Depressão (Transtorno Depressivo Major)
A depressão, ou Transtorno Depressivo Major, é uma doença psiquiátrica caracterizada por uma tristeza constante e intensa, associada a sentimentos de desespero, desânimo, falta de energia, diminuição do interesse pela vida e pelo prazer em realizar atividades que antes eram consideradas agradáveis, entre outros sintomas.
Nesta condição, são muito frequentes os pensamentos negativos e a autocrítica, havendo também uma alteração na forma como a pessoa vê o mundo e a si própria. A doença pode levar a diversos problemas físicos e emocionais, e pode diminuir a capacidade de uma pessoa para funcionar no trabalho, em casa ou na escola.
A depressão não é uma opção ou um sinal de fraqueza, e as pessoas não conseguem simplesmente "superar" a doença com o tempo. É uma doença real que precisa de tratamento médico, que normalmente envolve psicoterapia, medicação ou ambos. A depressão pode ocorrer apenas uma vez na vida de uma pessoa, mas geralmente é uma doença recorrente.
Os sintomas da depressão podem variar de ligeiros a graves e podem incluir:
- Estar constantemente triste ou ansioso;
- Sentir-se vazio, pessimista ou sem esperança;
- Ficar irritado;
- Perder interesse ou prazer em atividades de que costumava gostar, incluindo sexo;
- Sentir-se cansado ou sem energia;
- Ter problemas de concentração, memória ou tomada de decisão;
- Não conseguir dormir, acordar muitas vezes durante a noite ou dormir demasiado;
- Perder o apetite ou comer demais;
- Pensar em morte ou suicídio.
Dermatite Atópica
Dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é uma doença de pele crónica e frequentemente recorrente que afecta principalmente crianças, mas também pode persistir até à idade adulta. As áreas mais comuns onde aparece são as dobras dos braços, atrás dos joelhos, nas mãos e nos pés. No entanto, pode aparecer em qualquer parte do corpo.
Os principais sintomas desta doença incluem pele seca, comichão intensa, vermelhidão, inchaço e, em casos mais graves, fissuras e crostas que podem ficar infectadas.
A dermatite atópica é normalmente desencadeada por uma combinação de factores genéticos, imunológicos e ambientais. Por exemplo, a doença é mais comum em famílias com uma história de eczema, asma ou febre do feno.
O tratamento da dermatite atópica centra-se na gestão dos sintomas e na prevenção das crises. Isto pode incluir a utilização de cremes e loções para hidratar a pele, medicamentos para aliviar a comichão e a inflamação, e estratégias para minimizar a exposição a irritantes e alérgenos.
Dermatite de Contacto
A Dermatite de Contacto é uma condição inflamatória da pele que ocorre quando esta entra em contacto directo com determinadas substâncias que causam uma reação alérgica ou irritante. Esta condição caracteriza-se por sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira e, em alguns casos, a formação de bolhas na área afectada.
Existem duas formas principais de Dermatite de Contacto: a Dermatite de Contacto Alérgica e a Dermatite de Contacto Irritativa. A primeira é causada por uma reação alérgica a uma substância específica como níquel, látex ou alguns tipos de perfumes e conservantes. A segunda é a forma mais comum e ocorre quando a pele entra em contacto com uma substância que a danifica, como detergentes, solventes ou ácidos.
O tratamento para a Dermatite de Contacto geralmente envolve a identificação e a evitar o contacto com a substância que causa a irritação ou a reação alérgica. Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos tópicos ou orais para aliviar os sintomas.
Dermatite Perioral
A Dermatite Perioral é uma condição dermatológica inflamatória que afeta a pele ao redor da boca. Aparece sob a forma de uma erupção cutânea avermelhada ou manchas, por vezes com pequenas protuberâncias ou bolhas. Pode causar desconforto ou coceira e, por vezes, pode também afetar a pele ao redor dos olhos ou do nariz. Embora a causa exata seja desconhecida, a Dermatite Perioral pode ser provocada pelo uso prolongado de cremes faciais e esteroides tópicos, sobrecarga de produtos cosméticos, flutuações hormonais, entre outros fatores.
Dermatite Seborreica
A Dermatite Seborreica é uma condição dermatológica comum que principalmente afeta o couro cabeludo, causando comichão, vermelhidão e caspa. Pode também ocorrer na face, na região da barba, no peito, nas axilas, abaixo dos seios e noutras zonas de dobras da pele. Esta condição é crónica, o que significa que dura muito tempo, sendo por vezes de carácter recorrente.
Não é contagiosa, nem representa um risco significativo para a saúde, porém pode ser desconfortável e possivelmente embaraçosa para a pessoa que a tem. A causa exata da dermatite seborreica é desconhecida, mas fatores como stress, alterações hormonais, tempo frio e seco e o uso de certos medicamentos podem tornar os sintomas piores. Esta patologia também parece ser mais comum e severa em pessoas com o sistema imunitário fraco, como as que têm HIV ou Parkinson.
O tratamento concentra-se na gestão dos sintomas e pode incluir loções, shampoos e cremes antifúngicos ou anti-inflamatórios, assim como medicamentos de aplicação tópica ou oral, prescritos pelo médico. Em casos extremos, podem ser oferecidos tratamentos mais intensos, como a terapia de luz.
