Enterostomia
Em medicina, Enterostomia é um procedimento cirúrgico que envolve a criação de uma abertura (estoma) no intestino delgado (entero). É realizada para fornecer uma via alternativa para a passagem de fezes quando o intestino inferior está bloqueado ou precisa de ser desviado para permitir a cicatrização. O estoma pode ser temporário ou permanente, dependendo da natureza do problema de saúde subjacente. A abertura pode ser feita no abdómen e, em seguida, ligada a uma bolsa de recolha externa.
Enterotomia
Enterotomia em medicina é um procedimento cirúrgico que envolve a abertura do intestino. Esta operação é frequentemente realizada para remover corpos estranhos, tumores, corrigir obstruções ou realizar biópsias. Como com qualquer procedimento cirúrgico, a enterotomia possui riscos, incluindo o risco de infecção e complicações anestésicas, mas é uma operação comum e muitas vezes vital para a saúde intestinal.
Entorse
Na medicina, uma entorse é uma lesão nos ligamentos que mantêm as articulações no lugar. Isso geralmente ocorre quando um ligamento é forçado a esticar além da sua amplitude normal de movimento. Pode ser causado por torções súbitas ou movimentos bruscos que causam uma pressão excessiva nas articulações. As entorses mais comuns ocorrem no tornozelo, joelho ou punho. Os sintomas podem incluir dor, inchaço, dificuldade em mover a articulação afectada, e em alguns casos, uma sensação de estalo ou estalido no momento da lesão. O tratamento normalmente envolve repouso, gelo, compressão e elevação da área lesada. Em casos mais graves, pode ser necessário fisioterapia ou mesmo cirurgia.
Entranhas
Em medicina, as "entranhas" referem-se ao interior do corpo, particularmente aos órgãos internos que estão dentro da cavidade abdominal e pélvica. Isso inclui o estômago, intestino, fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins, bexiga e órgãos reprodutivos. O termo é frequentemente usado para falar sobre o trato digestivo.
Entubação
A entubação é um procedimento médico que envolve a inserção de um tubo através da boca e na traqueia do paciente. Este tubo permite a administração de medicamentos, a proteção das vias aéreas ou a facilitação da respiração. É um procedimento comumente realizado em pacientes gravemente doentes ou feridos para ajudar a manter suas vias aéreas abertas e permitir a ventilação adequada. A entubação também pode ser necessária durante certos tipos de cirurgia para fornecer anestesia ou auxiliar na respiração.
Entubação Duodenal
A entubação duodenal é um procedimento médico que envolve a introdução de um tubo flexível (sonda) no duodeno, a primeira parte do intestino delgado. Este procedimento é realizado com fins de diagnóstico e/ou terapêuticos. Na clínica, a entubação duodenal pode ser utilizada para coletar secreções biliares e pancreáticas para análise, para administrar medicamentos directamente ao intestino delgado ou para tratar certas condições, como obstruções. Esta técnica requer um elevado nível de precisão para garantir que o tubo seja inserido de forma segura e eficaz. Geralmente, o processo é auxiliado por um endoscópio, um instrumento com uma pequena câmara, que permite ao médico ver o interior do trato digestivo. Em alguns casos, podem ser utilizados medicamentos para sedar o paciente e reduzir o desconforto.
Enucleação
A enucleação é um procedimento médico cirúrgico que envolve a remoção de um órgão ou tecido de forma íntegra, sem a sua desintegração ou fragmentação. Na oftalmologia, por exemplo, este termo é frequentemente usado para descrever a remoção cirúrgica total do globo ocular, geralmente devido a doenças como o glaucoma, tumores oculares, trauma ocular grave e outros problemas que não podem ser corrigidos por outros tratamentos. Em outras áreas da medicina, o termo enucleação pode se referir à remoção de tumores ou cistos de órgãos como o fígado ou o rim. A enucleação é amplamente considerada um último recurso terapêutico devido ao seu caráter invasivo e ao impacto físico e psicológico que pode ter nos pacientes. Após a enucleação ocular, os pacientes geralmente recebem um implante ocular cosmético para ajudar a manter a aparência natural da face. Embora os resultados funcionais e cosméticos possam ser bastante bons, a reabilitação após a enucleação pode ser um processo desafiador.
