Losartan
Losartan
Cozaar
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.2. Modificadores do eixo renina angiotensina / 3.4.2.2. Antagonistas dos recetores da angiotensina / Losartan
Indicações:
Os antagonistas dos recetores da angiotensina são anti-hipertensores de 1ª linha. Porém, o seu interesse não se esgota no tratamento da hipertensão arterial, pois têm sido utilizados com sucesso, na sua maioria, no tratamento da insuficiência cardíaca ou em doentes (clinicamente estáveis), com disfunção ventricular pós enfarte, especialmente quando há intolerância aos IECAs. Podem também ter utilidade (em doses próximas das anti-hipertensoras) na prevenção e retardamento da progressão da nefropatia diabética. .Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema..Precauções:
Deve evitar-se o seu uso na gravidez, no aleitamento e em doentes que apresentem depleção de volume.Tal como acontece com outros fármacos vasodilatadores, a sua utilização exige precaução em doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser usados também com precaução em doentes com estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim único) e na IR.. Hipersensibilidade aos constituintes.Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia..Cozaar
Losartan + Hidroclorotiazida
Losartan + Hidroclorotiazida
5 mg Comprimidos, Cozaar Plus, Fortzaar
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / Associações de anti-hipertensores em dose fixa / Associações fixas de diuréticos e moduladores do eixo renina angiotensina / Associações fixas de ARAs e diuréticos / Losartan + Hidroclorotiazida
Indicações:
HTA em doentes que não respondem adequadamente à monoterapia ou como forma de tratamento inicial.Interações:
São bloqueadores específicos dos recetores da angiotensina II. Partilham algumas propriedades com os IECAs. Porém, ao contrário destes não interferem com a degradação das cininas e por isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocorrência de tosse e angioedema.Neste grupo estão incluídos um conjunto de fármacos de estrutura tiazídica (altizida, bendrofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e outros fármacos (clorotalidona, indapamida, metolazona e xipamida) que partilham com as tiazidas o mesmo mecanismo de ação: inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal. Têm uma potência moderada. Note-se que presentemente não existe no mercado nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotiazida surge em muitas associações em dose fixa, juntamente com um anti-hipertensor ou outro diurético..Precauções:
V. Losartan Obrigam a precaução quando usadas em doentes com hipercalcemia, com história de ataques de gota, cirrose hepática (risco aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agravamento da função renal e atenuação dos seus efeitos), em diabéticos e em casos de hiperaldosteronismo. Estão contraindicados quando a função hepática ou renal está muito comprometida e na gravidez. Em doses altas podem suprimir a lactação..Efeitos Secundários:
São fármacos geralmente bem tolerados. Porém com o seu uso podem ocorrer reações adversas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores musculares e hipercaliemia. As tiazidas e seus análogos podem causar alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), desequilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagnesemia, hipercalcemia), alterações hematológicas, diversos tipos de reações adversas gastrintestinais, anorexia, cefaleias, tonturas, reações de fotossensibilidade, hipotensão postural, parestesias, impotência e alterações da visão. Muitas das reações adversas são dependentes da dose e, nas posologias habitualmente usadas na clínica, têm uma incidência e gravidade modestas..5 mg Comprimidos, Cozaar Plus, Fortzaar
Lovastatina
Lovastatina
Lipdaune
3. Aparelho cardiovascular / 3.7. Antidislipidémicos / Estatinas / Lovastatina
Indicações:
Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista..Interações:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas.. Evitar uso concomitante com antirretrovirais.Precauções:
Os fibratos constituem um grupo de substâncias com indicação terapêutica no tratamento da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista (especialmente quando o HDL é baixo). São de particular interesse em diabéticos dislipidémicos, verificando-se, pelo menos com alguns deles (ex: fenofibrato), redução da progressão da doença coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clofibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os que se lhes seguiram são geralmente considerados como menos litogénicos para um grau de eficácia semelhante. Entre estes as diferenças não são significativas..Efeitos Secundários:
Podem provocar dores abdominais, náuseas, vómitos, mialgias, exantema, alterações da função hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase biliar..Lipdaune
Lutropina alfa
Lutropina alfa
Luveris
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas / Lutropina alfa
Indicações:
Na produção de hormona luteinizante e da hormona estimulante do folículo em mulheres com insuficiência grave na produção destas hormonas. Usa-se a hormona luteinizante humana recombinante em associação com uma preparação de hormona estimulante do folículo.Interações:
Não deve ser misturada com outros fármacos na mesma seringa com exceção da folitropina alfa.Precauções:
Em situação de hipersensibilidade às gonadotropinas; carcinoma do útero, ovário ou mama e ainda em tumores do hipotálamo e da hipófise.Efeitos Secundários:
Possíveis reações no local da injeção; cefaleias e sonolência; náuseas, vómitos e dor abdominal.Luveris
Macrogol
Macrogol
Casenlax, Forlax 10 g
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.4. Laxantes osmóticos / Macrogol
Indicações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Interações:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Precauções:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Efeitos Secundários:
São medicamentos que promovem defecação e têm aplicação racional restrita.É difícil estabelecer o padrão de trânsito intestinal normal. Não são usuais menos de 2 dejeções por semana, nem mais de 3 por dia, mas há grandes variações individuais sem significado patológico.Antes de prescrever um laxante, deve confirmar-se que há obstipação real e que não é causada por doença orgânica suscetível de terapêutica eletiva e tentar solucioná-la por modificações dietéticas. Deve excluir-se a existência de causa iatrogénica e suspender-se, sempre que possível, o fármaco implicado.São exemplo da causa iatrogénica de obstipação: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóticos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestradoras de iões, o sulfato de bário.O uso de laxantes, com as restrições indicadas, pode justificar-se na preparação para exames endoscópicos ou radiológicos, na preparação para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço de defecação em circunstâncias excecionais, na diverticulose do cólon, em doentes com perturbações dolorosas anorectais, etc..Justifica-se o emprego de catárticos na preparação de exames e cirurgia do intestino grosso, recorrendo-se para este fim às antraquinonas ou aos catárticos salinos. Não devem ser administrados a crianças e grávidas (a não ser com precauções especiais), a pacientes com obstrução ou perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.Como a reatividade difere marcadamente de pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo próprio. Usualmente não é necessária terapêutica de manutenção e os doentes devem ser alertados para evitarem "a escalada posológica" que é frequente, dado que após a dejeção determinada por laxante potente, podem decorrer vários dias sem nova dejeção, por se ter verificado esvaziamento maciço do cólon..Casenlax, Forlax 10 g
