Ceratocone
Ceratocone é uma condição ocular degenerativa que afeta a córnea, a camada frontal clara do olho. A córnea normalmente é redonda e lisa, mas no ceratocone, a córnea assume um formato de cone, o que faz com que a visão fique distorcida.
Os sintomas do ceratocone geralmente começam na adolescência ou início dos vinte anos e podem incluir visão embaçada ou distorcida, aumento da sensibilidade à luz e a necessidade de prescrições de óculos ou lentes de contacto frequentemente alteradas.
A causa exata do ceratocone não é conhecida. Contudo, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e hormonais possam contribuir para o seu desenvolvimento.
O tratamento do ceratocone depende da gravidade da condição. Em casos leves a moderados, óculos ou lentes de contacto podem ajudar a corrigir a visão. Em casos mais graves, pode ser necessário um transplante de córnea.
Cerúmen (Cera no Ouvido)
Cerúmen, popularmente conhecido como cera no ouvido, é uma substância amarelada e viscosa produzida pelas glândulas exócrinas, localizadas no canal auditivo externo.
A cerúmen desempenha um papel importante na proteção do ouvido, pois contém propriedades antibacterianas e antifúngicas. Além disso, tem a capacidade de capturar partículas de poeira, detritos e pequenos insetos, prevenindo a entrada dessas substâncias no ouvido interno.
Em condições normais, o cerúmen é produzido em quantidades adequadas e é naturalmente eliminado pela movimentação do maxilar durante a mastigação e a fala. Contudo, em certos casos, pode ocorrer uma produção excessiva ou retenção dessa cera, resultando na formação de um "rolhão ceruminoso" ou "tampão de cerúmen", podendo causar sintomas como dor, zumbido, sensação de ouvido cheio e até perda de audição.
Entretanto, não é aconselhável tentar remover a cera do ouvido por conta própria, especialmente com o uso de objetos pontiagudos ou de algodão, pois isso pode piorar a situação, empurrando a cera para dentro e causando danos aos tecidos delicados do ouvido. Em casos de acúmulo excessivo, é recomendado procurar um profissional de saúde, pois existem técnicas apropriadas para a remoção segura da cera.
Chikungunya
Chikungunya é uma doença viral transmitida aos seres humanos através da picada de mosquitos infectados. É habitualmente encontrado em regiões tropicais da África e da Ásia, mas também nas Américas e na Europa.
Os sintomas da Chikungunya geralmente incluem febre e dores articulares intensas, embora também possam incluir dores de cabeça, dores musculares, inchaço nas articulações e erupções cutâneas. Embora a maioria dos pacientes melhore dentro de uma semana, em alguns casos, as dores articulares podem persistir por vários meses ou até mesmo anos.
Até agora, não há nenhum tratamento antiviral específico para a Chikungunya. O tratamento é dirigido principalmente para aliviar os sintomas, incluindo a dor das articulações.
A prevenção e o controle dependem fortemente da redução do número de mosquitos naturais e artificiais, onde os mosquitos depositam os seus ovos (pelo menos uma vez por semana) e na redução do contacto entre mosquitos e pessoas, que pode ser feito através do uso de repelentes, roupas de proteção (mangas compridas e calças compridas) e malhas na janela da casa.
Ciatalgia (Compressão do Nervo Ciático)
A Ciatalgia na medicina refere-se à dor provocada pela compressão ou irritação do nervo ciático. O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, estendendo-se desde a região lombar até aos pés. Quando esse nervo é comprimido ou irritado, geralmente devido a uma hérnia de disco, estenose espinal ou síndrome do piriforme, pode causar dor intensa na região lombar, nádegas, pernas e pés, bem como fraqueza e formigueiro nestas áreas. Esta condição é geralmente unilateral, por isso a dor é normalmente sentida numa só perna. O tratamento pode envolver fisioterapia, medicação para a dor e, em casos mais graves, cirurgia.
Cicatriz Hipertrófica
A cicatriz hipertrófica na medicina refere-se a uma condição onde a cicatriz se torna proeminente, espessa e elevada após a cicatrização da ferida. A característica principal é que a cicatriz hipertrófica não ultrapassa as margens originais da ferida. Este tipo de cicatrização ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção e a degradação do colagénio durante o processo de cicatrização. A cicatriz hipertrófica pode melhorar com o passar do tempo, mas em alguns casos pode também causar dor, comichão e desconforto estético.
Cinetose (Enjoo de Movimento)
A cinetose, também conhecida como enjoo de movimento, é uma condição caracterizada por sintomas de náuseas, vómitos e tonturas que ocorrem em resposta ao movimento. Esta condição é comum em pessoas que viajam de carro, barco, avião ou comboio. O enjoo de movimento é causado pela interação complexa entre os sistemas de equilíbrio do ouvido interno, os olhos e o cérebro. Quando o cérebro recebe informações conflitantes sobre o movimento e o equilíbrio do corpo, pode causar desconforto e os sintomas da cinetose.