Todos os tratamentos têm como objetivo reduzir a vermelhidão, inflamação, descamação e prurido, proporcionando um alívio significativo à pessoa afetada.
Dermografismo
Dermografismo, também conhecido como urticária dermográfica, é uma condição de pele em que ligeiras fricções ou arranhões na pele causam inchaços ou erupções cutâneas semelhantes a urticária. A palavra "dermografismo" vem do grego e significa "escrever na pele". Essa condição não é perigosa nem prejudicial, mas pode causar desconforto e coceira em alguns casos. A causa exata do dermografismo é desconhecida, mas algumas pessoas podem estar mais propensas a ter essa condição.
Derrame Cerebral (AVC)
O derrame cerebral, também conhecido como acidente vascular cerebral (AVC), é uma condição médica que ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido, privando o tecido cerebral de oxigénio e nutrientes. Dentro de minutos, as células cerebrais começam a morrer.
Há dois tipos principais de AVC: isquémico e hemorrágico. O AVC isquémico é o tipo mais comum e ocorre quando um coágulo de sangue bloqueia o fluxo de sangue para uma parte do cérebro. O AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo do cérebro se rompe ou vaza sangue.
Os sintomas de um AVC podem incluir dificuldade para falar, compreender, ver e caminhar, dor de cabeça severa, confusão, tonturas e paralisia ou dormência de um lado do corpo. É crucial procurar tratamento médico imediato se suspeitar que você ou alguém está a ter um AVC, pois o tempo é um factor essencial para minimizar danos cerebrais e potenciais complicações.
Os AVCs podem levar a danos cerebrais permanentes e incapacidades físicas significativas, por isso é importante seguir estratégias de prevenção, como manter um estilo de vida saudável, controlar a pressão arterial e evitar o consumo de tabaco e álcool em excesso.
Derrame Pleural
Derrame pleural é uma condição médica que ocorre quando há excesso de líquido entre as duas finas camadas de tecido (pleuras) que revestem os pulmões e a cavidade torácica. Este excesso de líquido pode causar pressão sobre os pulmões, dificultando a respiração.
Normalmente, existe uma pequena quantidade de líquido na cavidade pleural, que ajuda os pulmões a deslizar suavemente dentro da caixa torácica durante a respiração. Contudo, várias condições médicas, como pneumonia, insuficiência cardíaca, tuberculose, entre outras, podem levar a uma produção excessiva desse líquido, causando o derrame pleural.
Os sintomas incluem dor torácica aguda que piora com a tosse ou inspiração profunda, falta de ar, tosse e, em alguns casos, febre. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir drenagem do líquido, medicamentos para reduzir a produção do líquido, ou procedimentos cirúrgicos em casos mais graves.
Descolamento de Retina
O descolamento de retina é uma condição médica grave que ocorre quando a retina — uma fina camada de tecido na parte de trás do olho que processa a luz — se separa (descola) do seu local de suporte subjacente com vasos sanguíneos que lhe fornecem oxigénio e nutrientes.
A retina não funciona sem esse fornecimento de sangue e luz, então se permanecer descolada por um período prolongado, pode resultar em perda de visão permanente. Esta condição é considerada uma emergência médica e requer atenção médica imediata.
Os sintomas podem incluir o aparecimento súbito de pontos flutuantes, flashes de luz ou visão turva. Também pode parecer que existe uma cortina a ser puxada do campo de visão ou a visão lateral pode ser reduzida.
Existem algumas causas para o descolamento da retina, incluindo o envelhecimento (é mais comum em pessoas com mais de 40 anos), trauma no olho, certas doenças nos olhos como retinopatia diabética, miopia alta, ou pode ser hereditário.
O tratamento para o descolamento da retina inclui cirurgia, que tem como objetivo colocar a retina de volta no lugar. O procedimento exato depende do tipo de descolamento e do estado da retina.
Descolamento Prematuro da Placenta
Descolamento Prematuro da Placenta, também conhecido como abrupção placentária, é uma complicação grave que pode ocorrer durante a gravidez. A placenta é um órgão que se desenvolve no útero durante a gravidez para fornecer oxigénio e nutrientes ao bebé em desenvolvimento e para remover resíduos do sangue do bebé.
O descolamento prematuro da placenta ocorre quando a placenta se separa, total ou parcialmente, da parede do útero antes do parto. Isso pode reduzir ou bloquear o suprimento de oxigênio e nutrientes para o bebê e provocar hemorragia grave no útero da mãe.
Os sintomas desta condição podem variar, mas geralmente incluem dor abdominal súbita e intensa, sangramento vaginal e dor nas costas ou no útero. Esta é uma emergência médica que requer tratamento imediato.
Se pensa que possui algum destes sintomas ou se tem preocupações sobre o descolamento prematuro da placenta, deve procurar ajuda médica imediatamente.
Desmaio (Síncope)
O desmaio, também conhecido como síncope em termos médicos, é um fenómeno passageiro e súbito que se traduz na perda de consciência e do tónus postural (ou seja, a pessoa pode cair), geralmente devido à diminuição transitória da irrigação sanguínea para o cérebro. O desmaio pode ser acompanhado de suores frios, palidez, visão turva ou náuseas, e é frequentemente seguido de uma recuperação rápida e completa. É um sintoma comum em diversas patologias, desde as mais benignas até as mais graves, e pode ser causado por fatores como desidratação, stress, falta de alimento, cansaço extremo ou problemas cardíacos. O desmaio é um sintoma que deve ser avaliado por um médico, principalmente se for recorrente, para determinar e tratar a causa subjacente.
