Instilação
A instilação em medicina refere-se à administração lenta e gradual de uma substância líquida, como um medicamento ou solução, diretamente numa parte do corpo. Este método é normalmente utilizado para aplicar medicamentos na bexiga, ouvidos, olhos, nariz ou vagina, entre outros. A substância é muitas vezes depositada com um conta-gotas, uma seringa ou um tubo especial chamado cateter. Este método permite que o medicamento seja administrado diretamente na área que necessita de tratamento, tornando-o mais eficaz e minimizando os possíveis efeitos secundários.
Instrumento De Luz
Na medicina, um instrumento de luz refere-se habitualmente a um dispositivo equipado com uma ou mais fontes de luz que é usado para iluminar áreas particulares ou aspectos do corpo humano durante um procedimento médico. Este instrumento pode variar desde simples lanternas usados para examinar a garganta ou ouvidos, até fontes de luz mais complexas incorporadas em equipamentos de endoscopia ou cirurgia assistida por computador. O propósito deste tipo de instrumento é permitir aos profissionais de saúde observar com clareza certas partes do corpo para diagnóstico ou durante a realização de um procedimento médico ou cirúrgico.
Insuficiência Renal Aguda
A Insuficiência Renal Aguda (IRA), em medicina, é uma condição séria em que os rins de repente deixam de funcionar correctamente, normalmente como resultado de uma doença ou lesão. Isso leva a uma acumulação de resíduos e toxinas no corpo que normalmente seriam eliminados pelos rins. Os sintomas da IRA podem incluir diminuição da produção de urina, retenção de líquidos levando a inchaço das pernas, tornozelos ou pés, falta de apetite, náuseas ou vómitos, confusão mental, entre outros. O tratamento para a IRA depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, diálise, ou em casos raros, transplante renal. Se não for tratada, a insuficiência renal aguda pode levar a complicações graves, incluindo insuficiência renal crônica ou morte. A rapidez com que a IRA é diagnosticada e tratada pode ter um grande impacto no prognóstico e na recuperação. É importante procurar assistência médica imediata se suspeitar de insuficiência renal aguda.
Insuficiência Respiratória
Insuficiência respiratória é uma condição médica em que os pulmões não conseguem adequadamente realizar as trocas gasosas necessárias para manter as funções normais do organismo, ou seja, o oxigénio não consegue chegar adequadamente aos tecidos do corpo e remover corretamente os resíduos de dióxido de carbono do sangue. Este problema pode ser agudo ou crônico. Na insuficiência respiratória aguda, os níveis de oxigénio e/ou dióxido de carbono no corpo alteram-se rapidamente e sem aviso prévio, exigindo uma intervenção médica imediata. Por outro lado, na insuficiência respiratória crônica, essas alterações ocorrem a longo prazo e o corpo tem a chance de se adaptar parcialmente a elas. Os sintomas podem variar de dificuldade em respirar e fadiga à cianose (uma coloração azulada na pele e membranas mucosas) e confusão mental. As causas são muitas e incluem doenças pulmonares como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite crónica, enfisema, asma grave, fibrose pulmonar, e até mesmo doenças neuromusculares que afetam o controle da respiração. O tratamento depende da causa subjacente, mas pode incluir oxigenoterapia, ventilação mecânica e, em casos mais graves, até transplante pulmonar.
Insuficiência Respiratória Crônica Agudizada
A insuficiência respiratória crónica agudizada é uma condição médica grave em que os pulmões não conseguem efetivamente realizar as funções de troca gasosa, ou seja, a absorção de oxigénio e eliminação de dióxido de carbono. Esta falha pode ser devida a uma grande variedade de condições que afetam diretamente os pulmões ou o sistema de controle da respiração. No caso deste tipo de insuficiência, trata-se de uma situação crónica, ou seja, de longa duração ou que se repete frequentemente. No entanto, o termo "agudizada" indica que houve uma piora súbita ou intensificação dos sintomas de uma pessoa que já sofre de problemas respiratórios crónicos. Isto pode acontecer por vários motivos, incluindo uma infeção respiratória, exposição a determinados poluentes ou toxinas, descompensação de uma doença cardíaca coexistente, entre outros. Quando isto acontece, a capacidade da pessoa de obter oxigénio suficiente ou eliminar dióxido de carbono pode ficar tão comprometida que passa a ser uma situação de emergência, requerendo assistência médica imediata.
