Renina

A renina é uma enzima produzida e libertada pelos rins que desempenha um papel fundamental no sistema renina-angiotensina, um mecanismo fisiológico que regula a pressão arterial e o equilíbrio de fluidos no corpo. Quando a pressão arterial é baixa ou quando os níveis de sal no corpo são baixos, os rins libertam renina para a corrente sanguínea. A renina age convertendo a angiotensinogénio (uma proteína produzida pelo fígado e libertada na corrente sanguínea) em angiotensina I. Essa angiotensina I é então convertida em angiotensina II por uma enzima que se encontra nos pulmões, denominada Enzima de Conversão da Angiotensina (ECA). A angiotensina II é uma substância potente que provoca a contração dos vasos sanguíneos, causando assim um aumento da pressão arterial. Estas duas etapas servem para aumentar a pressão arterial e manter o equilíbrio de fluidos e de sal no corpo. Além disso, a angiotensina II estimula a libertação de uma hormona chamada aldosterona, que provoca a reabsorção de sal e água nos rins, contribuindo para a elevação da pressão arterial. Desta forma, a renina tem um papel crucial na manutenção da homeostasia do corpo, ou seja, na manutenção do equilíbrio interno do organismo. Os testes de renina podem ser realizados para identificar a causa da pressão arterial alta em indivíduos que têm pressão arterial que é difícil de controlar ou para diagnosticar a suspeita de um distúrbio endócrino. Drogas que inibem a renina são usadas para controlar a pressão arterial alta.

Renina-angiotensina-aldosterona

O sistema renina-angiotensina-aldosterona é um complexo de hormonas e enzimas que desempenha um papel fundamental na regulação dos níveis de pressão arterial, volume de fluido e equilíbrio de eletrólitos no corpo. Esse sistema é vital para o funcionamento adequado do sistema cardiovascular, dos rins e das glândulas adrenais. Primariamente, a ativação desse sistema ocorre quando os rins, que detectam baixo volume de sangue ou baixo nível de sal, libertam uma enzima chamada renina na corrente sanguínea. A renina, por sua vez, transforma uma proteína inativa do fígado, a angiotensinogénio, em uma substância chamada angiotensina I. Esta é convertida em angiotensina II pela ação de uma enzima chamada enzima conversora de angiotensina (ou ECA). A angiotensina II é um potente vasoconstritor, ou seja, causa a constrição (ou aperto) dos vasos sanguíneos, levando ao aumento da pressão arterial. Além disso, a angiotensina II também estimula a libertação de outro hormônio chamado aldosterona pelas glândulas adrenais. A aldosterona ajuda a aumentar o volume sanguíneo, promovendo a reabsorção de sódio (sal) e água pelos rins. Ao aumentar o volume de sangue e estreitar os vasos sanguíneos, o sistema renina-angiotensina-aldosterona atua para elevar a pressão arterial quando esta é demasiado baixa. Por isso, este sistema é muitas vezes alvo de medicamentos usados para tratar a hipertensão.

Repleção

Repleção em medicina refere-se ao estado de estar cheio ou preenchido. Pode ser usada em vários contextos médicos para descrever diferentes cenários. Por exemplo, repleção gástrica ou do estômago descreve um estado em que o estômago está completamente cheio, seja de alimentos, líquidos ou gases. Também pode ser usado para descrever um estado de plenitude de um vaso sanguíneo como uma veia ou artéria. Em alguns casos, a repleção pode indicar uma condição anormal ou patológica se o preenchimento for excessivo ou inadequado.

Repressão

Repressão, no contexto da medicina e da psicologia, é um mecanismo de defesa em que uma pessoa inconscientemente bloqueia memórias, impulsos ou sentimentos indesejados, dolorosos ou ameaçadores. Isso ajuda a evitar a ansiedade ou o desconforto que esses pensamentos ou lembranças podem causar. A repressão também pode referir-se à inibição da expressão genética, em que a transcrição e tradução de certos genes são impedidas.