Desvio de Septo Nasal
O desvio de septo nasal é uma condição médica em que a parede fina (septo nasal) dentro do nariz que separa as duas narinas não é centralizada, tornando uma narina maior do que a outra. Este desvio pode ocorrer durante o desenvolvimento fetal e estar presente no nascimento, ou pode ser resultado de uma lesão no nariz. Para algumas pessoas, pode não causar desconforto ou problemas de saúde, enquanto para outras, pode resultar em dificuldades respiratórias e em frequentes infecções sinusais. Dependendo da gravidade, pode necessitar de correcção cirúrgica.
Diabetes Gestacional
A Diabetes Gestacional é uma condição médica que se desenvolve durante a gravidez, em que a mulher tem níveis elevados de açúcar no sangue. Geralmente, é diagnosticada durante os exames de rotina da gravidez.
Isso acontece porque, durante a gravidez, o corpo produz hormonas especiais e passa por outras mudanças, como ganho de peso. Algumas dessas alterações podem dificultar ao corpo da mãe o processamento de insulina, um hormônio que ajuda a converter o açúcar dos alimentos em energia que as células podem usar. Esta condição é chamada de "resistência à insulina". Como resultado, o açúcar começa a se acumular no sangue.
A maioria das mulheres com Diabetes Gestacional não apresenta sintomas. No entanto, se não for controlada, a condição pode causar problemas para a mãe e para o bebé, como parto pré-termo, bebé maior que o normal, aumento do risco de lesão no parto, entre outros. Além disso, a mãe correrá risco aumentado de desenvolver Diabetes Tipo 2 no futuro.
O tratamento da Diabetes Gestacional normalmente envolve a adopção de uma dieta saudável e equilibrada, a prática regular de atividade física e, por vezes, a administração de insulina. Na maioria das vezes, a Diabetes Gestacional desaparece após o parto, mas a mulher deve continuar a ter os níveis de açúcar no sangue monitorizados regularmente.
Diabetes Insipidus
Diabetes insipidus é uma condição médica rara que envolve um desequilíbrio de líquidos no corpo. Esta condição ocorre quando os rins não conseguem conservar a água durante o processo de filtração da corrente sanguínea.
Existem três tipos diferentes de diabetes insipidus: a versão central, a nefrogénica e gestacional. No diabetes insipidus central, o cérebro não produz hormona antidiurética suficiente, o que faz com que os rins excretem uma quantidade excessiva de água. Na diabetes insipidus nefrogénica, os rins não respondem apropriadamente à hormona antidiurética. A diabetes insipidus gestacional ocorre quando uma enzima produzida durante a gravidez destrói a hormona antidiurética no organismo.
Os sintomas mais comuns de diabetes insipidus incluem sede intensa e excreção frequente de grandes quantidades de urina diluída. À noite, pode levar a urinação frequente, perturbando o sono normal. Sem tratamento, a diabetes insipidus pode levar a desidratação grave e desequilíbrios eletrolíticos.
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus é uma doença crónica que ocorre quando o organismo não consegue produzir insulina em quantidade suficiente ou não pode usá-la de forma eficaz. A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que regula o nível de açúcar no sangue.
Existem dois principais tipos de diabetes: tipo 1 e tipo 2.
Na Diabetes tipo 1, o organismo não produz insulina porque o sistema imunitário ataca e destrói as células do pâncreas que a produzem. As pessoas com este tipo de diabetes precisam de receber insulina através de injecções ou de uma bomba de insulina.
Na Diabetes tipo 2, a forma mais comum, o corpo produz insulina, mas as células não respondem adequadamente a ela. Isto é chamado resistência à insulina. À medida que a doença progride, o pâncreas pode gradualmente perder a sua capacidade de produzir insulina.
Os sintomas de diabetes incluem sede excessiva, urinação frequente, perda de peso inexplicada, fome constante, visão turva, fadiga e feridas que cicatrizam lentamente. Se não for correctamente gerida, a diabetes pode resultar em complicações graves de saúde, incluindo doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, doença renal, problemas de visão e danos nos nervos.
Não existe cura para a diabetes, mas pode ser controlada através de uma combinação de alimentação saudável, exercício físico e, se necessário, medicação.
Diabetes Mellitus Tipo 1
Diabetes Mellitus Tipo 1 é uma condição médica crónica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, um hormónio que controla os níveis de açúcar no sangue. É por vezes referida como diabetes juvenil, pois geralmente é diagnosticada em crianças e adolescentes, mas pode ocorrer em qualquer idade.
Neste tipo de diabetes, o próprio sistema imunológico do corpo ataca e destrói as células do pâncreas que produzem insulina. Sem insulina, a glicose (açúcar) do alimento que comemos não pode entrar nas células para ser convertida em energia. Em vez disso, a glicose acumula-se na corrente sanguínea, levando a níveis elevados de açúcar no sangue.
