Eritrodermia

A Eritrodermia, na medicina, é um estado inflamatório da pele que afeta mais de 90% da superfície corporal. É caracterizada por uma extensa vermelhidão da pele, descamação, sensação de calor e coceira. Ela pode ser desencadeada por várias causas, incluindo uma reação a medicamentos, doenças da pele preexistentes (como a psoríase), infecções ou doenças como o linfoma. Os pacientes com eritrodermia podem necessitar de tratamento urgente, visto que a doença pode levar à perda de calor corporal, insuficiência cardíaca, ou infecções secundárias da pele. O tratamento é focado em identificar e resolver a causa subjacente, enquanto gerencia os sintomas e previne complicações. Isso pode envolver o uso de medicamentos tópicos ou sistêmicos, cuidados com a pele e, em alguns casos, hospitalização.

Eritropoese

A eritropoiese é o processo biológico de produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias) na medula óssea, responsáveis pelo transporte de oxigénio no organismo. A regulação deste processo é complexa e envolve vários fatores, entre os quais a eritropoietina (hormona renal) que estimula a produção de eritrócitos. A eritropoiese é vital para a manutenção da homeostase do oxigénio no organismo e qualquer desequilíbrio neste processo pode levar a condições clínicas como a anemia (baixa produção de eritrócitos) ou a policitemia (sobreprodução de eritrócitos).

Erogênico

Na medicina, o termo "erogênico" não é amplamente utilizado. Pode ser uma confusão com o termo "ergogênico", que se refere a uma substância ou procedimento que pode ajudar a melhorar o desempenho físico e resistência, muitas vezes usado no contexto do esporte. Porém, é possível que esteja a referir-se ao termo "erogénico". Embora esteja mais associado à psicologia do que à medicina, um estímulo erogénico é aquele que aumenta a excitação sexual ou erótica. Na medicina, alguns tratamentos de disfunção sexual podem envolver a identificação e utilização de estímulos erogénicos. Erogênico também pode caracterizar uma zona erógena, que é uma área do corpo humano que tem sensibilidade elevada e pode gerar uma resposta sexual quando é tocada ou estimulada. Por exemplo, partes do corpo como os lábios, a pele e os genitais são frequentemente referidas como zonas erógenas.

Erosão

Na medicina, erosão refere-se ao processo de desgaste gradual de um tecido ou superfície do corpo devido a um trauma ou doença contínua. Por exemplo, a erosão do esmalte dentário ocorre quando os ácidos desgastam lentamente o esmalte do dente. No caso da erosão do revestimento do estômago ou úlceras pépticas, trata-se do desgaste gradual do revestimento protetor do estômago, muitas vezes como resultado da produção excessiva de ácido ou bactérias. A erosão pode ocorrer em várias partes do corpo, como na pele (causando feridas ou úlceras), nos olhos (causando secura e desconforto), nas articulações (levando à degeneração das articulações) e em outros órgãos. Erosões também podem ser um sintoma de algumas doenças, como a doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), que pode causar erosões no esôfago a partir do ácido do estômago que volta pelo esôfago. Em geral, a erosão é um processo que causa perda de função em algum grau, dependendo da localização e da gravidade, podendo requerer tratamento para reparar ou minimizar o dano.

Erosão Subcondral

Erosão subcondral é um termo médico usado para descrever uma condição onde ocorre uma perda ou degeneração do osso subcondral, que se encontra logo abaixo da camada de cartilagem nas extremidades das articulações ósseas. Esta condição geralmente ocorre como resultado de doenças articulares, como a osteoartrite e a artrite reumatóide. A erosão subcondral pode ser um processo muito doloroso que pode levar à deterioração das funções articulares e, por conseguinte, à redução da mobilidade e da qualidade de vida do indivíduo afetado. A gestão deste problema geralmente envolve tratamentos para aliviar a dor e tentar reparar ou retardar a danificação do osso e da cartilagem.

Erótico

Erótico não é um termo geralmente usado em medicina. É normalmente associado à psicologia ou sexologia, e refere-se a tudo que está relacionado com o desejo ou excitação sexual. Em medicina, pode eventualmente ser usado para descrever um estado físico ou mental relacionado com a sexualidade, como uma sensibilidade aumentada em determinadas zonas do corpo (zonas erógenas), mas não é um termo médico padrão. Deve-se notar que o termo "erótico" pode ter diferentes conotações em diferentes culturas e contextos e deve ser usado com sensibilidade e cuidado.

