Laringotomia
Laringotomia é um procedimento cirúrgico em medicina que envolve a incisão ou abertura da laringe. Esta operação é realizada para remover uma obstrução, realizar uma biopsia, ou tratar condições da laringe, como cancro ou lesões. Também pode ser feita para introduzir um tubo e permitir que o paciente respire quando o trato respiratório superior está bloqueado.
Laringotraqueíte
A laringotraqueíte, também conhecida como croup, é uma infecção das vias respiratórias superiores que bloqueia a respiração e causa uma característica tosse "como a de um cão". A infecção é habitualmente causada por um vírus e afecta primariamente a laringe (garganta) e a traqueia (tubo que vai da garganta até aos pulmões). É mais comum em crianças pequenas. Os sintomas podem incluir febre, uma tosse "como a de um cão", e uma voz rouca. Este problema pode ser sério e nalguns casos pode necessitar de tratamento hospitalar.
Laringotraqueotomia
A laringotraqueotomia é um procedimento cirúrgico que consiste em fazer uma abertura direta na laringe e na traqueia, com intuito de abrir uma via respiratória alternativa. Este procedimento é feito em situações de emergência quando a via respiratória superior está bloqueada, como num edema de glote, corpo estranho, tumor, entre outras situações, ou quando o paciente necessita de uma ventilação mecânica prolongada. A abertura, também conhecida como estoma, fica geralmente localizada na parte frontal inferior do pescoço.
Larvicida
Larvicida é um tipo de substância química ou biológica que é usada para matar larvas. Na medicina, geralmente refere-se a medicamentos ou tratamentos usados para eliminar larvas de parasitas ou insetos que causam doenças, como mosquitos ou lêndeas. Os larvicidas são frequentemente usados em programas de controlo de pragas e integram parte de medidas de saúde pública para evitar a propagação de doenças como a malária ou a dengue.
Lat Lep
"Lat Lep" é uma forma abreviada para se referir à doença conhecida como Lepra ou Hanseníase. Trata-se de uma enfermidade infecciosa crónica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Caracteriza-se pela presença de lesões na pele e nervos periféricos, podendo levar à incapacidade física se não for tratada a tempo. Esta doença tem cura e o seu tratamento baseia-se principalmente em medicamentos antibacterianos.
Latente
O termo "Latente" em medicina é usado para descrever uma doença ou condição que está presente mas não ativa ou manifesta. Isso significa que a doença ou condição pode existir num indivíduo, mas não mostra quaisquer sintomas ou não tem qualquer efeito no momento. No entanto, pode tornar-se activa e começar a mostrar sintomas numa fase posterior. Por exemplo, o vírus do herpes pode ser latente, existindo no corpo sem causar sintomas até que seja activado por um gatilho, como o stress ou a doença.
Lateral
Em medicina, "lateral" é um termo usado para descrever a localização de algo no corpo em relação à linha média. Se algo está localizado mais próximo da lateral do corpo, está descrito como "lateral". Por exemplo, o ouvido está localizado na parte lateral da cabeça. Este termo é usado para ajudar os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde a entender exatamente onde uma doença ou lesão está localizada.
Lateroflexão
Lateroflexão é um termo médico usado para descrever qualquer movimento de inclinação ou curvatura para o lado. Ele é comumente usado em relação à coluna vertebral, descrevendo o movimento de dobrar o tronco para a esquerda ou para a direita. No entanto, este termo pode ser aplicado a qualquer articulação que permita tal movimento, como o pescoço ou o joelho.
Lavanda
Lavanda, na medicina, refere-se a uma prática cirúrgica ou médica que consiste na limpeza ou lavagem de uma lesão, ferida ou cavidade corporal, com a finalidade de remover detritos, sujidade, bactérias ou outros organismos estranhos. Isso é muitas vezes realizado com a utilização de um líquido terapêutico chamado solução de lavanda. Adicionalmente, a palavra "lavanda" pode também estar associada à planta de mesmo nome que é frequentemente utilizada na medicina alternativa devido às suas propriedades calmantes e relaxantes. O óleo essencial de lavanda é usado para alívio de ansiedade, depressão, insônia e outros problemas relacionados ao estresse.
