Hérnia de Hiato
Hérnia de hiato é uma condição médica na qual uma parte do estômago se desloca para cima, passando através de uma abertura (hiato) no diafragma - a camada muscular que separa o tórax do abdómen.
Existem dois tipos principais desta condição: a hérnia de hiato por deslizamento, a mais comum, onde a parte superior do estômago e a secção do esófago que se liga ao estômago deslizam para cima, através do diafragma; e a hérnia de hiato paraesofágica, mais rara e potencialmente mais grave, onde uma parte do estômago passa através do hiato e se posiciona ao lado do esófago, sem se deslocar para cima.
Os sintomas incluem azia, dor no peito, dificuldade em deglutir, e, em casos raros, dor abdominal intensa e vómitos. Tratamentos podem incluir alterações no estilo de vida, medicação e cirurgia.
Hérnia Inguinal
Hérnia inguinal é uma condição médica que ocorre quando parte do intestino ou tecido gordo empurra através de um ponto fraco na parede abdominal inferior, bastante perto da virilha. Esta protrusão provoca um inchaço, que pode ser visível do lado de fora, especialmente quando o indivíduo se levanta ou faz esforço. É frequente em homens e está geralmente associada a esforços físicos intensos, mas também pode ocorrer em bebês e crianças.
Existem dois tipos de hérnias inguinais: direta e indireta. A hérnia inguinal indireta é a mais comum e ocorre quando a abertura do canal inguinal, presente desde o nascimento, não se fecha corretamente, permitindo ao intestino ou tecidos gordurosos passar para este canal. A hérnia inguinal direta ocorre quando a parede muscular abdominal enfraquece, permitindo a passagem dos mesmos tecidos, mas neste caso, a hérnia não passa pelo canal inguinal.
Os sintomas mais comuns são uma protuberância na região da virilha, que aumenta de tamanho quando se tosse, se levanta pesos ou se esforça, e dor ou desconforto na mesma área. Trata-se normalmente por cirurgia, dependendo do grau da hérnia e dos sintomas apresentados. Por vezes, pode ocorrer uma complicação grave chamada estrangulamento, que corta o fornecimento de sangue para o intestino e requer cirurgia de urgência.
Herpes Genital
Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível causada por dois tipos de vírus: o herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e o herpes simplex tipo 2 (HSV-2). Na maioria dos casos, o herpes genital é causado pelo HSV-2.
Os indivíduos infetados com este vírus podem apresentar bolhas pequenas e dolorosas na área genital ou rectal, que se abrem e transformam em úlceras. Na maioria das vezes, o primeiro surto é o mais grave e pode ser acompanhado por febre, dores corporais e inchaço dos gânglios linfáticos.
Além desses sinais físicos, o herpes genital pode causar stress psicológico, uma vez que a doença não tem cura e pode retornar periodicamente. Além disso, a pessoa infetada pode transmitir o vírus para outras, mesmo quando não apresenta sintomas.
O vírus herpes simplex pode ser transmitido durante o sexo vaginal, anal ou oral, podendo também ser transmitido por beijo ou outra forma de contacto pele-a-pele durante um surto ou mesmo se a pessoa infetada não apresenta sintomas.
Para prevenir a transmissão do vírus, o uso de preservativo durante o sexo é altamente recomendado. No entanto, isso não garante proteção total, já que o vírus pode estar presente em áreas da pele não cobertas pelo preservativo. O diagnóstico do herpes genital é feito com base em exames físicos, sintomas e exames laboratoriais.
Herpes Labial
A herpes labial é uma infecção viral causada pelo vírus Herpes simplex tipo 1 (HSV-1). Esta infecção caracteriza-se por surtos periódicos de feridas, geralmente nos lábios ou ao redor da boca, que são comumente conhecidas como "aftas" ou "bolhas de febre". Todavia, a herpes labial não deve ser confundida com as aftas, que são úlceras não contagiosas que surgem dentro da boca.
Inicialmente, a herpes labial pode causar sintomas como formigamento, comichão ou ardor na área onde as feridas vão surgir. Posteriormente, formam-se pequenas bolhas cheias de líquido que, mais tarde, rebentam e formam uma crosta.
A herpes labial é altamente contagiosa e é transmitida principalmente através do contacto directo com as feridas, embora também possa ser transmitida através do contacto com a saliva de uma pessoa infectada. Apesar de não existir cura para a herpes labial, a infecção pode ser controlada com medicação antiviral para ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos surtos.
Herpes Zoster
O Herpes Zoster, também conhecido como "zona", é uma infecção viral que provoca uma erupção cutânea dolorosa. É causado pelo vírus varicella-zoster, o mesmo vírus que causa a varicela. Após ter a varicela, o vírus permanece dormente nas células nervosas do corpo. Anos mais tarde, o vírus pode ser reativado, levando ao Herpes Zoster.