Erotismo

Erotismo, em medicina, refere-se normalmente a tudo que está ligado à sensualidade e ao desejo sexual. Este termo é usado em várias especialidades médicas, entre as quais a psiquiatria, a psicologia e a sexologia, para descrever comportamentos, pensamentos ou sentimentos de natureza sexual. Os especialistas em saúde usam este conceito em contextos clínicos para se referirem a questões relacionadas com o desejo sexual, tais como a falta ou excesso de desejo sexual (denominados como distúrbios do desejo sexual), e também para discutir os impactos da sexualidade na saúde mental e física de um indivíduo. Estudos de caso clínicos e investigações nesta área têm mostrado que o erotismo, como parte normal e saudável da sexualidade humana, pode desempenhar um papel importante na manutenção do bem-estar emocional e na construção de relacionamentos íntimos saudáveis. No entanto, quando mal gerido ou quando se torna um foco obsessivo, pode também levar a problemas como dependência sexual, comportamento sexual compulsivo, dificuldades nos relacionamentos e outros problemas de saúde mental.

Erro Médico

Erro médico, na medicina, é uma ação ou omissão cometida por um profissional de saúde que pode causar danos ou prejudicar a saúde de um paciente. Pode ser resultado de uma negligência, um erro de diagnóstico ou tratamento, ou até mesmo uma falha técnica. Isso pode incluir prescrever a medicação errada, realizar um procedimento cirúrgico incorretamente ou falhar na prestação de cuidados adequados. O erro médico pode também incluir falhas na comunicação entre os profissionais de saúde e entre médicos e pacientes. Em alguns casos, o erro médico pode ser prejudicial e até fatal para o paciente. Assim, é uma questão séria que requer atenção dos profissionais da área médica para prevenir e minimizar sua ocorrência.

Eru Esc

Peço desculpa, mas não consegui encontrar informação sobre "Eru Esc" na medicina. Poderá ter ocorrido um erro no nome ou termo médico que você forneceu. Por favor, verifique a designação correta.

Eructação

Na medicina, a eructação, também conhecida como arroto, é o processo de libertação do gás do sistema digestivo (bastante comum após uma refeição) através da boca. Normalmente, é acompanhada por um som característico e, por vezes, por um odor. A eructação é uma função normal do corpo e raramente indica problemas de saúde. No entanto, eructações excessivas ou muito fortes podem indicar uma variedade de distúrbios do trato gastrointestinal, tais como refluxo gastroesofágico ou uma úlcera péptica.

Erupção

Na medicina, uma erupção refere-se à ocorrência de lesões na pele em forma de vermelhidão, inchaço, bolhas ou escamas. Normalmente, estas são uma reação a uma irritação ou a uma doença. As erupções podem variar em termos de tamanho, cor, duração e sintomas associados, como coceira e dor. Algumas erupções são contagiosas, enquanto outras não. As causas podem variar desde uma reação alérgica, uma infecção, à uma doença de pele.

Eruptivo

Eruptivo na medicina refere-se a algo que causa ou se manifesta em forma de erupções, normalmente na pele. É muitas vezes usado para descrever doenças ou condições que resultam em erupções cutâneas ou bolhas, como por exemplo, doenças exantemáticas (sarampo, escarlatina, rubéola, etc.). Portanto, um processo eruptivo é um processo que leva ao aparecimento de erupções na pele.

Esbach, Albuminímetro De Esbach

O Albuminímetro de Esbach é um utensílio médico utilizado para medir a quantidade de albumina, uma proteína, presente na urina. É utilizado principalmente para diagnosticar uma doença chamada proteinúria, que indica um excesso de proteínas na urina. Este excesso pode ser sintoma de vários problemas renais. O nome Esbach é devido ao médico alemão Johann Georg Franz Esbach, que inventou o dispositivo no século XIX. O método de Esbach, como também é conhecido, consiste em misturar a urina do paciente com uma solução de ácido pícrico, que faz a albumina se precipitar, podendo ser medida. Este método é muito simples, mas não é muito preciso, pois todas as proteínas presentes na urina, e não apenas a albumina, respondem ao ácido pícrico. Por isso, hoje em dia este método já é pouco utilizado, tendo sido substituído por outros mais precisos.

