Ramipril + Hidroclorotiazida
Ramipril + Hidroclorotiazida
5 mg + 12, Triatec Composto
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de IECAs e diuréticos / Ramipril + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA, em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
A estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único), a gravidez e a hipersensibilidade (ex: antecedentes de angioedema a qualquer IECA), constituem contraindicações ao uso dos IECAs. Devem ser usados com precaução na IH (especialmente os pró-farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado na lactação. Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
Hipotensão arterial (especialmente com a primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e disgeusia (captopril). Podem dar perturbações hematológicas, mormente neutropenia, anemia e trombocitopenia. Em alguns doentes pode ocorrer proteinúria (por vezes com características nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores da ureia e da creatinina, especialmente se houver hipoperfusão renal grave, tal como pode acontecer na IC descompensada, na estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer ainda manifestações cutâneas e outras reações alérgicas, eventualmente na forma de angioedema. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..5 mg + 12, Triatec Composto
Ranitidina
Ranitidina
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.2. Modificadores da secreção gástrica / 6.2.2.2. Antagonistas dos recetores H2 / Ranitidina
Indicações:
Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison.Interações:
O bloqueio dos recetores H2 da célula parietal do estômago inibe a secreção hidrogeniónica. A cimetidina e análogos antagonizam os três secretagogos endógenos, histamina, gastrina e acetilcolina.A cimetidina é um inibidor potente da secreção ácida basal e noturna, diminuindo a concentração hidrogeniónica e o volume de suco gástrico. É excretada por via renal, cerca de 50 a 70% não metabolizada, em 24 horas.A ranitidina tem maior atividade, peso por peso, do que a cimetidina, determinando a inibição mais prolongada da secreção ácida.A famotidina é um bloqueador dos recetores H2 mais potente que a ranitidina e com longa duração de ação. Na posologia de 40 mg à noite a sua eficácia é semelhante.A nizatidina é semelhante à ranitidina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto poderá eventualmente ter interesse em úlceras refractárias à ranitidina utilizada isoladamente, mas a sua indicação preferencial é na terapêutica de erradicação do Helicobacter pylori em associação com antibióticos. V. Associações recomendadas para a erradicação do Helicobacter pylori (6.2.). Reacções adversas: Após administração IV da cimetidina pode ocorrer hiperprolactinemia. Estão descritos casos de ginecomastia.É frequente a elevação da creatinina no soro.Em doentes idosos com IR e para doses elevadas, há risco de agitação, confusão mental e coma.Com a ranitidina não se têm observado estados de confusão, agitação e delírio, descritos para a cimetidina em insuficientes renais e em doentes idosos. Não se têm verificado efeitos antiandrogénicos nem antidopaminérgicos, não determinando ginecomastia, disfunção sexual, nem aumento da prolactina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto após a administração oral dissocia-se no estômago em ranitidina e bismuto. Os efeitos indesejáveis são os da ranitidina e os dos compostos de bismuto. O escurecimento da língua e a formação de fezes negras são os mais frequentes. Contra-indicações e precauções: Na IR o t½ da cimetidina é prolongado, sendo necessária a redução posológica. A associação de ranitidina e sal de bismuto não deve ser administrada na terapêutica de manutenção dado o risco de acumulação do bismuto. Interacções: A cimetidina interatua com anticoagulantes orais, com o diazepam, a fenitoína, a teofilina e o propranolol por inibição de enzimas oxidativas dos microssomas hepáticos, ligando-se ao citocromo P450. A ranitidina, a famotidina e a nizatidina não inibem o metabolismo oxidativo hepático..Precauções:
Na IR o t½ da cimetidina é prolongado, sendo necessária a redução posológica. A associação de ranitidina e sal de bismuto não deve ser administrada na terapêutica de manutenção dado o risco de acumulação do bismuto..Efeitos Secundários:
Após administração IV da cimetidina pode ocorrer hiperprolactinemia. Estão descritos casos de ginecomastia.É frequente a elevação da creatinina no soro.Em doentes idosos com IR e para doses elevadas, há risco de agitação, confusão mental e coma.Com a ranitidina não se têm observado estados de confusão, agitação e delírio, descritos para a cimetidina em insuficientes renais e em doentes idosos. Não se têm verificado efeitos antiandrogénicos nem antidopaminérgicos, não determinando ginecomastia, disfunção sexual, nem aumento da prolactina.A formulação de ranitidina associada a sal de bismuto após a administração oral dissocia-se no estômago em ranitidina e bismuto. Os efeitos indesejáveis são os da ranitidina e os dos compostos de bismuto. O escurecimento da língua e a formação de fezes negras são os mais frequentes..Ranolazina
Ranolazina
Ranexa
3. Aparelho cardiovascular / 3.5. Vasodilatadores / 3.5.1. Antianginosos / Ranolazina
Indicações:
Tratamento da crise anginosa como terapêutica coadjuvante em doentes não adequadamente controlados com os fármacos de primeira linha para profilaxia das crises de angina de peito ou quando estes não são tolerados.Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Desconhecidas.Efeitos Secundários:
Raros casos de cefaleias, tonturas, nauseas e muito raros casos de sintomas extrapiramidais.Ranexa
Rasagilina
Rasagilina
Azilect
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.2. Dopaminomiméticos / Inibidores seletivos da monoaminoxidase tipo B / Rasagilina
Indicações:
No tratamento sintomático da doença de Parkinson, quer em monoterapia, quer como adjuvante da terapêutica com levodopa, em doentes com flutuações de fim de dose.Interações:
Inibidores da MAO, ISRS, antidepressores tricíclicos ou heterocíclicos, petidina e dextrometorfano. Devem decorrer, pelo menos, 5 semanas entre a interrupção da fluoxetina ou da fluvoxamina e o início do tratamento com rasagilina.Precauções:
Em caso de IH grave e em doentes a tomar IMAOs ou petidina (em caso de ser necessária a administração de petidina ou de outros inibidores da MAO, deve respeitar-se um período de duas semanas após a suspensão da rasagilina). Monitorizar eventual desenvolvimento de distúrbios do controlo de impulsos (jogo, aumento da libido, gastos excesivos, etc.) e de quadros hipotensivos.Efeitos Secundários:
Cefaleias, síndroma gripal, indisposição, dores no pescoço, angina de peito, dispepsia, artralgia, depressão, conjuntivite. Pode inibir a lactação.Azilect
Reboxetina
Reboxetina
Edronax
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Tricíclicos e afins / Reboxetina
Indicações:
Depressão major.Interações:
Cetoconazol aumenta os níveis séricos de reboxetina. O álcool pode potenciar os efeitos depressores do SNC. Não deve ser associado a inibidores inespecíficos da MAO.Precauções:
O limiar convulsivante é reduzido. A utilização durante a gravidez só deve ser considerada se o benefício for claramente superior ao risco potencial (não demostrado) de teratogenicidade. A reboxetina passa para o leite materno, por isso a sua utilização durante o aleitamento deve seguir a mesma avaliação que durante a gravidez.Efeitos Secundários:
Xerostomia, obstipação, insónia, hipersudação, taquicardia, vertigem, retenção urinária e impotência são ocorrências frequentes.Edronax
Retapamulina
Retapamulina
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.1. Anti-infeciosos de aplicação na pele / 13.1.2. Antibacterianos / Retapamulina
Indicações:
Tratamento de curta duração de infeções superficiais da pele: impetigo e pequenas lacerações infetadas, abrasões ou feridas suturadas.Interações:
A administração concomitante de cetoconazol oral pode aumentar a biodisponibilidade da retapamulina.Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer dos componentes. Só deve ser usada na gravidez quando a terapêutica antibacteriana tópica está claramente indicada e quando é preferível à administração de um agente antibacteriano sistémico. Desconhece-se se é excretada no leite materno. Não deve ser usada nas infeções devidas a Staphylococus aureus, resistentes à meticilina.Efeitos Secundários:
Irritação no local de aplicação.Reteplase
Reteplase
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.2. Fibrinolíticos (ou trombolíticos) / Reteplase
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Retinol
Retinol
Vitaminoftalmina A
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.6. Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia / 15.6.3. Outros medicamentos / Retinol
