Sensitivo

Na medicina, "sensitivo" refere-se a tudo o que está relacionado com a sensibilidade do organismo, em particular a sensação ou a sensibilidade do corpo ou de uma parte dele. Normalmente, o termo é usado para descrever as vias neuronais que transmitem informações sensoriais para o sistema nervoso central, permitindo ao organismo reconhecer e responder adequadamente a diferentes estímulos do ambiente, como toque, temperatura, dor, entre outros. É também frequentemente usado em contexto neurológico para indicar que determinadas funções ou estruturas estão associadas à percepção das sensações.

Sepse

A sepse é um transtorno grave que ocorre como resposta do corpo a uma infecção. Pode ser causada por vários tipos de microorganismos como bactérias, vírus e fungos, que acabam por entrar na corrente sanguínea. Na tentativa de combater a infecção, o sistema imunitário despoleta uma resposta inflamatória generalizada que pode levar a alterações no metabolismo, disfunção de órgãos e, em casos mais graves e se não tratada a tempo, pode até mesmo causar a morte. Os sintomas mais comuns da sepse incluem febre ou hipotermia, ritmo cardíaco elevado, respiração acelerada e confusão. Pessoas com sistema imunitário enfraquecido, idosos, crianças e quem já está no hospital com outra condição séria, correm maior risco de desenvolver sepse. É uma condição médica de emergência que requer tratamento imediato, que normalmente inclui antibióticos e fluidos intravenosos.

Sepse Puerperal

Sepse puerperal, também conhecida como febre puerperal, é uma condição médica potencialmente fatal que ocorre após o parto (puerpério). É uma infecção bacteriana grave que pode atingir o útero e outros órgãos reprodutivos femininos após o parto ou aborto. Os principais sintomas incluem febre alta, calafrios, dor abdominal e aceleração do ritmo cardíaco. Se não for tratada rapidamente e adequadamente, pode levar a complicações sérias como a sepse (uma resposta inflamatória sistémica a uma infecção), que em casos extremos pode levar à falência de múltiplos órgãos, choque séptico e morte. O principal método de prevenção é a prática de alta higiene durante e após o parto, incluindo procedimentos assépticos durante a realização de cesarianas ou partos vaginais. O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos para combater a infecção. Em casos graves, pode ser necessário cirurgia para remover o tecido infectado.

Septicemia

Septicemia, também conhecida como sepsis, é uma condição médica grave e potencialmente fatal na qual bactérias, ou outras toxinas infecciosas, entram na corrente sanguínea. Isso pode desencadear uma resposta inflamatória em todo o corpo, o que pode resultar em danos aos órgãos. Muitas vezes, é causada por uma infecção localizada que se espalha para o sangue, e os sintomas incluem febre, respiração rápida, batimento cardíaco acelerado e confusão. Se não tratada rapidamente, pode progredir para choque séptico, o que pode causar falência de múltiplos órgãos ou até a morte. O tratamento da septicemia geralmente envolve antibióticos e cuidados intensivos.

Séptico

"Séptico" na medicina refere-se a uma condição causada por uma infecção grave. A infecção pode começar em qualquer parte do corpo e pode se espalhar pelo sangue, causando uma condição conhecida como septicemia ou sepsis, que é uma resposta extremamente grave do corpo a essa infecção. Esta resposta extrema na forma de inflamação pode provocar danos nos tecidos e órgãos e, em casos graves, levar à falência de órgãos e à morte. Normalmente, o termo "séptico" é usado para referir-se à sepsis ou a condições que levam à sepsis.

Septo

Em medicina, o termo "septo" refere-se a uma parede ou uma divisão entre duas cavidades ou espaços em um órgão ou tecido. Pode ser encontrado em várias partes do corpo, incluindo o coração, o nariz e o cérebro. Por exemplo, no coração, o septo interventricular divide as câmaras esquerda e direita. Na medicina, os problemas relacionados ao septo, como um septo desviado no nariz ou um defeito no septo do coração, podem requerer intervenção médica ou cirúrgica.