Enurese
A enurese é um termo médico usado para se referir a uma condição caracterizada pela perda involuntária de urina, normalmente enquanto se dorme, e é mais comum em crianças, nomeadamente durante a noite (enurese noturna). Esta condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo atraso no desenvolvimento da bexiga, produção excessiva de urina durante o sono, ou uma incapacidade de reconhecer os sinais de uma bexiga cheia. Embora possa ser uma experiência difícil para a criança e a sua família, a maior parte das crianças supera esta condição à medida que envelhecem.
Enurese Noturna
A enurese noturna, também chamada de incontinência urinária noturna ou comumente conhecida como "urinar na cama", é um distúrbio do sono em que uma pessoa, geralmente uma criança, não consegue controlar a micção durante a noite enquanto dorme. Isso pode ocorrer ocasionalmente ou regularmente e é mais comum em crianças pequenas, embora possa continuar até a adolescência em alguns casos. Geralmente é causada por fatores como desenvolvimento lento, produção excessiva de urina durante a noite ou incapacidade de reconhecer a bexiga cheia enquanto dorme. A enurese noturna pode ser desconfortável e embaraçosa, mas na maior parte dos casos não é um sintoma de uma condição médica subjacente grave e pode ser gerida com estratégias específicas de treinamento e tratamento.
Envenenamento
Em medicina, envenenamento é uma condição que ocorre quando uma substância nociva, chamada veneno, é ingerida, inalada, injetada, ou absorvida pela pele de alguém. O veneno pode ser uma droga, um produto químico, um gás, ou mesmo uma planta ou animal venenoso. Estas substâncias prejudicam o corpo humano ao alterar o funcionamento normal das células e dos sistemas corporais, potencialmente levando a danos nos tecidos, disfunção orgânica, e em casos graves, a morte. Os sinais e sintomas de envenenamento podem variar, dependendo do tipo de veneno, da quantidade absorvida, e da idade, peso e saúde geral da pessoa envenenada. Alguns sintomas comuns podem incluir dor de estômago, náuseas e vómitos, suores, dificuldades respiratórias, confusão ou alterações na consciência, convulsões, e em casos sérios, perda de consciência ou morte. O tratamento para o envenenamento depende do tipo e quantidade de veneno envolvido, mas pode incluir a administração de antídotos, medidas de suporte (como oxigénio ou medicamentos para controlar sintomas), ou mesmo intervenções mais invasivas, como a lavagem gástrica ou diálise. Se suspeitar de um caso de envenenamento, é importante procurar ajuda médica imediatamente.
Envenenamento Com Alimento
O envenenamento com ali, em medicina, refere-se a um conjunto de condições médicas causadas pela ingestão ou exposição a uma substância tóxica presente no alimento. Geralmente, é chamado de intoxicação alimentar. Isso pode acontecer devido à contaminação alimentar por bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas. Os sintomas comuns incluem náuseas, vómitos, dores abdominais, diarreia, febre e mal-estar. Em casos graves, pode causar desidratação, danos a órgãos ou até mesmo a morte. O tratamento geralmente envolve a reposição de fluidos e eletrólitos e, em alguns casos, antibióticos.
Envenenamento Com Gás
O Envenenamento com Gás, em medicina, refere-se a uma condição que ocorre quando uma pessoa inala ou absorve um gás tóxico ou perigoso através da pele, o que pode provocar danos ao seu organismo. Isso pode acontecer devido a uma exposição acidental, tentativa de suicídio, ou mesmo em situações de guerra química. Os tipos de gás mais comuns que podem causar envenenamento incluem monóxido de carbono, cianeto, dióxido de nitrogênio, entre outros. A inalação desses gases pode levar a diversos sintomas, dependendo da concentração do gás e do tempo de exposição. Alguns dos sintomas comuns incluem náuseas, vómitos, tonturas, dores de cabeça, falta de ar e, em casos extremos, perda de consciência ou morte. O tratamento do envenenamento por gás geralmente envolve a remoção imediata da vítima do ambiente tóxico, a administração de oxigénio, e em certos casos, a descontaminação através do banho ou remoção de roupas contaminadas. Em situações graves, pode ser necessária a hospitalização para um tratamento mais intensivo.
Enx Epi
Enx Epi é um termo médico curto para "Enxerto Epidérmico", que representa a transferência de tecido epidérmico (camada mais externa da pele) de um local do corpo para outro, com o objetivo de curar um defeito ou lesão de pele. Este procedimento é geralmente utilizado no tratamento de queimaduras graves ou úlceras de pele crónicas.