Lavândula
Lavândula, também conhecida como lavanda, é um género de plantas que faz parte da família Lamiaceae. Em medicina, esta planta é utilizada devido às suas propriedades curativas e calmantes. Os óleos essenciais retirados desta planta são frequentemente usados em aromaterapia para ajudar a reduzir o stress, a melhorar o sono e a reduzir sintomas de ansiedade. A lavanda tem também propriedades antisséticas e anti-inflamatórias, sendo frequentemente utilizada para tratar queimaduras e picadas de insecto. Além destas utilizações, a lavanda é também usada em muitos produtos cosméticos, como perfumes, sabonetes e loções, devido ao seu aroma agradável e relaxante.
Laxante
Em medicina, um laxante é um medicamento ou substância que se utiliza para estimular ou facilitar a evacuação intestinal. Funciona ao amolecer as fezes ou estimular os movimentos do intestino grosso, tornando mais fácil a passagem das fezes. Os laxantes são geralmente utilizados para tratar a constipação, uma condição que ocorre quando uma pessoa tem uma dificuldade persistente em evacuar.
Laxativo
Um laxativo é um medicamento ou substância usada para estimular ou facilitar a evacuação do intestino. Pode ser usado no tratamento da obstipação ou constipação intestinal, para limpar o intestino antes de procedimentos médicos, como colonoscopia, ou para tratar certas doenças do trato gastrointestinal. Há diversos tipos de laxantes que atuam de maneiras distintas, como os laxantes de volume, os laxantes emolientes, os laxantes osmóticos e os laxantes estimulantes. O uso exagerado de laxantes pode levar a efeitos colaterais e problemas de saúde, como desidratação e desequilíbrio eletrolítico.
Lecitina
A lecitina é um tipo de gordura que o corpo precisa para funcionar corretamente. Ela é uma substância natural encontrada em muitos alimentos de origem vegetal e animal, incluindo ovos, soja, nozes, trigo integral e muitos outros. Na medicina, ela é usada principalmente para tratar a doença do fígado, colesterol alto, doença de pele chamada eczema, ansiedade, entre outras condições de saúde. Além disso, a lecitina também é usada em medicamentos como um emulsionante, uma substância que ajuda a misturar ingredientes que normalmente não se misturam bem juntos. A lecitina é benéfica porque contém colina, que é crucial para a saúde celular e do cérebro, e inositol, que pode ajudar a regular os níveis de colesterol e a saúde do fígado. No entanto, como qualquer substância, a lecitina deve ser usada com cuidado e, na melhor das hipóteses, sob a orientação de um profissional de saúde, uma vez que pode causar alguns efeitos secundários, como náuseas ou diarreia.
Lei (Natural)
Na medicina, a Lei Natural refere-se à compreensão inerente do corpo humano sobre a sua auto-manutenção e cura. Em resumo, é o conceito que detalha o funcionamento intrincado do corpo, como ele se esforça para manter um estado de equilíbrio ou saúde, e como ele repara e cura a si mesmo naturalmente. Por exemplo, quando cortamos a pele, ela naturalmente começa a curar-se, a inflamação é uma resposta natural para proteger a área e novas células da pele são geradas para curar o corte. Isso é um exemplo da Lei Natural em ação no campo médico. De notar que este termo não tem uma ampla utilização no domínio médico. Em contexto de medicina, é mais comum fazer referência a princípios biológicos ou fisiológicos, do que a uma "Lei Natural". Esta é uma noção mais prevalente em modelos de medicina complementar e alternativa, que enfatizam os poderes de auto-cura do corpo.