Septo Nasal

Em medicina, o septo nasal refere-se à parede fina de cartilagem e osso que separa as duas narinas ou fossas nasais. Funciona como uma divisão entre as vias respiratórias direita e esquerda, auxiliando na humidificação e aquecimento do ar que respiramos antes de ele atingir os pulmões. Uma deformidade neste septo, conhecida como desvio de septo, pode resultar em dificuldades respiratórias e é frequentemente corrigida por meio de cirurgia.

Seqüela

Na medicina, sequela refere-se a uma condição que é o resultado ou consequência de uma doença, lesão ou tratamento. É uma alteração permanente que ocorre após uma doença, um acidente ou tratamento e que geralmente implica alguma tipo de incapacidade ou limitação funcional. Por exemplo, uma pessoa que tenha tido um AVC pode ficar com uma sequela, como a dificuldade de falar ou se mover.

Seqüestro

Em medicina, o termo "sequestro" refere-se geralmente a uma parte do corpo, normalmente um pedaço de tecido ou órgão, que se torna separado ou isolado do resto. O exemplo mais comum é o sequestro pulmonar no qual existe um pedaço do pulmão que recebe o seu suprimento de sangue de uma forma anormal. Outro exemplo é o sequestro ósseo, comum em casos de osteomielite (inflamação do osso), onde um pedaço de osso morre e fica separado do osso saudável ao redor. Estas áreas "sequestradas" podem causar uma variedade de problemas dependendo da sua localização e tamanho.

Seringa

Uma seringa é um instrumento usado na medicina que é constituído por um tubo cilíndrico com um pistão na parte interna. Este instrumento é utilizado para introduzir líquidos no corpo através da pressão exercida sobre o pistão ou retirar líquidos do corpo utilizando a sucção. As seringas são frequentemente usadas para injetar medicação na corrente sanguínea e também para coletar amostras de sangue. Normalmente, a seringa é acoplada a uma agulha para estas operações. A capacidade das seringas varia sendo as mais comuns as de 1, 3, 5, 10, 20, 50 e 60 ml.

Serosa

A serosa é uma membrana fina e lisa que cobre a superfíquote externa de certos órgãos internos, tais como o estômago, intestinos, pulmões e coração. É composta por duas camadas, a camada parietal (que se liga à cavidade corpórea) e a camada visceral (que se liga ao órgão). A função primária da serosa é reduzir o atrito entre os órgãos vizinhos para permitir o movimento suave dos órgãos durante as actividades diárias, tais como a respiração e a digestão. Ela também serve como uma barreira que ajuda a prevenir a propagação de infecções de um órgão para outro.

Serotonina

A serotonina é um neurotransmissor produzido no cérebro e intestino que atua regulando o humor, o sono, o apetite, o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, a sensibilidade à dor, entre outras funções do organismo. É também conhecida como a hormona do humor, sendo que quando os seus níveis estão normais contribui para uma sensação de bem-estar e felicidade. Alterações nos níveis de serotonina podem estar ligadas a várias condições médicas como depressão, ansiedade, transtorno do pânico e enxaqueca.

Serpiginoso

"Serpiginoso" é um termo médico usado para descrever algo que se move ou cresce numa forma ondulante, serpenteada ou contorcida. Na medicina, este termo é geralmente usado para descrever o padrão de propagação de certas doenças de pele, lesões ou infecções que se espalham de forma irregular, não uniforme, lembrando o rasto deixado por uma serpente.

Sesamoide

Em medicina, a referência a "sesamóide" relaciona-se a um tipo particular de osso. Estes ossos são pequenos e redondos e estão localizados em locais onde um tendão passa sobre um ponto de flexão óssea. Os sesamoides funcionam como polias, proporcionando uma superfície suave para os tendões se moverem, melhorando assim a capacidade dos tendões em transmitir forças musculares. Os exemplos mais notáveis de ossos sesamóides são os encontrados no joelho (o osso patela ou rótula) e no pé, imediatamente abaixo do dedão.

Sesqui

Sesqui é um termo médico que vem do latim sesquialter, e é utilizado para denotar a relação de um item com outro em proporções de um e meio para um. É um prefixo que indica que uma quantidade é uma vez e meia a quantidade de algo. Por exemplo, em farmacologia, um medicamento sesqui-hidratado contém uma molécula de água para cada uma e meia moléculas do medicamento.