Cirrose Hepática
A Cirrose Hepática é uma doença grave e crónica do fígado, caracterizada pela formação de tecido fibroso (cicatricial) que o danifica e impede o seu normal funcionamento. Este fenómeno ocorre como resultado de um dano contínuo e prolongado ao fígado, causado por infeções, doenças hereditárias, alcoolismo ou exposição a certas toxinas.
Na cirrose hepática, as células do fígado começam a morrer e são substituídas por tecido cicatricial. Isto leva a uma redução da função hepática, uma vez que o tecido cicatricial não pode realizar as mesmas funções que as células saudáveis do fígado.
Os sintomas da cirrose hepática podem variar dependendo da extensão do dano ao fígado, mas geralmente incluem fadiga, perda de peso sem razão aparente, náuseas, icterícia (amarelecimento da pele e dos olhos), inchaço no abdómen e pernas, entre outros.
A cirrose hepática não pode ser revertida, mas o tratamento pode ajudar a retardar a progressão da doença, a reduzir os sintomas e a prevenir complicações. Este geralmente envolve alterações no estilo de vida, como evitar o álcool e seguir uma dieta saudável, juntamente com medicamentos e, em casos extremos, pode ser necessária a realização de um transplante de fígado.
Cisticercose
A cisticercose é uma doença parasitária causada pela ingestão de ovos de uma ténia específica, chamada Taenia solium. Esta doença ocorre quando os ovos ingeridos libertam larvas que se transformam em cistos no tecido do corpo. A cisticercose pode afetar quase todos os sistemas do corpo, mas é mais comum no tecido muscular, no sistema nervoso central, nos olhos e na pele.
Os sintomas variam dependendo de onde os cistos se formam no corpo. Por exemplo, cistos no cérebro (uma condição chamada de neurocisticercose) podem causar dores de cabeça, convulsões, confusão e alterações de personalidade. Os cistos oculares podem causar visão turva ou perda de visão, e cistos na pele costumam ser notáveis como caroços sob a pele.
Esta doença é mais comum em locais com más condições de saneamento, onde as pessoas têm maior probabilidade de entrar em contacto com fezes humanas contaminadas com a ténia Taenia solium. As medidas de prevenção incluem a lavagem cuidadosa das mãos, a garantia de que a carne de porco é bem cozida e condições sanitárias adequadas.
Cistite (Infeção Urinária)
A cistite é uma inflamação ou infeção da bexiga, normalmente causada por uma infeção bacteriana. É um tipo comum de infeção do trato urinário (ITU) e é mais frequente em mulheres, embora possa ocorrer em ambos os sexos e em todas as faixas etárias.
Os sintomas comuns de cistite incluem dor ou desconforto ao urinar, necessidade de urinar mais frequentemente do que o normal, urina turva ou com forte odor, e dor no baixo ventre. Em alguns casos, pode também causar febre e aumento do desejo de urinar durante a noite.
O diagnóstico de cistite é geralmente feito através da análise de uma amostra de urina para verificar a presença de bactérias. O tratamento normalmente envolve antibióticos para eliminar a infeção. Beber muitos líquidos e esvaziar a bexiga regularmente também pode ajudar a aliviar os sintomas.
É importante procurar tratamento se suspeitar de cistite, já que uma infeção urinária não tratada pode levar a complicações mais sérias, como uma infeção renal.
Cistite Intersticial (Síndrome da Bexiga Dolorosa)
A Cistite Intersticial, também conhecida como Síndrome da Bexiga Dolorosa, é uma condição crónica que causa dor na bexiga e na região pélvica. É caracterizada por sintomas semelhantes aos da cistite bacteriana, mas não é causada por uma infecção e não responde aos antibióticos.
Esta condição afeta mais frequentemente as mulheres do que os homens e os sintomas podem variar entre as pessoas. Os sintomas comuns podem incluir dor na bexiga ou na região pélvica, necessidade frequente de urinar, mesmo quando a bexiga não está cheia, dor durante a relação sexual e uma possível diminuição da capacidade da bexiga.
A causa exacta da cistite intersticial é desconhecida, mas acredita-se que possa ser o resultado de uma deficiência na parede interna da bexiga, a produção anormal de histamina nas células da bexiga, uma reação autoimune, ou danos aos nervos que causam dor na bexiga.
O tratamento foca-se principalmente no alívio dos sintomas e pode incluir mudanças na dieta, fisioterapia, medicamentos para a dor, e em alguns casos, cirurgia.