Insuflação
A insuflação, em medicina, refere-se ao ato ou processo de introduzir gás em uma parte do corpo para fins terapêuticos ou diagnosticados. Este método é comummente utilizado em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, especialmente na endoscopia e laparoscopia, para expandir a área e melhorar a visibilidade durante a operação. Por exemplo, na laparoscopia, é insuflado dióxido de carbono no abdómen para criar mais espaço para o cirurgião trabalhar. A insuflação pode também ser usada durante a colonoscopia para expandir o cólon e permitir uma visualização mais clara.
Insulina
A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que tem como principal função a regulação dos níveis de açúcar (glicose) no sangue. Quando comemos, o nível de glicose no nosso sangue aumenta, e isso leva o pâncreas a libertar insulina. A insulina permite que a glicose entre nas nossas células, onde é usada para produzir energia. Em pessoas com diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina. Em pessoas com diabetes tipo 2, o corpo produz insulina, mas as células não a conseguem usar correctamente, um estado conhecido como resistência à insulina. A insulina é também utilizada como medicamento para tratar a diabetes, sendo administrada por injecção ou através de uma bomba de insulina. A dose e o tipo de insulina (de ação rápida, de ação prolongada, etc.) são ajustados de acordo com as necessidades individuais do paciente.
Insuficiência Cardíaca Congestiva
A insuficiência cardíaca congestiva, conhecida também como insuficiência cardíaca crónica, é uma condição médica em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo. Como resultado, os fluidos podem acumular-se nos pulmões, tornozelos, pés e pernas, causando inchaço, condição conhecida como edema. Os principais sintomas de insuficiência cardíaca congestiva incluem falta de ar, cansaço, palpitações, inchaço nas pernas e tornozelos, perda de apetite e dificuldade em se exercitar. O tratamento geralmente envolve mudanças no estilo de vida, como comer uma dieta saudável, exercitar-se e evitar o consumo de tabaco e álcool. Medicamentos e, em alguns casos, cirurgia também podem ser necessários. Esta condição pode resultar de várias outras doenças cardíacas, como doença arterial coronariana, hipertensão, doença valvular cardíaca ou cardiomiopatia. Não existe cura para a insuficiência cardíaca congestiva, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Insuficiência Renal Aguda
A insuficiência renal aguda é uma condição médica grave que ocorre quando os rins deixam de ser capazes de filtrar resíduos e excesso de líquidos do sangue de forma repentina e eficaz. Isso pode levar à acumulação de resíduos prejudiciais no corpo, alteração dos níveis de eletrólitos no sangue e diminuição do volume de urina. Esta condição pode surgir devido a uma variedade de problemas, incluindo diminuição do fluxo sanguíneo para os rins, danos diretos aos rins ou obstrução dos ductos de urina. Se não for tratada prontamente, a insuficiência renal aguda pode resultar em complicações graves, como danos permanentes aos rins ou, em casos extremos, insuficiência renal crónica ou até mesmo morte. É importante notar que a insuficiência renal aguda é geralmente reversível com o tratamento adequado, que pode incluir diálise e medicamentos.
Insuficiência Renal Crónica
A insuficiência renal crónica é uma condição médica que acontece quando os rins deixam de funcionar ao longo do tempo, perdendo gradualmente a sua capacidade de filtrar o sangue e eliminar as toxinas do corpo. Normalmente, esta situação acontece devido a doenças crónicas como a diabetes ou a hipertensão, que vão danificando os rins de forma lenta e progressiva. O principal problema da insuficiência renal crónica é que, na maioria dos casos, esta não apresenta sintomas significativos até que a função renal esteja gravemente comprometida, impedindo que os rins eliminem as toxinas e os resíduos metabólicos do corpo. Com o avanço da doença, podem surgir sintomas como cansaço, enjoos, perda de apetite, inchaço nos pés e tornozelos, dificuldade em dormir, entre outros. Se não for tratada, a insuficiência renal crónica pode levar à insuficiência renal total, em que os rins deixam de funcionar completamente. Esta situação é muito grave e, geralmente, requer terapias de substituição renal, como a diálise ou o transplante renal, para manter a vida do paciente.
