Pirose
Pirose é um termo médico que se refere a uma sensação de queimação ou ardor que geralmente é experimentada no meio do peito e que pode se estender até à garganta. Esta sensação ocorre quando ácido do estômago e por vezes partículas de alimentos vão para o esófago, o tubo que leva a comida da boca para o estômago. Isto é mais comummente conhecido como azia. As principais causas da pirose são factores dietéticos, como o consumo de alimentos gordurosos, álcool ou cafeína, o tabagismo e certos medicamentos. Às vezes, também pode ser um sinal de uma condição mais séria, como doença do refluxo gastroesofágico ou úlcera péptica.
Pisiforme
O pisiforme é um pequeno osso localizado no punho, mais especificamente na região conhecida como carpo, na mão. É um dos oito ossos do carpo e é notável por ser o único osso sesamoide (ou seja, inserido num tendão ou músculo) nesta área. Este osso tem um papel importante no movimento e flexibilidade do pulso. Além disso, devido à sua posição, o pisiforme pode às vezes ser ferido em quedas ou outros traumas na mão.
Pitiático
Em medicina, "pitiático" refere-se à doença pitiática, uma rara e grave infecção fúngica causada pelo patógeno Pythium insidiosum. O quadro pode envolver uma variedade de complicações, dependendo da área do corpo humano infectada e da severidade da infecção. Frequentemente observada em áreas tropicais e subtropicais, esta condição pode manifestar-se através de lesões cutâneas, inflamação e danos a órgãos internos, como o cérebro e os olhos. O diagnóstico e o tratamento são frequentemente desafiantes devido à natureza agressiva deste patógeno e à sua resistência a muitos antifúngicos convencionais. É majoritariamente uma zoonose que afeta cavalos e outros animais, mas existem casos raros onde humanos foram infectados também, muitas vezes resultando em doença severa. O termo "pitiático" é derivado do nome do organismo causador, Pythium insidiosum.
Pitiatismo
Pitiatismo é um termo médico que descreve um distúrbio psicossomático. Este distúrbio ocorre quando os sintomas físicos são causados ou agravados por fatores emocionais ou mentais. Estes podem incluir stress, ansiedade ou depressão. Os sintomas físicos são reais e não imaginários, mas a causa não é encontrada em uma doença física ou biológica. Exemplos comuns de sintomas pitiatismo podem incluir dor, fadiga, enjoos, perda de memória e mudanças de humor.
Pitocina
Pitocina é uma marca de medicamento que contém uma forma sintética da hormona oxitocina, que é produzida naturalmente pelo corpo humano. Na medicina, a Pitocina é geralmente usada para induzir ou fortalecer as contrações durante o parto. Também pode ser usada para reduzir o sangramento após o parto ou após um aborto. Como qualquer medicamento, a Pitocina deve ser usada sob a orientação de um profissional de saúde.
Pitressina
A pitressina é um hormônio também conhecido como vasopressina ou antidiuretico. É produzida pela glândula hipófise e é responsável por regular a quantidade de água presente no nosso corpo. Tem também um papel importante na constrição dos vasos sanguíneos, ajudando a elevar a pressão arterial. Na medicina, a pitressina pode ser utilizada no tratamento de várias condições, incluindo diabetes insipidus, uma condição rara que faz com que a pessoa urine de forma excessiva. Em alguns casos, também é usada em situações de emergência para parar ou diminuir sangramentos graves.
Pituitária
A pituitária, também conhecida como glândula pituitária ou hipófise, é uma pequena glândula localizada na base do cérebro, bem abaixo do hipotálamo. Trata-se de uma das glândulas mais importantes do sistema endócrino, sendo responsável pela produção de uma série de hormonas essenciais para o bom funcionamento do organismo, incluindo hormonas que controlam o crescimento, a função das glândulas sexuais, a produção de leite após o parto, a regulação do metabolismo, a resposta ao stress, entre outras funções. A patologia mais comum relacionada com esta glândula são os adenomas da hipófise que originam distúrbios hormonais.