Cistite Pós-Coito
A Cistite Pós-Coito, também conhecida como "cistite da lua-de-mel", é uma condição médica que é caracterizada por uma infecção do trato urinário que ocorre após a atividade sexual. Isto deve-se às bactérias que podem ser empurradas para a uretra durante o sexo, que posteriormente podem subir para a bexiga causando a infecção. Os sintomas comuns incluem dor ao urinar, necessidade frequente de urinar e uma sensação de desconforto na parte inferior do abdómen. Embora seja mais comum em mulheres, também pode ocorrer em homens. É geralmente tratada com antibióticos.
Citomegalovirose
Citomegalovirose, também conhecida como infecção por CMV (Citomegalovírus), é uma doença infecciosa comum causada por um tipo de vírus da família do herpes. Este vírus é muito comum e a maioria das pessoas é exposta ao CMV em algum momento das suas vidas, mas raramente causa doença em indivíduos saudáveis, sendo mais problemático para pessoas com sistemas imunológicos frágeis ou para recém-nascidos infectados durante a gravidez.
A infecção por CMV pode ser transmitida através de fluidos corporais, como saliva, urina, sangue, lágrimas, leite materno e secreções sexuais. Uma vez que você está infectado, o vírus permanece no seu corpo para o resto da vida, geralmente em estado "dormant" ou inactivo.
Os sintomas da citomegalovirose variam amplamente, desde ausência de sintomas até febre, fadiga, dor de garganta e inchaço dos gânglios linfáticos. Em casos mais graves, pode afectar vários órgãos, como o sistema nervoso central, pulmões, fígado, tracto gastrointestinal entre outros.
Em grávidas, o vírus pode ser transmitido ao feto e causar a chamada "infecção congênita por CMV", que pode resultar em problemas de audição, deficiência mental ou mesmo morte no útero. Por isso, é importante a realização de testes durante o pré-natal para deteção de possíveis infecções.
Clamídia
Clamídia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. É uma das DSTs mais comuns em todo o mundo. A maioria das pessoas que têm clamídia não apresenta sintomas visíveis, por isso muitas vezes não sabem que estão infectadas.
A clamídia pode afectar várias partes do corpo humano, incluindo a vagina, o colo do útero, o útero, as trompas de Falópio, a uretra, o ânus, a garganta e, no caso dos homens, os testículos. A infecção é transmitida através do sexo vaginal, anal ou oral sem proteção, ou pode ser passada de uma mãe infectada para o seu bebé durante o parto.
Se não for tratada, a clamídia pode levar a problemas de saúde graves a longo prazo, como a infertilidade. Felizmente, é fácil de tratar com antibióticos uma vez que é detectada. O rastreio regular para a clamídia é recomendado para pessoas sexualmente activas, especialmente aquelas com múltiplos parceiros sexuais.
Coceira Anal
A coceira anal, também conhecida como prurido anal, é um problema de saúde caracterizado por uma intensa sensação de coceira na região do ânus. Este sintoma pode ser causado por uma série de factores, incluindo hemorróidas, fissuras anais, infecções, alergias, entre outras. Em alguns casos, a coceira pode ser tão intensa que interfere nas atividades diárias e na qualidade de vida do indivíduo. É importante consultar um médico caso este sintoma persista, para identificar a causa subjacente e iniciar o tratamento adequado.
Colecistite
Colecistite é uma condição médica que envolve inflamação da vesícula biliar. A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado abaixo do fígado, responsável por armazenar e concentrar a bile produzida pelo fígado. A condição, na maioria dos casos, ocorre quando um cálculo biliar obstrui o duto que leva a bile para fora da vesícula biliar. Isto provoca um acúmulo de bile, que pode causar inflamação. Os sintomas de colecistite incluem dor intensa na parte superior direita ou no centro do abdómen, febre e sensação de mal-estar. O tratamento geralmente envolve a remoção da vesícula biliar.
Colelitíase (Pedra na Vesícula)
A colelitíase, também conhecida como "pedra na vesícula", é uma condição médica caracterizada pela formação de pedras (chamadas de cálculos) dentro da vesícula biliar. A vesícula é um pequeno órgão localizado sob o fígado que armazena a bile, um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras.
As pedras na vesícula são formadas quando há um desequilíbrio na composição da bile, o que pode levar à formação de pequenos cristais. Eventualmente, estes cristais podem agrupar-se e formar pedras de vários tamanhos, que variam desde minúsculos grãos de areia até ao tamanho de uma bola de golfe.
Os sintomas da colelitíase podem incluir dor abdominal, náuseas, vomitos e/ou febre, mas muitas pessoas não apresentam quaisquer sintomas e só descobrem a condição quando fazem exames por outros motivos.
O tratamento da colelitíase geralmente envolve a remoção da vesícula biliar através de cirurgia, embora em alguns casos possam ser usados medicamentos para dissolver as pedras.