Os sintomas da Diabetes Tipo 1 podem incluir: fome e sede excessiva, urinação frequente, perda de peso inexplicada, fadiga e irritabilidade. Esta condição é gerida frequentemente com injeções diárias de insulina, uma dieta adequada e exercício físico regular.
Os perigos do Diabetes Tipo 1 mal gerido podem incluir complicações graves, como doenças cardíacas, danos nos nervos e problemas de visão. Embora atualmente não haja cura para a Diabetes Tipo 1, a condição pode ser bem gerida com o tratamento e acompanhamento adequados.
Diabetes Mellitus Tipo 2
A Diabetes Mellitus Tipo 2 é uma condição médica crónica que afecta a forma como o organismo metaboliza o açúcar (glucose), que é o principal combustível do organismo. Neste tipo de diabetes, o corpo torna-se resistente aos efeitos da insulina, uma hormona que regula a entrada de açúcar nas células, ou não produz insulina suficiente para manter um nível normal de glucose no sangue.
Por norma, este tipo de diabetes aparece na idade adulta, embora possa ocorrer também em jovens. É frequente em pessoas com excesso de peso ou obesas e costuma ser mais comum em pessoas com antecedentes familiares de diabetes.
Os sintomas incluem sede excessiva, fadiga, perda de peso inexplicada, fome constante, aumento da frequência urinária, visão turva, infecções frequentes e cicatrização lenta de feridas.
Embora não tenha cura, a Diabetes Tipo 2 pode ser controlada através de uma dieta equilibrada, exercício físico regular, monitorização regular dos níveis de açúcar no sangue e, se necessário, medicamentos ou insulina. Se não controlada, a diabetes pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas, danos nos rins, problemas de visão e danos nos nervos.
Diarreia
A diarreia é uma condição médica caracterizada por evacuações intestinais soltas ou líquidas frequentes. Geralmente, este é um sintoma de uma perturbação digestiva. A diarreia pode ser acompanhada por outros sintomas como dores abdominais, necessidade urgente de ir à casa de banho, náuseas ou vómitos. Esta condição pode ser causada por muitos fatores, incluindo infecções bacterianas, vírus, consumo de alimentos contaminados ou devido a algumas condições médicas como doença celíaca, síndrome do intestino irritável ou doença de Crohn. Dependendo da sua duração, a diarreia pode ser classificada como aguda (de curta duração) ou crónica (de longa duração). É importante tratar a diarreia para prevenir a desidratação.
Diarreia por E.coli
A diarreia por E.coli refere-se a uma condição médica causada pela bactéria Escherichia coli, comumente conhecida como E.coli. Esta bactéria pode causar uma infecção gastrointestinal que resulta em diarreia, que pode variar de leve a severa.
Existem vários estirpes de E.coli que podem causar diarreia. Algumas delas podem até levar a condições mais graves como a síndrome hemolítica urêmica, que é uma condição potencialmente fatal que pode causar insuficiência renal.
A infecção geralmente ocorre após ingerir alimentos ou água contaminados com a bactéria, ou após entrar em contacto com pessoas infectadas. Os sintomas incluem diarreia aquosa ou sangrenta, cólicas abdominais, náuseas e vómitos.
O tratamento normalmente envolve reposição de líquidos e eletrólitos para prevenir a desidratação. Em casos mais graves, pode ser necessário tratamento hospitalar.
Diástase do Reto Abdominal
Em medicina, a diástase do reto abdominal refere-se à separação dos músculos abdominais ao longo do meio do abdómen. Normalmente, esses músculos estão conectados, mas pode haver uma separação devido a várias razões, como gravidez, levantamento de peso excessivo e obesidade, entre outras. Esta condição é mais comum em mulheres após a gravidez, devido ao estiramento significativo dos músculos abdominais. A diástase do reto abdominal pode levar a uma protuberância ou "barriga de grávida" permanente, dor nas costas, constipação e incontinência urinária. É uma condição que pode ser corrigida através de fisioterapia ou, em casos graves, cirurgia.
Disidrose (Eczema Disidrótico)
A disidrose, também conhecida como eczema disidrótico, é uma condição de pele caracterizada por pequenas bolhas nas mãos ou pés, que ocorrem nos lados dos dedos e nas palmas das mãos ou nas solas dos pés. As bolhas causam intensa coceira e uma vez que estouram, a pele fica áspera e rachada.
O eczema disidrótico tende a ocorrer em pessoas com histórico de alergias, como asma ou febre dos fenos. A causa exata é desconhecida, mas é muitas vezes associada ao stress e à exposição a substâncias irritantes, como níquel, cobalto ou cimento. O tratamento geralmente envolve uso de cremes para aliviar a coceira e evitar o aparecimento de novas bolhas.
Disorgasmia
A disorgasmia, também chamada de anorgasmia, é um termo médico que refere-se à dificuldade ou incapacidade de atingir um orgasmo apesar de estimulação sexual adequada. Isso pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, mas é mais comummente relatado nas mulheres. Esta condição pode ser classificada como primária, quando a pessoa nunca atingiu um orgasmo, ou secundária, quando a pessoa perde a capacidade de atingir um orgasmo. Importante ressaltar que, a disorgasmia pode ser causada por diversas razões, que incluem problemas físicos, medicação, doenças, problemas psicológicos e falta de habilidade sexual ou conhecimento sexual. É habitualmente tratada com uma combinação de terapia sexual, conselho e às vezes medicação.