O sinal mais comum do Herpes Zoster é uma faixa de bolhas que aparece num lado do corpo, muitas vezes num arco de pele que segue o caminho de um nervo. A dor e o ardor são geralmente os primeiros sintomas e depois surgem os grupos de pequenas bolhas cheias de líquido que convertem-se em crostas após alguns dias. Também pode haver sintomas de gripe como febre, calafrios e dor de cabeça.
Além da dor e desconforto, o Herpes Zoster pode causar complicações, incluindo inflamação nos olhos e perda de visão, encefalite (inflamação do cérebro), e uma forma de dor prolongada chamada neuralgia pós-herpética.
A vacina Zostavax® é utilizada para prevenir o herpes zoster em adultos com mais de 50 anos. Esta vacina reduz o risco de desenvolver a doença e a longo prazo, a dor que pode seguir o herpes zoster. Também existem medicamentos antivirais para tratar a doença.
Hidradenite Supurativa
A Hidradenite Supurativa é uma doença de pele de natureza crónica e inflamatória. Esta condição caracteriza-se pelo aparecimento de lesões na pele, tais como nódulos ou abcessos, frequentemente nas axilas, na virilha, nas nádegas ou sob os seios.
Estas lesões podem ser bastante dolorosas e, na maioria dos casos, acabam por rebentar e drenar pus. Com o tempo, podem também formar-se cicatrizes e canais sinuosos, que são chamados de fístulas.
A causa exacta da Hidradenite Supurativa ainda é desconhecida. No entanto, pensa-se que possa estar relacionada com um bloqueio das glândulas sudoríparas, que são as glândulas responsáveis pela produção de suor.
O tratamento para esta doença pode incluir a utilização de medicamentos para aliviar os sintomas, a drenagem dos abcessos ou, em casos severos, a remoção cirúrgica das áreas afectadas.
Hidronefrose
Hidronefrose é uma condição médica que ocorre quando a urina não consegue escoar adequadamente dos rins para a bexiga, devido a um bloqueio ou obstrução, fazendo com que os rins inchem. Este bloqueio pode ocorrer em um ou ambos os rins. A acumulação prolongada de urina pode causar danos aos rins e levar a insuficiência renal, se não for tratada a tempo.
Esta condição pode ser causada por vários fatores, incluindo pedras nos rins, tumores, problemas de tecido renal, problemas estruturais congénitos, ou condições que afectam o trato urinário.
Os sintomas da hidronefrose podem variar dependendo da causa e do grau de obstrução, mas geralmente incluem dor na lateral ou costas, infeções do trato urinário frequentes, urina sanguinolenta, e micção frequente. O tratamento da hidronefrose geralmente envolve tratar a causa subjacente do bloqueio e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos, ou outras intervenções.
Hiperidrose
A hiperidrose é uma condição médica que se caracteriza pela transpiração excessiva, ultrapassando o necessário para a regulação da temperatura corporal. Esta condição pode afetar qualquer parte do corpo, embora seja mais comum nas palmas das mãos, plantas dos pés, axilas ou rosto. A quantidade excessiva de suor pode ser constrangedora e inconveniente, podendo afectar a qualidade de vida da pessoa. A hiperidrose pode ser classificada em dois tipos: primária (sem causa identificada, geralmente inicia na infância ou adolescência e ocorre mesmo sem a presença de estímulos como calor ou stress) e secundária (resultante de uma condição médica subjacente ou de certos medicamentos).
Hiperplasia Prostática Benigna
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição médica que afeta homens, principalmente à medida que envelhecem. Trata-se do aumento não-cancerígeno do tamanho da próstata, uma pequena glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino e que produz parte do líquido seminal.
Este alargamento da próstata pode comprimir a uretra, que é o canal que transporte a urina da bexiga para fora do corpo, causando vários sintomas relacionados com a micção. Estes podem incluir dificuldade em iniciar ou terminar a micção, um fluxo de urina fraco, a necessidade de urinar frequentemente, especialmente à noite, e a sensação de que a bexiga não está completamente vazia mesmo após urinar.
É importante referir que, embora cause desconforto e possa precisar de tratamento, a HPB não é cancerígena e não aumenta o risco de se desenvolver cancro da próstata.
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Sistémica, na medicina, refere-se a uma condição crónica na qual a pressão do sangue nas artérias é constantemente elevada. É também comumente conhecida como pressão arterial alta. Isto acontece quando a pressão do sangue contra as paredes das artérias é muito alta, frequentemente ao longo de um longo período de tempo, o que pode levar a problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas. A hipertensão é frequentemente chamada de assassina silenciosa porque não tem sintomas externos iniciais, mas pode levar a problemas de saúde a longo prazo como ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.
