Fan (Fator Antinuclear)
O Fator Antinuclear (FAN) é um exame utilizado na medicina para detetar a presença de auto-anticorpos no sangue. Estes auto-anticorpos são produzidos pelo sistema imunitário e podem atacar estruturas nucleares das células do próprio corpo, em vez de atacarem apenas vírus, bactérias e outras ameaças. Um teste de FAN é tipicamente pedido quando um médico suspeita de uma doença reumática ou autoimune, como o lúpus eritematoso sistémico ou a artrite reumatóide. Um resultado positivo no teste de FAN pode indicar uma dessas condições, mas também pode ocorrer em indivíduos saudáveis, especialmente à medida que envelhecem. É importante notar que um resultado positivo para FAN só por si não é suficiente para diagnosticar uma doença autoimune. O médico precisa considerar outros sintomas do paciente, resultados de outros exames e fatores clínicos para fazer um diagnóstico.
Fan Fat
Em medicina, não existe nenhuma terminologia ou condição conhecida como "Fan Fat". Pode ser um erro tipográfico ou uma confusão com algum outro termo médico. Recomendo verificar o termo ou contexto novamente. Se for algo relacionado a um tratamento médico, sintoma ou doença específica, terei todo o prazer em fornecer uma explicação mais precisa e detalhada.
Fantasia
Em medicina, o termo "fantasia" geralmente não é usado de forma técnica ou científica. No entanto, no contexto psicológico ou psiquiátrico, a fantasia pode referir-se a um mecanismo de defesa em que um indivíduo escapa da realidade para um mundo de imaginação onde seus desejos ou objetivos não realizados podem ser realizados. Isso é comum em condições como transtorno de estresse pós-traumático ou depressão. De qualquer forma, o uso deste termo pode variar muito dependendo do contexto e das circunstâncias individuais.
Faringe
A faringe é um tubo do sistema respiratório e digestivo que se situa no pescoço e conecta as cavidades nasal e bucal com a laringe (parte superior da traqueia) e o esófago (o tubo que leva os alimentos ao estômago). Desempenha um papel importante tanto na respiração como na alimentação. Quando se respira, o ar passa pelo nariz ou boca, entra na faringe e depois nos pulmões. Durante a alimentação, a faringe ajuda a empurrar os alimentos para o esófago.
Faringectomia
A faringectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção parcial ou total da faringe, que é a parte do pescoço e da garganta que liga a boca e o nariz ao esófago e à laringe. Este procedimento é normalmente realizado para tratar condições médicas como o cancro da garganta ou a apneia do sono severa. É uma operação delicada que requer anestesia geral e uma recuperação cuidada, podendo, em alguns casos, alterar a maneira como a pessoa fala ou engole.
Faringite
Faringite é uma condição médica que consiste na inflamação da faringe, um órgão localizado na parte posterior da garganta. Esta inflamação pode ser causada por uma série de factores, incluindo vírus, bactérias ou mesmo irritantes ambientais como poluição do ar ou fumo de tabaco. Os sintomas da faringite podem incluir dor de garganta, dificuldade em engolir, febre, dores de cabeça, entre outros. Em alguns casos, a faringite pode também ser um sintoma de uma doença mais séria, como a gripe ou a mononucleose. É normalmente tratada com medicação para aliviar os sintomas e, nos casos de infecções bacterianas, com antibióticos.
Faringodinia
Faringodinia é um termo médico que se refere à dor na faringe, a região do pescoço que está situada na parte posterior da boca e do nariz, ligando-os ao esófago e à laringe. Esta dor na faringe pode ser causada por inflamação ou infecções, como a faringite, por exemplo. Costuma ser acompanhada de outros sintomas, como dificuldade em engolir, febre ou sensação de secura na garganta. O tratamento varia dependendo da causa, mas pode inclinar-se para medicamentos para aliviar a dor, antibióticos ou medidas preventivas, como uma boa higiene oral.
Faringoplegia
Faringoplegia em medicina refere-se à paralisia dos músculos da faringe. Este é um problema grave que pode afetar a capacidade do paciente de falar e engolir. Pode ser causado por várias condições, como um acidente vascular cerebral, uma lesão nervosa, ou uma infecção. Os sintomas podem incluir dificuldade em engolir, alterações na voz, e a sensação de que algo está preso na garganta. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.