Esc Eso

"Esc Eso" é provavelmente a abreviatura de "Esofagoscopia", um procedimento médico que permite ao médico examinar o esófago. É realizado com um esofagoscópio, que é um tubo flexível com uma luz no final. É usado para diagnosticar ou tratar condições que afetam o esófago. Isso pode incluir problemas como refluxo gastroesofágico, dificuldade em engolir, ou tumores no esófago. Este procedimento é geralmente realizado por um gastroenterologista.

Escabiose

A escabiose, também conhecida como sarna humana, é uma doença de pele altamente contagiosa que é causada por um tipo de ácaro chamado Sarcoptes scabiei. Esses ácaros microscópicos podem se alojar na pele e causar coceira intensa e uma erupção cutânea característica que se parece com pequenas bolhas ou borbulhas. Os ácaros da sarna escavam túneis na camada superior da pele onde depositam ovos, causando uma reação alérgica intensa e a coceira associada à escabiose. Uma vez presentes na pele de uma pessoa, os ácaros podem facilmente se espalhar para outras pessoas através do contacto pele a pele direto. O tratamento geralmente envolve medicamentos que matam os ácaros da sarna e seus ovos. Na maioria dos casos, você terá que aplicar a medicação em todo o seu corpo e deixá-la agir por pelo menos oito a dez horas.

Escafoide

Em medicina, o escafóide é um dos oito pequenos ossos que compõem o carpo, que é a parte do pulso. É mais frequentemente fracturado do que os outros ossos do pulso, usualmente devido a quedas com a mão estendida. Devido à sua localização e ao padrão de circulação sanguínea, o escafóide é frequentemente um osso difícil de cicatrizar quando fraturado. A fratura do escafóide é uma lesão comum, especialmente em atletas. Caso não seja tratada adequadamente, pode levar a sérias complicações, como a necrose avascular (morte do tecido ósseo devido à falta de fornecimento de sangue) e osteoartrite do pulso. Por isso, em caso de queda numa mão estendida com dor persistente no pulso, é prudente procurar um médico para um possível diagnóstico de fratura do escafóide.

Escaldaduras

Escaldaduras, em medicina, referem-se a queimaduras causadas pelo contacto com líquidos ou vapores quentes, como água a ferver ou vapor. As escaldaduras podem variar em gravidade, de superficiais (atingindo apenas a camada superior da pele) a graves (atingindo camadas mais profundas da pele e tecidos subjacentes). Os sintomas típicos incluem dor, vermelhidão, inchaço e, em casos mais severos, bolhas. O tratamento depende do grau da queimadura. Pode incluir resfriamento da área com água fria, medicamentos para dor, pomadas antibióticas e, em casos graves, enxertos de pele.

Escaleno

"Escaleno" refere-se a qualquer uma de três músculos presentes no lado do pescoço. Na medicina, estes são referidos como os músculos escalenos, que incluem o escaleno anterior, médio e posterior. São músculos primários envolvidos na ação de respirar e na rotação do pescoço. A sua inflamação pode causar uma condição conhecida como síndrome do escaleno, que resulta em dor no pescoço e no ombro, bem como dormência e formigueiro no braço e na mão.

Escalpelo

O escalpelo é um instrumento cirúrgico pequeno e extremamente afiado que é usado pelos médicos para fazer incisões na pele e em outros tecidos durante uma cirurgia. Ele é composto por uma lâmina fina e uma alça. A lâmina do escalpelo pode ser descartável ou reutilizável. Em alguns casos, pode-se usar um bisturi elétrico, que usa eletricidade para cortar tecido e estancar sangramento ao mesmo tempo.

Escamoso

"Escamoso" é um termo médico que pode ser utilizado para descrever um certo tipo de célula ou tecido. Em termos gerais, um epitélio ou célula escamosa é achatado, como a escama de um peixe, que é de onde deriva o termo "escamoso". Em medicina, normalmente refere-se a células que revestem certas partes do corpo, como a boca, esôfago e a camada externa da pele. Certos tipos de câncer também são descritos como "escamosos", caso se originem dessas células, como é o caso do carcinoma de células escamosas.