Reprodução Assexual

Na medicina, a Reprodução Assexual refere-se ao processo que permite que um organismo gere uma cópia exacta de si mesmo sem a necessidade de um parceiro sexual. Esta cópia, conhecida como clone, é geneticamente idêntica ao organismo original. Este método de reprodução é comum em muitos seres vivos microscópicos, como bactérias, e em algumas plantas e animais. No contexto médico, este conceito é frequentemente abordado ao estudar doenças infecciosas, pois alguns agentes patogénicos podem se reproduzir assexuadamente. Além disso, a reprodução assexual também está sendo explorada em pesquisa genética e desenvolvimento de terapias celulares, como no caso da clonagem terapêutica.

Resfriado

Resfriado, também conhecido como constipação, é uma doença infecciosa viral leve do sistema respiratório superior que afeta principalmente o nariz. É causado por vários tipos de vírus, como o rinovírus e o coronavírus. Os sintomas mais comuns incluem tosse, dor de garganta, nariz entupido ou com corrimento e, às vezes, febre ligeira. A maioria das pessoas recupera-se completamente em cerca de uma semana a dez dias. Não existe uma cura específica para o resfriado, mas os sintomas podem ser aliviados com descanso, hidratação e medicamentos de venda livre.

Resistência

A resistência em medicina refere-se à capacidade que um organismo desenvolve para resistir ou deixar de responder a um tratamento, em particular a um medicamento. Este fenómeno é especialmente relevante no caso das bactérias que podem desenvolver resistência a antibióticos, tornando o tratamento de certas doenças muito mais desafiante. Esta resistência pode ocorrer devido a mutações genéticas ou à aquisição de genes de resistência de outras bactérias. Este é um dos motivos pelos quais é crucial usar antibióticos de forma responsável.

Resistência Vascular Periférica

A resistência vascular periférica, em medicina, refere-se à resistência que as artérias periféricas (ou seja, as artérias mais pequenas e afastadas do coração) oferecem ao fluxo sanguíneo. Esta resistência é muito importante para a regulação da pressão arterial. Quando estas artérias se contraem (ou seja, ficam estreitas), a resistência vascular periférica aumenta e, consequentemente, mais pressão é necessária para fazer com que o sangue flua através delas - elevando assim a pressão arterial. Por outro lado, quando estas artérias se dilatam (ou seja, ficam mais largas), a resistência diminui e a pressão arterial também diminui. A resistência vascular periférica pode ser influenciada por vários factores, incluindo o raio e o comprimento dos vasos sanguíneos e o "grosor" do sangue (ou seja, a sua viscosidade). Condições médicas que afectam qualquer um destes factores podem levar a um aumento da resistência vascular periférica e, portanto, a uma pressão arterial alta.

Resolutivo

Em medicina, um resolutivo é um tipo de tratamento que visa eliminar completamente uma doença ou infecção, resolvendo os sintomas e a causa. Este termo é frequentemente usado para descrever medicamentos ou tratamentos que não só aliviam os sintomas, mas também tratam a fonte da doença, levando a uma cura completa. Em outros termos, serve para dissolver ou reduzir algo, como uma obstrução ou tumor.

Resolvente

Na medicina, o termo "resolvente" refere-se a um remédio ou tratamento que tem a capacidade de solucionar ou aliviar uma condição de saúde específica. Normalmente, os remédios resolventes são usados para reduzir inflamação, aliviar a dor ou resolver outros sintomas de uma doença ou condição médica. Este termo é muitas vezes encontrado em textos de medicina mais antigos, mas não é usado com tanta frequência hoje em dia. Atualmente, a medicina tende a especificar o tipo de medicação ou tratamento em vez de usar o termo "resolvente". Por exemplo, um anti-inflamatório é um tipo de medicamento resolvente que trabalha para reduzir a inflamação. Da mesma forma, um analgésico é um tipo de medicamento resolvente que alivia a dor. No entanto, é importante notar que o termo "resolvente" não é específico para qualquer doença ou condição particular e pode ser usado em várias áreas da medicina.