Faringoscópio
Um faringoscópio é um instrumento médico utilizado para examinar a faringe. É um tubo com uma luz na extremidade que permite que o médico veja o interior da garganta do paciente. É comumente usado para diagnosticar condições que afectam a garganta e as vias respiratórias superiores.
Faringotomia
Faringotomia é um procedimento médico que envolve a realização de um corte ou incisão na faringe. É uma operação cirúrgica que geralmente é realizada para auxiliar no tratamento de condições como apneia do sono, câncer da garganta ou para remover objetos estranhos alojados na faringe. O procedimento é realizado sob anestesia geral, e o paciente geralmente é hospitalizado por um curto período de tempo após a cirurgia para observação e recuperação.
Farmacologia
A farmacologia é uma disciplina dentro da medicina que estuda a interação das substâncias químicas com os organismos vivos. Isto inclui a análise das propriedades físicas e químicas dos medicamentos, a sua origem, a forma como são metabolizados pelo corpo e como interagem com os tecidos e células para produzir seus efeitos terapêuticos. A farmacologia divide-se em várias subdisciplinas, incluindo a farmacocinética (o estudo de como as drogas se movem através do corpo), a farmacodinâmica (o estudo de como as drogas agem nos seus locais de acção) e a farmacogenómica (o estudo de como as diferenças genéticas influenciam a resposta aos medicamentos). O objetivo final da farmacologia é encontrar novas formas de tratar as doenças, minimizar os efeitos colaterais dos medicamentos e utilizar os conhecimentos adquiridos para desenvolver novos medicamentos mais eficazes e seguros.
Farmacopéia
Na medicina, a Farmacopeia é um livro oficial que contém a lista de substâncias e compostos farmacêuticos com as suas propriedades descritas, destinados à preparação de medicamentos, bem como as normas de controle e garantia de qualidade dessas substâncias e dos medicamentos produzidos a partir delas. Este manual também especifica as técnicas e métodos para analisar a segurança e eficácia dos medicamentos. Existem várias farmacopeias reconhecidas internacionalmente, como a Farmacopeia Europeia ou a U.S. Pharmacopeia. A farmacopeia é essencial para assegurar a qualidade dos medicamentos, definindo os padrões para os ingredientes activos e produtos finais. Em Portugal, é a Infarmed que aprova e regula os medicamentos.
Farmacoterapia
A farmacoterapia é uma área da medicina que se dedica ao estudo e aplicação dos medicamentos para o tratamento de diversas doenças. A palavra vem do grego "pharmacon" que significa medicamento, e "therapeia" que significa tratamento. Esta área abrange diversos aspectos como a seleção do fármaco mais adequado para cada paciente, a determinação da dose ideal, a via de administração (oral, injetável, etc.), a duração do tratamento e a observação das possíveis interações entre diferentes medicamentos. O objetivo principal é encontrar o tratamento farmacológico mais eficaz e seguro possível para cada indivíduo. Além disso, a farmacoterapia leva em consideração a farmacocinética (como o medicamento age no organismo) e farmacodinâmica (como o organismo responde ao medicamento), bem como as necessidades específicas de cada paciente como idade, sexo, estado de saúde geral, presença de outras doenças, entre outras coisas. Em suma, a farmacoterapia é uma ferramenta médica essencial para garantir a melhor aplicação dos medicamentos e otimizar a eficácia do tratamento.
Fáscia
A fáscia, em medicina, é uma camada de tecido conjuntivo fibroso que envolve os músculos, grupos de músculos, vasos sanguíneos e nervos, fixando e separando-os uns dos outros e permitindo-lhes mover-se de forma suave e coordenada. Esta estrutura desempenha um papel crucial na biomecânica e movimento corporal. A fáscia pode ser dividida em fáscia superficial e fáscia profunda. A fáscia superficial está localizada logo sob a pele, enquanto a fáscia profunda envolve e separa os músculos. Em condições normais, as fáscias são flexíveis e capazes de resistir a grandes quantidades de força sem sofrer danos. No entanto, podem ocorrer lesões na fáscia devido a traumatismos, como lesões por esforço repetitivo, ou doenças, como a fascite plantar, uma inflamação da fáscia que causa dor intensa no pé.