Pituitrina
A pituitrina, em medicina, é um extracto da glândula pituitária posterior (ou hipófise posterior), responsável pela produção de diversas hormonas vitais. Este extracto é utilizado em alguns medicamentos devido às suas propriedades hormonais. Entre as substâncias produzidas por esta glândula encontram-se a vasopressina, que regula a retenção de água pelo organismo, e a oxitocina, que intervém no parto e na lactação.
Piúria
Piúria é um termo médico usado para descrever a presença de pus na urina. Esta condição é normalmente causada por uma infecção no sistema urinário, tanto nos rins quanto na bexiga, onde as bactérias causadoras da infecção resultam na produção de pus. A presença de pus torna a urina turva e pode deixá-la com um odor forte. Além disso, a piúria pode ser acompanhada de outros sintomas, como dor ao urinar e febre. O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos para eliminar a infecção.
Placa Cribriforme
A placa cribriforme é uma fina lâmina de osso que faz parte do crânio e está localizada na parte frontal, mais especificamente na região etmoidal. Essa placa tem uma estrutura semelhante a um crivo (objeto com vários pequenos buracos), daí o seu nome. Na medicina, a placa cribriforme é particularmente relevante porque é através dela que passam os nervos olfativos que nos permitem sentir cheiros. É, portanto, uma estrutura fundamental para o nosso sentido do olfato. Em algumas condições patológicas, como alguns tipos de tumores cerebrais, a placa cribriforme pode sofrer danos, o que pode levar à perda do olfato. Além disso, uma característica histológica do carcinoma de próstata é o padrão cribriforme, que se refere ao carcinoma que cresce de uma maneira que deixa espaços abertos, semelhantes aos buracos numa placa cribriforme. Distinguir este padrão pode ser útil para determinar o tratamento adequado para o paciente.
Placa De Petri
Uma Placa de Petri é um recipiente cilíndrico, normalmente feito de vidro ou plástico transparente, que os biólogos usam frequentemente para cultivar células, tais como bactérias ou células de plantas. Foi inventada por um bacteriologista alemão, Julius Richard Petri, em 1887, daí o nome. Na medicina e na biologia em geral, as Placas de Petri são usadas em laboratórios para fazer testes e experiências, geralmente envolvendo a observação do crescimento de organismos produtores de doenças, para identificar a doença específica que um paciente pode ter ou para isolar uma determinada cepa de microrganismos para investigação adicional. O fundo destes recipientes é geralmente preenchido com uma substância rica em nutrientes, como o agar, onde os microrganismos podem crescer e multiplicar-se. Isso permite aos médicos e pesquisadores observar como eles se desenvolvem sob diferentes circunstâncias, ajudando-os a entender melhor a doença.
Placebo
Em medicina, um placebo é uma substância inativa ou tratamento que não tem efeito terapêutico. No entanto, é utilizado em ensaios clínicos controlados para comparar os seus efeitos com os de medicamentos ou tratamentos reais. É essencial para verificar se o medicamento ou tratamento está a produzir benefícios além do simples facto de receber atenção médica. Por outro lado, o efeito placebo é um fenómeno em que o paciente sente uma melhoria nos seus sintomas, mesmo recebendo um tratamento inativo, muitas vezes porque acredita que está a receber um medicamento real. Esse fenómeno é muito estudado na medicina e na psicologia, pois mostra o poder da mente e da expectativa na percepção da dor e na recuperação da saúde. Em resumo, o placebo é um "falso" tratamento utilizado em estudos científicos, enquanto o efeito placebo é a melhoria percebida pelo paciente ao receber esse falso tratamento.
Placenta
A placenta é um órgão que se desenvolve no útero durante a gravidez. Ela é um meio essencial de transferência de nutrientes, oxigénio e água do corpo da mãe para o feto. A placenta também filtra os resíduos que são produzidos pelo feto. Além disso, este órgão produz hormonas que suportam a gravidez. Durante o parto, a placenta é expulsa do corpo da mãe, geralmente após o nascimento do bebé, num processo chamado de terceira fase do parto. A condição e aparência da placenta após o parto podem fornecer pistas importantes para a saúde da mãe e do bebé durante a gravidez. Alguns problemas de saúde que podem afetar a placenta incluem placenta prévia (quando a placenta cobre parcial ou totalmente o colo do útero), placenta acreta (quando a placenta se implanta demasiadamente profundo no útero) e descolamento prematuro da placenta (separação da placenta do útero antes do parto).