Enxaqueca
Enxaqueca é uma condição médica caracterizada por dores de cabeça recorrentes, de moderadas a fortes. As dores de cabeça resultantes de enxaquecas tendem a variar em intensidade, podendo apresentar-se como uma pulsação muito forte numa parte da cabeça. Outros sintomas podem incluir náuseas, vómitos, e sensibilidade à luz, som, ou cheiros. Alguns indivíduos podem também experienciar uma aura antes da dor de cabeça - um sinal de aviso que pode incluir visão turva ou linhas brilhantes. A causa exacta da enxaqueca ainda não é completamente compreendida, mas parece envolver alterações na função cerebral e a influência de factores genéticos e ambientais. Alguns desencadeadores comuns incluem certos alimentos, stress, alterações hormonais e falta de sono. O tratamento da enxaqueca envolve geralmente a utilização de medicamentos para aliviar os sintomas e, em alguns casos, medicamentos preventivos para reduzir a frequência e a severidade dos ataques. Algumas pessoas também acham útil alterar a sua dieta ou estilo de vida para evitar desencadeadores conhecidos.
Enxertia De Pele
A enxertia de pele é um procedimento médico que envolve a remoção de pele de uma área do corpo (o local doador) para colocá-la numa outra área que perdeu a pele, muitas vezes devido a uma queimadura, a uma ferida ou a uma cirurgia (o local receptor). Este processo é feito para ajudar na cura da área afetada e para reduzir a aparência de cicatrizes. As enxertias de pele são normalmente realizadas sob anestesia geral e o local doador é muitas vezes a parte superior das coxas. A enxertia de pele pode ser categorizada como enxertia de pele espessa ou fina, dependendo da quantidade de tecido dermoepidérmico (tecido composto por derme e epiderme) que é removido. A enxertia de pele fina envolve apenas a remoção da epiderme (camada superior) e de uma pequena parte da derme (segunda camada), enquanto a enxertia de pele espessa inclui tanto a epiderme como a maior parte da derme. O sucesso do procedimento depende de vários fatores, incluindo o estado de saúde geral do paciente, a condição da área a ser tratada e os cuidados pós-operatórios adequados.
Enxerto
Em medicina, um enxerto é um procedimento onde um tecido ou órgão é retirado de uma área do corpo (ou de um doador) e transplantado para outra área. Esse processo é geralmente usado para substituir tecido danificado ou perdido. O enxerto pode ser usado em várias áreas da medicina, como na cirurgia plástica (por exemplo, enxerto de pele para tratar queimaduras) ou na cirurgia ortopédica (como um enxerto ósseo). No contexto de transplante de órgãos, o órgão doado é frequentemente referido como um enxerto.
Enxerto Arterial
Em medicina, um enxerto arterial é um procedimento cirúrgico no qual uma seção de uma artéria de uma parte do corpo é removida e então transplantada (ou "enxertada") para uma outra parte que necessita de uma melhor circulação sanguínea. Este procedimento é frequentemente realizado em pacientes com doenças cardiovasculares, tais como a aterosclerose, para restaurar o fluxo sanguíneo para áreas do coração ou outros órgãos que têm sido privados de oxigénio e nutrientes. O enxerto pode ser um vaso sanguíneo do próprio paciente (enxerto autólogo) ou um material sintético. Este procedimento é vital na cirurgia de bypass coronário e na revascularização de membros inferiores.
Enxerto Autógeno
Um enxerto autógeno em medicina é um tipo de transplante no qual o tecido ou o osso são retirados de uma parte do corpo do próprio paciente e, em seguida, transplantados para outra parte do mesmo corpo. Isto é muitas vezes feito em procedimentos de intervenção cirúrgica para substituir tecidos danificados ou faltantes. O benefício do enxerto autógeno é que, uma vez que o tecido ou o osso provêm do mesmo indivíduo, não há risco de rejeição. No entanto, o processo envolve duas cirurgias: uma para remover o tecido ou osso, e outra para o transplantar.
Enxerto De Pele De Espessura Total
O enxerto de pele de espessura total é um procedimento médico em que toda a espessura da pele, que inclui a epiderme e toda a derme, é removida de uma parte do corpo (conhecida como área doadora) e depois transplantada para uma área diferente que perdeu a pele (denominada área recetora). Este procedimento é geralmente realizado para tratar ferimentos graves na pele, queimaduras, feridas que não cicatrizam ou áreas da pele que tiveram que ser removidas devido a condições tais como cancro da pele. O enxerto de pele de espessura total permite que a área recetora tenha um aspeto mais natural e funcione melhor do que utilizando um enxerto de pele de espessura parcial.