Macrogol + Bicarbonato de sódio + Cloreto de potássio + Cloreto de sódio
Macrogol + Bicarbonato de sódio + Cloreto de potássio + Cloreto de sódio
Endofalk, Movicol pediátrico Chocolate, Molaxole, Magolac
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.4. Laxantes osmóticos / Macrogol + Bicarbonato de sódio + Cloreto de potássio + Cloreto de sódio
Indicações:
Pó para diluição em água, resultando numa solução catártica muito eficaz para evacuação do trato gastrintestinal, necessária antes de endoscopia digestiva baixa, clister opaco ou cirurgia.Interações:
Não referidas.Precauções:
Íleo, obstrução intestinal; precaução especial em grávidas e lactantes, colite ulcerosa, megacólon.Efeitos Secundários:
Náuseas, distensão abdominal, cãibras, vómitos, irritação anal.Endofalk, Movicol pediátrico Chocolate, Molaxole, Magolac
Macrogol e outras associações
Macrogol e outras associações
Klean-Prep, Fortrans, Moviprep, Plenvu
6. Aparelho digestivo / 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal / 6.3.2. Modificadores da motilidade intestinal / 6.3.2.1. Laxantes e catárticos / 6.3.2.1.4. Laxantes osmóticos / Macrogol e outras associações
Indicações:
Pó para diluição em água, resultando numa solução catártica muito eficaz para evacuação do trato gastrintestinal, necessária antes de endoscopia digestiva baixa, clister opaco ou cirurgia.Interações:
Não referidas.Precauções:
Íleo, obstrução intestinal; precaução especial em grávidas e lactantes, colite ulcerosa, megacólon.Efeitos Secundários:
Náuseas, distensão abdominal, cãibras, vómitos, irritação anal.Klean-Prep, Fortrans, Moviprep, Plenvu
Magaldrato
Magaldrato
Riopan
6. Aparelho digestivo / 6.2. Antiácidos e anti-ulcerosos / 6.2.1. Antiácidos / Magaldrato
Indicações:
Dispepsia. O seu uso deve restringir-se ao controlo sintomático (da dor), recomendando-se a sua prescrição 1 a 3 horas após as refeições e ao deitar, ou em função das manifestações sintomáticas..Interações:
A base racional da sua prescrição era o clássico aforismo de Schwarz, "sem ácido, não há úlcera". Os antiácidos removem ou neutralizam ácido do conteúdo gástrico e assim aliviam a dor. Quando administrados em quantidade suficiente para elevar marcadamente o pH gástrico inibem a atividade péptica, dado que a pepsina é inativada entre pH 7 e 8. É difícil indicar uma escolha racional entre tantos antiácidos. Embora seja possível promover a cicatrização de úlceras utilizando exclusivamente antiácidos (a neutralização contínua de acidez gástrica é então o alvo), esse não é o objetivo da terapêutica, pelo custo em efeitos indesejáveis e incomodidade que implica. As preparações líquidas ou em pó são mais eficazes do que os comprimidos, provavelmente por se dispersarem mais rapidamente.Os mais eficazes (bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio) têm as limitações descritas. O óxido e o hidróxido de magnésio atuam rapidamente mas podem determinar diarreia (são úteis como laxantes). Outros (trissilicato de magnésio, gel de hidróxido de alumínio, sais de bismuto, etc.) são menos eficazes, mas também originam menos efeitos indesejáveis.Frequentemente estão comercializados em associação em dose fixa, que poderá justificar-se quando um componente tem efeitos laterais corretores dos de outro componente (por exemplo efeito laxante do sal de magnésio versus efeito obstipante do sal de alumínio). De qualquer modo, não há usualmente vantagem na utilização de associações complexas. Os antiácidos podem ser absorvidos e o grau de absorção justifica a sua classificação em sistémicos e não sistémicos. Os sistémicos podem produzir alterações do equilíbrio ácido-base (alcalose metabólica) por absorção de catiões. Os antiácidos não sistémicos dão origem, no intestino, a compostos básicos insolúveis, não absorvíveis.O bicarbonato de sódio é exemplo típico de antiácido sistémico que, ao neutralizar a acidez gástrica, poupa bicarbonato intestinal que pode ser absorvido. Em condições homeostáticas o excesso de bicarbonato é excretado pelo rim, alcalinizando a urina e mantendo o equilíbrio ácido-base.Quando é ingerido cálcio em simultâneo (leite, antiácido contendo cálcio, cálcio como suplemento) pode manifestar-se a síndrome lactoalcalina, manifestada por cefaleias, anorexia, náuseas e vómitos, astenia, dores abdominais, obstipação, sede, poliúria. Esta síndrome é caracterizada por hipercalcemia sem hipercalciúria ou hipofosfatemia, fosfatase alcalina normal, alcalose, IR. Melhora após suspensão da ingestão dos alcalinos absorvíveis e do cálcio.A litíase renal pode ser agravada ou desencadeada pelo consumo de antiácidos. A ingestão crónica de cálcio pode aumentar a incidência de cálculos renais, a litíase fosfática é favorecida pela alcalinização persistente da urina e podem ocorrer cálculos de sílica em doentes tratados com silicato de magnésio..Precauções:
Há risco de oclusão intestinal se se verificar hemorragia digestiva.As alterações iónicas, pouco frequentes, têm grande relevo clínico..Efeitos Secundários:
Pode verificar-se "ricochete" da acidez. Os sais de magnésio podem provocar diarreia, os de alumínio obstipação, o carbonato de cálcio uma ou outra. Síndrome lactoalcalina. Litíase renal..Riopan
Maprotilina
Maprotilina
Ludiomil
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.3. Antidepressores / Tricíclicos e afins / Maprotilina
Indicações:
Depressão.Interações:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros)..Precauções:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros).. História de epilepsia.Efeitos Secundários:
Os tricíclicos e afins são indicados em caso de depressão major e perturbação distímica. Alguns fármacos têm outras indicações adicionais que serão indicadas nas respetivas monografias.As reações adversas comuns a este grupo de fármacos são a sedação (variável com o princípio ativo), efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quadros confusionais, aumento da pressão intraocular, mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática, alterações do ritmo cardíaco e agravamento de diabetes pré-existente. Estão contraindicados, ou devem ser usados com precaução, em idosos e nas crianças, que podem manifestar reações paradoxais e requerem reduções significativas da dose. A capacidade para conduzir pode ser afetada. Os doentes devem ser avisados destes sinais e sintomas que previsivelmente poderão surgir e do seu significado.Os tricíclicos e afins podem apresentar interações com medicamentos simpaticomiméticos (risco de HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arritmogénico). Há risco de se verificar efeitos aditivos das reações adversas já descritas com as de fármacos com efeitos semelhantes (anti-histamínicos, anticolinérgicos, fenotiazinas entre outros).. Os efeitos anticolinérgicos são menos expressivos; produz sedação marcada, reduz o limiar convulsivante.Ludiomil
Maraviroc
Maraviroc
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.3. Antivíricos / 1.3.1. Antirretrovirais / Antagonistas dos recetores CCR5 / Maraviroc
Indicações:
Tratamento da infeção pelo VIH-1 com tropismo detetável apenas para o recetor CCR5 em adultos previamente tratados e em associação com outros fármacos antirretrovirais.Interações:
O maraviroc é metabolizado pelo CYP3A4 pelo que a sua coadministração com fármacos indutores deste CYP poderá determinar uma redução significativa da AUC do maraviroc comprometendo a sua eficácia terapêutica e a sua administração concomitante com fármacos inibidores do CYP3A4 originará um aumento das suas concentrações plasmáticas com o consequente aumento do risco de toxicidade. A rifampicina, a fenitoína, fenobarbital, hipericão e outros indutores potentes do CYP3A4 reduzem significativamente as concentrações plasmáticas do maraviroc não sendo recomendada a sua coadministração. O cetoconazol e itraconazol determinam um aumento da AUC do maraviroc sendo provável que a administração concomitante de claritromicina e de telitromicina originem o mesmo efeito. A coadministração com inibidores da protéase, exceto tipranavir/ritonavir, etravirina e darunavir/ritonavir, determinam um aumento da AUC do maraviroc que permite, contudo, ajustar posologia. O efavirenz, na ausência de um inibidor do CYP3A4, reduz a AUC do maraviroc. A administração concomitante de maraviroc com fosamprenavir/ritonavir dá origem a uma redução muito significativa das concentrações séricas do amprenavir não sendo, por isso, recomendada.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Doentes com história de hipersensibilidade ao amendoim ou à soja (contraindicado), de reações cutâneas ou outras alergias. Doença cardiovascular (aumento do risco de doença coronária e de hipotensão ortostática). Doentes com disfunção hepática ou renal ou com osteonecrose. Doentes com tuberculose ativa ou infeções fúngicas invasivas (os antagonistas CCR5 são suscetíveis de reduzir a resposta imunológica a algumas infeções).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Anorexia. Astenia. Alterações do sono, insónia. Depressão. Cefaleias. Crises convulsivas. Anemia. Pancitopenia e granulocitopenia (raramente). Miosite. IR e proteinuria. Elevação das enzimas hepáticas e da bilirrubina. Hepatite tóxica. Doença de Hodgkins e outras neoplasias (raramente). Erupções cutâneas potencialmente fatais incluindo Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.Mebendazol
Mebendazol
Pantelmin
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.1. Anti-helmínticos / Mebendazol
Indicações:
Tratamento de parasitoses causadas por: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Echinococcus granulosus e Echinococcus multilocularis (hidatidose). Os fármacos anti-helmínticos são altamente eficazes no tratamento das infeções causadas por céstodos, nemátodos e tremátodos sendo, contudo, obrigatória a associação de medidas de higiene individual, do agregado familiar e da própria comunidade, nas zonas endémicas, capazes de quebrar o ciclo de autoinfecção. Os anti-helmínticos atualmente mais utilizados na clínica são os novos benzimidazóis - albendazol, mebendazol e flubendazol. São preferencialmente usados nas infeções por céstodos e nemátodos. A piperazina, suscetível de induzir neurotoxicidade e obrigando a uma terapêutica mais prolongada, não é considerada como fármaco de 1ª escolha. O pirantel é tão eficaz quanto o mebendazol no tratamento da ascaridíase, enterobíase e ancilostomíase mas, porque o seu perfil de reações adversas não é tão favorável, não é habitualmente considerado como fármaco de 1ª linha. O praziquantel, que se encontra disponível apenas nas Farmácias Hospitalares, é usado em muitas infeções por céstodos e tremátodos, sendo considerado como fármaco de eleição na maioria das infestações causadas por tremátodos.O mebendazol, ativo contra a maioria dos céstodos e de muitos nemátodos, apresenta uma biodisponibilidade muito baixa. As suas reacções adversas são predominantemente gastrintestinais e pouco frequentes. O albendazol possui uma atividade idêntica à do mebendazol e é considerado o fármaco de eleição no tratamento das infeções sistémicas por nemátodos e, em altas doses, no tratamento do quisto hidático e neurocisticercose. Embora apresente, tal como o mebendazol, uma baixa biodisponibilidade, o seu metabolito é farmacologicamente activo e tem um t½ plasmático longo. O seu perfil de reações adversas é semelhante ao do mebendazol. O flubendazol é também usado em medicina veterinária..Interações:
A coadministração de carbamazepina e fenitoína reduz as concentrações plasmáticas do mebendazol (indução enzimática). A cimetidina inibe o metabolismo do mebendazol, potenciando os seus efeitos farmacológicos (estas interações só são clínicamente significativas quando em terapêuticas prolongadas).Precauções:
Gravidez e aleitamento. Monitorizar função hepática e parâmetros hematológicos no tratamento da hidatidose. Reduzir a posologia no doente com IH.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos e dores abdominais. Cefaleias. Elevação das enzimas hepáticas, depressão medular e reações alérgicas graves (apenas quando da utilização de doses elevadas no tratamento da hidatidose).Pantelmin
Mebeverina
Mebeverina
Duspatal Retard
6. Aparelho digestivo / 6.4. Antiespasmódicos / Mebeverina
Indicações:
Estados espasmódicos do trato gastrintestinal. A metoclopramida aumenta o tónus de repouso do esfíncter esofágico inferior e a motilidade do trato gastrintestinal, acelerando o esvaziamento gástrico e o trânsito duodenal e jejunal.O aumento da motilidade deve-se ao bloqueio de recetores da dopamina libertada por neurónios inibidores localizados nos plexos murais.Exerce efeito antiemético central por ação em neurónios dopaminérgicos do centro desencadeador do vómito. O esvaziamento gástrico também contribui para o efeito antiemético.Pode ocorrer galactorreia por aumento da libertação de prolactina.As reações adversas, normalmente transitórias e reversíveis com a suspensão da terapêutica, são mais frequentes e intensas em crianças.Determina em cerca de 10% dos doentes tratados sonolência, tonturas, astenia, secura de boca, alterações de trânsito intestinal. Pode ocorrer galactorreia. As manifestações extrapiramidais com agitação psicomotora e discinesias (espasmos faciais, trismo, torcicolo, crises oculógiras) desaparecem usualmente 24 a 48 horas após suspensão da terapêutica.A prescrição pediátrica impõe dosagem cuidadosa (0,5 mg/kg, dose máxima diária, de preferência fracionada e evitando a via parentérica).A hipertonia muscular pode determinar erros de diagnóstico (tétano, meningite, encefalite).A cleboprida assemelha-se à metoclopramida, mas a experiência clínica sobre ela existente é muito menor.A domperidona é um análogo da metoclopramida que não passa a barreira hematoencefálica sendo desprovida de ações de tipo extrapiramidal. Tem indicações idênticas às da metoclopramida. Sendo desprovida de efeitos centrais, será preferível em medicação pediátrica, gerontológica, em associação com neurolépticos, etc. Parece ser eficaz no controlo de náuseas determinadas pelo L-dopa, sem risco de agravamento da sintomatologia extrapiramidal. Pode determinar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou interações.Os efeitos da cisaprida e da cleboprida na motilidade gastrintestinal assemelham-se aos da metoclopramida e da domperidona. Também aumentam a motilidade do intestino delgado e do cólon, podendo determinar diarreia. Não provocam efeitos extrapiramidais, nem alterações da prolactina. Podem causar arritmias ventriculares associadas ao alargamento do intervalo QT, risco aumentado quando há patologia prévia ou resultado de interações. A desproporção entre o risco iatrogénico e as indicações terapêuticas provadas em ensaios controlados têm motivado, em alguns países, a restrição do seu uso exclusivamente ao regime hospitalar. A prescrição da cisaprida foi, durante algum tempo, reservada a especialistas e sob controlo de programa de farmacovigilância..Interações:
Não referidas.Precauções:
Não referidas.Efeitos Secundários:
Tratando-se de um antiespasmódico musculotropo, não condiciona efeitos anticolinérgicos. Em doses elevadas poderá causar excitação, hipotensão e paralisia intestinal.Duspatal Retard
Mebutato de ingenol
Mebutato de ingenol
13. Medicamentos usados em afeções cutâneas / 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia / 13.8.7. Outros / Mebutato de ingenol
Indicações:
Tratamento cutâneo da queratose actínica não-hiperqueratósica e não hipertrófica, em adultos.Interações:
Não foram realizados estudos de interação.Precauções:
Não ingerir e não aplicar em feridas abertas ou pele lesada, perto dos olhos, no interior das narinas, no interior das orelhas, nem nos lábios. Não existem dados sobre a utilização de em mulheres grávidas. Não utilizar a dosagem de 500 µg/g gel no rosto ou couro cabeludo. Lavar as mãos com sabão e água, imediatamente após a aplicação.Efeitos Secundários:
Eritema, descamação e formação de crostas.Medroxiprogesterona
Medroxiprogesterona
Depo-Provera 150, Provera
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.3. Progestagénios / Medroxiprogesterona
Indicações:
No tratamento de hemorragia uterina disfuncional. Endometriose. Adjuvante da terapêutica estrogénica em mulheres pós-menopausicas para obviar os efeitos estrogénicos sobre o endométrio. Tratamento dos sintomas vasomotores da menopausa. No diagnóstico da amenorreia primária e secundária.Interações:
Só se encontra uma referência com a aminoglutetimida (antineoplásico, com efeito indutor enzimático) diminuindo as concentrações plasmáticas da medroxiprogesterona.Precauções:
Gravidez ou suspeita de gravidez. Insuficiência hepática grave. Tromboflebite, alterações tromboembolicas ou antecedentes de acidente vascular cerebral. Hipertensão. Diabetes. Doença neoplásica genital ou da mama.Efeitos Secundários:
Cefaleias, insónia, depressão; náuseas, edema/retenção de líquidos; distúrbios tromboembolicos; acne e hirsutismo.Depo-Provera 150, Provera
Medroxiprogesterona + Valerato de estradiol
Medroxiprogesterona + Valerato de estradiol
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.1. Estrogénios e progestagénios / 8.5.1.1. Tratamento de substituição / Medroxiprogesterona + Valerato de estradiol
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Mefloquina
Mefloquina
Mephaquin Lactab
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.4. Antiparasitários / 1.4.2. Antimaláricos / Mefloquina
Indicações:
Profilaxia e tratamento da malária causada por Plasmodium falciparum ou Plasmodium vivax resistente à cloroquina.Interações:
A coadministração de fármacos cardioactivos - quinina, bloqueadores beta adrenérgicos e outros, aumenta o risco de desenvolvimento de arritmias. A mefloquina reduz as concentrações séricas dos antiepiléticos.Precauções:
Gravidez e aleitamento. História de epilepsia (aumento do risco das convulsões) ou de doença psiquiátrica. Doença hepática grave. História de arritmias (aumento do risco de alterações da condução, nomeadamente bloqueio A-V e prolongamento do intervalo QT).Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais. Vertigens e alterações do equilíbrio. Cefaleias. Ansiedade, depressão, pesadelos, psicoses e insónia. Alterações visuais. Erupções cutâneas e prurido. Disfunção hepática. Muito raramente ocorrem: bradicardia, mialgias, leucopenia e trombocitopenia.Mephaquin Lactab
Megestrol
Megestrol
Megace
16. Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores / 16.2. Hormonas e anti-hormonas / 16.2.1. Hormonas / 16.2.1.3. Progestagénios / Megestrol
Indicações:
Cancro da mama hormono-dependente e metastático e carcinoma do endométrio.Interações:
Típicas dos progestagénios (V. Subgrupo 8.5.1.). Rifampicina: redução do efeito. Aumenta a concentração plasmática da ciclosporina. Aminoglutetimida: reduz concentração plasmática.Precauções:
Suspeita de gravidez.Efeitos Secundários:
Hemorragias vaginais. Alterações respiratórias. Cefaleias, alterações na fala, na marcha ou na visão.Megace
Melatonina
Melatonina
Circadin
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos / Melatonina
Indicações:
Tratamento em monoterapia e de curto prazo, da insónia primária caracterizada por sono de má qualidade, em doentes com idade igual ou superior a 55 anos.Interações:
Cimetidina, estrogénios, quinolonas, carbamazepina e a rifampicina. Evitar combinação com fluvoxamina. Pode potenciar as propriedades sedativas das benzodiazepinas e dos hipnóticos não benzodiazepínicos, como o zaleplom, o zolpidem e o zopiclona.Precauções:
Hipersensibilidade. Não deve ser tomado por doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase de LAPP ou malabsorção de glucose-galactose.Efeitos Secundários:
Cefaleia, faringite, dores nas costas e astenia.Circadin
Meloxicam
Meloxicam
5 mg Comprimidos, Movalis
9. Aparelho locomotor / 9.1. Anti-inflamatórios não esteróides / 9.1.6. Oxicans / Meloxicam
Indicações:
Dor e inflamação em doenças reumáticas e outras afeções músculo-esqueléticas. Dor ligeira a moderada..Interações:
O piroxicam e o tenoxicam têm t½ longo sendo de utilização cómoda em 1 toma única diária. Determinam incidência apreciável de complicações digestivas e dermatológicas. O lornoxicam tem t½ curto. O meloxicam é um AINE que inibe preferencialmente a cicloxigenase de tipo 2..Precauções:
Porfiria; doença inflamatória intestinal; úlcera ativa. Gravidez e aleitamento..Efeitos Secundários:
Semelhantes às dos outros anti-inflamatórios. Apesar da intensa ligação às proteínas plasmáticas não parecem interferir com os antidiabéticos ou com os anticoagulantes orais. O risco de hemorragia digestiva, em doentes hipocoagulados, é no entanto considerável, devido ao seu efeito antiagregante plaquetário..5 mg Comprimidos, Movalis
Melperona
Melperona
Bunil
2. Sistema Nervoso Central / 2.9. Psicofármacos / 2.9.2. Antipsicóticos / Melperona
Indicações:
Tratamento sintomático das psicoses.Interações:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Precauções:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Efeitos Secundários:
Neste grupo incluem-se os fármacos que revolucionaram a prática da psiquiatria, a partir da década de 50, e que na época se designavam por tranquilizantes major. Atualmente a designação correta é a de antipsicóticos. Até há poucos anos, todos os antipsicóticos eram considerados antagonistas dos recetores D2 da dopamina. Porém, nenhum dos fármacos disponíveis interatua seletivamente com um único recetor. Todos eles têm várias ações farmacológicas e, por isso, a maioria das reações adversas associadas é previsível.Os antipsicóticos têm sido classificados em típicos e atípicos. Esta distinção nem sempre é clara. No essencial, tem em consideração a afinidade para os recetores D2 e consequente risco de indução de efeitos extrapiramidais. Os antipsicóticos típicos são os que têm elevada afinidade para os recetores D2 e produzem efeitos extrapiramidais graves com maior frequência; os antipsicóticos atípicos são os que têm menor afinidade para os recetores D2, tendo menor probabilidade de causar efeitos extrapiramidais. Recentemente desenvolveu-se um subgrupo de antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas dos recetores da dopamina e dos da serotonina. Neste subgrupo incluem-se a risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. Dentro destes, a clozapina é ainda um fármaco particular, pelo seu perfil de afinidade para os diferentes recetores (por exemplo é o único antipsicótico que se liga com maior afinidade aos recetores D4 do que aos D2) e pelo facto de ser o antipsicótico com maior eficácia demonstrada no tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O principal problema da clozapina é o risco de agranulocitose. Para ser minimizado obriga a controlos frequentes do hemograma. De um modo geral, o subgrupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina apresenta como principais vantagens em relação aos antagonistas da dopamina, o facto de serem mais eficazes no tratamento dos sintomas negativos, serem melhor tolerados e produzirem menos efeitos extrapiramidais.Os antipsicóticos, além de serem eficazes no controlo dos sintomas das psicoses, possuem outros efeitos farmacológicos que justificam a sua utilização em situações bem definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de alterações do comportamento; tétano (a cloropromazina é efetiva como tratamento adjuvante); porfiria (a cloropromazina é eficaz no tratamento da dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática (em casos particulares a flufenazina é eficaz como tratamento adjuvante); alergia e prurido. A relação risco-benefício da sua utilização com estas finalidades é muito diferente da relação risco-benefício no tratamento da psicose pelo que terá que ser ponderada caso a caso.A lista das reações adversas inclui sintomas e sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia no início da terapêutica até discinésias tardias após terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre geralmente no início da terapêutica ou quando há subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há também o risco de síndrome maligno dos neurolépticos, que é uma alteração disautonómica idiossincrática com uma taxa de mortalidade de 30%. Produzem, em graus variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e arritmias; registam-se também náuseas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica, crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações hematológicas, erupções cutâneas e alterações idiossincráticas das transaminases e por vezes icterícia colestática.Os antipsicóticos devem ser usados com precaução nos doentes com patologia cardíaca, em todas as situações que podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos (glaucoma, prostatismo, etc.); deve ser monitorizada a função hepática durante a terapêutica e esta não deve ser interrompida subitamente.Alguns antipsicóticos são pró-arrítmicos por aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com outros medicamentos com o mesmo efeito sobre o intervalo QT deve ser evitada ou vigiada. O risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina é potenciado por outros fármacos com o mesmo potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloranfenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não devem ser utilizados em conjunto..Bunil
Memantina
Memantina
Ebixa, Axura, Nemdatine
2. Sistema Nervoso Central / 2.13. Outros medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central / 2.13.1. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas / Medicamentos utilizados no tratamento sintomático da demência de Alzheimer / Memantina
Indicações:
Tratamento sintomático da doença de Alzheimer moderada a grave.Interações:
Possibilidade de potenciar o efeito anticoagulante da varfarina. Poderá potenciar os efeitos de antiparkinsónicos e reduzir os efeitos de antipsicóticos. Fármacos que partilham o mesmo mecanismo ativo de excreção renal e a alcalinização da urina poderão causar elevação das concentrações séricas de memantina.Precauções:
Em caso de gravidez e aleitamento. Pode ser necessário ajustar a dose em doentes com IR grave.Efeitos Secundários:
Pouco frequentes. As mais comuns são sonolência, tonturas, cefaleias e obstipação.Ebixa, Axura, Nemdatine
Menotropina
Menotropina
Menopur
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas / Menotropina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Menopur
Mepivacaína
Mepivacaína
Scandinibsa 3%
2. Sistema Nervoso Central / 2.2. Anestésicos locais / Mepivacaína
Indicações:
Anestesia local nas seguintes modalidades: tópica, infiltração, bloqueio de nervo periférico, bloqueio epidural, anestesia regional IV - bloqueio de Bier (V. Subgrupo 13.8.2.).Interações:
Pouco relevantes na utilização como anestésico.Precauções:
Hipersensibilidade, hipovolémia e bloqueio auriculo-ventricular completo.Efeitos Secundários:
Os anestésicos locais causam um bloqueio reversível da condução nervosa. De um modo geral a sua ação restringe-se ao local de aplicação e termina com a sua difusão. As propriedades químicas e farmacológicas de cada fármaco determinam a sua utilização clínica. Os fármacos pertencentes a este grupo variam substancialmente no que se refere a potência, toxicidade, duração de ação, estabilidade, solubilidade e capacidade de penetrar as mucosas. Estas variações determinam a aplicabilidade dos diferentes princípios ativos às potenciais vias de administração: tópica, infiltração, epidural ou bloqueio espinal.A dose máxima segura deve ser ajustada tendo em conta a taxa de absorção e de excreção bem como a potência de cada fármaco. A idade, o peso, a patologia em causa e o grau de vascularização do local de administração são fatores que devem ser considerados na determinação da dose.Os anestésicos locais não dependem da circulação sanguínea para o início da sua ação mas sim para o seu fim. A vasoconstrição prolonga a duração da ação de um anestésico local. No entanto, todos os anestésicos locais, com exceção da cocaína, provocam vasodilatação. Existem, por isso, formulações que associam ao anestésico local um vasoconstritor, adrenalina por exemplo, para diminuir o fluxo sanguíneo local, reduzir a taxa de remoção e prolongar o efeito local. Nestas circunstâncias, é necessário ter particular atenção à dose total de adrenalina administrada para evitar o risco de necrose isquémica. A adrenalina não deve ser utilizada nos dedos. Quando se usa adrenalina, a concentração final deve ser 1:200000 (5 μg/ml). No caso dos tratamentos dentários, pode usar-se uma concentração final de 1:80000 (12,5 µg/ml). A dose total de adrenalina administrada não deve exceder 500 μg.No caso da associação lidocaína + prilocaína (2,5% + 2,5%) em creme, aplicado na pele intacta, a anestesia atinge 5 mm de profundidade (V. subgrupo 13.8.2.).Em relação a reações adversas, é importante reconhecer que os anestésicos locais, além de bloquearem a condução nervosa no local da administração, têm potencial para interferir em qualquer órgão onde ocorra transmissão ou condução de impulsos. Nesta perspetiva, os órgãos em maior risco são o SNC, o sistema nervoso autónomo, as junções neuromusculares e os diferentes tipos de músculo. Quando ocorrem reações adversas, estas são habitualmente consequência do atingimento de concentrações plasmáticas excessivas. Os sintomas mais frequentes são sensação de embriaguez ou de cabeça oca, seguida de sedação, parestesias periorais e contracturas musculares. Em casos graves podem acontecer convulsões.As reações de hipersensibilidade aos anestésicos locais são mais frequentes com as moléculas de tipo éster (benzocaína, cocaína, procaína) do que com as de tipo amida (lidocaína, bupivicaína, prilocaína e ropivacaína)..Scandinibsa 3%