Placentação
Placentação em medicina refere-se ao processo de desenvolvimento e formação da placenta durante a gravidez. A placenta é um órgão crucial que desenvolve-se no útero durante a gravidez, fornecendo oxigénio e nutrientes ao feto, além de remover os resíduos do seu sangue. Este processo está normalmente concluído perto do final do primeiro trimestre da gravidez. Por outro lado, o termo "placentação" pode também ser usado para descrever a forma como a placenta é anexada ao útero, que pode variar e pode ter implicações na saúde do bebé e da mãe. Existem diferentes tipos de placentação, incluindo placentação fundica, anterior, posterior, entre outros.
Planigrafia
Planigrafia é um método de radiografia em que a imagem é analisada em planos horizontais. Este método, bastante utilizado em exames para determinar a dimensão e localização de tumores e outros problemas médicos, permite observar as estruturas internas do corpo humano de forma mais detalhada e precisa do que uma radiografia padrão. Os exames de planigrafia são realizados em camadas de diferentes profundidades, fornecendo imagens mais claras de cada camada e possibilitando um diagnóstico mais preciso.
Plano Frontal
Em medicina, o Plano Frontal (também conhecido como Plano Coronal) é um dos planos anatómicos fundamentais usados para descrever a localização de partes do corpo em relação a outras partes. Este é um plano vertical que divide o corpo em partes anterior (frente) e posterior (traseira). No contexto clínico, este plano é essencial para os profissionais de saúde realizarem avaliações do corpo, interpretarem imagens médicas (como raios-X e scans CT) e realizarem procedimentos cirúrgicos com precisão.
Plano Longitudinal
O plano longitudinal em medicina, também conhecido como plano sagital, é um plano imaginário que divide o corpo humano (ou outro corpo qualquer) em duas partes simétricas, direita e esquerda. Este plano é usado frequentemente em radiologia ou outras disciplinas médicas para visualizar diferentes partes do corpo a partir de pontos de vista específicos e realizar diagnósticos ou procedimentos médicos.
Plano Transversal
No campo da medicina, o plano transversal, também conhecido como plano horizontal ou axial, é um plano imaginário que divide o corpo humano (ou o corpo de qualquer outro animal) em duas partes: a superior, chamada de parte cranial ou cefálica, e a inferior, conhecida como parte caudal ou podálica. Este plano é utilizado na descrição anatómica para facilitar a localização e descrição exata de onde estão localizados os diferentes órgãos, estruturas ou lesões. Em imagiologia médica, como a tomografia computorizada ou a ressonância magnética, as imagens são normalmente visualizadas no plano transversal, permitindo assim aos profissionais de saúde uma melhor perspetiva da localização e extensão das possíveis patologias.
Plantão
Em medicina, plantão é uma expressão comumente usada no Brasil para descrever o período de trabalho concentrado em que um médico ou equipe de saúde fica disponível, normalmente 24 horas, para atender emergências. Desta forma, está sempre disponível para responder a qualquer situação médica que surja. Em Portugal, esse período é geralmente referido como "turno" ou "serviço de urgência". Portanto, o plantão seria equivalente ao médico ou equipe de saúde que está de serviço no hospital, prontos para lidar com qualquer urgência que ocorra.
Plaquetas Sangüíneas
As plaquetas sanguíneas, também conhecidas como trombócitos, são pequenas células produzidas na medula óssea e presentes no sangue. Elas desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea, formando coágulos para prevenir hemorragias e ajudar na reparação de lesões nos vasos sanguíneos. Quando nos machucamos e há uma lesão vascular, são as plaquetas que primeiro respondem, aglomerando-se na área da lesão para formar uma 'rolha' ou coágulo e, assim, parar o sangramento. Além disso, as plaquetas também têm a função de ajudar no processo de inflamação e na resposta imunológica. Um número anormal de plaquetas no sangue pode ser indicativo de diversas doenças ou condições médicas. Níveis muito baixos podem levar a problemas de coagulação e sangramentos excessivos, enquanto níveis muito altos podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos, que podem levar a condições como o tromboembolismo. O teste para verificar o número de plaquetas no sangue é comumente incluído num hemograma completo, que é um exame de sangue comum usado para avaliar a saúde geral de um indivíduo.