Enxerto Heterógeno
Em medicina, um enxerto heterógeno, também conhecido como xenoenxerto, é utilizado em procedimentos cirúrgicos e refere-se à transferência de tecidos ou células de um indivíduo para outro de espécies diferentes. Na maioria das vezes, esses enxertos são provenientes de animais, como suínos ou bovinos, e são utilizados para substituir tecidos humanos danificados ou ausentes. No entanto, esta não é uma prática comum, uma vez que o corpo humano muitas vezes rejeita estes enxertos devido a diferenças nas proteínas de espécies diferentes, levando a uma resposta imunológica que pode causar complicações. Mas, em algumas situações onde não há opções viáveis de transplante autólogo (do próprio indivíduo) ou alogénico (de outro indivíduo da mesma espécie), o enxerto heterógeno pode ser o único recurso.
Enzima
Na medicina, uma enzima é uma proteína que funciona como um catalisador biológico, ou seja, permite que certas reacções químicas ocorram mais rapidamente dentro dos organismos vivos. As enzimas são responsáveis por processos essenciais para a vida, como a digestão de alimentos e a síntese de ADN. Cada enzima é específica para uma determinada reacção química e pode ser utilizada repetidamente sem se esgotar ou alterar. São fundamentais no funcionamento do corpo humano, pois permitem que as reacções ocorram a uma velocidade que permite a vida. Em medicina, a análise das enzimas pode ajudar a diagnosticar certas doenças. Por exemplo, um aumento do nível de determinadas enzimas no sangue pode indicar danos num órgão específico.
Eosina
A Eosina é um corante muito utilizado em análises microscópicas na área médica, especificamente na citologia e na histologia. É parte integrante das colorações H&E (Hematoxilina e Eosina), uma das técnicas mais usuais na histologia de rotina. A Eosina é um corante ácido que cora os componentes básicos das células, nomeadamente as proteínas, de uma cor rosa ou avermelhada. É especialmente útil na visualização de detalhes celulares, como citoplasma, fibras de colágeno e células vermelhas do sangue.
Eosinófilo
Eosinófilo é um tipo de célula branca do sangue que faz parte do sistema imunológico do corpo humano. Estas células desempenham um papel importante na luta contra infecções, especialmente parasitárias. Além disso, estão envolvidos na reação alérgica, bem como em inflamações. Os eosinófilos obtêm o nome da sua afinidade pela eosina, um corante vermelho usado no exame microscópico de tecidos, o que lhes dá uma cor rosa intensa. Quando a contagem de eosinófilos no sangue está acima dos níveis normais, é geralmente um indicador de uma condição médica subjacente, como uma alergia, asma, ou uma infecção parasitária.
Epi Equ
Infelizmente, não consegui encontrar nenhuma informação relevante em Medicina correspondente ao termo "Epi Equ". Parece haver algum erro ou confusão na terminologia. Poderia por favor fornecer mais contexto ou verificar o termo? "EPI" em medicina geralmente se refere a "Equipamento de Proteção Individual", que são dispositivos usados por profissionais de saúde para se protegerem de infeções e doenças. No entanto, o "Equ" não está claro no contexto médico. Por favor, forneça mais informações para uma resposta mais precisa.
Epicanto
Na medicina, o epicanto é uma pequena prega cutânea que aparece no canto interno dos olhos, comum em alguns grupos étnicos, como os asiáticos e em algumas populações indígenas. O epicanto também pode ser um sinal de síndromes genéticas como a síndrome de Down. É importante notar que na maioria dos casos, a presença de epicanto é uma característica normal e normalmente não causa problemas de saúde.
Epicrânio
O epicrânio refere-se à parte superior do crânio, que inclui tanto o tecido ósseo quanto as camadas de pele e carne especialmente densas e ricas em vasos sanguíneos e nervos que o revestem. Esta parte da cabeça, que normalmente está coberta por cabelo, é particularmente importante em neurologia e cirurgia do cérebro devido à sua proximidade com o cérebro e as estruturas relacionadas. Epicrânio também se refere ao conjunto de músculos que se encontram sobre a superfície de nosso crânio, como o occipitofrontal, que nos permite fazer expressões faciais.