Fasciculação
Fasciculação em medicina refere-se a pequenos movimentos involuntários dos músculos que podem ser vistos sob a pele. As fasciculações podem ocorrer em qualquer músculo contendo fibras musculares involuntárias, incluindo os músculos dos olhos e do rosto. Normalmente, são causadas por actividade nervosa involuntária e, embora possam ser um pouco incomodativas, na maioria das vezes, são completamente inofensivas. No entanto, em alguns casos, podem ser um sinal de uma doença neuromuscular mais grave, como a esclerose múltipla ou a doença de Lou Gehrig (Esclerose Lateral Amiotrófica).
Fastígio
O termo fastígio, na medicina, refere-se ao ponto mais alto ou ao pico de uma doença infecciosa. É a fase na qual os sintomas são mais pronunciados e o paciente está mais doente. Por exemplo, na evolução de uma febre, o fastígio seria o ponto em que a temperatura atinge o seu valor máximo. O termo tem origem no latim, onde significa "pico" ou "cume".
Fat Feb
Peço desculpa, mas "Fat Feb" não parece corresponder a nenhum termo ou conceito médico em qualquer idioma. Talvez haja um erro de digitação ou um mal-entendido. Por favor, verifique a informação e forneça um pouco mais de contexto para que eu possa ajudar de maneira mais eficaz.
Fatal
Em medicina, o termo "fatal" é utilizado para descrever algo que causa ou pode causar morte. É frequentemente usado para descrever uma doença, condição ou lesão que é provavelmente mortal ou que resultou na morte. Um ferimento fatal, por exemplo, é um ferimento que resulta em morte. Uma doença fatal é uma condição médica que provavelmente causará a morte de um paciente.
Fator Intrínseco
O Fator Intrínseco, na medicina, é uma proteína produzida nas células do estômago que é essencial para a absorção de vitamina B12. Esta vitamina é necessária para a produção de células vermelhas do sangue, então o fator intrínseco desempenha um papel importante na prevenção da anemia. Em condições quando o fator intrínseco não é produzido ou não funciona corretamente, como na anemia perniciosa, a absorção da vitamina B12 fica prejudicada, o que pode levar a diversos problemas de saúde. A deficiência em fator intrínseco pode ser diagnosticada através de testes de sangue.
Fator Rh
O fator Rh é um tipo de proteína que pode estar presente na superfície dos glóbulos vermelhos. Geralmente, uma pessoa pode ser Rh positiva (possui a proteína) ou Rh negativa (não possui a proteína). Esse fator é importante por diversas razões, especialmente na medicina transfusional e na obstetrícia. No caso de transfusões de sangue, é crucial que sejam combinados os fatores Rh do doador e do receptor para evitar uma reação imunológica adversa. Na gravidez, se a mãe for Rh negativa e o feto for Rh positivo (herdado do pai), o sistema imunológico da mãe pode considerar o feto como algo estranho e atacá-lo, uma vez que ter o sangue Rh positivo é visto como uma ameaça. Este é um problema conhecido como doença hemolítica do recém-nascido, mas pode ser evitado com o uso de imunoglobulina anti-Rh durante a gravidez e depois do parto.
Fatores Desencadeantes
Em medicina, fatores desencadeantes são condições ou estímulos que provocam um determinado evento ou sintoma. Funcionam como um gatilho que origina uma reação no organismo. Os fatores desencadeantes podem variar dependendo da condição de saúde. Por exemplo, no caso de uma pessoa com asma, um fator desencadeante pode ser a exposição ao pólen ou a outros alérgenos. Para uma pessoa com enxaqueca, alguns possíveis fatores desencadeantes podem incluir certos alimentos, estresse ou alterações de sono.