Int Int
O termo "Int Int" na medicina não é comum e não parece estar vinculado a qualquer terminologia médica específica em português de Portugal. Pode ser um erro de digitação ou uma abreviatura específica de um termo médico num contexto específico. Seria útil obter mais contexto para fornecer uma interpretação precisa.
Int Iri
Int Iri refere-se ao termo médico "Interleucina-1 receptor antagonista", uma proteína que em seres humanos é codificada pelo gene IL1RN. Esta proteína é importante na regulação do sistema imunitário e inflamatório, pois consegue neutralizar os efeitos do principal mediador pró-inflamatório, a Interleucina-1. Em medicina, o estudo deste receptor é importante, pois ele tem sido associado a várias doenças inflamatórias e autoimunes, incluindo artrite reumatoide, diabetes tipo 1 e doença inflamatória do intestino.
Intelecto
O termo "intelecto" em medicina costuma ser referido numa perspetiva de neuropsicologia. É geralmente usado para descrever a capacidade cognitiva do indivíduo, o que inclui aspetos como a memória, a atenção, as habilidades de resolução de problemas, a lógica, o pensamento abstrato e a capacidade de entender e processar informações. A saúde do intelecto é uma componente importante da saúde mental e neurológica. Portanto, o estudo e a avaliação do intelecto podem ser utilizados para diagnosticar, tratar e monitorizar várias condições médicas, tais como o declínio cognitivo relacionado com a idade, as doenças neurodegenerativas e os distúrbios do desenvolvimento neurológico.
Inteligência
Inteligência em Medicina refere-se à utilização de tecnologias avançadas, como a Inteligência Artificial (IA), para aprimorar as práticas médicas. Envolve a análise de extensas bases de dados de pacientes, sintomas, tratamentos, e resultados para prever o melhor curso de ação para cada paciente individual. A tecnologia pode ajudar a personalizar tratamentos, prever riscos, e até mesmo descobrir novos tratamentos e curas para doenças. Este campo está em rápida evolução e tem o potencial de revolucionar a assistência médica tal como a conhecemos.
Intenção
Em medicina, "intenção" refere-se à estratégia ou ao planejamento para tratar uma ferida ou doença. Por exemplo, o termo "cura por primeira intenção" é usado quando uma ferida é tratada através do fechamento direto, como sutura, cola ou fita, enquanto a "cura por segunda intenção" se refere a uma situação onde uma ferida é deixada aberta e se cura naturalmente ao longo do tempo. Por outro lado, a "cura por terceira intenção", também conhecida como cura retardada ou secundariamente encerrada, acontece quando a ferida é inicialmente deixada aberta para limpeza e drenagem de qualquer infecção, e depois é fechada cirurgicamente. Portanto, a "intenção" é basicamente a abordagem que os médicos pretendem usar para tratar uma condição médica.
Intercinese
Em medicina, intercinese é um termo usado para descrever a fase entre duas divisões celulares consecutivas durante a meiose, especificamente entre a telófase I e prófase II. Durante esta fase, a célula não duplica o seu DNA, o que é um dos processos chaves que ocorrem em outras fases da divisão celular. É importantemente notar que intercinese não ocorre em todas as células.
Intérfase
Na medicina, a interfase refere-se a um período do ciclo de vida da célula, no qual a célula não está a se dividir. Durante a interfase, a célula cresce, duplica seu DNA e se prepara para a mitose (divisão celular). Este é o estado no qual a célula passa a maior parte do seu tempo. A interfase é dividida em três fases: G1 (primeira fase de crescimento), S (síntese de DNA) e G2 (segunda fase de crescimento). As células que não estão em processo de divisão estão no estágio G0. Assim, a interfase é fundamental para o desenvolvimento, crescimento, reparação e replicação de uma célula no corpo.
Intermitente
Em medicina, intermitente refere-se a algo que não é contínuo, que ocorre em intervalos irregulares. Este termo pode ser usado para descrever vários aspectos na medicina, como os sintomas de uma doença, ou o tratamento prescrito. Por exemplo, a febre intermitente é uma febre que surge por um período de tempo e depois desaparece, voltando a surgir posteriormente. Da mesma forma, um tratamento intermitente é um tratamento que não é administrado de maneira contínua, mas sim em intervalos regulares ou irregulares.