Respiração

A respiração, em termos médicos, refere-se ao processo pelo qual o corpo humano absorve oxigénio do ambiente e expele dióxido de carbono, um subproduto do metabolismo celular. O sistema respiratório, que inclui os pulmões, vias aéreas, músculos respiratórios e vasos sanguíneos, é responsável por esta troca de gases. O oxigénio inalado é usado pelas células do corpo para produzir energia através da quebra de nutrientes, ao passo que o dióxido de carbono produzido como subproduto deste processo é removido do corpo durante a exalação. No contexto clínico, a taxa e a qualidade da respiração de um paciente podem ser avaliadas como parte de um exame físico para ajudar a identificar possíveis problemas ou doenças.

Respiração Aeróbica

A respiração aeróbica, em medicina, refere-se ao processo pelo qual as células do corpo convertem nutrientes em energia através da inalação de oxigénio. É um tipo de metabolismo celular que envolve três etapas: glicólise, ciclo do ácido cítrico (ou ciclo de Krebs) e fosforilação oxidativa. Este tipo de respiração é chamado "aeróbico" porque requer a presença de oxigénio para ser realizado. Na ausência de oxigénio, as células têm que recorrer a outras formas de produção de energia, como por exemplo a respiração anaeróbica. Este processo é vital para o funcionamento do corpo humano, pois permite a produção de energia necessária para todas as atividades celulares. Distúrbios na respiração aeróbica podem levar a diversas condições médicas, como doenças metabólicas.

Respiração Anaeróbica

Respiração anaeróbica, em medicina, é um processo de produção de energia pelas células que ocorre na ausência de oxigénio. Este processo envolve a decomposição de glicose ou outros nutrientes para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), que é a principal fonte de energia para a maioria das funções celulares. Nos seres humanos, a respiração anaeróbica normalmente acontece durante o exercício físico intenso e curto, quando a demanda por oxigênio supera a oferta. Nesta condição, o corpo humano passa a produzir energia através da respiração anaeróbica, que se torna uma fonte secundária de energia. No entanto, a respiração anaeróbica também tem alguns efeitos secundários, como a produção de ácido láctico, que pode causar dor e fadiga muscular com o tempo. Além disso, algumas doenças podem induzir a respiração anaeróbica, como em condições de hipóxia (falta de oxigênio nos tecidos) ou em certas infecções bacterianas, onde bactérias anaeróbias prosperam na ausência de oxigênio.

Respiração Artificial

Respiração artificial em medicina é um processo ou método usado para fazer uma pessoa respirar quando ela não consegue ou tem dificuldade em fazê-lo por conta própria. É geralmente realizada por um aparelho chamado de ventilador ou respirador, onde é introduzido um tubo na traqueia do paciente para ajudar na entrada e saída de ar dos pulmões. Pode ser uma medida temporária ou a longo prazo, dependendo do estado de saúde da pessoa. Este processo ajuda a garantir que o corpo continue a receber oxigénio e a eliminar o dióxido de carbono, gases essenciais na manutenção das funções vitais do organismo. A respiração artificial é frequentemente utilizada em situações de emergência, em cirurgias ou em casos de doenças respiratórias graves.

Respiração Celular

A respiração celular, em medicina, é o processo pelo qual as células do corpo quebram as moléculas de nutrientes, principalmente a glicose, para produzir energia. Isso é feito através da absorção de oxigénio e da liberação de dióxido de carbono. Existem duas etapas principais na respiração celular: a glicólise e o ciclo do ácido cítrico (também conhecido como ciclo de Krebs). A glicólise ocorre no citoplasma da célula e consiste na quebra da glicose em 2 moléculas de piruvato, que depois entram nas mitocôndrias para iniciar o ciclo do ácido cítrico. Durante este ciclo, o piruvato é totalmente decomposto em dióxido de carbono e água, e a energia é liberada. Esta energia é armazenada em moléculas de adenosina trifosfato (ATP), que a célula pode então usar para alimentar todas as suas funções vitais. Resumindo, a respiração celular é o jeito que nossas células têm de obter energia a partir da comida que comemos e do oxigénio que respiramos. É um processo vital para todos os organismos vivos.