Séssil

Séssil em medicina refere-se geralmente a uma estrutura ou crescimento que está diretamente anexado ou fixado e não possui um caule ou haste. É o oposto de "pedunculado", que significa que tem um caule ou haste. Por exemplo, num pólipo séssil, o tumor ou protuberância cresce diretamente a partir da camada de tecido, sem um "pé" ou "caule" para conectá-lo. O termo é derivado do latim "sessilis", que significa "baixo" ou "trivial", e é usado em várias disciplinas médicas, incluindo anatomia e patologia.

Sezões

As sezões, em medicina, referem-se a episódios recorrentes de febre e calafrios, muitas vezes acompanhados de suor e fraqueza. Este termo é muito associado à malária, uma doença infecciosa transmitida por mosquitos, comum em regiões tropicais, que causa períodos intermitentes de febre alta, também conhecidos popularmente como acessos de febre ou sezões. No entanto, pode também ser usado para descrever estes sintomas em outros contextos clínicos.

Shiga, Bacilo De

O Bacilo de Shiga é uma bactéria gram-negativa, conhecida também como Shigella, que causa infecções gastrointestinais. Shigella é responsável por uma infeção chamada shigelose, que é caracterizada por diarreia, cólicas abdominais e outros sintomas gastrointestinais. O nome vem do microbiologista japonês, Kiyoshi Shiga, que a descobriu no início do século XX. Esta bactéria é encontrada em todo o mundo e é principalmente transmitida através do consumo de alimentos ou água contaminada.

Sialagogo

Em medicina, um sialagogo é uma substância ou medicamento que estimula a produção e secreção de saliva. É usado principalmente para tratar a boca seca, uma condição também conhecida como xerostomia. Essa condição pode ser causada por vários motivos, como efeitos colaterais de medicamentos, envelhecimento, radioterapia na cabeça e no pescoço ou certas doenças. Ao estimular a produção de saliva, os sialagogos podem ajudar a melhorar os sintomas de boca seca, como desconforto ou dor na boca, dificuldade em comer ou falar e mau hálito.

Sialectasia

A sialectasia, também conhecida como dilatação ductal salivar ou estenose dos dutos salivares, é uma condição médica caracterizada pela obstrução e inchaço das glândulas salivares. Esta condição pode afetar qualquer um dos três pares de glândulas salivares maiores: as parótidas, as submandibulares e as sublinguais. A sialectasia pode causar sintomas como dor, inchaço e infecções recorrentes na área afetada. Também pode levar à formação de pedras ou cistos no ducto salivar. O tratamento para esta condição pode incluir a remoção de quaisquer obstruções presentes no ducto salivar, medicamentos para aliviar a dor e inflamação, e em alguns casos, cirurgia para remover a glândula salivar afetada. Na maioria das vezes, a sialectasia é causada por uma obstrução do duto salivar devido a cálculos salivares, embora também possa ser causada por outros fatores como trauma, infecções ou processos autoimunes. A identificação da causa subjacente é importante para o tratamento eficaz da sialectasia. Para o diagnóstico, os médicos podem usar uma variedade de metodologias, incluindo exames físicos, ultrassonografia, tomografia computadorizada e sialografia (um tipo de raio-X das glândulas salivares).

Sialismo

Sialismo é um termo médico que se refere à produção excessiva de saliva, também conhecida como hipersalivação ou sialorreia. Este fenómeno pode ser causado por várias condições, incluindo doenças neurológicas, infecções na boca ou garganta, certos medicamentos, ou até mesmo problemas dentários. O sialismo pode também ser um sintoma de determinadas doenças sistémicas. Existem várias opções de tratamento, que vão desde as terapias comportamentais até à administração de medicamentos que reduzam a produção de saliva.

Sialorreia

Sialorreia é um termo médico usado para descrever uma condição em que existe uma produção excessiva de saliva. Esta condição pode ser causada por vários motivos, tais como uso de certos medicamentos, envenenamento ou distúrbios neurológicos. A sialorreia pode ser classificada como aguda, quando aparece de repente e por curto período, ou crónica, quando persiste por um longo período de tempo.