Escápula

Na medicina, a escápula é um osso do ombro que se liga ao úmero (o osso do braço) para formar a articulação do ombro. Também é chamado de omoplata. Sua forma é triangular e é muito envolvida no movimento do braço. Lesões ou doenças que afetam a escápula podem afetar significativamente a capacidade de uma pessoa mover o braço.

Escapulalgia

A Escapulalgia é um termo médico utilizado para se referir a qualquer dor ou desconforto na região da escápula, também conhecida como omoplata, que é o osso localizado na parte superior das costas. Esta dor pode ter diversas causas, incluindo problemas musculares, ósseos, nervosos ou condições relacionadas a outros órgãos e tecidos do corpo. É comum em pessoas que realizam movimentos repetitivos com o ombro ou que mantêm uma má postura por longos períodos de tempo. O diagnóstico e tratamento variam de acordo com a causa subjacente.

Escapuloclavicular

"Escapuloclavicular" é um termo médico que se refere à relação ou conexão entre a escápula (omoplata) e a clavícula, dois dos principais ossos que compõem o ombro. Este termo pode ser usado para descrever qualquer coisa que envolva esses dois ossos, desde doenças, lesões, condições anormais e até técnicas cirúrgicas.

Escaras

Em medicina, as escaras, também conhecidas como úlceras de pressão ou úlceras de decúbito, são lesões da pele que ocorrem quando a irrigação sanguínea numa determinada área é interrompida devido à pressão constante sobre a mesma. Este fenómeno acontece normalmente em indivíduos acamados ou com mobilidade reduzida. As escaras surgem com frequência nas zonas ósseas proeminentes do corpo, como os calcanhares, as ancas, os joelhos, as costas e os cotovelos. Se não forem devidamente tratadas, podem alastrar a camadas mais profundas da pele, tecidos musculares e até aos ossos, originando complicações sérias.

Escaras De Decúbito

Escaras de decúbito, também conhecidas como úlceras de pressão, são feridas que se formam quando a pele e os tecidos subcutâneos sofrem pressão constante devido à imobilidade prolongada. Geralmente, afetam pessoas que permanecem na mesma posição por muito tempo, como pacientes acamados ou que usam cadeira de rodas. Elas geralmente aparecem em áreas do corpo onde o osso está mais perto da pele, como os calcanhares, ancas, cotovelos e costas. Estas lesões podem ser bastante graves, infectar e provocar complicações significativas. Existem diferentes estágios de escaras de decúbito, desde a vermelhidão da pele ainda intacta até uma ferida profunda que revela músculo e osso. A prevenção centra-se em mudanças regulares de posição e cuidados específicos de pele.

Escarificação

A escarificação em medicina refere-se ao processo de fazer pequenas incisões na pele para permitir a extracção de sangue ou para a aplicação de medicamentos. Este procedimento era comumente usado no passado para sangrias terapêuticas. No entanto, nos dias de hoje, tem usos limitados devido à disponibilidade de técnicas médicas mais sofisticadas e menos invasivas. Além disso, também é uma maneira pela qual as vacinas são administradas. A escarificação é realizada usando um instrumento médico afiado, como uma lanceta ou bisturi. É muito importante que seja esterilizado para evitar infecções.

Escarificador

Um escarificador em Medicina refere-se a um instrumento médico usado para realizar um processo chamado escarificação. O objetivo deste processo é criar pequenas incisões ou raspaduras na pele para favorecer a absorção de medicamentos ou vacinas, ou para colher amostras de sangue para análise. Era frequentemente usado antes do advento das seringas hipodérmicas. Hoje em dia, o seu uso é mais limitado e muitas vezes substituído por tecnologias mais modernas, embora ainda possa ser usado em alguns contextos, como em tratamentos dermatológicos.

Escarlatina

A escarlatina é uma doença infecciosa e contagiosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes do grupo A, a mesma que provoca amigdalite e a febre reumática. Esta doença é mais comum em crianças entre os 5 e os 15 anos de idade e é caracterizada por sintomas como dor de garganta, febre alta, dor de cabeça, calafrios, náuseas e erupções cutâneas vermelhas que começam no pescoço e peito e se espalham pelo corpo. Trata-se de uma condição que, se não tratada corretamente, pode levar a complicações graves, como a febre reumática e doença renal. O tratamento habitualmente envolve administração de antibióticos para combater a bactéria. É fundamental que a pessoa afectada receba cuidados médicos o quanto antes para evitar complicações.