Cólera
Cólera é uma doença infecciosa aguda e grave que afeta o intestino delgado, causada pela bactéria Vibrio cholerae. É transmitida principalmente por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados e é caracterizada por diarreia aquosa grave, vómitos e desidratação, o que pode levar à morte se não for tratada rapidamente. Os sintomas da cólera podem aparecer de algumas horas a cinco dias após a infecção. Apesar de ter sido praticamente erradicada em muitos países, a cólera ainda é um problema sério de saúde pública em algumas regiões do mundo, especialmente em áreas com saneamento básico deficiente.
Colestase Gravídica
A colestase gravídica, também conhecida como colestase intra-hepática da gravidez, é uma condição que ocorre durante a gravidez e afeta o fígado, o órgão encarregado de produzir a bílis, substância que ajuda a digestão de gorduras.
Ocorre quando o fluxo normal da bílis se torna lento ou é bloqueado, levando a um acúmulo das substâncias da bílis no fígado, que são posteriormente libertadas na corrente sanguínea. Esta condição costuma manifestar-se no terceiro trimestre da gravidez e é caracterizada por prurido intenso (coceira), principalmente nas palmas das mãos e planta dos pés, mas que pode afetar todo o corpo.
Pode também causar icterícia (pele e olhos amarelados) e urina escura, embora esses sintomas não sejam tão comuns. O tratamento tradicionalmente envolve medicamentos que auxiliam na melhoria do fluxo da bílis no fígado, bem como na redução do prurido.
Além disso, em muitos casos, o parto é induzido logo após a 37ª semana de gestação devido aos riscos potenciais para o bebé, incluindo a possibilidade de parto prematuro, sofrimento fetal e, em casos raros, morte fetal. Após o parto, os sintomas da colestase gravídica normalmente desaparecem.
Colesterol Alto (Dislipidemia)
A dislipidemia, também conhecida como colesterol alto, é uma condição médica caracterizada pelo aumento dos níveis de lípidos (gorduras) no sangue. Esta condição pode ser subdividida em vários tipos, dependendo dos níveis de diferentes tipos de gordura - o colesterol total, o colesterol LDL (também conhecido como "mau" colesterol), o colesterol HDL (conhecido como "bom" colesterol) e os triglicerídeos.
O colesterol é uma substância produzida pelo fígado e necessária para o funcionamento adequado do corpo. No entanto, em níveis elevados, pode acumular-se nas paredes das artérias, formando placa que, a longo prazo, pode levar à arteriosclerose, um estreitamento e endurecimento das artérias. Como resultado, o risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames, aumenta.
É essencial destacar que a dislipidemia pode surgir como resultado de fatores genéticos, uma dieta não saudável, falta de exercício físico, excesso de peso, entre outros.
Os sintomas de colesterol alto normalmente não são evidentes, o que reforça a importidade de checar regularmente os níveis de colesterol, especialmente se existe um historial familiar de colesterol alto ou doença cardíaca.
O tratamento para a dislipidemia pode incluir mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável, exercícios físicos regulares e, se necessário, medicamentos prescritos pelo médico.
Cólica Menstrual (Dismenorreia)
Dismenorreia, também conhecida como cólica menstrual, é um termo médico usado para descrever dor intensa e desconforto durante o ciclo menstrual de uma mulher, habitualmente no período menstrual. A cólica é uma dor aguda ou uma sensação de peso na região do baixo ventre que pode variar em intensidade.
Há dois tipos de dismenorreia: primária e secundária. A dismenorreia primária geralmente começa de 1 a 2 anos após uma mulher começar a menstruar e a dor geralmente é sentida logo no início ou antes do período menstrual e pode durar 2 a 3 dias. Este tipo de dor não costuma estar relacionado com nenhuma doença específica.
Já a dismenorreia secundária, é muitas vezes causada por condições médicas, como endometriose ou fibromas uterinos. A dor geralmente começa mais cedo no ciclo menstrual e dura mais tempo do que a dismenorreia primária.
Esta condição pode ser acompanhada por outros sintomas como náuseas, vómitos, suores, diarréia, dores de cabeça, irritabilidade, fraqueza entre outros. O tratamento pode envolver medicação para aliviar a dor, hormonas para diminuir a quantidade de menstruação ou, em alguns casos, cirurgia.
Cólicas do Bebé
As cólicas do bebê referem-se a uma condição comum em recém-nascidos, caracterizada por episódios de choro intenso e agudo, normalmente no final da tarde ou durante a noite. Esta condição pode afetar bebés com até três meses de idade. Ainda que o bebé pareça estar com dor, as cólicas são geralmente inofensivas e tendem a desaparecer à medida que o bebé cresce.
As causas exactas das cólicas são desconhecidas, mas alguns especialistas acreditam que possam estar relacionadas com o sistema digestivo imaturo do bebé ou com a ingestão de ar durante a amamentação ou o uso da mamadeira. É importante lembrar que, embora o choro possa ser angustiante para os pais, as cólicas não são um sinal de doença grave e não causam danos a longo prazo ao bebé.