Sibilante

Sibilante, em medicina, refere-se a um som agudo ou assobiante que é produzido quando as vias aéreas estão obstruídas. Este é um sintoma comum em condições como asma e bronquite crónica, onde a passagem de ar é dificultada. Estes sons sibilantes são normalmente mais audíveis quando uma pessoa está a expirar, embora também possam ser ouvidos durante a inspiração em casos graves.

Sicose

A Sicose é uma doença de pele crónica, que se manifesta principalmente na forma de inflamações nos folículos pilosos. Essas inflamações podem ocorrer em qualquer parte do corpo onde haja crescimento de pelo, incluindo a barba, axilas e virilhas. Esta doença, também conhecida como foliculite crónica, pode causar coceira e desconforto, além de lesões e nódulos no local afetado. Em casos mais graves, pode até causar a perda de pelos na área afetada. O tratamento geralmente inclui medicamentos tópicos e / ou antibióticos para poder controlar as infecções e os sintomas. É importante consultar um dermatologista se observar sinais desta doença. A condição pode ser mantida sob controle com o tratamento adequado, mas pode ser recorrente.

Siderose

A Siderose é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo excessivo de ferro no corpo, geralmente causado por uma condição genética (como a hemocromatose hereditária) ou por transfusões de sangue frequentes. Este excesso de ferro pode ser depositado nos tecidos do corpo, particularmente no fígado, coração e pâncreas, causando danos e/ou disfunção destes órgãos. O tratamento é geralmente direcionado à causa subjacente do acúmulo de ferro e pode incluir terapias de quelação de ferro, mudanças na dieta e, em alguns casos, a flebotomia (retirada de sangue regular para reduzir o ferro no corpo).

Sifilide

A Sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela pode ser transmitida através do contato sexual sem proteção com uma pessoa infectada, durante o parto ou a gravidez de mãe para o filho, e, raramente, pelo contato com feridas ou mucosas infectadas. A doença é caracterizada por três estágios principais: sífilis primária, secundária e terciária. A sífilis primária é marcada pela presença de uma ou mais feridas indolores na área onde a bactéria entrou no corpo (geralmente nos órgãos genitais, boca ou ânus). Na sífilis secundária, os sintomas são mais generalizados, incluindo erupções cutâneas e febre. A sífilis terciária, que pode ocorrer vários anos após a infecção inicial, pode causar graves problemas de saúde, como danos ao coração e ao cérebro. Felizmente, a sífilis é uma doença curável. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a penicilina. Se não for tratada, no entanto, é uma doença que pode causar complicações sérias e até mesmo a morte.

Sífilis

A Sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Esta doença é transmitida principalmente através do contacto sexual desprotegido, mas também pode ser passada de mãe para filho durante a gravidez ou no parto, um caso chamado de sífilis congénita. A Sífilis tem várias etapas. Na primeira etapa, a sífilis primária, apresenta uma úlcera indolor no local da infecção, geralmente nos órgãos sexuais, recto ou boca. Na segunda etapa, a sífilis secundária, pode apresentar sintomas como erupções cutâneas, febre, fadiga e outros. Se não tratada, a doença poderá entrar em um estágio latente, no qual os sintomas desaparecem, mas a infecção permanece no corpo. Finalmente, a sífilis terciária aparece anos após a infecção inicial e pode levar a complicações graves como lesões cutâneas, paralisia, demência, cegueira ou mesmo a morte. O diagnóstico da Sífilis é feito através de testes de sangue ou, em alguns casos, examinando uma amostra da úlcera. Felizmente, a doença é curável na maioria dos casos através de antibióticos, geralmente penicilina. No entanto, danos causados durante as fases avançadas da doença podem ser irreversíveis. A melhor forma de prevenção é o uso de preservativos durante o sexo e testes regulares para ISTs (infeccções sexualmente transmissíveis).

Sifilografia

Sifilografia é uma área da medicina que se dedica ao estudo e tratamento da sífilis, uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Este termo, no entanto, é pouquíssimo utilizado e é mais provável que os médicos se refiram a esse campo como parte da especialização em doenças infecciosas ou medicina sexual.