Dispareunia (Dor Durante o Sexo)
Em medicina, dispareunia é um termo que se refere à dor sentida durante ou após o acto sexual. Esta dor pode ocorrer na região genital, na pelve ou até mesmo mais profundamente no corpo. A dispareunia pode ser experimentada tanto por homens como por mulheres, embora seja mais comum nas mulheres.
As causas da dispareunia podem ser diversas, como problemas físicos (como uma infecção, uma doença inflamatória pélvica, endometriose, problemas na próstata, etc.), psicológicos (como ansiedade, stress, traumas passados ou falta de lubrificação), e mesmo uma combinação de ambos.
O tratamento para a dispareunia dependerá da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia física, aconselhamento ou cirurgia, entre outros. É importante procurar ajuda médica se estiver a experimentar dor durante o sexo, a fim de determinar e tratar a causa subjacente.
Diverticulite
Diverticulite é uma condição médica que envolve a inflamação ou infecção dos pequenos sacos conhecidos como divertículos que se formam na parede do cólon. Esta condição é bastante comum em pessoas mais velhas, especialmente naquelas acima dos 60 anos. É importante notar que estes divertículos normalmente não causam problemas, mas às vezes podem inflamar ou infectar, causando a Diverticulite.
Os sintomas típicos da diverticulite incluem dor abdominal (geralmente no lado inferior esquerdo), febre, náuseas, vômitos, alterações nos hábitos intestinais (constipação ou diarreia), e por vezes, sangramento retal.
As causas da diverticulite não são totalmente conhecidas, mas pensa-se que o consumo de uma dieta com poucas fibras desempenha um papel, pois isso pode aumentar a pressão no cólon, levando à formação de divertículos. O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos para combater a infecção, além de uma dieta líquida para permitir que o cólon descanse e se recupere. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia para remover a parte do cólon afetada.
Doença Autoimune
Em medicina, doença autoimune é uma condição em que o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente e prejudica tecidos e órgãos saudáveis. Normalmente, o sistema imunológico protege o corpo contra infecções e doenças, mas neste caso, ele não consegue distinguir entre células corporais saudáveis e células prejudiciais ou estranhas. O resultado é uma resposta imune que destrói os tecidos normais do corpo.
Existem muitos tipos de doenças autoimunes, incluindo diabetes tipo 1, artrite reumatóide, lúpus, psoríase, esclerose múltipla, entre outras. Os sintomas variam dependendo do tipo e da gravidade da condição. Contudo, é comum sentir fadiga, dor e inchaço, vermelhidão e calor na pele.
As causas das doenças autoimunes ainda não são totalmente compreendidas, mas podem envolver uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Os tratamentos têm como objetivo controlar os sintomas, minimizar danos aos órgãos e tecidos e reduzir a atividade do sistema imunológico.
Doença da Arranhadura do Gato
A doença da arranhadura do gato, também conhecida como febre de arranhadura do gato, é uma infecção bacteriana causada pela bactéria Bartonella henselae, que é transmitida para os humanos por meio de mordidas ou arranhões de gatos infectados. De notar que, o gato portador da bactéria geralmente não apresenta sintomas de doença.
Os sintomas da doença da arranhadura do gato em humanos podem variar, mas geralmente começam com vermelhidão e inchaço no local da arranhadura ou mordida, seguido por febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos e, por vezes, fadiga e dores corporais. A maioria dos casos é moderada e os indivíduos normalmente se recuperam sem tratamento. No entanto, em alguns casos, especialmente se a pessoa infectada tem o sistema imunológico enfraquecido, a doença da arranhadura do gato pode causar complicações mais sérias e pode necessitar de tratamento com antibióticos.
Doença de Alzheimer (Mal de Alzheimer)
A doença de Alzheimer, também conhecida como Mal de Alzheimer, é uma doença neurodegenerativa, ou seja, que provoca a degeneração (perda progressiva) das células cerebrais. É a causa mais comum de demência em pessoas idosas, sendo responsável por cerca de 50 a 70% de todos os casos.
Esta doença caracteriza-se principalmente por uma deterioração progressiva e irreversível das funções cerebrais, como a memória, atenção, orientação, compreensão, linguagem, aprendizado e capacidade de julgamento, que afeta a capacidade da pessoa (paciente) de realizar tarefas diárias e interagir socialmente.
Os sintomas iniciais mais comuns da doença de Alzheimer incluem perda de memória a curto prazo, dificuldade em realizar tarefas familiares, problemas com a linguagem, desorientação, mudanças de humor e comportamento, e perda da iniciativa.
A doença de Alzheimer é nomeada em honra do médico alemão Alois Alzheimer, que no início do século XX primeiro descreveu as alterações cerebrais que são características da doença. Ainda não existe uma cura definitiva para esta doença, e os tratamentos disponíveis são voltados para aliviar os sintomas e tentar retardar a progressão da doença.
Doença de Berger (Nefropatia por IgA)
A Doença de Berger, também conhecida como Nefropatia por IgA, é uma doença renal crónica que se caracteriza pelo acúmulo de imunoglobulina A (IgA), considerada um anticorpo, nos rins. Especificamente, essa acumulação ocorre nos glomérulos, as unidades de filtração do rim.