Plasma
Em medicina, plasma refere-se à parte líquida do sangue ou da linfa que é constituído por água, sais minerais e proteínas. Este componente é muito importante porque é responsável pelo transporte de células sanguíneas, nutrientes, resíduos metabólicos, hormonas, entre outras substâncias, por todo o corpo. Além disso, pode ser usado em diversas aplicações médicas, como transfusões de sangue, na produção de medicamentos e tratamentos médicos, especialmente se for rico em plaquetas. Também tem uma função fundamental na coagulação sanguínea, na resposta imunológica e no equilíbrio ácido-base do organismo. O plasma representa cerca de 55% do volume total de sangue no corpo humano.
Plástica, Cirurgia
A Cirurgia Plástica é uma especialidade médica que lida com a correção ou restauração de funções e formas do corpo humano. Ela é dividida em dois tipos principais: a estética e a reparadora. A Cirurgia Plástica Estética é realizada para melhorar a aparência e a autoestima do paciente. Normalmente, é uma opção pessoal e não é coberta por seguros de saúde. Algumas das cirurgias plásticas estéticas mais comuns incluem aumento do peito, rinoplastia (cirurgia nasal), lipoaspiração e cirurgia de pálpebras. Por outro lado, a Cirurgia Plástica Reparadora é realizada para corrigir deformidades funcionais causadas por queimaduras, traumas, doenças ou médica e cirúrgica tratamentos. Ela também pode ser realizada para reconstruir partes do corpo após intervenções cirúrgicas para remover cancro. Alguns exemplos de cirurgias plásticas reparadoras incluem a reconstrução do peito após a mastectomia e a reconstrução de um membro após a amputação. De notar que, tanto a cirurgia plástica estética como a reparadora requerem um profundo conhecimento da anatomia e fisiologia humanas, além de habilidade técnica e sentido estético por parte do cirurgião. Em geral, o objetivo da cirurgia plástica é ajudar os indivíduos a se sentirem melhor consigo mesmos e a melhorar a sua qualidade de vida, seja por meio da melhoria da aparência ou do funcionamento do seu corpo.
Plástico
Em medicina, o termo "plástico" é frequentemente utilizado em referência à cirurgia plástica. A cirurgia plástica é um ramo especializado da medicina que envolve a reparação ou reconstrução de partes do corpo humano. Isto pode envolver procedimentos cosméticos para melhorar a aparência estética (como aumento mamário, rinoplastia, etc.), ou pode ser reconstrutivo, como após lesões ou para corrigir deformidades congénitas. A palavra "plástico" vem do grego "plastikos", que significa "dar forma", referindo-se à capacidade do cirurgião de remodelar e transformar tecidos humanos.
Platelmintos
Platelmintos são uma vasta categoria de vermes, conhecidos comumente como vermes achatados. Este grupo inclui ténias, planárias e outra série de parasitas que podem infestar os corpos dos animais e do ser humano. Na medicina, é importante estudar os platelmintos porque muitos deles são responsáveis por doenças graves. Por exemplo, as ténias são um tipo de platelminto que pode viver no intestino humano e causar uma doença chamada teníase. Outro platelminto, o Schistosoma, é responsável pela esquistossomose, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Os médicos e cientistas precisam de compreender os platelmintos para poder tratar eficazmente as doenças que eles causam e trabalhar para prevenir a sua disseminação. São geralmente transmitidos ingerindo água ou alimentos contaminados ou através do contato direto com a terra ou a água onde vivem. Por isso, as condições de higiene e saneamento têm uma grande influência na disseminação desses parasitas.
Plênica
Desculpe, mas o termo "Plênica" não é reconhecido no contexto médico. Pode haver um erro de digitação ou confusão com outra terminologia. Por favor, verifique e forneça detalhes adicionais.