Sifilógrafo

Na medicina, o termo "Sifilógrafo" normalmente se refere a um médico ou cientista que se especializou no estudo, diagnóstico e tratamento da sífilis, que é uma doença sexualmente transmissível. Deve-se notar, no entanto, que este termo é bastante arcaico e raramente usado hoje em dia, tendo sido substituído por termos mais modernos e específicos, como "especialista em doenças infecciosas" ou "especialista em ITS" (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

Sifiloma

Sifiloma é um termo médico usado principalmente para descrever uma massa ou tumoração resultante da progressão da sífilis, uma doença sexualmente transmissível. Este termo é normalmente aplicado para referir-se a lesões crónicas, granulomatosas e destrutivas que ocorrem na sífilis terciária. Como a sífilis pode afetar muitos órgãos diferentes, um sifiloma pode potencialmente ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais frequentemente observado no sistema nervoso central, sistema cardiovascular e pele.

Sifonagem

Sifonagem em medicina é um procedimento que geralmente é usado para remover fluidos de uma área particular do corpo. Esta técnica pode ser inicialmente conduzida por meio de uma ação mecânica, como a sucção, mas depois, à medida que o fluido entra no tubo, a ação da gravidade o fará fluir para fora do corpo. A sifonagem pode ser usada em várias situações médicas. Por exemplo, ela pode ser usada para drenar o excesso de fluidos de áreas do corpo onde eles não deveriam estar acumulando, como em caso de um edema pulmonar ou abdominal. Além disso, a sifonagem também é frequentemente usada na alimentação por sonda, onde uma sonda fina é inserida através do nariz até o estômago. A sifonagem pode, então, ser usada para remover quaisquer conteúdos estomacais antes de novos nutrientes serem introduzidos através da sonda.

Sigmoide

Sigmóide é uma parte do intestino grosso, chamada assim por causa de sua forma curva que se assemelha a uma letra S. Esta parte do intestino conecta o cólon descendente ao recto e é responsável pela absorção de água e minerais das fezes antes de serem excretadas. Em medicina, problemas nesta área podem levar a condições como diverticulite, hemorragia, obstruções, entre outras.

Sigmoidectomia

A Sigmoidectomia é uma operação cirúrgica que consiste na remoção parcial ou total do cólon sigmóide, que é a última parte do intestino grosso antes do reto. Esta cirurgia é geralmente realizada para tratar condições como câncer de cólon, doença inflamatória intestinal (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa) ou diverticulose. A extensão da remoção do cólon sigmóide depende da localização e tamanho do problema que está a ser tratado. Após a remoção, o restante do intestino grosso é reconectado ao reto, a fim de permitir a passagem normal das fezes.

Sigmoidite

Sigmoidite é uma condição médica que envolve inflamação ou infecção do cólon sigmóide, que é a última parte do intestino grosso antes do reto. Esta condição pode causar uma série de sintomas, como dor abdominal, febre, diarreia, sangue nas fezes e desconforto rectal. É tipicamente causada por uma infecção bacteriana, embora também possa ser o resultado de outras condições médicas, como doença inflamatória intestinal. O tratamento geralmente envolve antibióticos para tratar a infecção, bem como outras medidas para aliviar os sintomas. Em casos graves, pode ser necessário cirurgia para remover a parte afectada do cólon.

Sigmoidoscópio

Um sigmoidoscópio é um instrumento médico utilizado para examinar a parte inferior do intestino grosso, conhecida como sigmóide. É um tubo fino e flexível com uma pequena câmara e uma luz na ponta que envia imagens para um monitor externo, permitindo ao médico ver o interior do intestino. Este instrumento é usado principalmente para realizar sigmoidoscopias, procedimentos nos quais o médico procura sinais de câncer de cólon, pólipos (pequenos crescimentos que podem se tornar cancerígenos) e outras anormalidades. Também pode ser utilizado para recolher amostras de tecido para posterior análise, num processo chamado de biópsia. Pode ainda ser utilizado para realizar tratamentos como a remoção de pólipos. O procedimento, normalmente, requer uma preparação específica do paciente, que inclui a limpeza do cólon. A sigmoidoscopia em si não é geralmente dolorosa, mas pode causar algum desconforto.