Leishmaniose
A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do género Leishmania. A doença é transmitida através da picada de insetos flebótomos (também conhecidos por moscas da areia). Existem diferentes formas de leishmaniose, incluindo a leishmaniose cutânea, que causa feridas na pele, e a leishmaniose visceral, também conhecida como a doença do kala-azar, que afeta vários órgãos internos, geralmente o baço, o fígado e a medula óssea. Ambas as formas podem ser fatais se não forem tratadas. A doença é mais comum em áreas tropicais e subtropicais.
Leitelho
Em medicina, o leitelho não tem uma definição específica. No entanto, o leitelho em si é um subproduto da produção de manteiga. Após a nata ser batida e separada, o líquido restante é conhecido como leitelho. Este contém proteínas e é por vezes usado em receitas de cozinha. Na tradição popular, é também conhecido por ter propriedades probióticas e ser benéfico para a digestão. Contudo, não existem estudos médicos rigorosos que comprovem estes benefícios. Portanto, em medicina, o leitelho não tem muita relevância a não ser que uma pessoa tenha uma alergia ou intolerância específica.
Lenço De Mayor
O Lenço de Mayor, também conhecido como pano de Mayor, é um instrumento médico tradicionalmente usado para imobilizar os membros superiores do corpo, como braços e antebraços, em caso de fraturas ou luxações. Trata-se de um triângulo de tecido dobrado, que, após colocado nas partes a imobilizar, é amarrado nas costas do paciente. O nome deste instrumento deve-se ao cirurgião francês Alfred-Armand-Louis-Marie Velpeau, que o descreveu pela primeira vez em 1835, tendo atribuído o nome em homenagem a outro médico, o espanhol Bartolomeo Robert Mayow.
Lêndea
Lêndea é um termo utilizado em medicina para se referir aos ovos produzidos por piolhos. Essas minúsculas estruturas pegajosas, semelhantes a grãos, são geralmente localizadas perto da raiz do cabelo. Lêndeas são geralmente difíceis de se remover e são facilmente confundidas com a caspa ou pingos de spray para cabelo. É um problema comum entre crianças em ambientes escolares. Quando eclodem, dão origem aos piolhos.
Lente
As lentes, em medicina, são estruturas utilizadas principalmente na oftalmologia, a área que trata da saúde dos olhos. Existem diferentes tipos de lentes, baseadas na necessidade individual de cada paciente. Elas podem ser usadas para corrigir problemas de visão ou para auxiliar durante procedimentos cirúrgicos. Os tipos mais comuns de lentes em medicina são as lentes oftálmicas, que são utilizadas em óculos ou lentes de contacto para corrigir condições como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. Existem também lentes intraoculares, que são implantadas dentro do olho, geralmente substituindo o cristalino durante a cirurgia de catarata. Há ainda as lentes usadas em equipamentos médicos específicos, como microscópios e endoscópios, que ajudam os profissionais de saúde a examinar o interior do corpo humano. Portanto, em medicina, a "lente" refere-se a uma variedade de dispositivos usados para auxiliar a visão ou exame do corpo humano.
Lenticular
Lenticular, em medicina, refere-se a qualquer coisa que tenha forma de lente, seja um órgão, uma estrutura anatómica ou mesmo uma catarata que se forma no cristalino do olho, que tem uma forma semelhante à de uma lente. O termo deriva do latim "lenticularis", que significava "relativo à lentilha". Assim, em medicina, lenticular é comumente usado para descrever estruturas que são convexas em ambos os lados, como uma lente.
Lepra
A lepra, também conhecida como doença de Hansen, é uma doença infecciosa crónica que afecta principalmente a pele e os nervos periféricos. É causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. Os sintomas da lepra incluem manchas na pele que podem ser mais claras ou mais escuras que a pele circundante, espessamento da pele e dos nervos, perda de sensação nas áreas afectadas pelo espessamento dos nervos, fraqueza muscular e úlceras nas solas dos pés. Se não for tratada a tempo, a lepra pode causar incapacidade física grave. A transmissão ocorre através de gotículas respiratórias de pessoas com a doença não tratada. Nos casos mais severos, a lepra pode causar danos significativos aos nervos, pele, olhos, mãos e pés. No entanto, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a progressão da doença pode ser interrompida. Os medicamentos usados para tratar a lepra são geralmente administrados sob a forma de uma combinação de terapia (tratamento de múltiplas drogas) para evitar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos. Apesar de ser uma doença muito antiga, infelizmente ela ainda persiste em algumas partes do mundo, incluindo alguns países em desenvolvimento. A Organização Mundial da Saúde tem programas em andamento para tentar eliminar totalmente a lepra.