Hipertensão na Gravidez
A hipertensão na gravidez, também conhecida como pré-eclâmpsia, é uma condição médica que ocorre quando uma mulher grávida desenvolve hipertensão arterial, geralmente após a 20ª semana de gestação. Isto significa que a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias é muito elevada.
Esta condição pode levar a complicações para a mãe e para o bebé, se não for devidamente tratada. No caso da mãe, pode provocar danos em vários órgãos, como os rins e o fígado, e ainda levar a problemas graves como convulsões e AVC. Para o bebé, a hipertensão na mãe pode resultar em baixo peso ao nascer ou parto prematuro.
Os principais sintomas incluem edema (inchaço), especialmente na face e nas mãos, ganho de peso súbito, dor de cabeça, problemas de visão, entre outros. O diagnóstico é feito através de testes de pressão arterial e análises ao sangue e à urina.
O tratamento dependerá da gravidade da condição e da idade gestacional. Pode incluir repouso, medicamentos para baixar a pressão arterial e, em casos mais graves, pode ser necessário antecipar o parto.
Hipertensão Resistente
Hipertensão resistente é um termo médico usado para descrever o estado de um paciente que não consegue controlar a pressão arterial apesar do uso de três diferentes medicamentos anti-hipertensivos, geralmente incluindo um diurético. Este tipo de hipertensão pode ser muito difícil de gerir e pode aumentar significativamente o risco de doenças cardíacas e derrames. Em alguns casos, a hipertensão resistente pode ser causada por uma condição subjacente, como apneia do sono ou doença renal, e o tratamento dessas condições pode ajudar a controlar a pressão arterial.
Hipertireoidismo
O hipertireoidismo, na medicina, é uma condição em que a glândula tireóide produz excesso de hormonas tireoidianas: triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Essa superprodução pode acelerar o metabolismo do corpo, o que pode levar a sintomas como aumento da frequência cardíaca, suores, perda de peso inexplicada, ansiedade, irritabilidade, alterações na menstruação, intolerância ao calor, entre outros. As causas de hipertireoidismo podem variar, podendo ser doença de Graves, inflamação da tireóide (tireoidite), nódulos ou tumores da tireóide. O tratamento do hipertireoidismo pode incluir medicamentos, radioiodoterapia ou cirurgia.
Hiperuricemia (Ácido Úrico Elevado)
A hiperuricemia é uma condição médica caracterizada pela quantidade excessiva de ácido úrico no sangue. Normalmente, este ácido é produzido pelo corpo depois de metabolizar uma substância chamada purina, presente em alguns alimentos como carne vermelha, frutos do mar e álcool. Após a sua produção, o ácido úrico é eliminado do corpo através da urina.
No entanto, algumas pessoas podem produzir demasiado ácido úrico ou não serem capazes de eliminá-lo adequadamente. Este excesso do ácido no sangue pode então cristalizar e acumular-se nas articulações, levando a uma condição dolorosa conhecida como gota. A hiperuricemia pode também levar ao desenvolvimento de pedras nos rins ou insuficiência renal.
Este aumento do ácido úrico pode ser causado por uma variedade de factores, incluindo uma dieta rica em purinas, consumo excessivo de álcool, obesidade, certos medicamentos, hipotiroidismo, diabetes, entre outros. O tratamento geralmente envolve a alteração da dieta e a utilização de medicamentos que ajudam o corpo a eliminar ou a produzir menos ácido úrico.
Hipervitaminose A
Hipervitaminose A refere-se a um estado tóxico causado pelo excesso de vitamina A em seu corpo. A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel que desempenha várias funções importantes no corpo, como a manutenção da visão, a promoção do crescimento ósseo e a contribuição para a função imunológica. No entanto, quando consumida em quantidades excessivas, pode levar a vários sintomas de toxicidade. Estes podem incluir problemas de pele, como pele seca e rachada, náuseas, vómitos, dor de cabeça e até danos no fígado. Além disso, pode causar defeitos de nascimento se consumida em excesso durante a gravidez. A hipervitaminose A pode resultar tanto de uma ingestão aguda de grandes quantidades de vitamina A, como de uma ingestão excessiva mais gradual ao longo do tempo.
Hipotireoidismo
O hipotireoidismo é uma condição médica em que a glândula tiróide, localizada no pescoço, não produz hormonas tiroideias suficientes. Estas hormonas são vitais, pois ajudam o corpo a utilizar energia, manter a temperatura corporal e manter o funcionamento de outros órgãos.
O hipotireoidismo pode levar a vários problemas de saúde, como obesidade, doenças cardíacas, infertilidade e articulações dolorosas. Em crianças e adolescentes, pode resultar em déficit intelectual e atraso no crescimento.