Interósseo
Interósseo, em medicina, refere-se a qualquer estrutura situada entre dois ossos. Por exemplo, os músculos interósseos na mão estão localizados entre os metacarpos (ossos da mão), enquanto os músculos interósseos no pé situam-se entre os metatarsos (ossos do pé). Estes músculos têm várias funções, incluindo ações de movimento como a flexão e extensão. A palavra "interósseo" provém dos termos latinos "inter" que significa "entre" e "osseous" que significa "osso".
Intersticial
Intersticial na medicina refere-se ao espaço entre as células ou tecidos de um organismo. Este termo é frequentemente utilizado para descrever a localização de fluidos, células ou tecidos. Por exemplo, o fluido intersticial refere-se ao líquido que ocupa os espaços entre as células dos tecidos do corpo, proporcionando-lhes nutrientes e removendo resíduos. As doenças intersticiais são aquelas que afetam estes espaços, com exemplos comuns a serem a doença pulmonar intersticial e a fibrose pulmonar intersticial. Estas condições normalmente causam inflamação ou cicatrização do tecido intersticial pulmonar, resultando em falta de ar crónica e potencialmente irreversível.
Intertrigo
Intertrigo é uma condição dermatológica que ocorre quando duas superfícies da pele, em contacto próximo, criam um ambiente húmido, quente e pouco arejado. Isso pode levar ao aparecimento de infecção bacteriana, fúngica ou por leveduras na área afectada. Intertrigo é mais comum em pessoas obesas, diabéticas, que transpiram excessivamente ou que estão acamadas por longos períodos de tempo. Os principais sintomas do intertrigo incluem vermelhidão, ardor, prurido e, às vezes, mau cheiro na área afectada. Em casos mais graves, pode também haver uma secreção purulenta. As áreas do corpo mais frequentemente afectadas incluem as axilas, a virilha, as nádegas, entre os dedos dos pés e os espaços interdigitais das mãos. O tratamento para intertrigo frequentemente inclui a aplicação de cremes antifúngicos ou antibióticos, bem como medidas para reduzir a fricção e a humidade nas áreas afectadas. É importante manter as áreas afectadas tão limpas e secas quanto possível, evitando roupas apertadas e usando pós absorventes ou cremes de barreira conforme necessário. Por vezes, se a causa subjacente for algo como obesidade ou diabetes, tratar essa condição pode ajudar a prevenir futuras ocorrências de intertrigo.
Intervenção Coronária Percutânea Primária
A intervenção coronária percutânea primária (ICPP) é um procedimento médico usado no tratamento do enfarte agudo do miocárdio (ataque cardíaco). Este procedimento é também conhecido como angioplastia coronária primária. Envolve a introdução de um cateter (um tubo fino e flexível) na artéria do paciente, geralmente através da artéria femoral na virilha ou da artéria radial no pulso. Este cateter é então guiado até às artérias coronárias, que fornecem sangue ao coração. Se existe um coágulo de sangue (trombo) a bloquear uma dessas artérias e a impedir o fluxo de sangue para o coração, este pode ser removido. Uma vez que o bloqueio foi removido, é frequentemente inserido um pequeno dispositivo chamado stent no local para manter a artéria aberta e permitir o fluxo normal de sangue. A ICPP é considerada um tratamento de emergência para o enfarte agudo do miocárdio, pois o objetivo é reabrir o mais rápido possível a artéria bloqueada para minimizar danos no músculo cardíaco.
Intervertebral
Em medicina, "intervertebral" é um termo que se refere a tudo o que está situado ou ocorre entre as vértebras, que são os ossos individuais que compõem a coluna vertebral. Este termo é muitas vezes usado no contexto de discos intervertebrais, que são almofadas elásticas situadas entre cada vértebra que agem como amortecedores para os movimentos da coluna vertebral e mantém as vértebras espaçadas corretamente. Portanto, qualquer coisa que seja classificada como "intervertebral" estará relacionada com essas áreas entre as vértebras.