Leproma
Em medicina, leproma é um termo utilizado para descrever as lesões na pele que são características da lepra, uma doença infecciosa crónica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Este tipo de lesão é tipicamente nodular ou elevada e é mais comum na lepra lepromatosa, uma das formas mais graves da doença. Além da pele, estas lesões podem também afetar outros órgãos e tecidos, incluindo os nervos, a mucosa nasal e os olhos.
Leproso
Na medicina, o termo "leproso" refere-se a alguém que tem ou tinha hanseníase, uma doença infecciosa crônica que afecta principalmente a pele e os nervos periféricos. O termo é considerado pejorativo e desrespeitoso pelo estigma histórico e pelo preconceito associado à doença. A Organização Mundial de Saúde e outras organizações de saúde recomendam que se evite o uso do termo "leproso" e em vez disso se use o termo "pessoa com hanseníase". A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e é geralmente tratada com uma combinação de antibióticos.
Leptina
A leptina é uma hormona produzida pelas células de gordura no corpo. Ela tem um papel-chave na regulação do peso corporal e do equilíbrio energético. Esta hormona desempenha várias funções no corpo, mas a mais relevante é a sua função de sinalização para o cérebro sobre a quantidade de gordura corporal armazenada. Quando os níveis de gordura corporal estão altos, mais leptina é produzida e libertada na corrente sanguínea, e esta hormona então envia um sinal para o cérebro indicando que o corpo tem energia suficiente armazenada e que a ingestão de alimentos pode ser reduzida. Quando os níveis de gordura corporal estão baixos, a produção de leptina diminui, e o cérebro recebe um sinal para incrementar a ingestão de alimentos. Desta forma, a leptina pode ser vista como um "fator de saciedade", que ajuda a regular o apetite e a sensação de fome. Porém, em algumas pessoas obesas, pode ocorrer resistência à leptina, o que faz com que os sinais de saciedade não sejam adequadamente processados pelo cérebro, podendo levar a uma ingestão excessiva de alimentos.
Leptomeningite
Leptomeningite é uma condição médica que envolve uma inflamação das leptomeninges, que são duas camadas finas de tecido que cobrem o cérebro e a medula espinhal. Esta inflamação é geralmente causada por uma infecção bacteriana ou viral e pode resultar em sintomas como dores de cabeça, febre, pescoço rígido e, em alguns casos, pode levar a complicações mais graves, como danos neurológicos ou mesmo a morte. O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos ou antivirais, dependendo da causa.
Leptóteno
Leptóteno é uma fase da profase I da meiose, processo celular que leva à formação de células reprodutoras, ou seja, óvulos e espermatozóides. Durante o leptóteno, os cromossomos começam a se condensar, tornando-se mais compactos e visíveis sob o microscópio. Esta etapa também é marcada pelo início do emparelhamento dos cromossomos homólogos, preparando-os para a próxima fase do processo, o zigóteno.
Ler Leu
Ler Leu é a referência a duas doenças profissionais diferentes, mas muitas vezes confundidas. LER significa Lesões por Esforços Repetitivos e é uma condição que envolve uma série de problemas musculoesqueléticos que estão ligados a tarefas repetitivas, posturas inadequadas ou esforços excessivos. Por outro lado, LEU refere-se a Lesões por Esforços de Uso, que são semelhantes às LER mas não são necessariamente causadas por repetitividade ou esforço. Podem ser decorrentes de uma função que não requer movimentos repetitivos, mas que por alguma razão causa uma lesão, como por exemplo um músico que toca um instrumento numa posição desconfortável e acaba por desenvolver uma lesão. Ambas as condições podem causar dor, desconforto e incapacidade funcional, afetando a capacidade de trabalhar ou realizar tarefas diárias.