Os sintomas do hipotireoidismo podem incluir cansaço, aumento de peso, pele seca, sensibilidade ao frio, depressão, constipação e memória fraca. No entanto, estes sintomas podem ser subtis e desenvolvem-se lentamente, muitas vezes sendo erroneamente atribuídos ao envelhecimento.
O hipotireoidismo é diagnosticado através de exames de sangue que avaliam o nível da hormona estimuladora da tiróide (TSH) e, em alguns casos, o nível de hormonas tiroideias. O tratamento é normalmente feito através da administração de uma medicação diária que repõe os níveis de hormonas tiroideias.
Hipotireoidismo Subclínico
O Hipotireoidismo Subclínico é uma condição de saúde caracterizada pelo mau funcionamento da tiróide, uma pequena glândula situada na base do pescoço que produz hormonas essenciais para regular o metabolismo do corpo. No Hipotireoidismo Subclínico, a tiróide não produz hormonas suficientes, mas os sintomas geralmente não são evidentes ou são muito leves.
Esta condição é descrita como "subclínica" porque não apresenta sintomas claros associados ao hipotireoidismo clássico, como fadiga, ganho de peso, pele seca, intolerância ao frio, obstipação e depressão. Então, muitas vezes, o diagnóstico é feito através de um teste de sangue que mostra níveis elevados de TSH (hormona estimulante da tiróide) e níveis normais de T4 (uma das hormonas produzidas pela tiróide), indicando que a tiróide está a ter de trabalhar mais do que o normal para produzir uma quantidade adequada de hormonas.
O Hipotireoidismo Subclínico pode progredir para hipotireoidismo sintomático se não for tratado, por isso é importante o seu diagnóstico e acompanhamento médico. O tratamento habitualmente envolve a suplementação com hormona tiroideia.
HIV
HIV, ou Vírus da Imunodeficiência Humana, é um tipo de vírus que ataca o sistema imunológico do corpo, mais especificamente os linfócitos T CD4+, que são células fundamentais na defesa do organismo contra doenças. A infeção por HIV pode levar ao desenvolvimento de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA ou AIDS), que é o estádio mais avançado da doença.
Este vírus espalha-se principalmente através do contacto com fluidos corporais de uma pessoa infetada, tais como sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno, sendo as principais vias de transmissão o contacto sexual desprotegido, a transmissão mãe-filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação, e o uso de material perfurocortante contaminado.
Até à data, não existe uma cura para o HIV/SIDA, mas existem várias terapias antirretrovirais disponíveis que permitem às pessoas com HIV viver uma vida quase normal, controlando a quantidade de vírus no corpo e prevenindo ou atrasando o desenvolvimento de SIDA.
Por isso, a prevenção e a deteção precoce são extremamente importantes para controlar a propagação do vírus e tratar eficazmente a infeção.
HPV
HPV é a sigla em inglês para "Human Papillomavirus", ou seja, Papilomavírus Humano. Trata-se de um grupo de vírus que abrange mais de 200 tipos diferentes. Alguns tipos de HPV podem causar verrugas na pele, enquanto outros encontram-se relacionados com alterações e tumores de câncer, especialmente no colo do útero em mulheres, mas também podem afetar regiões como o ânus, o pénis, a boca e a garganta.
A infeção por HPV é extremamente comum e normalmente não apresenta sintomas, sendo que na maioria das vezes é eliminada pelo sistema imunitário sem que a pessoa sequer saiba que foi infectada. No entanto, quando o HPV não é eliminado, pode levar ao aparecimento de lesões que, em alguns casos, podem evoluir para o câncer.
O HPV é transmitido principalmente através de relações sexuais, incluindo sexo vaginal, anal e oral, bem como no contato pele a pele. A melhor forma de prevenir a infeção por HPV é a vacinação, que é recomendada para crianças e jovens de ambos os sexos.
Icterícia Neonatal
A icterícia neonatal é uma condição comum em recém-nascidos que ocorre normalmente nos primeiros dias após o nascimento. É caracterizada pela coloração amarelada da pele e dos olhos do bebé, devido ao aumento do nível de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é uma substância amarela produzida quando o corpo decompõe as células vermelhas do sangue velhas. Normalmente, o fígado processa a bilirrubina para que possa ser eliminada pelo corpo. No entanto, o fígado de um recém-nascido pode demorar alguns dias para começar a funcionar eficazmente, resultando em níveis aumentados de bilirrubina no sangue e, consequentemente, na icterícia. Na maioria dos casos, a icterícia neonatal resolve-se sozinha à medida que o fígado do bebé amadurece e começa a fazer um trabalho mais eficaz no processamento da bilirrubina. No entanto, em situações de níveis muito altos de bilirrubina, pode ser necessária intervenção médica para prevenir complicações.
Impetigo
O impetigo é uma infecção bacteriana de pele bastante comum, especialmente em crianças. Caracteriza-se pela formação de bolhas e feridas, geralmente na área do nariz e da boca, que se podem espalhar para outras áreas do corpo através do contacto.