Resposta Ventricular Rápida

Na medicina, "Resposta ventricular rápida" refere-se a uma taxa de batimento cardíaco acelerada do coração. Esta condição ocorre quando os ventrículos (as duas câmaras inferiores do coração) batem demasiado rápido. A rápida resposta ventricular pode ser um sintoma de várias condições cardíacas, como a fibrilação auricular ou a taquicardia ventricular. Dependendo da taxa e duração, isto pode resultar em palpitações, tontura, desmaio, falta de ar, ou até paragem cardíaca. Como tal, é uma condição que necessita de avaliação médica e tratamento apropriado.

Ressecção

Ressecção em medicina refere-se à remoção cirúrgica de um órgão, tecido ou parte do corpo. Este termo é frequentemente usado quando se refere a procedimentos de extirpação de tumores ou de partes de órgãos que foram danificadas por doença ou trauma. A ressecção pode ser parcial, quando apenas uma parte do órgão é removida, ou total, quando todo o órgão é removido. A escolha entre ressecção parcial ou total geralmente dependerá da localização e gravidade da doença.

Ressecções Pulmonares

As ressecções pulmonares são procedimentos cirúrgicos que envolvem a remoção de uma parte do pulmão. Isso pode ocorrer por vários motivos, sendo o mais comum o tratamento do cancro do pulmão. Dependendo da quantidade de tecido que precisa ser removido, a cirurgia pode ser classificada como lobectomia (remoção de um lóbulo), segmentectomia (remoção de um segmento de um lóbulo) ou pneumectomia (remoção de um pulmão inteiro). A escolha do tipo de ressecção depende de vários fatores, incluindo a localização e o tamanho do tumor, bem como a função pulmonar do paciente.

Ressonância

Em medicina, a ressonância refere-se a um exame também conhecido como Ressonância Magnética. Este é um tipo de exame de imagem que produz fotografias bastante precisas de qualquer parte do interior do corpo humano. Utiliza um grande íman e ondas de rádio para gerar estas imagens, sem a necessidade de recorrer a radiação ionizante, como ocorre com o raio-X ou TAC (Tomografia Axial Computadorizada). Este exame pode ser usado para identificar ou monitorizar uma variedade de condições médicas, como tumores, doenças do sistema nervoso, lesões nos tecidos, problemas nas articulações, entre outros. A Ressonância Magnética é conhecida por fornecer imagens detalhadas e muito nítidas de órgãos e estruturas internas, que podem ser úteis para um diagnóstico preciso. Uma das grandes vantagens da Ressonância Magnética é que ela consegue diferenciar de forma bastante acentuada os diferentes tipos de tecidos presentes no corpo humano, incluindo a própria distinção entre tecidos patológicos e tecidos sadios. Esta característica torna o exame muito útil para a detecção de diversas condições médicas.

Ressonância Magnética

Ressonância magnética é um tipo de exame de imagiologia em medicina que produz imagens detalhadas do interior do corpo. O termo "ressonância magnética" refere-se ao facto de este procedimento usar campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens. Uma máquina de ressonância magnética é um grande tubo circular que contém ímanes poderosos. Quando os pacientes são colocados dentro deste tubo, o campo magnético alinha as partículas atómicas nos seus corpos de uma certa maneira. Em seguida, as ondas de rádio são enviadas através do campo magnético. Estas ondas de rádio perturbam o alinhamento das partículas atómicas. Quando as partículas voltam ao seu alinhamento original, elas emitem sinais que a máquina consegue detetar. A máquina consegue então usar estes sinais para criar uma imagem detalhada do interior do corpo do paciente. Estes exames são úteis para visualizar o cérebro, a medula espinal, os músculos, o coração e outros órgãos e estruturas internas. O procedimento é geralmente seguro e indolor, sendo uma das ferramentas mais versáteis que os médicos têm para diagnosticar e avaliar uma série de condições médicas.