Mepivacaína + Adrenalina
Mepivacaína + Adrenalina
Scandinibsa 2% Epinefrina
2. Sistema Nervoso Central / 2.2. Anestésicos locais / Mepivacaína + Adrenalina
Indicações:
Anestesia local. Particularmente utilizada nas intervenções dentárias.Interações:
Pouco relevantes na utilização como anestésico.Precauções:
Doentes anticoagulados, com disfunções cardíacas graves; infeção no local da administração.Efeitos Secundários:
Os anestésicos locais causam um bloqueio reversível da condução nervosa. De um modo geral a sua ação restringe-se ao local de aplicação e termina com a sua difusão. As propriedades químicas e farmacológicas de cada fármaco determinam a sua utilização clínica. Os fármacos pertencentes a este grupo variam substancialmente no que se refere a potência, toxicidade, duração de ação, estabilidade, solubilidade e capacidade de penetrar as mucosas. Estas variações determinam a aplicabilidade dos diferentes princípios ativos às potenciais vias de administração: tópica, infiltração, epidural ou bloqueio espinal.A dose máxima segura deve ser ajustada tendo em conta a taxa de absorção e de excreção bem como a potência de cada fármaco. A idade, o peso, a patologia em causa e o grau de vascularização do local de administração são fatores que devem ser considerados na determinação da dose.Os anestésicos locais não dependem da circulação sanguínea para o início da sua ação mas sim para o seu fim. A vasoconstrição prolonga a duração da ação de um anestésico local. No entanto, todos os anestésicos locais, com exceção da cocaína, provocam vasodilatação. Existem, por isso, formulações que associam ao anestésico local um vasoconstritor, adrenalina por exemplo, para diminuir o fluxo sanguíneo local, reduzir a taxa de remoção e prolongar o efeito local. Nestas circunstâncias, é necessário ter particular atenção à dose total de adrenalina administrada para evitar o risco de necrose isquémica. A adrenalina não deve ser utilizada nos dedos. Quando se usa adrenalina, a concentração final deve ser 1:200000 (5 μg/ml). No caso dos tratamentos dentários, pode usar-se uma concentração final de 1:80000 (12,5 µg/ml). A dose total de adrenalina administrada não deve exceder 500 μg.No caso da associação lidocaína + prilocaína (2,5% + 2,5%) em creme, aplicado na pele intacta, a anestesia atinge 5 mm de profundidade (V. subgrupo 13.8.2.).Em relação a reações adversas, é importante reconhecer que os anestésicos locais, além de bloquearem a condução nervosa no local da administração, têm potencial para interferir em qualquer órgão onde ocorra transmissão ou condução de impulsos. Nesta perspetiva, os órgãos em maior risco são o SNC, o sistema nervoso autónomo, as junções neuromusculares e os diferentes tipos de músculo. Quando ocorrem reações adversas, estas são habitualmente consequência do atingimento de concentrações plasmáticas excessivas. Os sintomas mais frequentes são sensação de embriaguez ou de cabeça oca, seguida de sedação, parestesias periorais e contracturas musculares. Em casos graves podem acontecer convulsões.As reações de hipersensibilidade aos anestésicos locais são mais frequentes com as moléculas de tipo éster (benzocaína, cocaína, procaína) do que com as de tipo amida (lidocaína, bupivicaína, prilocaína e ropivacaína)..Scandinibsa 2% Epinefrina
Mequitazina
Mequitazina
10. Medicação antialérgica / 10.1. Anti-histamínicos / 10.1.1. Anti-histamínicos H1 sedativos / Mequitazina
Indicações:
V. anti-histamínicos H1 sedativos (10.1.1).Interações:
Não deve ser associada a medicamentos que prolongam o intervalo QT no ECG (quinidina, amiodarona, macrólidos e moxifloxacina). Não se recomendam associações com primalam, paroxetina, fluoxetina, duloxetina, bupropiona (inibidores potentes do CYP2DG). O álcool potencia os efeitos sedativos, tornando perigosa a condução e a utilização de máquinas. Evitar a associação com barbitúricos, sedativos, derivados da morfina, neurolépticos, atropina, imipramínicos e antiparkinsónicos.Precauções:
Dos diversos fármacos que integram este grupo, não existem provas de que um seja superior aos outros, apresentando os doentes respostas variáveis com os diversos compostos. Eles diferem na duração de ação e na frequência de efeitos adversos. A maioria dos representantes deste grupo tem duração de ação relativamente curta, mas alguns, como a prometazina, a clemastina e outros podem ser eficazes durante cerca de 12 horas. Estes compostos continuam a ser utilizados porque são eficazes e pouco dispendiosos.Os efeitos adversos que originam, em grau variável no SNC, como a sonolência, cefaleias, tonturas, diminuição da agilidade e da capacidade de condução automóvel ou aumento do tempo de controlo de maquinaria e ainda redução da função cognitiva, podem afetar o rendimento de tarefas que exigem destreza como o ciclismo ou a condução de veículos (V. Introdução). Os doentes deverão ser avisados desta possibilidade e de que não é recomendado o consumo de bebidas alcoólicas enquanto tomam os anti-histamínicos (V. Anexo 6). Além do álcool, também os barbitúricos, os hipnóticos, os ansiolíticos, os analgésicos, os narcóticos e os miorrelaxantes de ação central potenciam os efeitos sedativos.Os anti-histamínicos do tipo da prometazina podem bloquear ou inverter o efeito vasopressor da adrenalina. Se os doentes a tomar fenotiazinas necessitam de um agente vasopressor, usar então a noradrenalina ou a fenilefrina.A maior parte dos produtores de anti-histamínicos recomendam evitar o seu uso durante a gravidez e o aleitamento.. Não recomendado antes dos 12 anos.Efeitos Secundários:
V. anti-histamínicos H1 sedativos (10.1.1). Sedação com doses de 10 mg, 2 vezes/dia.Meropenem
Meropenem
1. Medicamentos anti-infeciosos / 1.1. Antibacterianos / 1.1.4. Carbapenemes / Meropenem
Indicações:
Tratamento de infeções graves devidas a microrganismos multiresistentes, gram +, gram - ou anaeróbios, com suscetibilidade conhecida ou provável.. Tratamento de pneumonias nosocomiais. Infeções intra-abdominais. Infeções da pele e tecidos moles. Meningite bacteriana.Interações:
Os carbapenemes - imipenem, meropenem e ertapenem - são também antibióticos beta lactâmicos que apresentam um espectro de atividade muito amplo, sendo resistentes à maioria das lactamases beta e ativos contra gram +, gram - e anaeróbios. Contudo, os estafilococos resistentes à meticilina não são, de um modo geral, suscetíveis e a suscetibilidade da Pseudomonas aeruginosa é variável. O imipenem é um pouco mais ativo do que o meropenem contra os gram +. O imipenem encontra-se comercializado em associação com a cilastatina, composto que inibe a metabolização do imipenem pelas dipeptidases renais e prolonga as suas concentrações séricas, permitindo uma administração a intervalos de 6 horas. O perfil de reações adversas dos carbapenemes é idêntico ao dos outros antibióticos beta lactâmicos. O imipenem é, porém, suscetível de induzir com mais frequência toxicidade central. São fármacos usados no tratamento de infeções graves devidas, sobretudo, a a gram-multirresistentes, mas as carbepenemases sintetizadas por algumas Enterobactereaceae, Pseudomonas aeruginosa ou Acinetobacter spp têm, nos últimos anos, limitado a sua utilidade terapêutica..Precauções:
Hipersensibilidade aos beta lactâmicos. Doenças do SNC, nomeadamente epilepsia. Doentes medicados com ácido valpróico (V. interações). Reduzir a posologia em doentes com IR. Gravidez e Aleitamento.. Monitorizar FH.Efeitos Secundários:
Vómitos e diarreia. Alterações hematológicas. Reações alérgicas: erupções cutâneas, prurido, urticária. Elevação das enzimas hepáticas. Cefaleias, tonturas, sonolência. Convulsões e confusão mental, particularmente quando utilizados em doses elevadas, terapêuticas prolongadas ou em doentes com IR. Reações anafiláticas que podem ser graves.. Disfunção hepática. Diarreia associada a Clostridium difficile que pode ser grave.Mesilato de di-hidroergocriptina
Mesilato de di-hidroergocriptina
2. Sistema Nervoso Central / 2.5. Antiparkinsónicos / 2.5.2. Dopaminomiméticos / Agonistas da dopamina / Mesilato de di-hidroergocriptina
Indicações:
Em monoterapia nos estadios iniciais da doença de Parkinson.Interações:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Precauções:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Efeitos Secundários:
A levodopa é ainda hoje o fármaco mais eficaz no controlo dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade da levodopa estava limitada pelo espectro florido de reações adversas periféricas que induzia. A associação da levodopa a um inibidor periférico da descarboxilase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida), praticamente abole esse tipo de reações adversas, pelo que a levodopa isolada já não está no mercado. Apesar de ser o fármaco mais eficaz no tratamento dos sintomas, a utilização crónica da levodopa no contexto da doença de Parkinson está associada ao desenvolvimento de flutuações motoras e movimentos involuntários, o que tem determinado a defesa de várias estratégias para minimizar a exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre estas, conta-se a utilização de agonistas da dopamina nas fases iniciais da doença e a utilização precoce de associações entre a levodopa e um agonista, de forma a possibilitar a redução da sua dose. Está demonstrado que o início do tratamento com um agonista da dopamina atrasa o aparecimento das discinésias e das flutuações motoras. No entanto, esse benefício parece ter um impacto pequeno em termos de incapacidade. Por isso, a escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda individualizável.É importante salientar que os agonistas da dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também reconhecidos como eficazes no tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI) quando este é de gravidade moderada ou intensa. .Mesna
Mesna
/ 17. Medicamentos usados no tratamento de intoxicações / Mesna
Indicações:
Toxicidade dirigida ao urotélio (cistite hemorrágica) resultante da terapêutica com oxazafosforinas (ciclofosfamida e ifosfamida).Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Raramente podem surgir reações de hipersensibilidade (mais comuns em doentes com doenças autoimunes). Contraindicado em situações de hipersensibilidade a compostos contendo grupos tiol. A sua utilização durante a gravidez está sujeita aos mesmos critérios que regem a terapêutica com citostáticos. A lactação deverá ser descontinuada.Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, cólicas, diarreia, fadiga, cefaleias, dores articulares, depressão, irritabilidade, rash cutâneo, hipotensão e taquicardia.Mesoglicano sódico
Mesoglicano sódico
Prisma
3. Aparelho cardiovascular / 3.6. Venotrópicos / Mesoglicano sódico
Indicações:
Os venotrópicos são substâncias utilizadas no tratamento da insuficiência venosa. Na maioria são quimicamente flavonoides ou substâncias aparentadas. Atuam por mecanismo ainda mal esclarecido. Alguns, tais como a diosmina e as oxerrutinas (das quais é exemplo a troxerrutina), apresentam indicação melhor fundamentada no que respeita a eficácia. Existem formas para aplicação tópica, de duvidosa utilidade..Interações:
Desconhecidas.Precauções:
Hipersensibilidade ao fármaco. Diatese hemorrágica.Efeitos Secundários:
Perturbações gástricas. Manifestações alérgicas a nível da pele.Prisma
Messalazina
Messalazina
Salofalk, Azzavix, Asacol, Pentasa
6. Aparelho digestivo / 6.8. Anti-inflamatórios intestinais / Messalazina
Indicações:
Doença de Crohn; colite ulcerosa. No tratamento da colite ulcerosa, da doença de Crohn e da proctite são úteis, para além dos corticosteroides (V. Anti-hemorroidários, budesonida e cortisona - 6.7.), compostos não absorvíveis de que é protótipo a sulfassalazina. Dado que esta liberta, por hidrólise, sulfapiridina, absorvida e potencialmente tóxica, prefere-se o seu metabolito messalazina, não absorvido e desprovido de efeitos sistémicos. Dada a sua ação local, os enemas e supositórios são adequados para tratamento de alterações inflamatórias do cólon descendente e reto, respetivamente. As reações adversas mais frequentes são pouco graves (diarreia, náusea, cefaleia), mas as raras reações de hipersensibilidade (exantemas, miocardite e pericardite, nefrite intersticial, etc.) exigem suspensão da terapia e tratamento sintomático. Os fármacos estão contraindicados em doentes alérgicos aos salicilados, em IR (grave) ou IH e devem ser usados com precaução em grávidas e lactantes.A sulfassalazina é utilizada na terapêutica da artrite reumatoide e de outros reumatismos inflamatórios..Interações:
Não referidas.Precauções:
No tratamento da colite ulcerosa, da doença de Crohn e da proctite são úteis, para além dos corticosteroides (V. Anti-hemorroidários, budesonida e cortisona - 6.7.), compostos não absorvíveis de que é protótipo a sulfassalazina. Dado que esta liberta, por hidrólise, sulfapiridina, absorvida e potencialmente tóxica, prefere-se o seu metabolito messalazina, não absorvido e desprovido de efeitos sistémicos. Dada a sua ação local, os enemas e supositórios são adequados para tratamento de alterações inflamatórias do cólon descendente e reto, respetivamente. As reações adversas mais frequentes são pouco graves (diarreia, náusea, cefaleia), mas as raras reações de hipersensibilidade (exantemas, miocardite e pericardite, nefrite intersticial, etc.) exigem suspensão da terapia e tratamento sintomático. Os fármacos estão contraindicados em doentes alérgicos aos salicilados, em IR (grave) ou IH e devem ser usados com precaução em grávidas e lactantes.A sulfassalazina é utilizada na terapêutica da artrite reumatoide e de outros reumatismos inflamatórios..Efeitos Secundários:
No tratamento da colite ulcerosa, da doença de Crohn e da proctite são úteis, para além dos corticosteroides (V. Anti-hemorroidários, budesonida e cortisona - 6.7.), compostos não absorvíveis de que é protótipo a sulfassalazina. Dado que esta liberta, por hidrólise, sulfapiridina, absorvida e potencialmente tóxica, prefere-se o seu metabolito messalazina, não absorvido e desprovido de efeitos sistémicos. Dada a sua ação local, os enemas e supositórios são adequados para tratamento de alterações inflamatórias do cólon descendente e reto, respetivamente. As reações adversas mais frequentes são pouco graves (diarreia, náusea, cefaleia), mas as raras reações de hipersensibilidade (exantemas, miocardite e pericardite, nefrite intersticial, etc.) exigem suspensão da terapia e tratamento sintomático. Os fármacos estão contraindicados em doentes alérgicos aos salicilados, em IR (grave) ou IH e devem ser usados com precaução em grávidas e lactantes.A sulfassalazina é utilizada na terapêutica da artrite reumatoide e de outros reumatismos inflamatórios..Salofalk, Azzavix, Asacol, Pentasa
Mesterolona
Mesterolona
Proviron
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.5. Hormonas sexuais / 8.5.2. Androgénios e anabolizantes / Mesterolona
Indicações:
Iguais às da testosterona mas com menor efeito inibidor sobre a função testicular.Interações:
Altera os efeitos dos anticoagulantes. Com os antidiabéticos pode aumentar a hipoglicemia.Precauções:
As da testosterona.Efeitos Secundários:
As da testosterona.Proviron
Metamizol magnésico
Metamizol magnésico
Dolocalma, Metamizol Vitória, Nolotil
2. Sistema Nervoso Central / 2.10. Analgésicos e antipiréticos / Metamizol magnésico
Indicações:
Dor moderada a grave.Interações:
Deve-se ter atenção à utilização simultânea com anticoagulantes. O álcool potencia o efeito do metamizol.Precauções:
Asma, porfiria, deficiência em desidrogenase do fosfato de glucose-6 (G-6-PD).Efeitos Secundários:
Agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia, reações de hipersensibilidade com choque. Pode ocorrer síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell. Têm sido descritas também alterações renais com oligúria ou anúria, proteinúria e nefrite intersticial.Dolocalma, Metamizol Vitória, Nolotil
Metformina
Metformina
Stagid, Risidon, Glucophage
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Biguanidas / Metformina
Indicações:
Nos diabéticos obesos como terapêutica de primeira linha; como adjuvante do tratamento com sulfonilureias ou em associação com insulina.Interações:
Para além dos aspetos gerais dos antidiabéticos orais, os antidepressores, os IECAs e o álcool aumentam a hipoglicemia.Precauções:
Na IR, IH, IC e insuficiência respiratória porque nestas circunstâncias pode desencadear acidose láctica. Não deve administrar-se na gravidez.Efeitos Secundários:
Anorexia, náuseas, vómitos e diarreia. Produz reduzida incidência de situações de acidose láctica e dificilmente provoca hipoglicemia.Stagid, Risidon, Glucophage
Metformina + Alogliptina
Metformina + Alogliptina
Vipdomet
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Associações de antidiabéticos / Metformina + Alogliptina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Vipdomet
Metformina + Dapagliflozina
Metformina + Dapagliflozina
Xigduo
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Associações de antidiabéticos / Metformina + Dapagliflozina
Indicações:
Interações:
Precauções:
Efeitos Secundários:
Xigduo
Metformina + Pioglitazona
Metformina + Pioglitazona
Competact
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Associações de antidiabéticos / Metformina + Pioglitazona
Indicações:
No tratamento da diabetes mellitus tipo 2.Interações:
Seguir as indicações para os fármacos isoladamente e que aqui se encontram em associação.Precauções:
Seguir as indicações das monografias da pioglitazona e da metformina apresentadas isoladamente.Efeitos Secundários:
Ver as referências que se apresentam para os fármacos isoladamente e aqui se associam.Competact
Metformina + Sitagliptina
Metformina + Sitagliptina
Janumet, Velmetia, Efficib
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Associações de antidiabéticos / Metformina + Sitagliptina
Indicações:
No tratamento da diabetes tipo 2, particularmente em doentes com excesso de peso que não conseguem um controlo de glicemia com a metformina isolada. Pode também associar-se a uma tiazolidinediona ou a uma sulfonilureia.Interações:
Com o álcool e com antidiabéticos orais por possível aumento do efeito hipoglicemiante.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Cetoacidose.Efeitos Secundários:
Perturbações gastrintestinais. Edemas periféricos. Náuseas, vómitos. Nasofaringites e osteoartrites. Menos comuns: anorexia, cefaleias, tonturas e hipoglicemia.Janumet, Velmetia, Efficib
Metformina + Vildagliptina
Metformina + Vildagliptina
Eucreas, Zomarist, Icandra
8. Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas / 8.4. Insulinas, antidiabéticos e glucagon / 8.4.2. Outros antidiabéticos / Associações de antidiabéticos / Metformina + Vildagliptina
Indicações:
A vildagliptina é indicada no tratamento da diabetes tipo 2, em associação dupla com metformina em doentes com controlo insuficiente da glicemia ou ainda em associação com uma tiazolidinediona. Pode associar-se a uma sulfonilureia em doentes com controlo insuficiente da glicemia e em que a metformina está contraindicada.Interações:
Com o álcool, possivel efeito hipoglicemiante.Precauções:
Gravidez e aleitamento. Situações de cetoacidose. Na insuficiência renal evitar se a clearance da creatinina for inferior a 50 ml/min. Usar com precaução em idosos, doentes hepáticos e com insuficiência cardíaca. Não deve associar-se com insulina. Considerar também as contraindicações, precauções e reações adversas da metformina.Efeitos Secundários:
Edemas periféricos, náuseas, cefaleias, astenia, tremores e tonturas. Menos frequentes, obstipação. Hipoglicemia.Eucreas, Zomarist, Icandra
Metildigoxina
Metildigoxina
Lanitop
3. Aparelho cardiovascular / 3.1. Cardiotónicos / 3.1.1. Digitálicos / Metildigoxina
Indicações:
IC, fibrilação e flutter auriculares..Interações:
Quanto aos digitálicos, é de realçar que, para além do seu efeito inotrópico positivo, reduzem a frequência cardíaca em taquiarritmias supraventriculares associadas à IC, melhorando a capacidade dinâmica do coração. A digoxina e a metildigoxina são atualmente os digitálicos utilizados sendo a sua excreção principalmente renal..Precauções:
Os digitálicos estão contraindicados na síndrome de Wolff-Parkinson-White, na taquicardia ventricular, nos bloqueios auriculoventriculares de 2º e 3º grau, na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva e ainda em situações de hipercalcemia e hipocaliemia significativas..Efeitos Secundários:
Náuseas, vómitos, anorexia e diarreia. Estes dois últimos efeitos são sintomas precoces num contexto de intoxicação digitálica. Nevralgias, cefaleias, tonturas, sonolência, desorientação e alucinações. Ginecomastia e diminuição da síntese de gonadotrofinas. Diplopia, escotomas, discromatopsia (sugestiva de intoxicação). Bradicardia sinusal, bloqueios auriculoventriculares, extrassístoles supraventriculares e ventriculares (muitas vezes em bigeminismo). As extrassístoles ventriculares multifocais são muitas vezes precursoras de formas mais graves de arritmias (ex: taquicardia ventricular). O bloqueio auriculoventricular pode ser de 1º, 2º ou 3º grau, implicando, por vezes, nestas duas últimas situações, o recurso à utilização de pacemaker provisório. A intoxicação digitálica é uma situação de risco, tanto maior quanto mais comprometido estiver o equilíbrio hidroelectrolítico. Importa pois, corrigir a desidratação e a hipocaliemia que eventualmente ocorram. Deve evitar-se o recurso a aminas simpaticomiméticas e à administração de cálcio em situações de intoxicação digitálica. Pode haver necessidade de utilização de fenitoína ou de bloqueadores beta (no tratamento das extrassístoles e taquicardias), da lidocaína (em situações de taquicardia ventricular), da atropina (na ocorrência de bloqueios auriculoventriculares). É também de grande interesse o recurso aos Fab (fragments anti-binding)..Lanitop
Metildopa
Metildopa
Aldomet Forte
3. Aparelho cardiovascular / 3.4. Anti-hipertensores / 3.4.4. Depressores da atividade adrenérgica / 3.4.4.3. Agonistas alfa 2 centrais / Metildopa
Indicações:
HTA, particularmente da grávida.Interações:
Favorece a toxicidade do lítio.Precauções:
IH.Efeitos Secundários:
Sonolência, sedação, depressão, fadiga. Secura de boca, congestão nasal, cefaleias. Bradicardia, retenção hidrossalina. Disfunção hepática. Leucopenia, trombocitopenia, anemia hemolítica. Positividade do teste de Coombs, síndrome semelhante a lúpus eritematoso disseminado. Raramente pode provocar miocardite, pancreatite, fibrose retroperitoneal.Aldomet Forte