Este acúmulo de IgA leva a uma inflamação que, com o tempo, pode danificar os rins afectando a sua capacidade de filtrar o sangue de forma eficiente. Como resultado, também pode acontecer que proteínas e sangue, que normalmente seriam retidos nos rins, sejam excretados na urina.
Embora austeramente não apresente sintomas, esta doença pode progressivamente avançar para insuficiência renal, quando os rins deixam de funcionar apropriadamente. Uma vez que a insuficiência renal ocorre, o paciente pode precisar de diálise ou um transplante de rim.
Os sintomas, quando existem, são geralmente dispersos e podem incluir urina avermelhada ou escura (devido à presença de sangue), dor nas costas abaixo das costelas, inchaço dos tornozelos e pernas, cansaço constante, entre outros.
O diagnóstico da Doença de Berger é geralmente feito através de análises de urina e sangue, juntamente com uma biópsia renal para confirmar a presença excessiva de IgA.
As formas de tratamento, tal como a doença em si, também variam. Podem incluir medicamentos para controlar a pressão arterial, o colesterol e o sistema imunitário, bem como um plani alimentar específico e a limitação de determinadas actividades físicas.
Doença de Chagas
A Doença de Chagas, também conhecida como tripanossomíase americana, é uma doença tropical infecciosa provocada pelo parasita Trypanosoma cruzi. A doença foi descoberta pelo médico brasileiro Carlos Chagas, em 1909, daí o seu nome.
Esta doença é principalmente transmitida por insetos conhecidos como "barbeiros" ou "vinchucas", através das suas fezes, que são eliminadas quando estes picam para se alimentar do sangue do hospedeiro. Além disso, também pode ser transmitida através do sangue (transfusões), da mãe para o filho durante a gestação, ou através de alimentos contaminados.
Os sintomas da doença de Chagas variam durante a sua evolução. Na fase aguda, que pode durar algumas semanas ou meses, os sintomas podem ser inchaço no local da infeção, febre, mal-estar, inchaço dos gânglios linfáticos, palpitações, dor abdominal e, em casos avançados, problemas cardíacos. Na fase crónica, que pode aparecer várias décadas após a infeção, podem surgir problemas mais graves, como insuficiência cardíaca, problemas digestivos e neurológicos.
O tratamento é eficaz nos estágios iniciais da doença, mas o prognóstico varia. Nos estágios avançados, o tratamento também é importante, mas é mais focado em gerir os sintomas e complicação.
A prevenção da doença é focada no controle dos insetos transmissores e na triagem de sangue para transfusões. A doença de Chagas é endémica em 21 países da América Latina, mas também aumentou em outros países devido à migração de pessoas infetadas.
Doença de Crohn
A Doença de Crohn é uma doença inflamatória crónica do sistema digestivo. Esta patologia pode afetar qualquer parte do tracto gastrointestinal, desde a boca até ao ânus, mas é mais comum no intestino delgado ou no cólon. A doença de Crohn é caracterizada por inflamação profunda e de longo prazo da parede do trato gastrointestinal.
Os sintomas incluem dor abdominal, diarreia (por vezes com sangue), perda de peso e fadiga. Em casos mais graves, pode causar complicações como fístulas (anormalidades na conexão de diferentes partes do intestino), bloqueios intestinais e desnutrição.
A causa exata da Doença de Crohn ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja o resultado de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e um mau funcionamento do sistema imunológico.
Não existe cura para a Doença de Crohn, mas é possível controlá-la através de medicação, que visa reduzir a inflamação e melhorar os sintomas, e em alguns casos mais graves pode ser necessária cirurgia. Além disso, é recomendado que os pacientes sigam uma dieta balanceada e nutritiva para ajudar a controlar os sintomas e prevenir a desnutrição.
Doença de Fabry
A doença de Fabry é uma condição genética rara que afeta principalmente os homens, embora também possa ocorrer em mulheres. Esta doença é causada por uma mutação no gene responsável pela produção de uma enzima chamada alfa-galactosidase A. Esta enzima é responsável pela eliminação de um tipo de gordura chamado globotriaosilceramide do corpo humano.
Quando o gene é mutado, a enzima alfa-galactosidase A não funciona corretamente ou não é produzida, resultando no acúmulo desta gordura nas células do corpo. Este acúmulo pode danificar vários órgãos e sistemas, incluindo o sistema nervoso, pele, coração, rins e sistema vascular.
A doença de Fabry é uma condição progressiva e os sinais e sintomas podem variar de leves a graves. Estes podem incluir dor nas extremidades, erupções cutâneas, redução da transpiração, baixa tolerância ao exercício e problemas no coração e nos rins.
Atualmente, o tratamento para a doença de Fabry envolve principalmente a administração de terapia de substituição enzimática para substituir a enzima que está em falta ou que não funciona corretamente. Outros tratamentos incluem o controle dos sintomas e o manejo das complicações associadas à doença.
Não há cura para a doença de Fabry, e o objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A esperança média de vida para pessoas com doença de Fabry é frequentemente reduzida, principalmente devido a complicações cardíacas e renais.