Ressuscitação

A ressuscitação é um procedimento médico que tem como objetivo restabelecer as funções vitais de uma pessoa que, por algum motivo, pararam de funcionar. Isso inclui a respiração e/ou o batimento cardíaco, e normalmente é feito em casos de emergência, quando o indivíduo sofreu uma parada cardiorrespiratória. A ressuscitação pode ser cardiopulmonar (RCP), onde se aplicam compressões torácicas e ventilações de resgate para manter o fluxo de sangue e oxigénio pelo corpo, ou pode ser uma ressuscitação avançada, que pode envolver a administração de medicamentos, choques elétricos (desfibrilação) e outros procedimentos mais especializados. O principal objetivo da ressuscitação é salvar vidas, mantendo as funções vitais até que o tratamento médico adequado possa ser administrado.

Retalgia

Retalgia é um termo médico usado para denotar dor no recto, a parte final do intestino grosso onde as fezes são armazenadas antes de serem expelidas pelo ânus. Esta condição pode ser causada por diversas razões, como hemorróidas, fissuras anais, abscessos, entre outras condições.

Retalho

Em medicina, o termo "retalho" refere-se a um pedaço de tecido que é parcial ou totalmente separado do resto do corpo, mas ainda está preso por uma região que permite a circulação de sangue. Com base na sua originalidade, vascularização e composição, os retalhos podem ter muitos tipos. Eles são comumente usados em cirurgias reconstrutivas para substituir a perda de tecido causada por doenças, traumas ou defeitos congénitos. Por exemplo, em um procedimento de reconstrução mamária, pode ser usado um retalho retirado do abdómen da própria paciente para criar uma nova mama.

Retenção

Em medicina, a retenção é o termo usado para descrever a incapacidade de evacuar ou libertar algo do corpo. Isso pode ser aplicado a várias condições. A retenção urinária, por exemplo, ocorre quando o indivíduo não consegue eliminar a urina da bexiga. A retenção de líquido, por outro lado, é quando o corpo armazena excesso de água nos tecidos, levando ao inchaço, conhecido como edema. A retenção pode ser um sintoma de várias condições, de problemas renais a insuficiência cardíaca, e geralmente necessita de tratamento médico.

Retenção De Urina

Reeducação de Urina é um problema médico no qual o paciente não consegue esvaziar completamente a bexiga, ficando com urina acumulada. Isso pode acontecer em situações em que haja uma obstrução física, como uma pedra na bexiga ou problemas com a próstata nos homens. Também pode ocorrer se os músculos da bexiga estão fracos e não podem contrair o suficiente para expelir toda a urina. Este é um problema sério que pode levar a infecções e danos aos rins se não for tratado.

Retenção Urinária

A retenção urinária é uma condição médica que ocorre quando uma pessoa não consegue esvaziar completamente a bexiga. Na prática, existe uma dificuldade ou incapacidade para urinar, levando a um acúmulo de urina na bexiga. Isso pode acontecer de duas formas: de forma aguda, quando a pessoa de repente não consegue urinar, ou de forma crónica, quando a pessoa tem problemas persistentes para esvaziar completamente a bexiga. Ambas as situações requerem atenção médica, porque podem levar a complicações graves, como infeções do trato urinário ou danos nos rins.

Reticular

"Reticular" em medicina refere-se a algo que tem uma disposição ou estrutura em forma de rede ou malha. Podemos ver esse termo usado em várias áreas da medicina. Por exemplo, "fibrose pulmonar reticular" refere-se ao espessamento e fibrose (ou cicatrização) dos tecidos pulmonares em um padrão de rede. Também podemos ver o termo usado em histologia - o tecido reticular é um tipo de tecido conjuntivo que tem uma rede de fibras de colagénio. Em dermatologia, as doenças reticulares referem-se a condições da pele que apresentam um padrão de rede ou malha. A eritrodermia ictiosiforme congénita reticular é um exemplo de uma condição de pele reticular. Portanto, "reticular" em medicina é um adjectivo descritivo que compara algo à forma ou disposição de uma rede.