Plenitude
A Plenitude em medicina é um sentimento de estômago cheio, a sensação de ter comido demais. Também pode estar associada a outras condições médicas, como gastroparesia (um enfraquecimento dos músculos do estômago, impedindo o esvaziamento normal do estômago), refluxo gastroesofágico, úlceras estomacais, etc. As pessoas com esta condição irão relatar uma sensação de "estar cheio" mesmo após consumir apenas uma pequena quantidade de comida.
Pleomastia
Na medicina, pleomastia refere-se a um crescimento ou desenvolvimento excessivo de uma parte do corpo ou tecido. Este termo é muitas vezes utilizado para descrever um aumento anormal no tamanho dos seios, que às vezes ocorre devido a um desequilíbrio hormonal. No entanto, pode se referir ao crescimento excessivo de qualquer tecido ou órgão no corpo. É importantíssimo realizar exames médicos quando se observa algum crescimento fora do padrão para garantir que não seja sintoma de alguma patologia mais grave.
Pleomazia
A Pleomazia, em medicina, refere-se a uma alta quantidade de um certo tipo de células, normalmente em relação a um estado anormal ou doença. Normalmente, esta termo é utilizada para descrever a sobrepopulação de células em determinado tecido ou órgão, que pode ser um indicativo de doença ou condição médica particular. Por exemplo, na oncologia, a pleomazia é uma característica comum em muitos tumores malignos. É importante notar que não é uma condição por si só, mas sim um sintoma ou característica de uma doença subjacente.
Pler
Na medicina, o termo "Pler" não é reconhecido. Poderia ser um erro de digitação ou confusão com algum outro termo médico ou abreviação. Por exemplo, "PLR" é uma abreviação comumente usada para Pupillary Light Reflex (Reflexo Pupilar à Luz) ou "Pleura" que é uma membrana que envolve os pulmões. Para um esclarecimento mais preciso, é necessário mais contexto.
Pletora
A pletora é um termo médico usado para descrever um excesso de volume de sangue em uma parte ou região do corpo. Este excesso pode ser causado por várias razões, tais como inflamação, bloqueio de um vaso sanguíneo ou doença cardiovascular. A pletora pode causar uma coloração vermelha e uma sensação de calor na área afetada. Este termo também é usado para se referir a uma sensação de plenitude em certas partes do corpo, como o estômago após uma refeição pesada.
Pleura
A pleura é uma membrana muito fina que reveste os pulmões. É composta por duas camadas: a pleura visceral, que está anexada ao pulmão, e a pleura parietal, que reveste a parede torácica. Entre estas duas camadas encontra-se um pequeno espaço, chamado espaço pleural, que é preenchido com um fluido que permite que as camadas deslizem uma sobre a outra durante a respiração. Desta forma, a pleura permite a expansão e contração dos pulmões sem causar atrito com a parede torácica. Eventuais doenças da pleura podem compreender a pleurisia (inflamação da pleura), pneumotórax (presença de ar no espaço pleural) e mesotelioma pleural (um tipo de cancro que se desenvolve na pleura).
Pleural
Em medicina, a palavra "pleural" é usada para se referir a algo relacionado à pleura, que é uma fina membrana que envolve os pulmões e reveste a cavidade torácica. Esta membrana ajuda a proteger os pulmões e também produz um fluido que permite que os pulmões se movam suavemente durante a respiração. Quando se fala de doenças ou condições pleurais, é uma referência a problemas que afetam essa área, como derrame pleural (excesso de fluido entre as camadas da pleura) ou mesotelioma pleural (um tipo de câncer que afeta a pleura).
Pleuralgia
A pleuralgia, em medicina, refere-se a uma dor na pleura, que é a camada fina de tecido que reveste os pulmões e a cavidade torácica. É geralmente causada por uma inflamação da pleura, conhecida como pleurisia. Os sintomas podem incluir dor aguda no peito, que piora com a tosse ou respiração profunda. O tratamento depende da causa subjacente da inflamação.