Intestino Delgado
O intestino delgado é uma parte do sistema digestivo que liga o estômago ao intestino grosso. Tem aproximadamente 6 metros de comprimento em um adulto saudável e é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. A principal função do intestino delgado é a digestão e absorção dos alimentos. Depois que os alimentos são parcialmente digeridos no estômago, eles entram no duodeno, onde são misturados com bile e sucos pancreáticos para quebrar as gorduras e proteínas. Em seguida, passam pelo jejuno e pelo íleo, onde os nutrientes são absorvidos na corrente sanguínea. Além disso, o intestino delgado também desempenha um papel importante na defesa do organismo, pois contém células que ajudam a proteger o corpo contra bactérias e outros microrganismos nocivos.
Intestino Grosso
O intestino grosso, em medicina, é parte do sistema digestivo humano, que se estende desde o intestino delgado ao ânus. Tem aproximadamente 1,5 metros de comprimento e ocupa uma maior parte do espaço abdominal. Ele desempenha um papel crucial na absorção de água dos alimentos digeridos, sobrando, assim, os resíduos sólidos que serão posteriormente eliminados do corpo como fezes. O intestino grosso é também responsável pela produção e armazenamento de bactérias benéficas ao organismo. O intestino grosso é dividido em várias partes: o ceco (a primeira parte), o cólon ascendente (que se move para cima na lateral direita do abdómen), o cólon transversal (que passa pelo topo do abdómen), o cólon descendente (que desce pela lateral esquerda do abdómen), o cólon sigmóide (uma curva em forma de 's' na parte inferior do intestino grosso que leva ao reto) e o reto, que é a última parte que culmina no ânus. Problemas no intestino grosso podem levar a condições médicas sérias, incluindo constipação, doença de Crohn, colite ulcerativa e câncer de cólon. Portanto, é importante manter uma dieta saudável e equilibrada para garantir o correto funcionamento do intestino grosso.
Intra
"Intra" é um prefixo de origem latina usado na medicina que significa "dentro" ou "no interior". É usado para designar algo que ocorre ou é aplicado dentro de uma estrutura particular no corpo. Por exemplo, procedimento "intravenoso" refere-se a um procedimento que ocorre dentro das veias.
Intra-hepático
Em medicina, o termo "intra-hepático" é usado para se referir a algo que acontece ou está localizado dentro do fígado. Este termo é frequentemente utilizado para descrever condições médicas, procedimentos ou estruturas anatómicas que estão relacionadas com o interior do fígado. Por exemplo, um ducto intra-hepático é um dos pequenos tubos no interior do fígado que transportam a bílis. A colangite esclerosante primária é uma doença que causa inflamação e danos aos ductos biliares intra-hepáticos. Portanto, "intra-hepático" é uma descrição anatómica que ajuda médicos e profissionais de saúde a localizar estruturas ou descrever condições médicas específicas ao fígado.
Intra-ósseo
Na medicina, intra-ósseo refere-se a algo que ocorre dentro do osso. Geralmente refere-se a uma via de administração de medicamentos, onde as medicações são injetadas diretamente na medula de um osso. Este método é utilizado frequentemente em situações de emergência quando outras vias de administração, como a intravenosa, não são viáveis ou têm se mostrado ineficazes. A administração intra-óssea permite que medicamentos e fluidos entrem rapidamente na circulação sanguínea.
Intra-raqueana
Intra-raqueana, em medicina, refere-se a algo que é inserido, injetado, ou que ocorre no interior da medula espinal, especificamente no espaço subaracnóideo, que é o espaço entre a aracnóide e a pia-máter, duas das três membranas que revestem o cérebro e a medula espinal. Este termo é comumente usado em referência a certos tipos de anestesias, injeções ou procedimentos cirúrgicos.
Intra-uterino
Intra-uterino é um termo médico que se refere a algo que ocorre ou é aplicado dentro do útero. Este termo é comumente usado para descrever procedimentos médicos ou condições de saúde que envolvem o interior do útero. Por exemplo, um dispositivo intra-uterino (DIU) é um método contraceptivo que é inserido dentro do útero. Além disso, uma infecção intra-uterina é uma infecção que ocorre no interior do útero. O termo também pode ser usado para descrever o desenvolvimento fetal, como no caso do desenvolvimento intra-uterino, que é o processo pelo qual o feto cresce dentro do útero.