Doença de Kawasaki
A doença de Kawasaki, também conhecida como síndrome de Kawasaki, é uma doença rara que afeta principalmente crianças com menos de cinco anos de idade. É uma condição que causa inflamação nas paredes de algumas artérias do corpo, incluindo as artérias coronárias, que fornecem sangue ao coração.
Esta doença pode afectar muitos sistemas do corpo, incluindo a pele, boca e linfonodos. Não é claro o que causa a doença de Kawasaki, mas os médicos acreditam que é provavelmente devido a uma combinação de genética e fatores ambientais.
Os sintomas da doença de Kawasaki incluem febre alta e persistente, erupção cutânea, olhos vermelhos, lábios rachados e doridos, língua vermelha com aspecto de morango, mãos e pés inchados e linfonodos inchados no pescoço.
Embora possa ser uma doença assustadora, a maioria das crianças recupera-se com tratamento e não sofre danos a longo prazo. No entanto, em alguns casos, pode causar problemas cardíacos sérios.
O tratamento da doença de Kawasaki geralmente envolve a administração de imunoglobulina intravenosa (IVIG), que ajuda a reduzir a inflamação das artérias. Os medicamentos que reduzem a febre e a inflamação, como a aspirina, também são geralmente utilizados.
Doença de Lesão Mínima (Síndrome Nefrótica Infantil)
A doença de lesão mínima, também conhecida como síndrome nefrótica infantil, é a causa mais comum de síndrome nefrótica em crianças. A síndrome nefrótica é uma condição em que os rins deixam de funcionar corretamente, resultando na libertação de demasiada proteína na urina.
Na doença de lesão mínima, as alterações celulares nos rins são tão pequenas que são quase imperceptíveis - daí o nome. Quando observados sob um microscópio normal, os rins parecem normais. No entanto, se vistos sob um microscópio eletrónico, torna-se aparente que há danos no podócito, uma célula específica do glomérulo renal, que é a estrutura de filtração no rim.
Os principais sintomas de uma criança com doença de lesão mínima são inchaço ao redor dos olhos e nos tornozelos, perda de apetite, ganho de peso e espuma na urina. Em casos raros, pode haver insuficiência renal aguda.
O tratamento geralmente envolve medicamentos para ajudar o corpo a eliminar o excesso de fluido e para controlar o sistema imunitário. A maioria das crianças responde bem ao tratamento e pode levar uma vida normal. No entanto, em alguns casos, a doença pode recidivar ou tornar-se resistente aos medicamentos.
Doença de Lou Gehrig (Esclerose Lateral Amiotrófica)
A doença de Lou Gehrig, também conhecida como Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), é uma condição neurodegenerativa progressiva e rara. Esta doença é caracterizada pela deterioração e morte de neurónios motores. Os neurónios motores são células nervosas responsáveis pelo controlo da musculatura voluntária, atividades que incluem falar, caminhar, respirar, engolir, entre outras.
Na ELA, à medida que os neurónios motores vão degenerando, perdem a capacidade de enviar impulsos elétricos para os músculos, o que provoca a perda de força muscular, paralisia e, eventualmente, a morte, geralmente por insuficiência respiratória.
Os sintomas iniciais da doença de Lou Gehrig podem incluir dificuldade em falar, comer, mover os braços e pernas e até mesmo em respirar. Com o avançar da doença, os pacientes podem acabar por perder a capacidade de se mover, falar e respirar sem assistência. Atualmente, não há cura para a ELA, mas existem tratamentos que podem ajudar a gerir os sintomas da doença.
A doença tem o nome de Lou Gehrig, um famoso jogador de beisebol norte-americano que foi diagnosticado com a doença em 1939.
Doença de Ménière
A Doença de Ménière é uma doença crónica, cuja causa ainda é desconhecida, que afecta o ouvido interno, especificamente o labirinto, a área responsável pelo equilíbrio e pela audição. Caracteriza-se por episódios repentinos de tonturas (vertigens), perda de audição, zumbidos no ouvido e sensação de ouvido cheio ou pressionado. As crises de vertigens podem durar de minutos a horas, podendo levar a náuseas, vómitos e desequilíbrio. Esta doença costuma manifestar-se em adultos entre os 40 e os 60 anos e, habitualmente, afecta apenas um dos ouvidos.
A origem da Doença de Ménière é desconhecida, mas aparentemente pode estar relacionada com alterações na quantidade ou circulação do líquido dentro do labirinto do ouvido interno. Além disso, alguns factores como o stress, consumo de álcool, cafeína, tabaco, ou alterações na pressão atmosférica, podem desencadear as crises.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas e com a ajuda de vários exames, como exames de imagem, testes de equilíbrio e audição ou mesmo testes sanguíneos.
O tratamento da Doença de Ménière não apresenta uma cura definitiva, mas visa aliviar os sintomas e prevenir as crises. Pode incluir a administração de medicação, terapia de reabilitação vestibular, alteração da dieta, e em alguns casos, cirurgia.
A Doença de Ménière pode afectar o equilíbrio e a audição ao ponto de interferir na rotina diária e afectar a qualidade de vida destes pacientes. No entanto, através de cuidados e de um bom acompanhamento médico, é possível controlar os sintomas e levar uma vida normal.