FAV - Fístula Arteriovenosa
Uma Fístula Arteriovenosa (FAV) é uma conexão anormal entre uma artéria e uma veia. Normalmente, o sangue flui de uma artéria para capilares, depois para veias e de volta ao coração. No caso de uma FAV, o sangue flui diretamente de uma artéria para uma veia, contornando algum tecido que normalmente receberia o sangue dos capilares. Em medicina, a FAV é muitas vezes usada intencionalmente para hemodiálise em pacientes com insuficiência renal crônica. Isso é feito criando-se uma ligação cirurgicamente entre uma artéria e uma veia, geralmente no braço. A FAV permite um fácil acesso à circulação sanguínea e um alto fluxo de sangue para a máquina de diálise. No entanto, as FAV podem também ocorrer como condição patológica, chamada fístula arteriovenosa congénita quando está presente desde o nascimento, ou pode ocorrer como resultado de uma lesão ou doença. Estas podem causar vários problemas, já que o fluxo sanguíneo normal é alterado e pode faltar sangue a alguns tecidos.
Feb Feb
Não foi encontrado nenhum termo médico ou condição denominada "Feb Feb" na medicina. Pode ser que haja alguma confusão ou erro de digitação no termo que você quis expressar. Se você pudesse fornecer mais contexto ou corrigir o termo, ficaria mais fácil oferecer uma definição precisa.
Feb Fei
Em medicina, "Feb Fei" refere-se a uma abreviação comumente utilizada para se referir à condição chamada Febre de Origem Desconhecida (FOD). Isto é, uma febre que persiste por um período considerável e para a qual uma causa não é encontrada após uma extensa avaliação médica. Contudo, vale ressaltar que esta abreviatura pode variar ou até mesmo não ser reconhecida em todos os contextos médicos, uma vez que abreviaturas e terminologias podem ser específicas de determinados hospitais, instituições ou regiões. Portanto, sempre é aconselhável procurar um esclarecimento completo com um médico ou profissional de saúde.
Febre
Febre é um estado em que a temperatura do corpo de um indivíduo ultrapassa a faixa normal devido a uma resposta do sistema imunológico a uma infecção ou doença. A temperatura normal do corpo humano varia entre 36,5 e 37,5 graus Celsius. Quando o corpo detecta a presença de bactérias, vírus ou outros patógenos, o sistema imunológico pode reagir ativando sua resposta de febre. A febre pode ser um sinal de uma variedade de condições médicas, desde infecções leves a condições graves. A febre também pode causar uma variedade de sintomas, tais como sensação de frio, suor excessivo, dores de cabeça, dores musculares e fadiga.
Febre Amarela
A Febre Amarela é uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, que é potencialmente grave para os humanos. É chamada de Febre Amarela porque um dos possíveis sintomas na fase aguda desta doença é a icterícia, uma coloração amarelada da pele e dos olhos. O vírus da febre amarela, pertence ao género flavivirus. O principal meio de transmissão são os mosquitos, principalmente do género Aedes e Haemagogus. Os sintomas da Febre Amarela geralmente surgem de 3 a 6 dias após a picada do mosquito infectado e podem variar em gravidade. A fase inicial da doença pode apresentar sintomas como febre, dores de cabeça e dores no corpo, náuseas e vómitos. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para febre alta, icterícia (amarelecimento da pele e dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de órgãos. Não existe um tratamento antiviral específico para a febre amarela. O tratamento baseia-se no alívio dos sintomas e no suporte geral ao paciente. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção da doença. É recomendada para residentes ou viajantes que se deslocam para áreas de risco.
Febre Cerebral
Febre cerebral, também conhecida como encefalite, é uma condição médica séria que se refere à inflamação do cérebro. Geralmente, a doença é causada por uma infecção viral, mas pode também ser o resultado de um sistema imunológico disfuncional que ataca erroneamente o tecido cerebral. Os sintomas podem variar da dor de cabeça e febre a confusão, convulsões e perda de consciência. Dependendo da gravidade, o tratamento pode incluir medicação antiviral, imunoterapia ou mesmo cuidados intensivos hospitalares.