Intradérmico
Intradérmico, em medicina, refere-se a uma técnica de administração de medicamentos na qual a substância é injetada dentro da derme, a camada da pele logo abaixo da epiderme. Este método é comumente usado em testes cutâneos, como o teste de tuberculina, e em algumas vacinações, como a vacinação contra a BCG, pois permite uma maior absorção do medicamento.
Intradural
Intradural, em medicina, refere-se a algo que está localizado ou ocorre dentro da dura-máter, que é a camada mais externa das três membranas (as meninges) que cobrem o cérebro e a medula espinhal. Portanto, um procedimento intradural é realizado dentro dessa camada específica. Um exemplo pode ser um tumor intradural, que é um tumor que se desenvolve dentro dessa membrana.
Intragástrico
Intragástrico é um termo médico que se refere a algo que ocorre dentro do estômago. O prefixo "intra-" vem do latim e significa "dentro" ou "interno", enquanto "gástrico" está relacionado com o estômago. Assim, qualquer procedimento, tratamento ou substância administrada de forma intragástrica é direcionada para o interior do estômago.
Intramuscular
Intramuscular é um termo usado na medicina para se referir a um método de administração de medicamentos. Envolve a injeção de medicação diretamente num músculo, através de uma agulha. Este método é frequentemente utilizado quando a medicação precisa de ser absorvida rápidamente pelo corpo ou quando a substância não pode ser administrada oralmente. Alguns exemplos de medicamentos que podem ser administrados via intramuscular incluem certas vacinas e antibióticos.
Intranasal
Intranasal, em medicina, refere-se a um método de administração de medicamentos que envolve a aplicação direta na cavidade nasal. Este método é frequentemente usado para medicamentos destinados a ter um efeito local no nariz, como descongestionantes nasais, mas também pode ser usado para medicamentos que são absorvidos pela mucosa nasal e entram diretamente na corrente sanguínea, como algumas hormonas e vacinas. É um método não invasivo e com rapidez de ação.
Intratecal
Em medicina, "intratecal" refere-se a um método de administração de medicamentos diretamente no espaço que circunda a medula espinhal, conhecido como espaço subaracnóideo. Este método é utilizado quando o medicamento precisa agir rapidamente no sistema nervoso central, como na gestão da dor crónica. A administração intratecal permite que o medicamento evite a barreira hematoencefálica, que normalmente impede que substâncias externas atinjam o sistema nervoso central.
Intratraqueal
Intratraqueal, na medicina, é um termo usado para descrever algo que ocorre dentro da traqueia. Uma injeção intratraqueal, por exemplo, é uma injeção aplicada directamente na traqueia. Este método é frequentemente usado para administrar medicamentos ou para realizar procedimentos médicos. A traqueia é o tubo que conecta a laringe aos brônquios, permitindo a passagem de ar para os pulmões. Portanto, o método intratraqueal garante que a substância seja entregue diretamente ao sistema respiratório.
Intravenoso
Intravenoso na medicina refere-se a um método de administração de medicamentos, fluidos, nutrientes ou sangue diretamente na veia de um paciente. Esta é geralmente feita através de uma agulha ou tubo (cateter) inserido na veia, permitindo uma ação rápida do tratamento, pois os medicamentos ou substâncias entram diretamente na corrente sanguínea.
Intrínseco
Intrínseco, em medicina, refere-se a algo que está inerente ou naturalmente presente dentro do organismo ou sistema corporal. Por exemplo, o fator intrínseco é uma substância produzida no estômago que é essencial para a absorção da vitamina B12. Além disso, um problema ou condição médica caracterizada como intrínseca é aquela que se origina ou é produzida dentro do órgão ou sistema envolvido, ao invés de ser causada por fatores externos ou estranhos ao sistema.
Intróito
Intróito, em medicina, refere-se à entrada ou abertura de um canal ou cavidade do corpo. Este termo é muitas vezes usado para descrever o início de um processo ou procedimento médico. Por exemplo, o intróito vaginal é a abertura para a vagina. Esta palavra vem da terminologia latina que significa "entrada".