Indicações:
Não são conhecidos estudos clínicos que demonstrem a eficácia de vitamina A em afeções oculares.Interações:
Não se aplica.Precauções:
Não se aplica.Efeitos Secundários:
Não se aplica.Vitaminoftalmina A
Retinol + Colecalciferol
Retinol + Colecalciferol
Vitamina A composta Labesfal
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.7. Adjuvantes da cicatrização / Retinol + Colecalciferol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Vitamina A composta Labesfal
Reviparina sódica
Reviparina sódica
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.1. Heparinas / Heparinas de baixo peso molecular (HBPM) / Reviparina sódica
Indicações:
Profilaxia da trombose venosa profunda.Interações:
O efeito é reforçado pelo uso concomitante de ácido acetilsalicílico ou outro AINE, de antagonistas da vitamina K (fitomenadiona) e dextrano.Precauções:
Úlcera gastroduodenal, hemorragia cerebral, diáteses hemorrágicas, endocardite séptica. Usar com cautela na trombocitopenia, na IR e IH graves e retinopatia diabética. Fazer a contagem de plaquetas antes do tratamento, nos dias 1 e 4 e depois 2 vezes/semana, nas primeiras 3 semanas de tratamento.Efeitos Secundários:
Hematoma no local de injeção, trombocitopenia transitória, hemorragia, necrose cutânea e reações alérgicas raras; elevação transitória das transaminases.Ribavirina
Ribavirina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.2. Outros antivíricos / Ribavirina
Indicações:
Tratamento da hepatite C crónica em associação com o interferão alfa-2b ou interferão alfa-2a ou com o peginterferão alfa-2b ou peginterferão alfa-2a em doentes que recidivaram após terapêutica com interferão alfa ou como terapêutica inicial nos doentes que apresentam fatores de mau prognóstico (carga viral elevada ou atividade inflamatória acentuada).Interações:
Os antiácidos de alumínio e magnésio reduzem a biodisponibilidade da ribavirina. A ribavirina pode antagonizar o efeito terapêutico da zidovudina e da estavudina.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doença cardiovascular, nomeadamente IC, enfarte agudo do miocárdio e arritmias. Hemoglobinopatias. Doença psiquiátrica grave. Doenças da tiroide. Disfunção hepática grave.Efeitos Secundários:
Fadiga, cefaleias, mialgias e febre. Sintomas gripais. Náuseas, vómitos, dores abdominais e diarreia. Alterações do sono, irritabilidade, ansiedade e depressão. Anemia. Trombocitopenia e pancitopenia (raramente). Alopécia. Prurido e erupções cutâneas que podem ser graves.Rifabutina
Rifabutina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.12. Antituberculosos / Rifabutina
Indicações:
Tratamento da tuberculose em associação com outros antibacilares. Tratamento de infeções por Mycobacterium avium complex (MAC) em doentes infetados pelo VIH em associação com outros medicamentos antimicobacterianos.Interações:
V. Rifampicina (a rifabutina e os seus metabolitos são indutores do CYP3A4; as interações que originam não têm, contudo, a mesma relevância clínica do que as originadas pela rifampicina - V. Introdução 1.1.12.). A coadministração de rifabutina e claritromicina determina um aumento significativo da AUC da rifabutina e redução da AUC da claritromicina obrigando a ajustamento posilógico de ambos os fármacos. A administração concomitante com antifúngicos do grupo dos azóis determina uma redução importante da AUC do itraconazol, posaconazol e voriconazol, mas não do fluconazol, e um aumento da AUC da rifabutina que é particularmente relevante com o voriconazol (300%). Das interações com os antirretrovirais salienta-se que o fosamprenavir, lopinavir e ritonavir originam um aumento significativo das concentrações plasmáticas da rifabutina.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Monitorizar função hepática e parâmetros hematológicos. Doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP450.Efeitos Secundários:
V. Rifampicina. Mialgias e artralgias. Uveite e depósitos na córnea.Rifamicina
Rifamicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.12. Antituberculosos / Rifamicina
Indicações:
Tratamento da tuberculose em associação com outros antibacilares. A rifamicina possui uma atividade antimicrobiana idêntica à da rifampicina. Não é absorvida após administração oral sendo administrada por via IM ou IV.Interações:
A rifamicina é, tal como a rifampicina, um indutor do citocromo P450, reduzindo as concentrações plasmáticas dos anticoagulantes orais, corticosteróides, estrogénios (contraceptivos orais), fenitoína e sulfonilureias, comprometendo a sua eficácia terapêutica.O cetoconazol e o itraconazol, a didanosina, outros anti-retrovirais e o fenobarbital são susceptíveis de reduzir as concentrações plasmáticas da rifampicina.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Icterícia. Porfíria. Reduzir a dose em doentes com IH. Monitorizar função hepática e parâmetros hematológicos.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e diarreia. Anorexia. Erupções cutâneas e urticária. Síndromes de tipo gripal. Disfunção hepática (icterícia e elevação das enzimas hepáticas). Eosinofilia, leucopenia e púrpura trombocitopénica. Coloração avermelhada da urina, saliva e de outras secreções do organismo.Rifampicina
Rifampicina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.13. Antilepróticos / Rifampicina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Rifaximina
Rifaximina
Xifaxan
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.11. Outros antibacterianos / Rifaximina
Indicações:
Tratamento da diarreia aguda infeciosa causada por estirpes não invasivas (a absorção da rifaximina é inferior a 1%).Interações:
Não conhecidas.Precauções:
O tratamento da diarreia infeciosa causada por micro-organismos enteropatogénicos invasivos constitui uma contraindicação (a absorção da rifaximina é inferior a 1%). Hipersensibilidade à rifaximina ou a qualquer outro antimicrobiano do grupo da rifamicina. A rifaximina poderá determinar uma coloração vermelho-alaranjada da urina.Efeitos Secundários:
Alterações da motilidade gastrintestinal e dispepsia. Náuseas, vómitos e diarreia. Anorexia. Fadiga e mialgias. Enxaqueca. Alterações visuais. Alterações do sono. Erupções cutâneas, prurido, urticária. Fotossensibilidade. Neutropenia, linfocitose, monocitose. Muito raramente, edema angioneurótico.Xifaxan
Rilmenidina
Rilmenidina
Hyperium
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.4. Depressores da atividade adrenérgica / 3.4.4.3. Agonistas alfa 2 centrais / Rilmenidina
Indicações:
HTA.Interações:
Os antidepressores tricíclicos reduzem a atividade anti-hipertensora da rilmenidina.Precauções:
Depressão, IR grave, gravidez; aleitamento.Efeitos Secundários:
Epigastralgias, secura de boca, náuseas. Ansiedade, depressão, insónias. Astenia, prurido, exantema, edemas. Palpitações, hipotensão ortostática.Hyperium
Rilpivirina
Rilpivirina
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.2. Análogos não nucleosídeos inibidores da transcriptase inversa (reversa) / Rilpivirina
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH-1, em associação com outros fármacos antirretrovirais em adultos e adolescentes não submetidos previamente a terapêutica antirretroviral.Interações:
A sua coadministração com fármacos indutores do CYP 3A como a rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, oxacarbazepina, dexametasona (exceto em dose única) e hipericão determina uma redução das concentrações plasmáticas da rilpivirina para valores subterapêuticos. Os inibidores da bomba de protões - omeprazol, esomeprazol, lanzoprazol, pantoprazol, rabeprazol - reduzem a absorção da rilpivirina (aumento do pH gástrico). Os antiácidos de alumínio e magnésio poderão reduzir a absorção da rilpivirina sendo recomendada a sua administração, pelo menos, 2 horas antes ou 4 horas após a toma da rilpivirina. Dos antagonistas dos recetores H2, sabe-se que a famotidina determina uma redução das concentrações plasmáticas da rilpivirina que é bastante variável em função do intervalo de tempo decorrido entre a administração dos 2 fármacos; a eritromicina e a claritromicina poderão aumentar a AUC da rilpivirina e as concentrações séricas da digoxina e do dabigatrano poderão ser aumentadas pela rilpivirina.Precauções:
Gravidez e aleitamento. A administração concomitante de rilpivirina a doentes medicados com indutores potentes do CYP 3A ou inibidores da bomba de protões constitui uma contraindicação (redução significativa da AUC da rilpivirina). A coadministração de rilpivirina a doentes medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT deverá ser realizada com grande precaução (não há informação).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Cefaleias. Tonturas. Alterações do sono. Neutropenia, trombocitopenia e outras alterações hematológicas. Elevação das enzimas hepáticas e da amílase pancreática. Elevação do colesterol total, do colesterol- LDL e dos triglicéridos.Riluzol