Retículo

Em medicina, retículo refere-se a uma rede complexa de estruturas dentro do corpo. Um exemplo importante é o retículo endoplasmático, que é uma parte fundamental das células do corpo. Este é um sistema de membranas que está envolvido em várias funções biológicas, incluindo a produção, processamento e transporte de proteínas e lípidos. O termo retículo pode também referir-se ao retículo protoplasmático que é um componente do citoplasma celular; ou ao retículo sarcoplasmático, uma versão do retículo endoplasmático encontrada nas células musculares. Portanto, o retículo em medicina geralmente refere-se a estruturas celulares importantes que desempenham funções vitais no corpo.

Reticulócito

Em medicina, um reticulócito é um glóbulo vermelho jovem, um estágio pouco antes do glóbulo vermelho imaturo se tornar maduro. Eles são produzidos na medula óssea e lançados na corrente sanguínea, onde amadurecem totalmente em um a dois dias. A presença de reticulócitos no sangue é um indicador importante da saúde geral do seu sistema de produção de glóbulos vermelhos. O seu nível pode ser testado se suspeitar-se de certas condições médicas, como a anemia. Se os níveis de reticulócitos estiverem muito baixos, pode ser indicativo de problemas na produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. Se estiverem muito altos, pode significar que os glóbulos vermelhos estão sendo destruídos ou perdidos num ritmo mais rápido do que o normal.

Reticuloictose

A Reticulocitose é um termo médico que se refere ao aumento do número de reticulócitos, que são uma forma imatura de células vermelhas do sangue, no sangue periférico. Ou seja, há um aumento do número destas células circulando no sangue, indicando uma produção aumentada de células vermelhas pela medula óssea. Esta situação pode ocorrer devido a várias condições médicas, como a anemia, quando o corpo precisa produzir mais células vermelhas do sangue para compensar a falta de oxigénio no organismo.

Reticulose

Reticulose é um termo usado na medicina para se referir a um grupo de condições marcadas por um aumento do número de células reticulares (um tipo de célula branca do sangue) no corpo. Esta condição pode ocorrer em várias partes do corpo, mas é mais comumente observada no sistema linfático. A reticulose pode ser classificada em vários tipos diferentes, como a reticulose maligna (câncer de células reticulares) e a reticulose benigna (aumento não canceroso das células reticulares). Os sintomas podem variar dependendo do tipo e da localização específica da reticulose, mas podem incluir fraqueza, perda de peso e inchaço nos gânglios linfáticos. O tratamento geralmente envolve o uso de medicação para reduzir a produção excessiva de células reticulares. Além disso, por ser um termo mais antigo e genérico, na medicina atual o uso de "reticulose" é menos comum, sendo mais frequente a divulgação de diagnósticos mais específicos, como linfoma, leucemia, entre outros.

Retificado

Em medicina, o termo "retificado" refere-se geralmente à alteração, correção ou ajuste de alguma condição, estrutura ou função do corpo humano. Pode ser usado em várias situações, como, por exemplo, quando um osso fraturado é realinhado (retificado) por meio de uma cirurgia ortopédica. No contexto de um diagnóstico, se diz que um erro foi 'retificado' quando é corrigido ou ajustado para refletir a verdadeira condição do paciente. Também pode se referir à retificação de uma doença, onde a progressão da doença é corrigida ou revertida através de tratamento médico. Isso sempre dependerá do contexto em que o termo é usado.

Retina

Na medicina, a retina refere-se à camada mais interna do olho, que recebe a luz e a converte em sinais eléctricos. Os sinais eléctricos são então enviados para o cérebro através do nervo óptico. A retina é extremamente importante para a visão, pois é onde ocorre o processo de tradução da luz em informação visual. É composta por vários tipos diferentes de células, incluindo os fotorreceptores conhecidos como bastonetes e cones, que são responsáveis pela detecção de luz e cor, respetivamente. Se a retina estiver danificada, pode resultar em condições de visão graves ou até mesmo perda de visão.