Escarlatiniforme

Escarlatiniforme em medicina refere-se a uma erupção cutânea que tem um aspeto semelhante ao da escarlatina, que é uma doença infecciosa aguda. Esta erupção usualmente apresenta-se como pontos pequenos e vermelhos, que são ásperos ao toque. Essa característica é frequentemente observada em doenças como a roséola, a rubéola e certos tipos de reações alérgicas.

Escarro

Escarro é um termo médico utilizado para descrever a substância que é expelida dos pulmões e das vias aéreas superiores através da tosse. Este termo pode ser usado para se referir a uma variedade de secreções, incluindo muco, bactérias, células mortas e possíveis agentes patogénicos. Nas avaliações médicas, uma amostra de escarro pode ser recolhida e analisada como um meio de diagnosticar condições ou doenças pulmonares, como bronquite, pneumonia, tuberculose, entre outras.

Escatol

Escatol é uma substância química produzida no processo de decomposição da proteína animal durante a digestão. É também produzida por bactérias nos intestinos e, em grandes quantidades, pode produzir um odor pungente e desagradável nas fezes humanas ou animais. Na medicina, a presença significativa de escatol pode ser um indicador de algumas condições de saúde problemáticas, como infecções do trato intestinal.

Esclerite

A esclerite é uma condição médica caracterizada pela inflamação severa e dolorosa da esclera, que é a camada branca externa do olho. Esta é uma condição bastante rara e pode estar associada a outras doenças do sistema imunológico. Os sintomas da esclerite incluem dor ocular intensa que pode irradiar para áreas como o rosto, cabeça e mandíbula, vermelhidão do olho, sensibilidade à luz e perda de visão em casos graves. O tratamento geralmente envolve medicamentos para reduzir a inflamação e aliviar a dor, e em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária.

Esclerodermia

A esclerodermia, também conhecida como esclerose sistémica, é uma doença autoimune crónica, rara e debilitante que afeta o tecido conjuntivo, causando o seu espessamento e fibrose. Considerada uma doença reumática, ela pode causar vários sintomas e afetar diferentes partes do corpo, incluindo a pele, os vasos sanguíneos, o coração, os pulmões, os rins e o sistema digestivo. A esclerodermia é caracterizada por alterações na pele, vasos sanguíneos, músculos e órgãos internos. As suas principais características são o endurecimento e o aperto da pele. Esta doença é classificada em dois tipos principais: esclerodermia localizada, que afeta principalmente a pele, mas pode eventualmente comprometer os músculos e ossos, e esclerodermia sistémica, cujos danos podem afetá-los além da pele, vários órgãos e sistemas do corpo. Ainda não se sabe exatamente o que causa a esclerodermia, embora se acredite que se trate de uma sobreprodução de colagénio, uma proteína que desempenha um papel importante na constituição da pele e de outros tecidos conjuntivos. Além disso, é mais comum em mulheres do que em homens e geralmente ocorre entre os 30 e os 50 anos de idade. O tratamento da esclerodermia incide sobre o alívio dos sintomas e a prevenção de complicações, tendo em conta que o curso da doença é diferente para cada paciente. Embora não exista cura para a esclerodermia, os avanços no seu diagnóstico e tratamento melhoraram o prognóstico desta doença.

Escleroma

O escleroma é uma condição rara e crónica caracterizada pelo endurecimento dos tecidos, normalmente relacionada com uma infecção bacteriana na pele, tecidos subcutâneos, nariz e vias respiratórias superiores. Esta infeção é causada pela bactéria Klebsiella rhinoscleromatis. Os sintomas principais incluem, entre outros, dispneia, obstrução nasal crónica e epistaxe. Apesar de ser uma doença invasiva, é tipicamente não letal, mas pode afetar significativamente a qualidade de vida do paciente, principalmente quando não é tratada adequadamente.

Esclerosado

Em medicina, o termo "esclerosado" refere-se a um tecido ou órgão que sofreu esclerose. A esclerose é uma patologia caracterizada pelo endurecimento ou formação de tecido fibroso no local, o que pode levar à perda de função dessa parte do corpo. Este processo pode ocorrer em vários pontos do organismo, como nos vasos sanguíneos, no cérebro ou em outros órgãos e tecidos, devido a uma variedade de doenças ou condições.