Lesão
Na medicina, uma lesão é um dano ou alteração em algum tecido ou órgão do corpo, devido a uma variedade de causas, que podem variar desde doenças, traumas, até efeitos secundários de certas condições médicas. Esta lesão pode ser física (como um corte ou queimadura) ou psicológica (como stress pós-traumático). As lesões podem ser externas ou internas e variam em gravidade, desde menores (um pequeno arranhão) até potencialmente fatais (como um traumatismo craniano). Dependendo da sua natureza e localização, as lesões podem necessitar de tratamentos diferentes, que vão desde simples curativos e repouso até cirurgia ou terapias de alto nível.
Lesbianismo
Em medicina, o termo lesbianismo é usado para se referir à orientação sexual de uma mulher que sente atração sexual e emocional por outras mulheres. É um dos aspectos da diversidade sexual humana. É importante esclarecer que o lesbianismo, assim como as outras orientações sexuais, não é considerado uma doença ou distúrbio mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ou pela Associação Americana de Psiquiatria. É apenas uma variante normal da sexualidade humana. A sexualidade lésbica, tal como outras sexualidades, abrange uma diversidade de formas de expressão que podem variar ao longo da vida de uma pessoa.
Letal
Na medicina, "letal" é um termo que se refere algo que tem potencial para causar a morte. Normalmente é usado para descrever uma doença, um sintoma, uma condição médica ou uma dose de uma substância tóxica que é suficientemente severa para causar a morte. Por exemplo, uma doença letal é uma doença que pode matar o indivíduo, ou uma dose letal de um medicamento ou veneno é uma quantidade que pode levar à morte. Este termo é muito utilizado em contextos clínicos e toxicológicos.
Letargia
Em medicina, letargia refere-se a um estado de preguiça, falta de energia ou desinteresse, no qual uma pessoa experimenta fadiga, lentidão e dificuldade em se concentrar. É frequentemente usado para descrever um sintoma de várias condições e transtornos médicos, incluindo depressão, doenças neurológicas, doenças metabólicas e infecciosas. A letargia pode variar em gravidade, variando de uma sensação geral de cansaço a uma fraqueza física total. É importante procurar aconselhamento médico se a letargia persistir ou se tornar severa, pois pode ser um indicador de uma condição médica subjacente que necessita de tratamento.
Leu Leu
Em medicina, "Leu Leu" é um termo que se refere a um dipeptídeo, uma combinação de dois aminoácidos, neste caso, duas leucinas. A leucina é um aminoácido essencial usado pelo corpo para produzir proteínas e tem um papel significativo na síntese de proteínas do músculo esquelético. Esta combinação específica de leucinas, chamada Leu Leu, tem uma variedade de funções em processos bioquímicos. No entanto, o termo "Leu Leu" em medicina é geralmente usado em contextos de pesquisa e não é comum em prática clínica diária.
Leu Lin
Leu Lin é a abreviatura comumente usada na medicina para Leucócitos/Linfócitos. Leucócitos são células do sistema imunológico que protegem o corpo contra infecções e doenças. Eles fazem isso identificando e eliminando patógenos, que podem ser vírus, bactérias ou outros materiais estranhos. Eles são produzidos na medula óssea e estão presentes no sangue e no sistema linfático. Linfócitos são um tipo de leucócito que é dividido em duas categorias principais: linfócitos T e linfócitos B. Os linfócitos T são responsáveis pela imunidade mediada por células, que luta contra as células do corpo infectadas por vírus. Os linfócitos B produzem anticorpos contra os patógenos, proporcionando imunidade mediada por anticorpos. Portanto, em medicina, a abreviatura "Leu Lin" refere-se a um exame ou resultado que está relacionado com o número ou proporção de leucócitos e linfócitos no corpo.