As bactérias responsáveis pelo impetigo podem entrar no corpo através de um corte, picada de insecto ou outra ferida na pele. Uma vez que as bactérias entram no corpo, multiplicam-se e causam uma erupção cutânea que é inicialmente vermelha. Esta transforma-se depois em bolhas que podem libertar um líquido amarelo ou castanho antes de se transformarem em crostas.
O impetigo é altamente contagioso, podendo ser transmitido por contacto directo com a pele infectada ou utilizando objectos contaminados, como toalhas, brinquedos ou roupas.
O tratamento é geralmente realizado através da administração de antibióticos, que podem ser aplicados na pele ou tomados por via oral.
Impinge
A Impinge, também conhecida como Tinea corporis ou dermatofitose, é uma doença de pele causada por um tipo de fungo chamado dermatófito. Este fungo é contagioso e pode se espalhar através do contato direto com uma pessoa infectada ou através do contato indireto com objetos ou superfícies contaminadas por este fungo, como chuveiros, banheiras, toalhas ou pentes.
Os sintomas da Impinge incluem uma erupção cutânea vermelha ou prateada que pode ser escamosa, coçar, queimar ou ser dolorosa. A erupção cutânea pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum no rosto, pescoço, mãos ou pés.
O tratamento para a Impinge geralmente envolve o uso de medicamentos antifúngicos, que podem ser aplicados diretamente na pele (tópicos) ou tomados por via oral (sistémicos). Em casos mais graves ou persistentes, pode ser necessário um tratamento mais prolongado ou um tipo diferente de medicação.
Impotência Sexual (Disfunção Erétil)
Impotência sexual, também conhecida como disfunção erétil, é uma condição médica comum que ocorre quando um homem tem dificuldades constantes em obter ou manter uma ereção suficientemente rígida para permitir a relação sexual. Não é incomum que a maioria dos homens tenha ocasionalmente dificuldade em obter ou manter uma ereção, mas se isso ocorrer frequentemente, pode sugerir um problema de saúde subjacente, como doença cardiovascular ou diabetes, que necessita de tratamento.
As causas da disfunção eréctil podem variar e incluem tanto fatores físicos, como doenças, certos medicamentos, tabagismo, álcool, baixos níveis de testosterona no sangue, como fatores psicológicos, incluindo stress, ansiedade, depressão ou problemas de relacionamento.
É importante salientar que o tratamento para a impotência sexual existe e pode incluir aconselhamento, medicação, dispositivos de vacuums de ereção ou, em casos mais graves, cirurgia. A ajuda de um urologista ou médico de família pode ser benéfica para quem acredita estar a lidar com a disfunção erétil.
O impacto da disfunção erétil não se limita apenas à saúde física, mas também pode afetar significativamente a autoestima, a confiança e a vida emocional de um homem, tornando crucial procurar ajuda profissional quando aparecem tais problemas.
Inalação de Fumaça
A Inalação de Fumaça refere-se ao processo de respirar fumo proveniente de diversas fontes, como cigarros, incêndios ou substâncias queimadas. Em medicina, é algo potencialmente perigoso, pois a fumaça contém várias partículas e gases nocivos que podem causar danos aos pulmões e ao sistema respiratório quando inalados. Pode levar a várias complicações, incluindo problemas respiratórios, como enfisema e bronquite crónica, doenças cardíacas, e aumenta o risco de câncer pulmonar. Além disso, a inalação de fumaça é uma causa comum de intoxicação por monóxido de carbono.
Incontinência Urinária
A incontinência urinária é uma condição médica que se caracteriza pela perda involuntária de urina. Isso significa que a pessoa não consegue controlar a bexiga, fazendo com que ocorra uma eliminação de urina em momentos inapropriados. Existem várias formas de incontinência urinária, algumas relacionadas com esforços físicos como tossir ou espirrar (incontinência de esforço) e outras que surgem de repente, sem que haja qualquer esforço ou desejo de urinar (incontinência de urgência). Também pode ser um problema contínuo (incontinência contínua) ou ocorrer durante a noite (enurese nocturna). É uma condição que, embora seja mais comum em pessoas idosas, pode afetar pessoas de todas as idades e de ambos os sexos. O tratamento varia dependendo do tipo e da gravidade da incontinência e pode incluir alterações no estilo de vida, exercícios de fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.
Infeção por Hemorroidas
Em medicina, a chamada infeção por hemorroidas ocorre quando as hemorroidas, que são veias inchadas em redor do ânus ou no reto inferior, se tornam infetadas. Porém, é importante ressalvar que a infeção em hemorroidas não é muito comum.
Esta infeção pode ocorrer se as hemorroidas romperem e o local não for devidamente higienizado, levando à proliferação de bactérias. Os sintomas incluem dor intensa, vermelhidão, inchaço, febre e, em casos mais graves, a libertação de pus.