Pleuris
Pleuris, também conhecida como pleurisia ou pleurite, é uma condição médica caracterizada pela inflamação da pleura, que é uma membrana dupla que reveste a cavidade torácica e envolve os pulmões. Esta inflamação causa dor no peito, que pode ser severa e piora com a respiração profunda, tosse ou riso. Outros sintomas podem incluir calafrios, febre e falta de ar, dependendo da causa subjacente da inflamação. O tratamento inclui alívio da dor e resolução da causa subjacente, que pode incluir infecções, lesões no peito ou condições pulmonares.
Pleuris Seco
O "pleuris seco", também conhecido como pleurite, é uma doença que ocorre quando a pleura - a fina camada de tecido que cobre o exterior dos pulmões e reveste o interior do peito - se inflama. Esta condição pode causar dor no peito que é geralmente aguda e agrava-se com a respiração ou tosse. Pode ser causada por várias condições médicas, infeções bacterianas ou virais, lesões no pulmão ou certos medicamentos. O tratamento depende da causa e pode incluir repouso, remédios para dor e, em casos graves, cirurgia.
Pleurisia
Na medicina, pleurisia, também conhecida como pleurite, é uma condição que consiste na inflamação da pleura, que é a membrana que reveste o exterior dos pulmões e o interior da cavidade torácica. Esta inflamação provoca dor no peito, geralmente aguda, que se agrava com a respiração profunda ou com tosse. Outros sintomas que podem surgir incluem febre, calafrios, perda de apetite, tosse seca e falta de ar. A pleurisia pode ser causada por várias condições, como infecções virais ou bacterianas, doenças autoimunes, embolia pulmonar, entre outras. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para a dor, anti-inflamatórios e, em alguns casos, antibióticos.
Pleurite
Pleurite, também conhecida como pleurisia, é uma condição médica caraterizada pela inflamação da pleura, uma membrana que reveste os pulmões e o interior do peito. A função desta membrana é facilitar a expansão e retração dos pulmões durante a respiração. Quando a pleura está inflamada, normalmente devido a infeções, condições auto-imunes, cancro pulmonar ou tromboembolismo pulmonar, por exemplo, causa dor aguda no peito, que tende a piorar durante a respiração ou tosse. Este é o principal sintoma de pleurite, mas a condição pode também causar febre, tosse e falta de ar. Pleurite é normalmente tratada com medicamentos para aliviar a dor e tratar a causa subjacente da inflamação.
Pleurodinia
A pleurodinia, também conhecida como doença de Bornholm ou síndrome de Devil's Grip, é uma doença bastante rara caracterizada pela infecção súbita e intensa do tecido que reveste os pulmões (pleura). Esta infecção provoca dor torácica aguda, geralmente no lado inferior do peito, que pode piorar com a respiração funda ou tosse. Pode também causar febre, dor de cabeça e dor muscular. A condição é normalmente causada por um tipo de vírus chamado coxsackievirus B.
Pleuropneumonia
Pleuropneumonia na medicina é uma condição de saúde que se refere à inflamação simultânea das pleuras e dos pulmões, ou seja, ambos os componentes do sistema respiratório estão afectados. Esta condição pode ser causada por uma variedade de factores, incluindo infecções bacterianas, virais ou fúngicas. Os sintomas comuns incluem dor no peito, tosse com expetoração, febre, suores noturnos e dificuldade em respirar, entre outros. O tratamento envolve tipicamente a administração de antibióticos para combater a infecção, juntamente com outros medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas. Em casos graves, pode ser necessária a hospitalização.
Pleuroscopia
A pleuroscopia, também conhecida como toracoscopia médica, é um procedimento médico minimamente invasivo que permite aos médicos examinar a pleura, que é a membrana fina de tecido que envolve os pulmões e reveste a parte interna do tórax. Durante este procedimento, um médico insere um tubo fino e iluminado chamado pleuroscópio através de uma pequena incisão feita na parede torácica. O pleuroscópio transmite imagens de vídeo para um monitor para que o médico possa visualizar a área muito de perto. Este procedimento é normalmente utilizado para o diagnóstico e tratamento de doenças pleurais, que são condições que afetam a pleura. Isso pode incluir tumores, infecções, ou acúmulo de líquido na parede torácica.