Os sintomas das cólicas do bebê podem incluir rosto avermelhado, choro excessivo, pernas encolhidas, barriga inchada e flatulência. Para aliviar os sintomas das cólicas, os pais podem tentar amamentar o bebé numa posição que minimize o ar ingerido ou fazer uma massagem suave na barriga do bebé. É sempre aconselhável procurar o conselho de um profissional de saúde se os pais estiverem preocupados com o choro ou desconforto do bebé.
Colite Pseudomembranosa
A Colite Pseudomembranosa é uma inflamação do cólon causada por uma infeção bacteriana. Essa situação ocorre geralmente após o uso de antibióticos de largo espectro, que exterminam a flora intestinal normal e permitem a proliferação da bactéria Clostridium difficile. A bactéria libera toxinas que causam a inflamação do cólon, levando a sintomas como diarreia grave e dor abdominal. A doença pode ser potencialmente grave, principalmente em pessoas imunodeprimidas ou com doenças graves concomitantes. Se não for tratada, pode levar a complicações graves, como perfuração intestinal ou septicemia. O tratamento envolve a interrupção do antibiótico causador, caso seja possível, e a utilização de antibióticos específicos para combater a bactéria Clostridium difficile.
Comissurite Angular (Boqueira)
A Comissurite Angular, também conhecida como boqueira, é uma condição médica que resulta em feridas ou rachaduras dolorosas no canto da boca. Pode ser causada por várias razões, incluindo infecções bacterianas, fúngicas ou virais.
A deficiência nutricional, como a falta de vitaminas do complexo B, ferro ou zinco, também pode contribuir para o desenvolvimento desta condição. Além disso, é mais comum em pessoas que usam aparelhos dentários, têm o sistema imunológico debilitado ou que têm a pele ao redor da boca constantemente húmida.
Os sintomas típicos incluem dor, vermelhidão, inchaço e, por vezes, a formação de pequenas úlceras ou feridas. O tratamento varia dependendo da causa, podendo incluir medicação antimicótica ou antibiótica, bem como alterações na dieta e nos hábitos de higiene oral.
É importante consultar um profissional de saúde se suspeitar de comissurite angular para que um plano de tratamento adequado e eficaz possa ser implementado.
Conjuntivite Alérgica
A conjuntivite alérgica na medicina é uma condição ocular inflamatória que ocorre quando o corpo reage a certos alérgenos. Esta resposta faz com que os vasos sanguíneos na conjuntiva (a membrana transparente que cobre a parte colorida do olho e o interior das pálpebras) incham. Os sintomas geralmente incluem comichão intensa nos olhos, vermelhidão, inchaço, produção excessiva de lágrimas, e secreção de muco. A conjuntivite alérgica pode ser sazonal, aparecendo em determinadas épocas do ano quando certos alérgenos são predominantes, ou perene, que ocorre durante todo o ano. O tratamento geralmente envolve evitar o alérgeno, se possível, ou tomar medicamentos prescritos pelo médico para aliviar os sintomas.
Constipação Intestinal (Prisão de Ventre)
A constipação intestinal, também conhecida como prisão de ventre, é uma condição médica caracterizada pela dificuldade persistente em evacuar, causando fezes duras e secas ou movimentos intestinais infrequentes.
Normalmente, é consequência de uma alimentação pobre em fibras, hidratação insuficiente, falta de exercício físico, alterações hormonais, certos medicamentos, ou ainda pode estar associada a outras condições de saúde, como diabetes ou doenças do sistema nervoso.
Pessoas que sofrem de constipação intestinal podem experienciar desconforto abdominal, inchaço e sensação de intestino cheio. Caso persista por um longo período de tempo, pode conduzir a hemorróidas ou fissuras anais.
O tratamento da constipação intestinal inclui mudanças na dieta (aumento do consumo de líquidos e fibras), a prática regular de exercício físico e, se necessário, o uso de medicamentos laxantes. Em casos mais graves, poderá ser necessária intervenção médica.
Contrações de Braxton Hicks
As Contrações de Braxton Hicks, também conhecidas como contrações de treinamento, são episódios de aperto ou endurecimento do abdómen que ocorrem durante a gravidez. Essas contrações são geralmente indolores e são a maneira do corpo se preparar para o parto.
Elas podem começar já durante o segundo trimestre de gravidez, mas tendem a se tornar mais frequentes quanto mais próximo se está do fim da gestação. No entanto, as Contrações de Braxton Hicks são irregulares e geralmente não aumentam em intensidade ou frequência como as verdadeiras contrações de trabalho de parto.
Estas contrações diferem das verdadeiras contrações em vários aspetos. Enquanto as contrações do trabalho de parto são regulares, duradouras e aumentam em intensidade, as Contrações de Braxton Hicks são geralmente irregulares, não duram tanto tempo e não aumentam em intensidade. Além disso, elas muitas vezes desaparecem com mudanças de atividade ou posição.