No caso de infeção, o tratamento se torna mais complexo e pode ser necessário recorrer a medicação antibiótica ou mesmo a uma intervenção cirúrgica. Por isso, é fundamental procurar ajuda médica assim que surgirem os primeiros sinais de hemorroidas para prevenir complicações.
O risco de infecção pode ser reduzido mantendo uma boa higiene da área e seguindo as orientações médicas após o tratamento das hemorroidas.
Infecção Aguda pelo HIV (Síndrome Retroviral)
Na medicina, a Infecção Aguda pelo HIV (Síndrome Retroviral) refere-se ao estágio inicial da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esta é geralmente caracterizada por uma ampla gama de sintomas semelhantes aos da gripe, que podem ocorrer entre duas a quatro semanas após a exposição ao HIV.
Os sintomas podem incluir febre, fadiga, inchaço dos gânglios linfáticos, dor de garganta e erupções cutâneas, entre outros. No entanto, é importante notar que algumas pessoas podem não apresentar sintomas durante a fase inicial da infecção.
Este período é também quando o vírus é mais contagioso devido à alta quantidade de vírus no sangue. Depois desta fase, o HIV pode progredir para uma fase crônica, que pode durar muitos anos antes de evoluir para a SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
O termo "Síndrome Retroviral" é por vezes usado para descrever a infecção aguda pelo HIV, uma vez que o HIV é um tipo de retrovírus. A deteção precoce e o tratamento para a infecção pelo HIV são fundamentais para controlar o vírus e prevenir a sua progressão para a SIDA.
Infecção por
A Infecção é um termo médico que descreve uma invasão e multiplicação de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos, entre outros, no corpo de um indivíduo. Isso pode ocorrer quando o sistema imunológico do corpo não consegue combater efetivamente esses microrganismos.
Uma infecção pode ser localizada, afetando apenas uma parte do corpo, ou pode ser sistêmica, se espalhando por várias partes do corpo. Alguns sinais comuns de infecção incluem febre, dor, inchaço e vermelhidão na área afetada, entre outros sintomas.
O tratamento para uma infecção geralmente envolve o uso de medicamentos para combater o microrganismo causador. Em alguns casos, pode ser necessário um procedimento cirúrgico. A gravidade e a duração de uma infecção podem variar dependendo do tipo de microrganismo, da saúde geral do indivíduo e de outros fatores.
Infecção Urinária – Arquivo Geral
Infecção urinária é uma condição médica que se refere à presença de microrganismos, normalmente bactérias, no sistema urinário. O sistema urinário inclui os rins, ureteres, bexiga e uretra.
A infecção pode ocorrer em qualquer parte deste sistema, mas é mais frequentemente encontrada na bexiga (cistite) e na uretra (uretrite). Se a infecção alcançar os rins, pode causar uma condição mais grave chamada pielonefrite.
O termo "Arquivo Geral" provavelmente se refere a um banco de dados ou registro de casos de infecção urinária. É possível que seja usado para fins de pesquisa, monitoramento de padrões de infecção, tratamento de pacientes ou para outras finalidades na prática médica. No entanto, sem contexto adicional, é difícil determinar o significado exato do termo "Arquivo Geral" neste caso.
Infecção Urinária – Cistite
A infecção urinária, também conhecida como cistite, é uma condição médica que causa inflamação na bexiga, que é geralmente provocada por uma infecção bacteriana. As bactérias entram através do tracto urinário e multiplicam-se na bexiga, provocando a infecção.
Os sintomas podem incluir dor ou ardor ao urinar, o desejo frequente de urinar, a urina com aparência turva, a presença de sangue na urina, dor no baixo ventre ou nas costas, febre e mal-estar geral. As mulheres são mais propensas a esta condição, principalmente por razões anatómicas, como a proximidade do ânus com a uretra.
O tratamento habitualmente envolve o uso de antibióticos para eliminar as bactérias causadoras da infecção. Além disso, é recomendado o consumo abundante de água para ajudar a eliminar as bactérias da bexiga. Se as infecções são frequentes, pode ser necessário um tratamento de longa duração com antibióticos ou até mesmo medidas preventivas como urinar logo após as relações sexuais ou evitar o uso de produtos irritantes na zona genital. Sem tratamento, a cistite pode levar a complicações sérias, como a infecção renal.
Infecção Urinária – Pielonefrite
Uma infecção urinária, conhecida especificamente como pielonefrite, é uma espécie de infeção que ocorre no sistema urinário e afeta diretamente os rins. É comum esta infecção ser causada por bactérias, embora em alguns casos, fungos também possam ser os responsáveis.