Febre Do Feno
A Febre Do Feno, também conhecida como rinite alérgica ou alergia ao pólen, é uma reação do sistema imunológico a partículas no ar que normalmente são inofensivas. Geralmente, é mais comum durante a primavera, quando a quantidade de pólen no ar é muito maior. Os sintomas incluem espirros frequentes, nariz congestionado ou escorrendo, coceira nos olhos, boca ou pele e fadiga. Pessoas com Febre do Feno podem ter maior probabilidade de asma, pois as vias aéreas estão inflamadas e podem se tornar mais sensíveis. A Febre do Feno não é uma doença grave e, na maioria dos casos, os sintomas podem ser facilmente gerenciados com medicação ou medidas preventivas, como ficar dentro de casa quando a contagem de pólen está alta. No entanto, ela pode ser muito desconfortável e interferir nas atividades diárias e na qualidade de vida. Assim, é sempre recomendado procurar aconselhamento médico se os sintomas forem persistentes ou particularmente problemáticos.
Febre Entérica
A Febre Entérica, também conhecida como febre tifóide, é uma doença infecciosa causada pela bactéria salmonella enterica serótipo typhi. É transmitida principalmente através da ingestão de alimentos ou água contaminados. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, mal-estar geral, falta de apetite e, por vezes, sintomas gastrointestinais como diarreia ou prisão de ventre. Se não for devidamente tratada, a doença pode tornar-se grave ou, inclusive, mortal. A vacinação é o meio mais eficaz de prevenção. Em Portugal, tal como em muitos outros países desenvolvidos, a febre tifóide é rara, sendo mais comum em regiões com más condições de higiene e saneamento básico.
Febre Eruptiva
Febre eruptiva é um termo geralmente usado na medicina para descrever uma classe de doenças infecciosas que são caracterizadas por uma erupção cutânea (ou erupções na pele) e febre como seus principais sintomas. Essas condições podem ser causadas por vírus ou bactérias. Exemplos comuns de doenças febris eruptivas incluem varicela, sarampo e rubéola. A febre alta é geralmente o primeiro sintoma, seguido pela erupção cutânea. Cada uma destas condições tem uma erupção característica que pode ajudar no diagnóstico. É importante notar que estas doenças podem ser bastante graves, especialmente para pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, e muitas delas são altamente contagiosas. Como tal, sempre deve-se buscar atendimento médico para um diagnóstico adequado e tratamento se suspeitar de uma febre eruptiva.
Febre Glandular
A febre glandular, também conhecida como mononucleose infecciosa, é uma doença causada pelo vírus Epstein-Barr, um tipo de herpes vírus. Ela é caracterizada por sintomas como febre alta, dor de garganta, inchaço dos gânglios linfáticos (pequenas glândulas que produzem células essenciais para combater infecções e doenças) no pescoço, fadiga, mal-estar e ocasionalmente inchaço do baço ou fígado. A febre glandular é geralmente transmitida pela saliva, daí também ser conhecida como a "doença do beijo". A maioria das pessoas contrai este vírus em algum momento da sua vida, muitas vezes durante a infância ou a adolescência, mas nem todas desenvolvem sintomas. O tratamento é principalmente focado no alívio dos sintomas, uma vez que, na maioria dos casos, a doença resolve-se por si própria dentro de algumas semanas a meses. O repouso e a ingestão de líquidos são recomendados. Em casos mais severos, pode ser necessária a hospitalização.
Febre Intermitente
Febre intermitente em medicina refere-se a um tipo de febre que recorre após períodos em que a temperatura retorna ao normal. A febre intermitente é caracterizada por oscilações de temperatura que podem ocorrer várias vezes ao dia. Esta condição é muitas vezes associada a doenças infecciosas, como malária ou septicemia. A febre pode durar algumas horas ou até vários dias, dependendo da causa subjacente. A febre intermitente pode ser um sinal de que o corpo está a lutar contra uma infecção ou doença.
Febre Recorrente
Febre recorrente é um termo médico que se refere a uma condição ou doença em que uma pessoa tem febres repetidas ou cíclicas. Este não é um diagnóstico por si só, mas um sintoma que pode indicar uma variedade de condições médicas, como infecções recorrentes, doenças autoimunes, tumores, entre outras causas possíveis. Estas febres são tipicamente caracterizadas por períodos de temperatura corporal elevada, seguidos por períodos normais ou reduzidos, para depois repetir o ciclo novamente. É essencial determinar a causa subjacente da febre recorrente para poder tratá-la eficazmente.