Riluzol
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.2. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático da doença do neurónio motor / Riluzol
Indicações:
Prolongamento da sobrevivência ou do tempo até necessidade de ventilação assistida em doentes com esclerose lateral amiotrófica.Interações:
Precauções:
IH; saber reconhecer sinais de eventual neutropenia.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal, taquicardia, astenia, cefaleias, sonolência, parestesias orais. Mais raramente pancreatite e anemia, neutropenia.Rimexolona
Rimexolona
15. Medicamentos usados em afeções oculares / 15.2. Anti-inflamatórios / 15.2.1. Corticosteroides / Rimexolona
Indicações:
Os corticosteroides são fármacos de primeira opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares. Como regra, recomenda-se que sejam usados o mais precocemente possível, na menor dose eficaz e apenas durante o tempo absolutamente necessário.Os corticosteroides nunca devem ser utilizados no tratamento de inflamações oculares mal caracterizadas. O seu uso indevido (como por exemplo no tratamento de queratite herpética) pode levar ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do quadro clínico com perda de visão ou mesmo perda do próprio olho. Os corticosteroides por via tópica não estão indicados para o tratamento de doenças oculares degenerativas nem para o tratamento de afeções de estruturas oculares profundas. Neste caso deve recorrer-se à via sistémica. Os corticosteroides devem ser usados apenas sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso indiscriminado pode desencadear um glaucoma cortisónico (menos provável com fluorometolona ou prednisolona), inibição da regeneração tecidual com adelgaçamento da córnea e da esclerótica (com riscos de perfuração) e aumento da probabilidade de infeções. Os corticosteroides podem interagir farmacodinamicamente com fármacos usados no tratamento do glaucoma, reduzindo a eficácia destes; também com anticolinérgicos, aumentando o risco de hipertensão ocular. As associações de corticosteroides com antibacterianos raramente se justificam (ver 15.1.1.)..Interações:
Os corticosteroides são fármacos de primeira opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares. Como regra, recomenda-se que sejam usados o mais precocemente possível, na menor dose eficaz e apenas durante o tempo absolutamente necessário.Os corticosteroides nunca devem ser utilizados no tratamento de inflamações oculares mal caracterizadas. O seu uso indevido (como por exemplo no tratamento de queratite herpética) pode levar ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do quadro clínico com perda de visão ou mesmo perda do próprio olho. Os corticosteroides por via tópica não estão indicados para o tratamento de doenças oculares degenerativas nem para o tratamento de afeções de estruturas oculares profundas. Neste caso deve recorrer-se à via sistémica. Os corticosteroides devem ser usados apenas sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso indiscriminado pode desencadear um glaucoma cortisónico (menos provável com fluorometolona ou prednisolona), inibição da regeneração tecidual com adelgaçamento da córnea e da esclerótica (com riscos de perfuração) e aumento da probabilidade de infeções. Os corticosteroides podem interagir farmacodinamicamente com fármacos usados no tratamento do glaucoma, reduzindo a eficácia destes; também com anticolinérgicos, aumentando o risco de hipertensão ocular. As associações de corticosteroides com antibacterianos raramente se justificam (ver 15.1.1.)..Precauções:
Os corticosteroides são fármacos de primeira opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares. Como regra, recomenda-se que sejam usados o mais precocemente possível, na menor dose eficaz e apenas durante o tempo absolutamente necessário.Os corticosteroides nunca devem ser utilizados no tratamento de inflamações oculares mal caracterizadas. O seu uso indevido (como por exemplo no tratamento de queratite herpética) pode levar ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do quadro clínico com perda de visão ou mesmo perda do próprio olho. Os corticosteroides por via tópica não estão indicados para o tratamento de doenças oculares degenerativas nem para o tratamento de afeções de estruturas oculares profundas. Neste caso deve recorrer-se à via sistémica. Os corticosteroides devem ser usados apenas sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso indiscriminado pode desencadear um glaucoma cortisónico (menos provável com fluorometolona ou prednisolona), inibição da regeneração tecidual com adelgaçamento da córnea e da esclerótica (com riscos de perfuração) e aumento da probabilidade de infeções. Os corticosteroides podem interagir farmacodinamicamente com fármacos usados no tratamento do glaucoma, reduzindo a eficácia destes; também com anticolinérgicos, aumentando o risco de hipertensão ocular. As associações de corticosteroides com antibacterianos raramente se justificam (ver 15.1.1.)..Efeitos Secundários:
Os corticosteroides são fármacos de primeira opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na redução da inflamação após cirurgias oculares. Como regra, recomenda-se que sejam usados o mais precocemente possível, na menor dose eficaz e apenas durante o tempo absolutamente necessário.Os corticosteroides nunca devem ser utilizados no tratamento de inflamações oculares mal caracterizadas. O seu uso indevido (como por exemplo no tratamento de queratite herpética) pode levar ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do quadro clínico com perda de visão ou mesmo perda do próprio olho. Os corticosteroides por via tópica não estão indicados para o tratamento de doenças oculares degenerativas nem para o tratamento de afeções de estruturas oculares profundas. Neste caso deve recorrer-se à via sistémica. Os corticosteroides devem ser usados apenas sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso indiscriminado pode desencadear um glaucoma cortisónico (menos provável com fluorometolona ou prednisolona), inibição da regeneração tecidual com adelgaçamento da córnea e da esclerótica (com riscos de perfuração) e aumento da probabilidade de infeções. Os corticosteroides podem interagir farmacodinamicamente com fármacos usados no tratamento do glaucoma, reduzindo a eficácia destes; também com anticolinérgicos, aumentando o risco de hipertensão ocular. As associações de corticosteroides com antibacterianos raramente se justificam (ver 15.1.1.)..Risedronato de sódio
Risedronato de sódio
Actonel 35 mg
9. Aparelho locomotor / 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio / 9.6.2. Bifosfonatos / Risedronato de sódio
Indicações:
Tratamento da osteoporose em mulheres pós-menopausa. Redução do risco de fraturas e prevenção da osteoporose em mulheres que necessitam de tratamento prolongado com corticosteroides.Interações:
Com cálcio, magnésio, ferro e alumínio há redução da absorção.Precauções:
Os alimentos, bebidas e fármacos que contenham catiões polivalentes, tais como o cálcio, o magnésio, o ferro e o alumínio, não devem ser ingeridos com o medicamento por possível interferência na absorção. Situações de hipocalcemia devem ser tratadas antes da terapêutica com o risedronato de sódio.Deve recomendar-se o seguimento correto das posologias estabelecidas, particularmente em doentes com antecedentes de patologia esofágica. Não pode ser usado durante a gravidez nem aleitamento.Efeitos Secundários:
Perturbações digestivas como dispepsia, naúseas, obstipação ou diarreia e dores abdominais. Nalguns casos cefaleias e dores músculo-esqueléticas.Actonel 35 mg
Risperidona
Risperidona
Risperdal
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Risperidona
Indicações:
Esquizofrenia e outras psicoses.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto.. A carbamazepina pode reduzir os níveis de risperidona e a clozapina pode aumentá-los.Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Risperdal
Ritonavir
Ritonavir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.1. Inibidores da protease / Ritonavir
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH (VIH-1; alguns são ativos contra o VIH-2), em associação com outros fármacos antirretrovirais (V. informação específica de fármaco).. Tratamento da infeção pelo VIH-1 em associação com outros fármacos antirretrovirais. Em adultos e crianças de idade superior a 2 anos.Interações:
. O ritonavir causa um aumento das concentrações plasmáticas, com potencial aparecimento de toxicidade, de vários analgésicos - piroxicam, propoxifeno e opiáceos (excepto morfina e metadona, cujas concentrações são reduzidas). A administração concomitante de metronidazol e dissulfiram aumenta o risco de ocorrência de reações do tipo dissulfiram. O ritonavir reduz as concentrações séricas, com compromisso da sua eficácia clínica, da teofilina e do sulfametoxazol e aumenta as concentrações séricas de antidepressivos tricíclicos, fluoxetina, sertralina, risperidona, haloperidol e clozapina (inibição do CYP2D6). O ritonavir inibe o metabolismo dos outros inibidores da protease originando um aumento das suas concentrações plasmáticas, sendo frequentemente usado como potenciador farmacocinético.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Diabetes e dislipidemia. Disfunção hepática, particularmente em doentes coinfetados (hepatite crónica B ou C - maior risco de efeitos adversos hepáticos). Disfunção renal (exceto atazanavir, fosamprenavir e tipranavir). Doentes com hemofilia. Doentes com história de alergias. Doentes com alterações da condução cardíaca, nomeadamente síndrome do QT longo ou medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT. Doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP3A4 (V. interacções). Coadministração de rifampicina (V. interações)..Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdominais, flatulência e diarreia. Anorexia. Astenia e fadiga. Elevação das enzimas hepáticas. Hiperglicemia e hiperlipidemia. Lipodistrofia. Alterações hematológicas, nomeadamente neutropenia e trombocitopenia. Cefaleias, tonturas e alterações do sono. Ansiedade e depressão. Mialgias, miosite e rabdomiólise. Osteonecrose. Erupções cutâneas, prurido, urticária. Reações de hipersensibilidade que podem ser graves. Aumento do risco de hemorragia nos doentes hemofílicos. . Alterações do paladar. Neuropatia periférica.Rivaroxabano
Rivaroxabano
Xarelto
4. Sangue / 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos / 4.3.1. Anticoagulantes / 4.3.1.4. Outros anticoagulantes / DOACs/NOACs / Rivaroxabano
Indicações:
Profilaxia oral do tromboembolismo venoso em adultos após cirurgia de substituição da anca ou do joelho; tratamento da trombose venosa profunda e embolismo pulmonar e profilaxia da trombose recorrente das veias profundas e embolismo pulmonar, embora não deva ser usado como uma alternativa à heparina não fracionada no embolismo pulmonar em doentes com instabilidade ou que possam ser submetidos a trombólise ou a embolectomia pulmonar. Pode usar-se na profilaxia do AVC ou acidente isquémico transitório depois dos 75 anos ou na diabetes mellitus. Em combinação com o ácido acetilsalicílico ou ácido acetilsalicílico e clopidogrel pode usar-se para a prevenção de acidentes atero-trombóticos após uma síndroma coronariana com valores elevados de biomarcadores cardíacos.Interações:
Com o diclofenac e cetorolax, rifampicina, apixabano e dabigatrano (possível uso de heparina para permeabilizar cateteres), hipericão, antiepilépticos antifúngicos (itraconazol, posaconazol, voriconazol); antivíricos (atazanavir, fosapremavir, indinavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, tipranavir).Precauções:
Hemorragia ativa ou risco significativo de hemorragia (úlcera gastrintestinal recente, varizes esofágicas, cirurgia recente da cabeça, coluna vertebral ou oftalmológica, neoplasia maligna, aneurisma vascular), síndrome coronária aguda, AVC prévio ou acidente isquémico transitório. Usar com precaução se houver risco de hemorragia, uso concomitante de fármacos que aumentem o risco de hemorragia, hipertensão grave, retinopatia vascular, anestesia com catéter epidural (risco de paralisia - controlar sinais neurológicos) e esperar pelo menos 18 horas após a dose do rivaroxabano, antes de remover o cateter e só dar a próxima dose pelo menos 6 horas depois da remoção do catéter; evitar na doença hepática com coagulopatia. Para profilaxia do tromboembolismo após cirurgia de substituição da anca ou do joelho e profilaxia de acidentes aterotrombóticos no síndroma coronário agudo usar com cuidado se a depuração da creatinina for de 15-29 ml/minuto. Evitar na gravidez - toxicidade em estudos animais e evitar a amamentação materna - presente no leite em estudos animais.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia, obstipação, dor abdominal, dor das extremidades, cefaleias, prurido, erupção, insuficiência renal, hemorragia.Xarelto
Rivastigmina
Rivastigmina
Exelon
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.1. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas / Medicamentos utilizados no tratamento sintomático da demência de Alzheimer / Rivastigmina
Indicações:
Tratamento sintomático da demência associada à doença de Alzheimer ou de Parkinson ligeira a moderada (Tem-se pretendido apresentar vários princípios ativos com estruturas químicas muito diversas e ações farmacológicas também diversas para o tratamento de alterações cognitivas associadas a patologias várias ou mesmo à simples senilidade. Concretamente, não existe demonstração válida da eficácia clínica de qualquer destas substâncias em qualquer das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias têm ações farmacológicas e podem causar reações adversas e interações. É curioso salientar, por exemplo, que o GABA não atravessa a barreira hemato-encefálica, o que impede a existência de qualquer ação ao nível do SNC. Por outro lado, é importante referir que a L-carnitina, apesar de não ter qualquer eficácia na melhoraria das funções cognitivas ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fundamental nos défices primários de carnitina, quer na forma generalizada quer na forma miasténica. Estas doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica com L-carnitina não seja instituída. A L-carnitina também está indicada nos défices secundários de carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos défices da oxidação dos ácidos gordos.A ideia de que, se se aumentarem as concentrações de substratos de certos processos bioquímicos normais, se poderão obter vantagens em funções nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa, se alguma, base científica. É neste contexto que se insere o aspartato de arginina. Não existe evidência que este suplemento tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento escolar ou noutras performances cognitivas em individuos que não estejam desnutridos ou não sofram de defeitos congénitos do ciclo da ureia.Discriminam-se abaixo os princípios ativos para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica que não está demonstrada. São apresentados a titulo informativo, uma vez que eles se encontram comercializados em Portugal. Deve-se notar que a informação disponível é escassa e necessariamente incompleta, porque os estudos disponíveis têm falhas metodológicas importantes e geralmente não estão focados numa questão pertinente. Acresce que muitas vezes pretende-se que estes medicamentos tenham indicações que não correspondem a entidades nosológicas reconhecidas tais como senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais ainda, pretende-se também muitas vezes que efeitos considerados benéficos, mas sem demonstração que se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de curto prazo, suportem a utilização desses medicamentos em tratamentos crónicos.Recentemente, um extrato específico de ginkgo biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a moderada, estudo realizado de acordo com critérios validados. Os resultados deste ensaio mostraram um resultado favorável similar ao obtido com os inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado e a dificuldade em assegurar que os vários extratos disponíveis contêm os princípios ativos que foram testados levam a que a utilização deste produto não seja recomendada.Em situação semelhante encontra-se a citicolina. Existem vários estudos que sugerem um efeito benéfico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sistematicamente avaliada e não está aprovada.A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os agonistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias apresentam importantes atividades farmacológicas, nomeadamente, atuam em múltiplos recetores de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, serotonina) que resultam em reações adversas bem conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos benéficos, específicos destes fármacos nunca foram inequivocamente estabelecidos devido às deficiências metodológicas já mencionadas acima. As reações adversas típicas deste grupo de medicamentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintestinais, congestão nasal.São ainda usados outros medicamentos, entre os quais se contam precursores de neuromediadores, estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princípios vegetais da Vinca minor e seus derivados e associações. Face à inexistência de provas objetivas da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu emprego..Interações:
Tem-se pretendido apresentar vários princípios ativos com estruturas químicas muito diversas e ações farmacológicas também diversas para o tratamento de alterações cognitivas associadas a patologias várias ou mesmo à simples senilidade. Concretamente, não existe demonstração válida da eficácia clínica de qualquer destas substâncias em qualquer das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias têm ações farmacológicas e podem causar reações adversas e interações. É curioso salientar, por exemplo, que o GABA não atravessa a barreira hemato-encefálica, o que impede a existência de qualquer ação ao nível do SNC. Por outro lado, é importante referir que a L-carnitina, apesar de não ter qualquer eficácia na melhoraria das funções cognitivas ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fundamental nos défices primários de carnitina, quer na forma generalizada quer na forma miasténica. Estas doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica com L-carnitina não seja instituída. A L-carnitina também está indicada nos défices secundários de carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos défices da oxidação dos ácidos gordos.A ideia de que, se se aumentarem as concentrações de substratos de certos processos bioquímicos normais, se poderão obter vantagens em funções nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa, se alguma, base científica. É neste contexto que se insere o aspartato de arginina. Não existe evidência que este suplemento tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento escolar ou noutras performances cognitivas em individuos que não estejam desnutridos ou não sofram de defeitos congénitos do ciclo da ureia.Discriminam-se abaixo os princípios ativos para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica que não está demonstrada. São apresentados a titulo informativo, uma vez que eles se encontram comercializados em Portugal. Deve-se notar que a informação disponível é escassa e necessariamente incompleta, porque os estudos disponíveis têm falhas metodológicas importantes e geralmente não estão focados numa questão pertinente. Acresce que muitas vezes pretende-se que estes medicamentos tenham indicações que não correspondem a entidades nosológicas reconhecidas tais como senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais ainda, pretende-se também muitas vezes que efeitos considerados benéficos, mas sem demonstração que se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de curto prazo, suportem a utilização desses medicamentos em tratamentos crónicos.Recentemente, um extrato específico de ginkgo biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a moderada, estudo realizado de acordo com critérios validados. Os resultados deste ensaio mostraram um resultado favorável similar ao obtido com os inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado e a dificuldade em assegurar que os vários extratos disponíveis contêm os princípios ativos que foram testados levam a que a utilização deste produto não seja recomendada.Em situação semelhante encontra-se a citicolina. Existem vários estudos que sugerem um efeito benéfico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sistematicamente avaliada e não está aprovada.A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os agonistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias apresentam importantes atividades farmacológicas, nomeadamente, atuam em múltiplos recetores de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, serotonina) que resultam em reações adversas bem conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos benéficos, específicos destes fármacos nunca foram inequivocamente estabelecidos devido às deficiências metodológicas já mencionadas acima. As reações adversas típicas deste grupo de medicamentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintestinais, congestão nasal.São ainda usados outros medicamentos, entre os quais se contam precursores de neuromediadores, estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princípios vegetais da Vinca minor e seus derivados e associações. Face à inexistência de provas objetivas da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu emprego..Precauções:
Tem-se pretendido apresentar vários princípios ativos com estruturas químicas muito diversas e ações farmacológicas também diversas para o tratamento de alterações cognitivas associadas a patologias várias ou mesmo à simples senilidade. Concretamente, não existe demonstração válida da eficácia clínica de qualquer destas substâncias em qualquer das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias têm ações farmacológicas e podem causar reações adversas e interações. É curioso salientar, por exemplo, que o GABA não atravessa a barreira hemato-encefálica, o que impede a existência de qualquer ação ao nível do SNC. Por outro lado, é importante referir que a L-carnitina, apesar de não ter qualquer eficácia na melhoraria das funções cognitivas ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fundamental nos défices primários de carnitina, quer na forma generalizada quer na forma miasténica. Estas doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica com L-carnitina não seja instituída. A L-carnitina também está indicada nos défices secundários de carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos défices da oxidação dos ácidos gordos.A ideia de que, se se aumentarem as concentrações de substratos de certos processos bioquímicos normais, se poderão obter vantagens em funções nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa, se alguma, base científica. É neste contexto que se insere o aspartato de arginina. Não existe evidência que este suplemento tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento escolar ou noutras performances cognitivas em individuos que não estejam desnutridos ou não sofram de defeitos congénitos do ciclo da ureia.Discriminam-se abaixo os princípios ativos para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica que não está demonstrada. São apresentados a titulo informativo, uma vez que eles se encontram comercializados em Portugal. Deve-se notar que a informação disponível é escassa e necessariamente incompleta, porque os estudos disponíveis têm falhas metodológicas importantes e geralmente não estão focados numa questão pertinente. Acresce que muitas vezes pretende-se que estes medicamentos tenham indicações que não correspondem a entidades nosológicas reconhecidas tais como senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais ainda, pretende-se também muitas vezes que efeitos considerados benéficos, mas sem demonstração que se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de curto prazo, suportem a utilização desses medicamentos em tratamentos crónicos.Recentemente, um extrato específico de ginkgo biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a moderada, estudo realizado de acordo com critérios validados. Os resultados deste ensaio mostraram um resultado favorável similar ao obtido com os inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado e a dificuldade em assegurar que os vários extratos disponíveis contêm os princípios ativos que foram testados levam a que a utilização deste produto não seja recomendada.Em situação semelhante encontra-se a citicolina. Existem vários estudos que sugerem um efeito benéfico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sistematicamente avaliada e não está aprovada.A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os agonistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias apresentam importantes atividades farmacológicas, nomeadamente, atuam em múltiplos recetores de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, serotonina) que resultam em reações adversas bem conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos benéficos, específicos destes fármacos nunca foram inequivocamente estabelecidos devido às deficiências metodológicas já mencionadas acima. As reações adversas típicas deste grupo de medicamentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintestinais, congestão nasal.São ainda usados outros medicamentos, entre os quais se contam precursores de neuromediadores, estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princípios vegetais da Vinca minor e seus derivados e associações. Face à inexistência de provas objetivas da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu emprego..Efeitos Secundários:
Náuseas, vômitos, perda de peso, tonturas (Tem-se pretendido apresentar vários princípios ativos com estruturas químicas muito diversas e ações farmacológicas também diversas para o tratamento de alterações cognitivas associadas a patologias várias ou mesmo à simples senilidade. Concretamente, não existe demonstração válida da eficácia clínica de qualquer destas substâncias em qualquer das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias têm ações farmacológicas e podem causar reações adversas e interações. É curioso salientar, por exemplo, que o GABA não atravessa a barreira hemato-encefálica, o que impede a existência de qualquer ação ao nível do SNC. Por outro lado, é importante referir que a L-carnitina, apesar de não ter qualquer eficácia na melhoraria das funções cognitivas ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fundamental nos défices primários de carnitina, quer na forma generalizada quer na forma miasténica. Estas doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica com L-carnitina não seja instituída. A L-carnitina também está indicada nos défices secundários de carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos défices da oxidação dos ácidos gordos.A ideia de que, se se aumentarem as concentrações de substratos de certos processos bioquímicos normais, se poderão obter vantagens em funções nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa, se alguma, base científica. É neste contexto que se insere o aspartato de arginina. Não existe evidência que este suplemento tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento escolar ou noutras performances cognitivas em individuos que não estejam desnutridos ou não sofram de defeitos congénitos do ciclo da ureia.Discriminam-se abaixo os princípios ativos para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica que não está demonstrada. São apresentados a titulo informativo, uma vez que eles se encontram comercializados em Portugal. Deve-se notar que a informação disponível é escassa e necessariamente incompleta, porque os estudos disponíveis têm falhas metodológicas importantes e geralmente não estão focados numa questão pertinente. Acresce que muitas vezes pretende-se que estes medicamentos tenham indicações que não correspondem a entidades nosológicas reconhecidas tais como senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais ainda, pretende-se também muitas vezes que efeitos considerados benéficos, mas sem demonstração que se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de curto prazo, suportem a utilização desses medicamentos em tratamentos crónicos.Recentemente, um extrato específico de ginkgo biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a moderada, estudo realizado de acordo com critérios validados. Os resultados deste ensaio mostraram um resultado favorável similar ao obtido com os inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado e a dificuldade em assegurar que os vários extratos disponíveis contêm os princípios ativos que foram testados levam a que a utilização deste produto não seja recomendada.Em situação semelhante encontra-se a citicolina. Existem vários estudos que sugerem um efeito benéfico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sistematicamente avaliada e não está aprovada.A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os agonistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias apresentam importantes atividades farmacológicas, nomeadamente, atuam em múltiplos recetores de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, serotonina) que resultam em reações adversas bem conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos benéficos, específicos destes fármacos nunca foram inequivocamente estabelecidos devido às deficiências metodológicas já mencionadas acima. As reações adversas típicas deste grupo de medicamentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintestinais, congestão nasal.São ainda usados outros medicamentos, entre os quais se contam precursores de neuromediadores, estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princípios vegetais da Vinca minor e seus derivados e associações. Face à inexistência de provas objetivas da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu emprego..Exelon
Rizatriptano
Rizatriptano
Maxalt
2. Sistema Nervoso Central / 2.11. Medicamentos usados na enxaqueca / Triptanos / Rizatriptano
Indicações:
Tratamento das crises agudas de enxaqueca.Interações:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo.. Notar que o rizatriptano é metabolizado pelo CYP3A4 e está sujeito a interações com os inibidores deste sistema enzimático.Precauções:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Efeitos Secundários:
Os principais medicamentos usados no tratamento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considerados de segunda escolha. Outros fármacos podem ser úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta, mas não são referidos neste grupo..Maxalt
Ropinirol
Ropinirol
Adartrel, Requip LP
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.2. Dopaminomiméticos / Agonistas da dopamina / Ropinirol
Indicações:
Em monoterapia ou como terapêutica adjuvante da levodopa na doença de Parkinson. Síndrome das pernas inquietas de gravidade moderada a severa.Interações:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Precauções:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Efeitos Secundários:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Adartrel, Requip LP
Rosuvastatina
Rosuvastatina
Crestor 20 mg, Visacor 5 mg
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Estatinas / Rosuvastatina
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas.. A utilização concomitante de eritromicina pode provocar redução das concentrações séricas de rosuvastatina. O hidróxido de alumínio e o hidróxido de magnésio reduzem em cerca de 50% as concentrações séricas desta estatina, quando usados concomitantemente. Com a ciclosporina pode observar-se um aumento significativo das concentrações desta estatina.Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas..Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar..Crestor 20 mg, Visacor 5 mg
Rotigotina
Rotigotina
Neupro
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.2. Dopaminomiméticos / Agonistas da dopamina / Rotigotina
Indicações:
Em monoterapia ou como terapêutica adjuvante da levodopa na doença de Parkinson. Síndrome das pernas inquietas, de gravidade moderada a severa.Interações:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Precauções:
O sistema transdérmico deve ser aplicado à mesma hora e ser retirado apenas antes da aplicação do seguinte. Deve evitar-se a utilização do mesmo local em aplicações consecutivas. Evitar a aplicação de calor no local da aplicação. Se necessáriaA levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Efeitos Secundários:
Reações no local da aplicação (mais frequentes no início do tratamento). NáuseasA levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. . Exacerbação do síndrome das pernas inquietas (apesar de menos frequente do que outros agonistas dopaminérgicos).Neupro
Rufinamida
Rufinamida
Inovelon
2. Sistema Nervoso Central / 2.6. Antiepiléticos e anticonvulsivantes / Rufinamida
Indicações:
Tratamento adjuvante das crises epiléticas associadas com síndrome de Lennox-Gastaut, em crianças a partir dos 4 anos de idade.Interações:
Valproato; hidantina.Precauções:
Síndromes QT curto.Efeitos Secundários:
Estado de mal, tonturas, anorexia, astenia, sonolência ou insónia, tremor, ansiedade, ataxia, confusão, amnésia, parestesias, dor abdominal, náuseas e vómitos, alterações do trânsito intestinal, dispepsia e faringite (mais frequentes).Inovelon
Ruscogenina + Trimebutina
Ruscogenina + Trimebutina
Proctolog
6. Aparelho digestivo / 6.7. Anti-hemorroidários / Ruscogenina + Trimebutina
Indicações:
Tratamento sintomático de hemorroidas. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Interações:
Não se aplica. O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Precauções:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Efeitos Secundários:
O tratamento sintomático deve incluir mudanças dietéticas favorecedoras do amolecimento fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do tratamento pelo recurso a preparações orais de dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonoides, pelo eventual efeito nos capilares venosos, está insuficientemente documentada. A terapêutica sintomática pela aplicação tópica de preparados com base lubrificante ou emoliente pode ter interesse (estes incluem frequentemente: sais de bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol, bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem heparinóides, embora seja evidente que a trombose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e de corticosteroides como anti-inflamatórios, caso não haja infeção, pode estar indicado por períodos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para a dor associada à fissura anal crónica pode estar indicado em doentes que não beneficiem com outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os corticosteroides tópicos são úteis na colite ulcerosa e proctite (V. Anti-inflamatórios intestinais - 6.8.). A utilização de antibióticos é desaconselhada, dado o risco de desenvolvimento de resistências..Proctolog