Em suma, as Contrações de Braxton Hicks são uma parte normal da gravidez e são muitas vezes referidas como "contrações de treino" para o trabalho real de parto. No entanto, se as contrações se tornarem regulares, intensas e dolorosas, é importante procurar aconselhamento médico imediatamente, pois pode ser um sinal de trabalho de parto pré-termo.
Convulsão (Epilepsia)
A convulsão é um episódio súbito de atividade elétrica anormal no cérebro. Ela pode causar mudanças na comportamento, movimentos ou sentimentos e nos níveis de consciência. As convulsões podem ser classificadas em vários tipos, dependendo da área do cérebro que elas afetam. Os sintomas podem variar de tremores leves e falta de consciência até convulsões violentas e incontroláveis.
A epilepsia, por outro lado, é uma condição neurológica crónica caracterizada pela presença de convulsões repetitivas. Não é apenas uma única doença, mas um espectro de transtornos com causas variadas. Ambos são interrelacionados, pois a epilepsia é uma das possíveis causas das convulsões. No entanto, nem todas as pessoas que têm uma convulsão têm epilepsia. As convulsões podem ser causadas por outros factores, como febre alta, baixo nível de açúcar no sangue, abuso de álcool ou drogas ou traumatismo craniano.
O tratamento para ambos normalmente envolve o uso de medicação antiepiléptica, que ajuda a controlar as crises convulsivas. Em alguns casos severos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.
Convulsão Febril
Convulsão febril, em medicina, refere-se a um tipo de convulsão que ocorre em crianças, normalmente entre os 6 meses e 5 anos de idade, como resultado de uma febre alta ou de um rápido aumento da temperatura corporal. Estas convulsões são causadas por febre e não por condições subjacentes, como epilepsia. São normalmente breves e não causam nenhum dano permanente ao cérebro. Ainda assim, as convulsões febris podem ser assustadoras para os pais e requerem atenção médica para garantir que a febre não seja sinal de uma doença grave.
Coqueluche (Pertússis ou Tosse Convulsa)
Coqueluche, também conhecida como pertússis ou tosse convulsa, é uma doença infecciosa aguda e altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Esta infecção respiratória caracteriza-se por crises severas de tosse seca seguidas de inspiração difícil e prolongada, que faz um som parecido com um "guincho", daí o termo "tosse convulsa".
O período de incubação é geralmente de 5 a 10 dias, mas pode variar de 4 a 21 dias. Coqueluche é altamente contagiosa nos primeiros estágios da doença, quando os sintomas ainda são semelhantes aos de um resfriado comum.
Os sintomas da coqueluche incluem febre ligeira, espirros, coriza ou congestão nasal, tosse seca e cansaço. À medida que a doença progride, a tosse seca evolui para acessos de tosse violentos seguidos por um som agudo ou guincho durante a inspiração.
A coqueluche pode ser particularmente grave em bebés e crianças pequenas e, nesses casos, pode ser necessário o internamento hospitalar. A prevenção é feita através da vacinação, que faz parte do Plano Nacional de Vacinação em Portugal.
Coronavírus
Coronavírus é uma família de vírus que causa doenças em animais e seres humanos. Nos humanos, vários coronavírus podem provocar infeções respiratórias que vão do resfriado comum a doenças mais graves como a síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS).
O coronavírus mais recente a se espalhar entre seres humanos é o SARS-CoV-2, que causa a doença COVID-19. Este novo coronavírus foi descoberto na cidade de Wuhan, na China, em Dezembro de 2019.
Os sintomas da COVID-19 podem ir de um simples resfriado até uma pneumonia severa, sendo os mais comuns a febre, tosse seca e a dificuldade para respirar. A transmissão do SARS-CoV-2 acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque do aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, objetos ou superfícies contaminadas.
Corrimento Vaginal (Vaginite)
Corrimento vaginal ou vaginite refere-se a uma inflamação ou infecção na vagina que geralmente é acompanhada de um aumento no fluxo vaginal. Este corrimento pode variar em cor e consistência, dependendo da causa subjacente. Além disso, pode ser acompanhado por outros sintomas como prurido, ardor, desconforto ou dor durante a relação sexual.
As causas comuns da vaginite incluem infecções bacterianas ou fúngicas, alterações hormonais, irritações ou alergias e doenças sexualmente transmissíveis. Os diferentes tipos desta doença incluem vaginose bacteriana, candidíase vaginal e tricomoníase. O tratamento pode implicar o uso de medicamentos antibióticos ou antifúngicos, dependendo da causa.