Febre Remitente
Febre remitente é um termo médico que se refere a um tipo de febre em que há variações das temperaturas durante um dia, mas estas nunca regressam ao intervalo normal. Ao contrário da febre intermitente, a temperatura na febre remitente mantém-se elevada, ou seja, existe sempre febre, apenas a sua intensidade varia ao longo do dia. Este padrão de febre é frequentemente associado a certas condições médicas, tais como a tuberculose ou a endocardite.
Febre Reumática
Febre reumática é uma doença inflamatória que pode se desenvolver como uma complicação de uma infeção de garganta por estreptococos, que não foi devidamente tratada. É mais comum em crianças dos 5 aos 15 anos, mas também pode ocorrer em adultos, e é rara antes dos 3 anos de idade e após os 21. Esta doença pode afetar o coração, as articulações, a pele e o sistema nervoso, causando sintomas como dor nas articulações, manchas na pele, movimentos involuntários, fraqueza e febre. As complicações cardíacas da febre reumática, designadamente as lesões nas válvulas cardíacas, são as mais graves e podem ser permanentes. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer a cirurgia para reparação ou substituição das válvulas danificadas. A prevenção da febre reumática consiste no tratamento adequado das infeções de garganta, geralmente com antibióticos. Os indivíduos que já tiveram febre reumática são mais suscetíveis a ter novamente, pelo que podem necessitar de tomar antibióticos de forma contínua para prevenir uma recorrência.
Febrícula
Febrícula é um termo médico usado para descrever uma febre ligeira e persistente, geralmente não ultrapassando os 38 graus Celsius. É muitas vezes difícil determinar a causa exacta da febrícula, mas pode ser um sinal inicial de uma doença subjacente ou infecção. Apesar da sua persistência, a febrícula geralmente não é tão grave ou preocupante como uma febre alta. No entanto, se continuar por um período prolongado de tempo, é aconselhável procurar aconselhamento médico.
Febrífugo
Febrífugo é um termo médico que se refere a um medicamento ou substância que tem a propriedade de reduzir ou eliminar a febre. É usado para controlar e reduzir a temperatura corporal quando ela está acima do normal, geralmente causada por uma infecção ou doença. Em português de Portugal, o termo mais comum para essa classe de medicamentos é antipirético.
Fecal
"Fecal" é um termo médico relativo a fezes ou excrementos, que são os resíduos sólidos resultantes da digestão dos alimentos no corpo humano. Um exame fecal, por exemplo, refere-se ao teste laboratorial utilizado para analisar amostras de fezes e diagnosticar possíveis distúrbios do trato gastrointestinal, como infecções por parasitas, bactérias ou vírus, ou mesmo para rastrear doenças mais graves, como o câncer do cólon.
Fecaloma
Fecaloma é um termo médico usado para descrever uma massa compacta de fezes, geralmente dura e seca, que se acumula no intestino ou no reto como resultado de constipação crônica. Essa situação pode ser causa de desconforto, dor e, em casos mais graves, pode conduzir a complicações como obstrução intestinal ou perfuração do intestino. O tratamento pode envolver métodos de amolecimento das fezes, medicamentos laxantes, ou em casos mais graves, pode ser necessário recorrer a procedimentos cirúrgicos.
Fecundação
A fecundação é um processo biológico que ocorre durante a reprodução sexual, no qual o espermatozóide do homem e o óvulo da mulher se fundem para criar um embrião. Este embrião irá então dividir-se e desenvolver-se até formar um feto. Este é um processo crucial para a reprodução humana, pois é a etapa em que um novo indivíduo começa a formar-se. A fecundação ocorre geralmente na trompa de Falópio da mulher após a ovulação, o que significa que o óvulo foi libertado do ovário e está pronto para ser fecundado. Durante a relação sexual, milhões de espermatozoides são libertados e só um consegue penetrar o óvulo e iniciar a fecundação. Uma vez que o espermatozóide penetra o óvulo, o material genético de ambos é combinado, dando início ao desenvolvimento de um novo ser. Também se pode fazer fecundação in vitro. Neste método, é recolhido um óvulo da mulher e é fecundado em laboratório com o espermatozóide do homem. Depois o embrião é transferido para o útero da mulher para que continue o seu desenvolvimento. Este é um método utilizado quando existem problemas de fertilidade.