Retinite

Retinite é uma expressão médica utilizada para descrever a inflamação da retina, a camada fina de tecido localizada na parte de trás do olho responsável pela conversão da luz que entra no olho em sinais nervosos que são enviados para o cérebro. Esta condição pode ser causada por diversas condições médicas, infecções, ou doenças genéticas. Os sintomas variam bastante, podendo incluir visão turva, diminuição da visão nocturna, perda do campo visual e outros problemas visuais. O tratamento pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, terapias antivirais, ou mesmo a retirada cirúrgica da retina afectada, dependendo da causa subjacente.

Retinite Pigmentosa

A Retinite Pigmentosa é uma doença genética crónica e progressiva que afeta a retina, a camada de tecido na parte posterior do olho que converte a luz em estímulos elétricos que o cérebro interpreta como visão. Esta doença caracteriza-se pela perda progressiva de células fotorreceptoras, especificamente os bastonetes, que são responsáveis pela visão periférica e noturna. Os sintomas geralmente começam com dificuldade em ver à noite e perda de visão periférica, que pode progredir para a perda de visão central. A retinite pigmentosa recebe esse nome devido à aparência de depósitos de pigmento que podem ser observados no fundo do olho em estágios avançados da doença. Infelizmente, atualmente não existe uma cura para a retinite pigmentosa. No entanto, estão disponíveis tratamentos paliativos para atrasar ou minimizar a progressão da doença.

Retinocoroidite

A retinocoroidite é uma condição médica que envolve a inflamação simultânea da retina (a camada sensível à luz na parte de trás do olho) e da coroide (a camada vascular do olho situada entre a retina e a esclerótica). Isto pode resultar em graves problemas de visão e até cegueira se não for tratado adequadamente. Os sintomas da retinocoroidite podem incluir visão turva, dor ocular, sensibilidade à luz e pontos flutuantes na visão. Esta condição pode ser causada por várias razões, incluindo infeções, doenças autoimunes e lesões oculares.

Retinopatia

Retinopatia é uma doença que ocorre na retina, que é a parte do olho responsável pela formação das imagens que são enviadas ao cérebro. Esta doença caracteriza-se por lesões nos vasos sanguíneos da retina que podem levar a problemas de visão. Existem vários tipos de retinopatia, incluindo a retinopatia diabética (causada por complicações do diabetes), a retinopatia hipertensiva (relacionada com a pressão arterial alta) entre outras. Os sintomas de retinopatia podem incluir visão turva, perda de visão e dificuldade para ver à noite. O tratamento pode envolver uma combinação de controle da doença subjacente, medicamentos, injeções nos olhos e, em alguns casos, cirurgia.

Retite

Retite é um termo médico que se refere a uma inflamação que ocorre no recto, que é a última parte do intestino grosso que acaba no ânus. Esta condição pode causar desconforto, dor e outros sintomas, como a presença de sangue nas fezes. A retite pode ser causada por várias razões, incluindo infecções, doenças inflamatórias intestinais ou radiação utilizada no tratamento de certos tipos de câncer. O tratamento para a retite depende da sua causa, podendo incluir medicamentos, alterações na dieta ou, em alguns casos, cirurgia.

Reto

O reto é a parte final do intestino grosso, que termina no ânus. Este segmento do sistema digestivo é responsável pela acumulação de fezes antes de serem expelidas do corpo. Em medicina, qualquer tema associado ao reto geralmente está relacionado com o diagnóstico e tratamento de doenças ou condições que afetam esta área, como o cancro rectal, hemorróidas, fissuras anais, entre outros.

Retocele

Em medicina, Retocele é uma condição caracterizada por uma protuberância ou hérnia da parede do reto para a vagina. Isto é devido a um enfraquecimento do tecido que separa o reto da vagina, muitas vezes provocado por esforços durante o parto, constipação crónica ou envelhecimento. Alguns dos sintomas mais comuns de uma retocele podem incluir desconforto ou dor durante as relações sexuais, dificuldade em evacuar e sensação de um abaulamento ou protuberância na vagina.

Página 128 de 150. Total de 5969 registos.