Os sintomas que aparecem com maior frequência são a presença de febre alta, dor na zona lombar, vontade frequente de urinar, urina com coloração escura ou com odor forte e sensação de desconforto ou dor ao urinar.
O diagnóstico é normalmente feito através de um exame à urina que tem como objetivo detetar a presença de germes patogénicos que possam estar a causar a infeção. No tratamento, são normalmente usados antibióticos para eliminar as bactérias. É crucial que o paciente complete todo o ciclo de medicamento prescrito pelo médico para garantir que a infecção é completamente erradicada e para prevenir a possibilidade de resistência dos microorganismos aos antibióticos.
Se não for tratada de forma adequada, a pielonefrite pode ter consequências graves, como danos permanentes nos rins ou a passagem da infecção para a corrente sanguínea, uma situação que pode ser fatal. É por isso fundamental procurar tratamento médico ao primeiro sinal da doença.
Infecção Urinária de Repetição
Uma Infecção Urinária de Repetição, em Medicina, refere-se a um quadro em que um indivíduo sofre de infecções urinárias recorrentes, mais comummente conhecidas por cistites. Estas cistites recorrentes tipicamente manifestam-se como dois ou mais episódios em seis meses, ou três ou mais episódios num ano.
Estas infecções são geralmente causadas pela bactéria Escherichia coli, que vive no intestino e, em mulheres, pode mover-se da área anal para a uretra. As infecções urinárias de repetição podem ocorrer em homens, mas são muito mais comuns em mulheres.
Os sintomas podem incluir dor ou desconforto ao urinar, uma necessidade urgente de urinar, dor no baixo ventre e urine turva ou com um forte odor.
O tratamento normalmente envolve antibióticos para eliminar a bactéria causadora da infecção. Em alguns casos, quando as infecções são muito frequentes, pode ser prescrito um tratamento antibiótico de longa duração.
Infecção Urinária na Gravidez
Na medicina, a infecção urinária na gravidez é uma condição médica que ocorre quando há uma infecção em qualquer parte do sistema urinário, que inclui a bexiga, rins, ureteres ou uretra, durante o período de gestação. As infecções urinárias são causadas por bactérias e são mais comuns durante a gravidez devido a alterações no sistema urinário que favorecem o crescimento e a proliferação de bactérias.
Isso pode levar a diferentes tipos de infecções urinárias, tais como cistite (infecção na bexiga) e pielonefrite (infecção nos rins). Os sintomas podem incluir dor ou ardor ao urinar, necessidade frequente de urinar, dor na parte inferior do abdómen, e urina turva ou com um cheiro forte.
Se não for tratada, uma infecção urinária na gravidez pode levar a complicações, como parto prematuro ou baixo peso ao nascer. Portanto, é importante que as grávidas façam exames de urina regulares para detectar a presença de bactérias e, se necessário, iniciar o tratamento adequado.
Infecção Urinária Pós-Coito
A infecção urinária pós-coito, também conhecida como cistite pós-coital, refere-se a uma infecção do trato urinário que ocorre após a actividade sexual. Esta condição é mais comum em mulheres e pode ser causada por vários factores.
Durante a relação sexual, as bactérias podem ser empurradas para dentro da uretra e chegar à bexiga, onde se multiplicam, resultando em infecção. Esta infecção pode causar uma série de sintomas, como dor ou ardor ao urinar, vontade frequente de urinar, dor na parte inferior do abdômen, urina turva ou com odor forte, e, em casos graves, febre e calafrios.
As infecções urinárias pós-coito podem ser prevenidas por meio de várias medidas, como urinar antes e depois da actividade sexual, beber muita água para ajudar a eliminar as bactérias do sistema urinário, e manter uma boa higiene pessoal.
Se suspeitar que tem uma infecção urinária pós-coito, deve procurar atendimento médico. A maioria das infecções urinárias é tratada com antibióticos.
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), antigamente também conhecidas como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), são infecções que se transmitem de pessoa para pessoa através do contacto sexual. Isto inclui o sexo vaginal, anal e oral, bem como o partilhão de brinquedos sexuais. Em alguns casos, as IST podem também transmitir-se da mãe para o bebé durante a gravidez ou o parto.
As IST podem ser causadas por vários tipos de microorganismos, incluindo bactérias, vírus e parasitas. Algumas das IST mais conhecidas incluem a clamídia, a gonorreia, a sífilis, o herpes genital, o vírus da imunodeficiência humana (VIH) e o vírus do papiloma humano (HPV).
Muitas IST não apresentam sintomas, especialmente nas fases iniciais, ou os sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras condições de saúde. Por isso, é muito importante fazer exames regulares se for sexualmente ativo e praticar sexo seguro para prevenir a transmissão das IST. Se não forem tratadas, as IST podem levar a complicações graves, incluindo doenças cardiovasculares, infertilidade e até mesmo câncer.