Epicrise
Epicrise é um termo médico que refere a descrição ou relatório de alta, onde são resumidos todos os acontecimentos e observações relevantes durante o período de internamento de um paciente no hospital. Este relatório é elaborado por um médico e contém informações detalhadas como a história clínica do paciente, os resultados de exames, o diagnóstico, a evolução do quadro clínico, os tratamentos realizados e as orientações para o seguimento do tratamento após a alta. É um documento importante para a continuidade do cuidado do paciente após a alta hospitalar.
Epidemia
Em medicina, o termo "epidemia" refere-se ao surgimento rápido de uma doença ou condição de saúde que afeta muitas pessoas ao mesmo tempo, numa área geográfica específica. Isto pode ocorrer em comunidades, regiões ou países. Uma epidemia é geralmente causada quando um agente infeccioso ou toxina se espalha de forma não controlada. Às vezes, pode também ser o resultado da propagação de um novo agente infeccioso à população ou quando uma já existente se torna mais virulenta. Quando uma epidemia se espalha para vários países ou continentes, afetando um grande número de pessoas, ela pode ser classificada como uma pandemia.
Epidemiologia
A epidemiologia é um ramo da medicina que estuda o modo como as doenças se propagam numa população. É uma disciplina fundamental para a saúde pública, pois ela ajuda a entender como, onde e porque as doenças surgem, o que é essencial para prevenir e controlar as doenças infecciosas. Para além das doenças infecciosas, a epidemiologia também estuda uma variedade de condições de saúde, incluindo doenças crónicas, como a diabetes e o cancro, e condições de saúde mental, como a depressão e a ansiedade. Os epidemiologistas também podem estudar os resultados de saúde entre diferentes grupos de pessoas para identificar disparidades de saúde e compreender as razões para estas disparidades.
Epiderme
Em medicina, a epiderme é a camada mais externa da pele que serve como barreira protetora contra o ambiente externo. É constituída principalmente por células chamadas queratinócitos, que são responsáveis pela produção de queratina, uma proteína que ajuda a manter a pele forte e resistente. A epiderme é também onde a pele adquire a sua cor, devido à presença de células que produzem pigmento chamadas melanócitos. Além disso, esta camada da pele também desempenha um papel importante no sistema imunológico, contendo células que ajudam a combater infecções e doenças.
Epidermização
Epidermização é um termo médico que descreve o processo de regeneração da epiderme, que é a camada mais externa da pele, após ter sido danificada ou lesionada. Este processo é crucial para a cicatrização de feridas. Durante a epidermização, as células da pele circundante começam a proliferar e a migrar para cobrir a área da ferida, resultando na formação de novo tecido epidermal. Este processo é muito importante porque a epiderme actua como uma barreira protectora contra infecções e perda de líquidos, por isso, a sua reparação rápida é crucial para a saúde geral. A falha na epidermização pode levar a infecções crónicas ou a cicatrizes permanentes.
Epidermófito
Epidermófito é um género de fungos dermatófitos, conhecidos por causar uma série de infecções cutâneas. Este fungo tem a capacidade de invadir a queratina, uma proteína encontrada na camada exterior da pele, cabelos e unhas. Algumas das infecções mais comuns causadas por epidermófito incluem tinea pedis (pé de atleta), micose do couro cabeludo, micose inguinal (tinea cruris) e onicomicose (infecção fúngica das unhas). Estas infecções são geralmente tratadas com medicamentos antifúngicos.
Epidermoide
Em medicina, o termo "epidermoide" é geralmente usado para descrever coisas que são semelhantes ou relacionadas à epiderme, que é a camada mais externa da pele. No entanto, "epidermoide" também é usado em contextos mais específicos para se referir a certos tipos de tumores ou cistos que se assemelham a epiderme em nível microscópico. Estes são frequentemente chamados de "tumores epidermoides" ou "cistos epidermoides". Por exemplo, um cisto epidermoide é um pequeno nódulo que se forma sob a pele, preenchido com queratina (uma proteína presente na pele, nas unhas e no cabelo). Eles são geralmente inofensivos, mas podem causar problemas se ficarem infectados ou se crescerem muito grandes. De uma maneira geral, qualquer coisa descrita como "epidermoide" na medicina tem algum tipo de conexão com a epiderme ou com as células que se parecem com as da epiderme.