É importante que qualquer alteração no corrimento vaginal seja avaliada por um profissional de saúde, pois o autodiagnóstico e o autotratamento podem resultar em complicações se a causa subjacente não for tratada adequadamente. Além disso, infecções vaginais não tratadas podem aumentar o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
Corrimento Vaginal na Gravidez
O corrimento vaginal na gravidez é frequentemente visto durante o período de gravidez e normalmente é branco, fino e com pouco odor. É comumente conhecido como leucorreia. Isso acontece devido ao aumento dos níveis hormonais e ao fluxo sanguíneo na área vaginal.
Este corrimento ajuda a evitar infecções, fornecendo uma camada protetora de muco no colo do útero. No entanto, nem todo corrimento vaginal durante a gravidez é normal e às vezes pode indicar uma infecção ou outro problema.
É importante notar que as alterações no corrimento vaginal, como cor, consistência ou odor, podem indicar uma possível infecção e devem ser trazidas à atenção de um profissional de saúde. O corrimento vaginal de cor amarela, verde ou cinza, bem como o corrimento com odor forte ou acompanhado de vermelhidão e coceira na área vaginal, podem ser sinais de uma infecção bacteriana ou fúngica.
Em alguns casos, o corrimento vaginal na gravidez pode ser um sinal de algum problema mais sério, como uma ameaça de aborto ou parto prematuro. Se o corrimento apresentar uma coloração rosada ou for semelhante ao muco e houver vários episódios num curto espaço de tempo, é recomendado procurar um médico imediatamente.
No geral, mesmo que o corrimento vaginal seja normal durante a gravidez, é sempre melhor consultar um profissional de saúde em caso de dúvidas ou preocupações.
COVID-19
COVID-19 é a abreviatura de "doença do coronavírus 2019" e é causada pelo vírus SARS-CoV-2. É uma doença infeciosa que teve o seu primeiro caso em Wuhan, na China, em Dezembro de 2019. Desde então, a doença espalhou-se globalmente, levando a uma pandemia.
Os sintomas da COVID-19 são semelhantes aos de outras doenças respiratórias e podem variar de um simples resfriado a uma doença grave. Incluem febre, tosse seca, cansaço, perda de paladar ou olfato, dores de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, dores no corpo, dificuldade de respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito e perda de fala ou movimento.
A transmissão acontece principalmente através de gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra, fala, canta ou respira. O contacto com objetos ou superfícies contaminadas e, depois, com a boca, nariz ou olhos também pode levar à infecção.
A melhor maneira de prevenir a COVID-19 é através da vacinação, uma boa higiene, distanciamento social, uso de máscara e evitar tocar no rosto.
As medidas de tratamento focam-se na gestão dos sintomas, enquanto os esforços de investigação estão atualmente centrados no desenvolvimento e disponibilização de vacinas eficazes e tratamentos antivirais diretos.
Criptorquidia
A criptorquidia é uma condição médica masculina caracterizada pela ausência de um ou ambos os testículos na bolsa escrotal ao nascimento. Este é um problema comum em bebés do sexo masculino prematuros.
Em geral, os testículos de um menino descem para o saco escrotal antes do seu nascimento. No entanto, em alguns casos, se um ou ambos os testículos não descem, a criança pode ser diagnosticada com criptorquidia.
Este é apenas um problema no momento do nascimento e, geralmente, resolve-se por si só após alguns meses. Se isso não ocorrer, é possível que seja necessária uma intervenção cirúrgica para reposicionar o testículo. Esta condição é relevante porque pode aumentar o risco de infertilidade e, em alguns casos, pode também aumentar o risco de cancro testicular.
Crise Hipertensiva (Hipertensão Arterial).
A Crise Hipertensiva, também conhecida como Hipertensão Arterial, é uma condição médica séria, caracterizada por aumentos elevados e, muitas vezes, perigosos na pressão arterial. Em termos simples, é quando a pressão que o sangue exerce contra as paredes das artérias é demasiado alta, colocando grande pressão no coração e em outros órgãos e, a longo prazo, podendo causar condições graves como o acidente vascular cerebral (AVC) ou enfarte.
Uma crise hipertensiva é uma emergência médica que requer atenção imediata. Ela é categorizada em duas formas: urgência hipertensiva e emergência hipertensiva. Na urgência hipertensiva, a pressão arterial é extremamente alta, mas não há evidência de danos a órgãos. Já na emergência hipertensiva, a pressão arterial elevada está causando danos aos órgãos.
Os indivíduos podem não experimentar sintomas até que a pressão arterial atinja níveis extremamente altos. Alguns dos sintomas associados à crise hipertensiva podem incluir dor de cabeça severa, falta de ar, ansiedade, sangramento nasal e sensação de pulsação na cabeça ou no peito.
O tratamento implica a redução gradual da pressão arterial e a administração de medicação para mantê-la sob controlo. É essencial o controlo regular da pressão arterial e a adoção de um estilo de vida saudável para prevenir a hipertensão.