Insónia
Em medicina, insónia é um distúrbio do sono que se caracteriza pela dificuldade persistente em adormecer ou manter-se adormecido durante uma quantidade adequada de horas durante a noite. As pessoas com insónia podem acordar frequentemente durante a noite e depois ter dificuldade em adormecer novamente, ou acordar muito cedo de manhã. O sono insuficiente pode resultar em fadiga, alterações de humor, dificuldade de concentração e pode ter impacto na saúde em geral. A insónia pode ser um problema de curto prazo (insónia aguda) ou pode ser de longa duração (insónia crónica), que dura um mês ou mais.
Insuficiência Cardíaca
A insuficiência cardíaca é uma condição médica séria em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo. Esta condição pode ser causada por uma variedade de problemas, como doenças cardíacas, pressão arterial alta ou problemas nas válvulas cardíacas. No entanto, muitas vezes é uma condição crónica que requer gestão a longo prazo.
Os sintomas podem incluir fadiga, falta de ar, tonturas, ritmo cardíaco acelerado e inchaço nas pernas, tornozelos e pés. O tratamento pode incluir medicação, alterações no estilo de vida, como dieta e exercício, e, em alguns casos, cirurgia. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida do paciente, controlar os sintomas e retardar a progressão da doença.
É importante referir que a insuficiência cardíaca pode ser classificada como insuficiência cardíaca esquerda, onde o lado esquerdo do coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo, ou insuficiência cardíaca direita, onde o lado direito do coração não consegue bombear sangue suficiente para os pulmões. Existe ainda uma forma mais grave da doença, chamada insuficiência cardíaca congestiva, na qual ambos os lados do coração estão falhando e o corpo acumula excesso de líquido e não consegue bombear sangue suficiente para as suas necessidades.
Insuficiência Renal Aguda
Em medicina, a insuficiência renal aguda é uma condição séria que se refere a um súbito e frequente perda da função renal, onde os rins perdem a capacidade de filtrar resíduos e excesso de líquidos do sangue. Num curto espaço de horas ou dias, a acumulação destes materiais pode chegar a um nível perigoso no organismo. Esta condição pode ocorrer na sequência de uma lesão renal, uma doença grave, obstruções no sistema urinário que impedem a expulsão normal de urina ou após tomar certos medicamentos. A insuficiência renal aguda é uma emergência médica que muitas vezes requer tratamento intensivo.
Insuficiência Renal Crónica
A insuficiência renal crónica é uma condição médica que se carateriza por uma perda lenta, progressiva e irreversível da função dos rins. Os rins têm como principal função a filtração de toxinas e resíduos do sangue, a regulação do equilíbrio hídrico e mineral do corpo, a produção de hormonas que controlam a produção de glóbulos vermelhos e a regulação da pressão arterial.
Na insuficiência renal crónica, estes órgãos já não conseguem realizar eficazmente tais funções. Esta condição pode ser causada por diversas doenças, como diabetes, hipertensão, doenças autoimunes, infeções e obstruções do trato urinário.
Os sintomas são geralmente inespecíficos e podem incluir fadiga, perda de apetite, náuseas, vómitos, alterações na urina, inchaço nos tornozelos, pés ou mãos, entre outros.
O diagnóstico é geralmente feito através de análises ao sangue e à urina. O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir controlo da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue, medicamentos específicos, dieta adequada e, nos estágios avançados, diálise ou transplante renal.
Insuficiência Venosa dos Membros Inferiores (Varizes)
A insuficiência venosa dos membros inferiores, mais conhecida como varizes, é uma condição médica em que as veias das pernas e dos pés não conseguem mais bombear sangue de forma eficaz para o coração.
As veias possuem válvulas unidirecionais que asseguram que o sangue flui para cima em direção ao coração. No caso de uma insuficiência venosa, essas válvulas não fecham apropriadamente, levando ao acúmulo de sangue nas veias das pernas, formando as varizes, que são veias dilatadas e tortuosas que surgem logo abaixo da pele.
Os sintomas mais comuns da insuficiência venosa incluem dor ou desconforto nas pernas, sensação de peso, fadiga ou fraqueza nas pernas, veias visíveis e dilatadas, inchaço nos tornozelos e pés e alterações na cor ou textura da pele ao redor das varizes.
Essa condição pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos e ulcerações da pele. Os fatores de risco para o desenvolvimento de varizes incluem idade avançada, sexo feminino, história familiar de varizes, obesidade, gravidez e ficar de pé por longos períodos de tempo.
O tratamento para a insuficiência venosa pode incluir alterações no estilo de vida, como exercícios para melhorar a circulação, elevação das pernas sempre que possível, uso de meias de compressão e evitar ficar de pé por longos períodos. Nos casos mais graves, podem ser necessários procedimentos médicos para remover ou fechar as veias afetadas.