Epidermólise
A Epidermólise, em medicina, refere-se a um grupo de doenças de pele caracterizadas pela fragilidade dos tecidos superficiais, nomeadamente da pele e das mucosas. Na prática, as pessoas que sofrem dessa condição têm uma pele extremamente frágil, que pode formar bolhas, erosões ou feridas mesmo após pequenos traumas ou fricções. Algumas formas desta doença são hereditárias e manifestam-se desde o nascimento. As formas mais graves de epidermólise podem levar a complicações severas, como deformidades, infecções graves, desnutrição ou mesmo cancro da pele. Não existe ainda uma cura para esta doença, os tratamentos disponíveis actualmente visam aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Epididimite
A epididimite é uma condição médica que se caracteriza pela inflamação do epidídimo, um tubo localizado na parte de trás dos testículos que armazena e transporta os espermatozóides. Esta inflamação é geralmente causada por uma infecção, por exemplo, uma doença sexualmente transmissível ou uma infecção do trato urinário. Os sintomas comuns incluem dor e inchaço no escroto, febre, desconforto na virilha, e em alguns casos, sangue na urina. É importante procurar um médico se suspeitar desta condição, pois a epididimite pode levar a complicações mais sérias se não for tratada, como abcesso testicular e infertilidade. O tratamento geralmente envolve antibióticos para tratar a infecção subjacente, e medidas de alívio dos sintomas como repouso, compressas frias, e medicamentos para a dor.
Epidídimo
Em medicina, o epidídimo é uma estrutura localizada nos testículos dos homens. É um tubo estreito e enrolado que liga os testículos ao ducto deferente no sistema reprodutivo masculino. O papel principal do epidídimo é o armazenamento e transporte dos espermatozoides, que são células reprodutivas masculinas. Além disso, o epidídimo também contribui para a maturação dos espermatozoides, preparando-os para a ejaculação. Problemas no epidídimo, como inflamação (epididimite) ou presença de cistos, podem comprometer a fertilidade masculina.
Epífise
Em medicina, a epífise refere-se à extremidade de um osso longo. Em um osso longo, a epífise é geralmente coberta por cartilagem articular, que é responsável pela articulação com outro osso. Esta área é importante porque contribui para o crescimento longitudinal do osso durante a infância e adolescência. Nas epífises também se encontram a medula óssea vermelha, responsável pela produção de células sanguíneas no corpo humano. Portanto, qualquer dano à epífise pode levar a problemas de crescimento e produção de células sanguíneas.
Epifisite
A epifisite é uma condição médica que afeta crianças e adolescentes durante a fase de crescimento. Trata-se de inflamação da placa de crescimento dos ossos (ou epífise), a área do osso que ainda está a se desenvolver. É causada por uma variedade de fatores, como trauma, infeção, autoimunidade ou condições metabólicas. As epífises são a parte final de um osso longo, que se desenvolve e consolida em adultos quando alcançamos nossa altura total. Quando esta área sofre um traumatismo ou infeção, pode levar a um crescimento irregular, causando dor e inchaço. Diversas condições médicas, como a doença de Osgood-Schlatter e a doença de Sever, são tipos de epifisite. Essa condição é comum em crianças que praticam algum tipo de desporto, já que repetidas tensões ou impactos sobre a área de crescimento podem causar inflamação. O tratamento para a epifisite geralmente envolve repouso, fisioterapia e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. Se não for tratada, pode resultar em deformidades ósseas permanentes.
Epífora
Epífora, em medicina, refere-se ao excesso de lágrimas num dos olhos, normalmente causado por um bloqueio ou mal funcionamento dos ductos lacrimais. Esta condição pode causar lágrimas constantes ou frequentemente lacrimejantes, independentemente do estado emocional da pessoa. Outros sintomas podem incluir inchaço, vermelhidão e irritação no olho afetado. O tratamento geralmente envolve desbloquear os ductos lacrimais, seja com medicação, terapia física ou cirurgia.
Epigastralgia
Em medicina, "Epigastralgia" refere-se a uma dor ou desconforto localizado na área epigástrica, que é a região central superior do abdómen, imediatamente abaixo do esterno (osso do peito). Esta dor pode ser aguda ou crónica e pode ser causada por várias condições, incluindo problemas no estômago ou esófago, tais como úlceras gástricas ou esofagites. A epigastralgia é frequentemente associada a desconforto após as refeições, azia ou refluxo gastroesofágico.