Saccharomyces boulardii
Saccharomyces boulardii
UL-250
6. Aparelho digestivo / 6.6. Suplementos enzimáticos, bacilos lácteos e análogos / Saccharomyces boulardii
Indicações:
Os suplementos orais de pancreatina têm interesse nas situações de diminuição ou ausência de secreção exócrina (fibrose quística, após pancreatectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica). A pancreatina é inativada pelo ácido gástrico, podendo ser administrada com os alimentos. As formulações com revestimento entérico são menos suscetíveis. A dosagem deve ser ajustada em função do número de dejeções e da consistência das fezes.Pode provocar irritação da mucosa bucal bem como perianal. Os efeitos adversos mais frequentes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal. Com doses muito altas pode verificar-se hiperuricemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melhorar a tolerância à lactose nos indivíduos com intolerância láctea.Os bacilos lácticos e as leveduras não têm provas convincentes da sua eficácia terapêutica..Interações:
Os suplementos orais de pancreatina têm interesse nas situações de diminuição ou ausência de secreção exócrina (fibrose quística, após pancreatectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica). A pancreatina é inativada pelo ácido gástrico, podendo ser administrada com os alimentos. As formulações com revestimento entérico são menos suscetíveis. A dosagem deve ser ajustada em função do número de dejeções e da consistência das fezes.Pode provocar irritação da mucosa bucal bem como perianal. Os efeitos adversos mais frequentes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal. Com doses muito altas pode verificar-se hiperuricemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melhorar a tolerância à lactose nos indivíduos com intolerância láctea.Os bacilos lácticos e as leveduras não têm provas convincentes da sua eficácia terapêutica..Precauções:
Os suplementos orais de pancreatina têm interesse nas situações de diminuição ou ausência de secreção exócrina (fibrose quística, após pancreatectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica). A pancreatina é inativada pelo ácido gástrico, podendo ser administrada com os alimentos. As formulações com revestimento entérico são menos suscetíveis. A dosagem deve ser ajustada em função do número de dejeções e da consistência das fezes.Pode provocar irritação da mucosa bucal bem como perianal. Os efeitos adversos mais frequentes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal. Com doses muito altas pode verificar-se hiperuricemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melhorar a tolerância à lactose nos indivíduos com intolerância láctea.Os bacilos lácticos e as leveduras não têm provas convincentes da sua eficácia terapêutica..Efeitos Secundários:
Os suplementos orais de pancreatina têm interesse nas situações de diminuição ou ausência de secreção exócrina (fibrose quística, após pancreatectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica). A pancreatina é inativada pelo ácido gástrico, podendo ser administrada com os alimentos. As formulações com revestimento entérico são menos suscetíveis. A dosagem deve ser ajustada em função do número de dejeções e da consistência das fezes.Pode provocar irritação da mucosa bucal bem como perianal. Os efeitos adversos mais frequentes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal. Com doses muito altas pode verificar-se hiperuricemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melhorar a tolerância à lactose nos indivíduos com intolerância láctea.Os bacilos lácticos e as leveduras não têm provas convincentes da sua eficácia terapêutica..UL-250
Sacubitril + Valsartan
Sacubitril + Valsartan
Entresto, Neparvis
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.6. Outros / Sacubitril + Valsartan
Indicações:
Indicado em doentes adultos para o tratamento da insuficiência cardíaca crónica sintomática com fração de ejeção reduzida. Apresenta um mecanismo de ação inibindo simultaneamente a neprilisina (endopeptídase neutra; NEP) via LBQ657, o metabolito ativo do pró-farmaco sacubitril, e bloqueando o recetor da angiotensina II tipo-1 (AT1) via valsartan. Os benefícios cardiovasculares complementares em doentes com insuficiência cardíaca são atribuídos ao aumento de péptidos que são degradados pela neprisilina, tais como péptidos natriuréticos (PN), pelo LBQ657 e pela inibição simultânea dos efeitos da angiotensina II pelo valsartan. O valsartan contido nesta formulação é mais biodisponível do que o valsartan em outras formulações de comprimidos comercializadas.Interações:
Ligeiro aumento das concentrações de estatinas e de lítio e ligeira diminuição das concentrações de furosemida e metformina. Potenciação dos efeitos de nitroglicerina e sildenafil. Uso simultâneo de anti-inflamatórios tem risco de agravamento da função renal.Precauções:
contraindicação: gravidez e amamentação, uso concomitante de moduladores do sistema renina angiotensina, hipersensibilidade a qualquer dos componentes, antecedentes de angioedema, pressão sistólica ≤ 100 mm Hg, insuficiência renal grave (estádios 4-5), desidratação, estenose das arterias renais, insuficiência hepática grave, hipercalémia. Em doentes medicados com IECAS, estes deverão ser suspensos 36 horas antes da introdução do medicamento.Efeitos Secundários:
Hipercaliemia, hipotensão, compromisso função renal, anemia, hipoglicemia, tonturas, cefaleias, vertigens, hipotensão ortostática, astenia, diarreia, náuseas, tosse.Entresto, Neparvis
Safinamida
Safinamida
Xadago
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.2. Dopaminomiméticos / Inibidores seletivos da monoaminoxidase tipo B / Safinamida
Indicações:
Em terapêutica adjuvante na doença de Parkinson, em associação com levodopa ou com agonistas dopaminérgicos.Interações:
Com outros inibidores da MAO; simpaticomiméticos, inibidores da captação de noradrenalina e/ou de serotonina, dextrometorfano e petidina. Pode interferir com a eliminação de substratos do transportador de catiões orgânicos (OTC1) como a metformina, aciclovir e ganciclovir.Precauções:
Não associar com outros inibidores da MAO, com a petidina. Em doentes com insuficiência hepática grave ou com albinismo ou retinopatias. Precaução em doentes com insuficiência hepática moderada. Observar um intervalo de uma semana entre a suspensão do tratamento e o início de tratamentos com outros inibidores da MAO ou com petidina.Efeitos Secundários:
Insónia, discinesia, sonolência, tonturas, cefaleias, cataratas, hipotensão ortostática e náuseas. Risco de alterações comportamentais, nomeadamente perturbações no controlo dos impulsos.Xadago
Salbutamol
Salbutamol
Ventilan
7. Aparelho geniturinário / 7.2. Medicamentos que atuam no útero / 7.2.3. Simpaticomiméticos / Salbutamol
Indicações:
Agonista beta-2 indicado em caso de ameaça de parto prematuro sem complicações aparentes.Interações:
Os efeitos causados pelos agonistas beta-2 (V. introdução 7.2.3.).Precauções:
Usar com precaução em caso de haver suspeita de doença coronária, hipertensão, hipertiroidismo, hipocalemia, diabetes. Não deve ser usado no primeiro e segundo trimestre de gravidez. Contraindicado em casos graves de eclampsia ou pré-eclampsia, infeção intrauterina ou hemorragia durante o anteparto.Efeitos Secundários:
Pode desencadear quadros de edema pulmonar, pelo que é importante evitar qualquer sobrecarga hídrica da doente. Pode causar ainda náuseas, vómitos, sudação, rubefação e risco de retinopatia em prematuros. Há também referências à ocorrência de cefaleias, espasmos musculares e reações de hipersensibilidade.Ventilan
Salicilato de colina
Salicilato de colina
Bucagel
6. Aparelho digestivo / 6.1. Medicamentos que atuam na boca e orofaringe / 6.1.1. De aplicação tópica / Salicilato de colina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Bucagel
Salicilato de dietilamina
Salicilato de dietilamina
Massagim, Medalginan
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Salicilato de dietilamina
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Massagim, Medalginan
Salicilato de metilo
Salicilato de metilo
Bálsamo Analgésico Basi
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Salicilato de metilo
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Bálsamo Analgésico Basi
Salicilato de metilo + Mentol + Guaiacol
Salicilato de metilo + Mentol + Guaiacol
Algina
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.10. Anti-inflamatórios não esteroides para uso tópico / Salicilato de metilo + Mentol + Guaiacol
Indicações:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Interações:
Não se aplica.Precauções:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Efeitos Secundários:
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo heterogéneo que inclui os salicilatos (particularmente o salicilato de metilo e o de dietilamina) e vários dos mencionados nos subgrupos antecedentes. Estes medicamentos têm, por vezes, composição complexa, incluindo-se na sua fórmula rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso meramente tradicional, enquanto que para outros existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Subgrupo 9.1. - Uso tópico).Neste subgrupo são mencionados medicamentos que embora não contenham AINEs são aqui incluídos por as suas indicações serem análogas às dos restantes produtos deste subgrupo. A capsaícina que não é um anti-inflamatório não esteroide, depleta a substância P dos neurónios sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico.; Uso tópico (9.1.).Algina
Salmeterol
Salmeterol
Serevent, Dilamax Diskus
5. Aparelho respiratório / 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores / 5.1.1. Agonistas adrenérgicos beta / Salmeterol
Indicações:
Tratamento da asma, incluindo asma noturna e profilaxia do broncospasmo induzido pelo exercício físico, bronquite crónica e enfisema. Em ataques severos com broncospasmo pode ser utilizada a forma injetável.Interações:
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta-2 seletivosOs ataques de asma de grau ligeiro a moderado respondem rapidamente à administração destes fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de asma de grau grave, com forte obstrução brônquica, poderão exigir recurso aos meios hospitalares. A ativação dos recetores adrenérgicos beta-2 inibe a contração do músculo liso brônquico, quando existe aumento do tónus. Estes fármacos não têm efeitos anti-inflamatórios clinicamente relevantes nem modificam a hiper-reatividade brônquica. O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta-2 seletivos de curta duração de ação mais eficazes que a isoprenalina ou o seu isómero orciprenalina. O salmeterol, o formoterol, o procaterol e o indacaterol são agonistas beta-2 seletivos de longa duração de ação. Estes fármacos de longa duração de ação não são aconselhados numa situação aguda de asma, mas sim em associação com a terapêutica corticosteroide ou como tratamento regular em doentes com asma de grau ligeiro a moderado e com sintomas noturnos. O indacaterol é usado no tratamento de manutenção da obstrução das vias aéreas em adultos devido ao seu longo período de ação. Os agonistas beta-2 de curta duração de ação não devem ser prescritos para uso regular nos períodos intermitentes em doentes com asma de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos demonstram que este tipo de tratamento não conduz a benefícios clínicos, em comparação com um placebo. O uso regular destes fármacos pode conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a broncospasmo por efeito "rebound". É racional a associação de um agonista beta-2 de curta duração de ação a um de longa duração de ação na DPOC, considerando-se no entanto esta associação, terapêutica de 2ª linha. Nestas situações os doentes devem ser instruídos para não utilizarem os agonistas de longa duração de ação no tratamento de agudizações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um agonista de curta duração de ação, mantendo o intervalo usual de administração para o fármaco de longa duração de ação. A bronquite crónica e o enfisema respondem parcialmente aos fármacos agonistas beta-2 ou aos fármacos anticolinérgicos, apesar de serem situações caraterizadas por maior irreversibilidade da obstrução das vias aéreas. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) deve ser tratada recorrendo a terapêutica de manutenção com agonistas beta 2 de longa ação isoladamente ou em associação com corticoide inalado e/ou com um antimuscarínico de longa ação, sendo o recurso a estes fármacos isolados ou em combinação dependentes do grau de obstrução. O recurso em SOS a agonistas beta 2 de ação curta ou a antagonistas muscarínicos de curta ação podem constituir a terapêutica empírica inicial para alívio da falta de ar. Na asma aguda grave recomenda-se precaução especial em doentes com hipocaliemia que pode ser potencialmente grave se, simultaneamente ao tratamento com agonistas beta-2, o doente estiver a ser tratado com derivados xantínicos, corticosteroides e diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem nestes casos ser monitorizados. Se o doente necessita de terapêutica simultânea com bloqueadores beta por patologia concomitante, o fármaco escolhido deverá ser cardioseletivo. No entanto, é de ter em atenção que mesmo um bloqueador beta cardioseletivo pode provocar broncospasmo, especialmente em doentes com antecedentes de asma brônquica. Embora as associações sejam em regra desaconselhadas, as de agonistas adrenérgicos beta-2 seletivos com corticoides consideram-se como tratamento de primeira linha na asma persistente moderada e grave (ver secção 5.1.7.2). Reacções adversas: Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2. Contra-indicações e precauções: Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento. Interacções: Corticosteroides, diuréticos e xantinas. Outros medicamentos adrenérgicosA adrenalina é um agonista alfa e beta usado no estado de mal asmático, em situações alérgicas de emergência, em reações anafiláticas e como estimulante do miocárdio em reanimação cardiopulmonar (V. Subgrupo 10.3.). A sua ação vasoconstritora contribui para a redução do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brônquica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos diretos no coração e ao nível da circulação periférica. A isoprenalina e a efedrina também são fármacos simpaticomiméticos, usados como broncodilatadores no tratamento da asma antes do aparecimento dos fármacos seletivos beta-2. Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso como broncodilatadores é hoje considerado menos adequado e menos seguro do que o dos medicamentos adrenérgicos seletivos beta-2, devido ao risco de arritmias e outros marcados efeitos secundários. Sempre que possível a sua prescrição deve ser evitada. Deste grupo de fármacos só a efedrina se encontra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo 5.1.4.)..Precauções:
Hipersensibilidade a qualquer componente; doença coronária, outras doenças cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hipertiroidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Tremor (principalmente das mãos), agitação, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicardia e arritmias. Reações de hipersensibilidade incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e angioedema têm sido descritas. Situações de hipocaliemia podem estar associadas à utilização de doses elevadas de agonistas beta-2..Nota: Alguns autores referem casos de paragem respiratória por broncospasmo, após administração de salmeterol (broncospasmo paradoxal).Serevent, Dilamax Diskus
Saquinavir
Saquinavir
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / 1.3.1.1. Inibidores da protease / Saquinavir
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH (VIH-1; alguns são ativos contra o VIH-2), em associação com outros fármacos antirretrovirais (V. informação específica de fármaco)..Interações:
. A rifabutina reduz, por vezes muito significativamente, as concentrações do saquinavir, podendo comprometer a sua eficácia terapêutica. A coadministração de indinavir, nelfinavir ou ritonavir determina uma elevação muito significativa nos níveis séricos do saquinavir (consultar literatura).Precauções:
Gravidez e aleitamento. Diabetes e dislipidemia. Disfunção hepática, particularmente em doentes coinfetados (hepatite crónica B ou C - maior risco de efeitos adversos hepáticos). Disfunção renal (exceto atazanavir, fosamprenavir e tipranavir). Doentes com hemofilia. Doentes com história de alergias. Doentes com alterações da condução cardíaca, nomeadamente síndrome do QT longo ou medicados com fármacos suscetíveis de induzir prolongamento do intervalo QT. Doentes medicados com fármacos metabolizados pelo CYP3A4 (V. interacções). Coadministração de rifampicina (V. interações)..Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdominais, flatulência e diarreia. Anorexia. Astenia e fadiga. Elevação das enzimas hepáticas. Hiperglicemia e hiperlipidemia. Lipodistrofia. Alterações hematológicas, nomeadamente neutropenia e trombocitopenia. Cefaleias, tonturas e alterações do sono. Ansiedade e depressão. Mialgias, miosite e rabdomiólise. Osteonecrose. Erupções cutâneas, prurido, urticária. Reações de hipersensibilidade que podem ser graves. Aumento do risco de hemorragia nos doentes hemofílicos. . Pancreatite. Neuropatia periférica.