de ação são preferíveis. .Interações:
.Quando administrado concomitantemente com corticosteroides, imunossupressores e alopurinol há risco aumentado de ocorrência de alterações hematológicas.Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema..5 mg Cápsulas, 25 mg Cápsulas, Triatec