Doença de Parkinson (Mal de Parkinson)
A Doença de Parkinson, também conhecida como Mal de Parkinson, é uma condição neurológica degenerativa e progressiva que afeta principalmente a coordenação motora. A doença é provocada pela perda de células cerebrais que produzem a dopamina, substância que ajuda nos movimentos e no equilíbrio do indivíduo.
Os sintomas mais observados em pessoas que sofrem de Parkinson são: tremores em repouso (particularmente nas mãos), rigidez muscular, dificuldades na coordenação motora e no equilíbrio, lentidão de movimentos (bradicinesia) e, em estágios avançados, pode levar a problemas cognitivos e demência.
Além dos sintomas motores, a doença pode causar uma série de sintomas não motores, como depressão, perturbações do sono, diminuição do olfato, pressão baixa ao se levantar, obstipação e problemas na fala e na deglutição.
O diagnóstico da doença é baseado principalmente nos sintomas clínicos do paciente e no exame neurológico. Não existe cura para a Doença de Parkinson, mas existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas, incluindo a terapia medicamentosa, a fisioterapia e a estimulação cerebral profunda.
Esta doença costuma surgir após os 50 anos de idade e o seu risco aumenta com o avançar da idade. No entanto, aproximadamente 10% dos casos são diagnosticados em pessoas com menos de 40 anos, num tipo conhecido como "início precoce" da doença de Parkinson.
Doença do Carrapato Estrela (Febre Maculosa)
A Doença do Carrapato Estrela, também conhecida como Febre Maculosa, é uma enfermidade infecciosa aguda causada por uma bactéria transmitida através da picada de carrapatos infectados. Esse tipo de carrapato é tipicamente encontrado em animais como cavalos, cães e roedores.
Os sintomas da doença aparecem geralmente de 2 a 14 dias após a picada do carrapato. Os sintomas iniciais são febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares no corpo todo, mal-estar, náuseas e vômitos. Algumas pessoas podem desenvolver erupções cutâneas avermelhadas, ou manchas, que é o que dá o nome de "febre maculosa". Por serem sintomas muito comuns a outras doenças virais, a doença do carrapato estrela pode acabar sendo diagnosticada de forma tardia, o que pode levar a complicações graves como problemas renais, neurológicos e vasculares.
O tratamento normalmente é feito com o uso de antibióticos, e deve ser iniciado o mais rápido possível após o início dos sintomas para prevenir o aparecimento de complicações. Não existe vacina para prevenção da doença, a melhor forma de prevenção é evitar as áreas infestadas por carrapatos, utilizar repelentes e examinar o corpo regularmente após estar em áreas de risco.
Doença Inflamatória Pélvica
A Doença Inflamatória Pélvica, muitas vezes designada pelas siglas DIP, é uma condição ginecológica que afeta as mulheres, causada por uma infecção que ocorre principalmente no trato genital superior, incluindo o útero, as trompas de Falópio e os ovários.
Normalmente, esta doença desenvolve-se quando bactérias sexualmente transmitidas, como a Chlamydia trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae, se propagam a partir da vagina e do colo do útero para estas estruturas mais altas. No entanto, outras bactérias também podem causar esta condição.
Os sintomas da DIP podem variar, sendo os mais comuns a dor na parte inferior do abdómen, o sangramento menstrual irregular, a dor durante as relações sexuais e a febre. Contudo, em alguns casos, a DIP pode não apresentar sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico e aumentar o risco de complicações se não for tratada.
O tratamento da DIP normalmente envolve a administração de antibióticos para eliminar a infecção. Nos casos mais graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. É importante assinalar que o tratamento precoce pode prevenir complicações graves, como infertilidade ou gravidez ectópica.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, ou DPOC, é uma condição médica grave que afecta os pulmões, tornando difícil a respiração. É caracterizada por inflamação e danos aos tecidos dos pulmões, causando obstrução ao fluxo de ar.
Este é um termo genérico que engloba várias doenças respiratórias crónicas, como o enfisema pulmonar e a bronquite crónica.
A DPOC é geralmente causada pelo fumo do tabaco, embora a exposição a longo prazo a outros irritantes pulmonares, como a poluição do ar, o pó e os fumos químicos, também possam contribuir para o desenvolvimento da doença.
Os principais sintomas da DPOC incluem falta de ar, tosse crónica e excesso de produção de muco nos pulmões. Como é uma doença crónica, os sintomas tendem a piorar ao longo do tempo.
O tratamento para a DPOC geralmente envolve a utilização de medicamentos para aliviar os sintomas e melhorar a função pulmonar, bem como mudanças no estilo de vida, como parar de fumar e evitar irritantes pulmonares. Em casos graves, pode ser necessária a utilização de oxigénio ou um transplante de pulmão.
Doenças Transmitidas pela Água
Doenças Transmitidas pela Água são condições de saúde que são propagadas através da ingestão de água contaminada por microorganismos ou substâncias químicas. Estes contaminantes podem ser bactérias, vírus, protozoários, parasitas, entre outros, que podem provocar vários tipos de doenças, desde diarreia até problemas mais graves, como a cólera ou a hepatite A. A água pode ser contaminada através de resíduos humanos ou animais, contaminação industrial, agrícola, entre outras. É importante salientar que a sua disseminação é muito mais comum em locais onde as condições sanitárias e de higiene são precárias.