Degeneração Macular
A Degeneração Macular é uma doença ocular grave que se caracteriza pela perda gradual de visão central. Esta condição ocorre quando a mácula - uma pequena área localizada no centro da retina, responsável pela visão detalhada e precisa - começa a se deteriorar.
Existem dois tipos principais da doença: a Degeneração Macular Seca e a Degeneração Macular Húmida. A versão seca é a mais comum e ocorre quando a mácula envelhece e se desgasta com o tempo. A forma húmida, menos comum, ocorre quando há crescimento de vasos sanguíneos anômalos sob a retina.
Pessoas afetadas por esta doença geralmente experienciam visão turva ou distorcida, perda de visão no centro do campo de visão e dificuldades para ver cores ou detalhes finos. A degeneração macular é mais comum em pessoas mais velhas e é uma das principais causas de perda de visão em pessoas com mais de 50 anos.
Delírio
Em medicina, delírio é um estado de confusão mental caracterizado pela ocorrência de alterações da consciência e do pensamento. Os pacientes podem apresentar uma incapacidade de concentração, desorientação no tempo e no espaço, alucinações ou ilusões.
Este estado pode ser transitório ou permanente, dependendo da causa subjacente. Pode ser desencadeado por diversas condições médicas, como infecções, lesões cerebrais, intoxicações (por exemplo, por álcool ou drogas), alterações metabólicas, entre outras.
Os delírios podem ser muito perturbadores para quem os sofre e também para aqueles que estão ao redor. É típico que os pacientes que sofrem de delírio tenham dificuldades em distinguir a realidade, podendo isto levar a comportamentos perigosos para si próprios e para os outros.
Por fim, é importante salientar que o delírio é um sintoma médico sério que requer avaliação e tratamento apropriados.
Demência
A demência é uma condição médica que afeta diretamente o cérebro, resultando na perda gradual e geralmente progressiva das habilidades cognitivas, como a memória, raciocínio, orientação no tempo e no espaço, aprendizagem e linguagem. Isso afeta o dia-a-dia da pessoa, porque a mesma perde a sua capacidade de realizar as suas atividades normais.
Existem diferentes tipos de demência, sendo a doença de Alzheimer o tipo mais comum. Outros tipos incluem demência vascular, demência de corpos de Lewy e demência frontotemporal.
Esta condição é mais comum em idosos, mas também pode afetar pessoas mais jovens. Ainda que alguns fatores de risco possam ser controlados, como a hipertensão arterial e o colesterol elevado, outros, como a idade e genética, não podem ser modificados.
Infelizmente, atualmente não há cura definitiva para a demência, mas existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas. Além disso, o acompanhamento de uma equipa de saúde multidisciplinar e o apoio social são fundamentais para que a pessoa com demência possa ter a melhor qualidade de vida possível.
Demência Vascular
A Demência Vascular é uma condição médica que causa um declínio gradual nas habilidades cognitivas de uma pessoa. Este tipo de demência ocorre devido a danos cerebrais, frequentemente causados por um acidente vascular cerebral (AVC) ou a presença de doença vascular no cérebro que impede o normal fluxo de sangue, privando as células cerebrais do oxigénio e nutrientes necessários.
É a segunda forma mais comum de demência, depois da doença de Alzheimer. Os sintomas podem variar bastante dependendo da área do cérebro que foi afetada. Alguns dos sinais mais comuns incluem problemas de memória, dificuldades de concentração, dificuldades de comunicação, confusão mental, depressão ou instabilidade emocional, e problemas físicos como a dificuldade para caminhar ou a fraqueza em um lado do corpo.
Deve notar-se que, enquanto algumas formas de demência, como a doença de Alzheimer, são progressivas e irreversíveis, em alguns casos de demência vascular, é possível interromper ou retardar a progressão dos sintomas, tratando a condição vascular subjacente. Por isso, é muito importante procurar atendimento médico o mais cedo possível se se suspeita de demência vascular. Além disso, certos estilos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática de atividade física, podem também ajudar a prevenir a demência vascular.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus da família Flaviviridae e transmitida, principalmente, por um mosquito do género Aedes, sendo o Aedes aegypti o mais comum.
Os sintomas aparecem entre 3 a 15 dias após a picada do mosquito infectado. Estes incluem febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e nas articulações, erupção cutânea e, em casos mais graves, pode ocorrer sangramento.
A dengue pode evoluir para formas mais graves como a dengue hemorrágica, que causa sangramento, e a dengue grave, que pode provocar falência de órgãos e choque, podendo ser fatal.
O diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais e não existe tratamento específico para a doença, sendo recomendado apenas repouso, boa hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas.
A prevenção é feita através de medidas de controle do mosquito transmissor, como eliminar locais com água parada onde o mosquito se reproduz, e também através de vacinação em países onde a dengue é endémica.