Esclerosante

Esclerosante refere-se a um tipo de tratamento médico que envolve a administração de uma substância chamada agente esclerosante. Este agente provoca inflamação controlada nas paredes internas de um vaso sanguíneo, causando-lhe cicatrizes e fechando-o. Este método é comummente utilizado para tratar condições médicas que envolvem vasos sanguíneos anormais ou indesejados, como varizes e hemangiomas. O objetivo da terapia esclerosante é diminuir ou eliminar completamente a aparência e os sintomas associados a essas condições.

Esclerose

A esclerose é um termo médico utilizado para descrever um processo de endurecimento ou espessamento de uma estrutura ou tecido. Este termo é frequentemente usado em relação a vasos sanguíneos, nervos, pele, ou qualquer outro tecido orgânico. O endurecimento ocorre normalmente devido ao excesso de depósitos de um tipo de proteína denominada colágeno. A esclerose pode ser um sintoma de várias doenças diferentes, dependendo de qual parte do corpo é afetada. Por exemplo, a esclerose múltipla é uma doença crónica do sistema nervoso central, onde ocorre a esclerose dos nervos. A esclerose lateral amiotrófica é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta células nervosas no cérebro e medula espinhal. A esclerodermia é uma doença autoimune que resulta no espessamento e endurecimento da pele.

Esclerose Disseminada

Esclerose disseminada, mais conhecida como esclerose múltipla, é uma doença crónica, normalmente de longa duração, que afeta o sistema nervoso central, especificamente o cérebro e a medula espinhal. Caracteriza-se pela perda da bainha de mielina, que é uma camada que protege as fibras nervosas e permite uma transmissão rápida e eficiente dos impulsos elétricos. Quando essa camada é danificada, a comunicação entre diferentes partes do sistema nervoso é interrompida ou retardada. Os sintomas da esclerose múltipla são variáveis e podem incluir fadiga, dificuldade em caminhar, dormência ou fraqueza em um ou mais membros, tremores, falta de coordenação, problemas de equilíbrio, disfunções do esfíncter, alterações na fala e problemas de visão. A causa exacta da esclerose disseminada é desconhecida, mas geralmente acredita-se que seja uma doença auto-imune, em que o próprio sistema imunitário do corpo ataca a bainha de mielina. No entanto, fatores ambientais e genéticos podem também desempenhar um papel no desenvolvimento da doença. A esclerose múltipla não tem cura, mas existem tratamentos disponíveis para aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença.

Esclerose Lateral

Esclerose Lateral Amiotrófica, também conhecida como ELA ou doença de Lou Gehrig, é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta células nervosas no cérebro e na medula espinal. É uma doença rara que envolve a degeneração dos neurónios motores, as células responsáveis por enviar sinais do cérebro ao resto do corpo, controlando, portanto, as funções musculares voluntárias. Os sintomas de ELA podem incluir fraqueza muscular, fala arrastada, dificuldade para engolir e respirar, fraqueza nas pernas e braços, espasmos musculares e perda de controle da mobilidade muscular, que pode ser seguida por paralisia. Infelizmente, a Esclerose Lateral Amiotrófica é frequentemente progressiva e fatal. Embora ainda não exista uma cura, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é uma doença crónica e autoimune que afeta o sistema nervoso central, que é constituído pelo cérebro e pela medula espinhal. Na esclerose múltipla, o sistema imunitário do próprio corpo ataca a mielina, que é a substância que reveste e protege as fibras nervosas, criando cicatrizes ou danos, daí o termo 'esclerose'. Quando há danos à mielina e, como resultado, às fibras nervosas, a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo é perturbada. Isso pode resultar numa variedade de sintomas que variam muito de pessoa para pessoa e também ao longo do tempo para a mesma pessoa. Algumas das possíveis manifestações da doença são fadiga, dificuldade em andar, problemas de visão, tontura, espasmos musculares e problemas com coordenação e equilíbrio. A esclerose múltipla é uma doença que evolui ao longo do tempo e pode ser dividida em diferentes categorias, tais como remitente-recorrente, secundariamente progressiva e primariamente progressiva. A causa da esclerose múltipla ainda não é totalmente compreendida e, embora não haja cura, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a gerir os sintomas e abrandar a progressão da doença.

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