Leucemia
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (anormais) na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Os leucócitos ficam doentes e não conseguem exercer a sua função de defesa do organismo, o que deixa o sistema imunológico debilitado. A medula óssea é o local de formação das células sanguíneas e divide-se em dois tipos: mieloide e linfoide. A partir desses dois tipos, podem surgir os diferentes tipos de leucemia. De acordo com a velocidade de evolução, a leucemia pode ser aguda (quando a evolução é rápida) ou crónica (quando a evolução é lenta). Os sintomas da leucemia incluem fadiga, palidez, infecções frequentes, hematomas ou hemorragias sem razão aparente, febre, perda de peso sem razão aparente, entre outros. Importa referir que os tratamentos para a leucemia têm vindo a evoluir positivamente, o que aumenta as possibilidades de recuperação para muitas pessoas com esta doença. De qualquer forma, cada caso deve ser analisado individualmente.
Leucêmico
Em medicina, a expressão "Leucêmico" refere-se a um paciente que sofre de leucemia - uma doença do sangue caracterizada pela produção excessiva de leucócitos (glóbulos brancos) na medula óssea. Esta produção descontrolada pode levar à diminuição de outras células sanguíneas como hemácias e plaquetas, resultando em sintomas como anemia, fadiga, maior susceptibilidade a infecções e tendência a hemorragias. A leucemia pode ser de diferentes tipos e o tratamento pode variar de acordo com o tipo e o estágio da doença.
Leucemoide
Em medicina, o termo "Leucemóide" refere-se a uma reação leucemóide, que é uma contagem excessivamente elevada de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue. Este aumento significativo na contagem de glóbulos brancos é semelhante ao observado na leucemia, daí o termo "leucemóide". No entanto, a reação leucemóide é causada por uma resposta do corpo a uma infecção ou inflamação, e não por uma doença do sangue ou medula óssea, como a leucemia.
Leucina
Leucina é um tipo de aminoácido essencial, ou seja, não pode ser produzido pelo corpo humano e deve ser obtido a partir da alimentação. Estes aminoácidos são a base para a produção de proteínas no corpo, que são fundamentais para a construção e reparação dos tecidos, incluindo os músculos. A leucina é particularmente importante para a saúde muscular, pois é um dos três aminoácidos de cadeia ramificada (os outros dois são isoleucina e valina), que são especialmente benéficos para o crescimento e recuperação muscular. Além disso, a leucina tem um papel importante na sinalização celular, na regulação do açúcar no sangue e na cicatrização de feridas.
Leucocitemia
Leucocitemia, conhecida também como leucemia, é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, geralmente, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea que invadem o sangue. A leucemia pode ser classificada de várias formas: mieloide ou linfoide, dependendo das células específicas da linhagem sanguínea que ela afeta; aguda ou crónica, dependendo da rapidez com que ela mostra os seus sintomas e progride. É uma doença grave que necessita de tratamento médico imediato.
Leucócito
Os leucócitos, também conhecidos como células brancas do sangue, são uma parte vital do sistema imunológico do corpo. Eles são responsáveis por defender o corpo contra doenças e infecções. Os leucócitos são produzidos na medula óssea e são encontrados na corrente sanguínea e no sistema linfático. Existem vários tipos diferentes de leucócitos, cada um com uma função específica na luta contra estas ameaças. Quando o número de leucócitos no sangue é maior do que o normal, geralmente é um sinal de que o corpo está a combater uma infecção. Em contrapartida, um número baixo pode indicar um problema com o sistema imunológico.
Leucocitogênese
A Leucocitogênese é um termo médico que significa a produção, desenvolvimento e maturação de leucócitos ou glóbulos brancos. Os glóbulos brancos são células do sistema imunológico que protegem o corpo contra doenças e infecções. Este processo ocorre na medula óssea. Alterações na leucocitogênese podem levar a várias doenças, incluindo leucemia e outras doenças do sangue.