Sigmoidostomia

A Sigmoidostomia é um procedimento cirúrgico que envolve a criação de uma abertura (stoma) no Sigmóide, que é a parte do intestino grosso localizada próximo ao recto. Esta abertura é geralmente feita na parede abdominal do paciente. O objetivo deste procedimento pode variar, mas é geralmente realizado para permitir a passagem das fezes para fora do corpo quando o recto ou a parte inferior do cólon não podem realizar essa função efetivamente. Isto pode ser necessário devido a condições como câncer, doenças inflamatórias intestinais, entre outras. A stoma pode ser temporária ou permanente, dependendo do caso especifico de cada paciente.

Silício

O silício é um elemento químico de símbolo Si. Na medicina, o silício pode desempenhar um papel importante em diversos aspectos, principalmente na reparação e crescimento dos ossos e tecidos conectivos. A deficiência de silício pode afectar a saúde da pele e dos ossos. O silício na medicina pode também ser utilizado sob a forma de biomateriais, como a sílica gel ou o vidro bioativo, que possuem uma ampla gama de aplicações, incluindo próteses dentárias, implantes ortopédicos, marca-passos e até na libertação controlada de medicamentos. Ainda é utilizado na criação de nanopartículas de óxido de silício, muito utilizadas em métodos de diagnóstico, como a tomografia por emissão de positrões e a ressonância magnética, além de terem potencial para o tratamento de doenças como o cancro, através da administração direcionada de medicamentos. O silício é considerado geralmente seguro para a maioria das pessoas quando tomado por via oral em doses até 1500 mg/dia por até 9 meses, embora os efeitos a longo prazo da ingestão de silício sejam desconhecidos.

Silicone

Silicone, em medicina, refere-se a um tipo de material polimérico amplamente utilizado em várias aplicações médicas devido às suas propriedades únicas. O silicone é flexível, resistente ao calor, quimicamente inerte e biocompatível, o que significa que pode ser utilizado em contacto direto com o corpo humano sem causar uma resposta imunológica adversa. Algumas das utilizações mais comuns do silicone em medicina incluem implantes mamários para cirurgias de aumento ou reconstrução mamária, em dispositivos médicos como cateteres, tubos de drenagem, marcapassos, e em diversas próteses. Também é utilizado em medicina estética, pois pode ser injetado em várias partes do corpo para aumentar o volume ou alterar a forma. Contudo, este uso está associado a vários riscos e complicações, incluindo a possibilidade de migrar para outras partes do corpo e de causar uma reação inflamatória. Importa referir que a segurança e eficácia do silicone enquanto material médico depende muito da sua composição específica, da forma como é utilizado e do procedimento específico a que está associado.

Silicone, Implante De Seios De

O silicone em medicina é um material sintético que é amplamente usado em várias aplicações médicas, incluindo implantes de seios. É valorizado por sua flexibilidade, capacidade de manter a forma e resistência à deterioração e ao impacto. O implante de seios de silicone é um procedimento cirúrgico projetado para aumentar o tamanho dos seios, para equilibrar a diferença de tamanho entre os seios ou como parte da reconstrução mamária após a mastectomia (a remoção cirúrgica de um ou ambos os seios). Durante o procedimento de implante mamário, uma prótese de silicone cheia de gel de silicone ou de solução salina é inserida sob o tecido mamário ou sob o músculo peitoral. O silicone tende a ser preferido por muitos pacientes e cirurgiões porque proporciona uma sensação mais natural do que outros materiais de implante. Deve-se lembrar que, embora esses procedimentos possam ter efeitos positivos sobre a autoestima e a aparência física, eles também carregam riscos, incluindo infecção, alterações na sensação do mamilo ou da mama, e complicações associadas à anestesia.

Silicose

A silicose é um tipo de doença pulmonar causada pela inalação de partículas finas de sílica (um tipo de mineral encontrado, por exemplo, em areia ou rochas) durante um longo período de tempo. Este material acumula-se nos pulmões, causando inflamação e cicatrizes. A inalação deste tipo de poeira é comum em certos tipos de trabalho, como a mineração, a construção, a cerâmica ou a fabricação de vidro, por exemplo. Os trabalhadores destes setores estão, por isso, especialmente em risco de desenvolver silicose. Os sintomas da silicose podem incluir tosse persistente, falta de ar e dor no peito. Também pode resultar em complicações graves como insuficiência respiratória ou doenças cardíacas. Até à data, não existe cura para a silicose, pelo que a prevenção é a melhor forma de combater esta doença.

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